domingo, 1 de agosto de 2021

NÃO AO RETORNO PRESENCIAL SEM IMUNIZAÇÃO COMPLETA/PLENA! Nota conjunta do SIMSED e do Sindicato Comando de Luta de Aparecida de Goiânia


 

NÃO AO RETORNO PRESENCIAL SEM IMUNIZAÇÃO COMPLETA/PLENA

Nota conjunta do SIMSED e do Sindicato Comando de Luta de Aparecida de Goiânia

A Educação e a Saúde nunca foram prioridade para nenhuma gestão desse Estado, sendo assim, os trabalhadores dessas áreas e o povo que depende desses serviços, também nunca foram respeitados e valorizados. A Pandemia da Covid-19 escancarou de uma vez por todas o cenário caótico provocado por esse sistema perverso que visa apenas o lucro em detrimento da vida.

 

A programação de retorno presencial dos trabalhadores da educação e estudantes para o dia 02 de agosto no Estado; dos trabalhadores no dia de agosto em Goiânia e Aparecida de Goiânia; dos estudantes no dia 09 em Aparecida com 30%; e no dia 16 em Goiânia com 50%; provocará uma escalada ainda maior de contágios e óbitos nas escolas, além de servir como um laboratório para novas variantes, pois as crianças promoverão contaminação entre si e aos seus familiares, sendo que nem os profissionais da educação estão completamente imunizados e muito menos a população.

 

Essa programação ainda determina que os professores e professoras trabalhem de forma presencial com uma porcentagem de alunos, concomitantemente, com os demais de forma não-presencial. Totalmente absurdo!

 

Enquanto isso, as pesquisas e noticiários mostram que Goiás alcançou 90% de ocupação dos leitos de UTIs do país, perdendo apenas para Rio de Janeiro.

 

Não se pode comparar o retorno presencial nesse país com o daqueles em que já atingiram 70% de imunização geral. São realidades completamente diferentes, inclusive quanto à garantia de protocolos de segurança e porcentagem de alunos por espaçamento, garantindo o distanciamento necessário.

 

As novas variantes têm atingido as crianças e adolescentes de forma mais agressiva, debilitando-as e inclusive, levando-as a óbito, visto que as UTIs pediátricas estão lotadas.

 

Após um ano e meio de pandemia no Brasil, o coronavírus já matou mais de 550 mil brasileiros, com uma média móvel acima de 1000 mortes por dia, sendo que no início desse ano, com a disseminação da variante P1, chegou-se a uma média móvel diaria de 5000 mortes, isso das notificadas. Atualmente, a variante Delta, mais contagiante que a P1, está no início de seu alastramento no Brasil. O que pretendem os governates? Atravessar  maior e mais genocídio?

 

Sem contar que a população já poderia estar imunizada, não fossem os interesses e ações perversos desse governo militar genocida de Bolsonaro.

 

Diariamente são famílias desfaceladas, enlutadas e sem perspectiva, enquanto o MEC e os governos municipais e estaduais  insistem em afirmar que existem condições seguras para o retorno das aulas. Quanta hipocrisia, irresponsabilidade e falácia!

 

A Educação das crianças, adolescentes, jovens e adultos só poderia ser retomada presencialmente, caso os governantes se empenhassem no controle dessa pandemia com base na ciência e com investimento real.

 

Essa é a grande verdade que o povo merece ouvir, o resto é mais do mesmo: enganação!

Basta de mentira e descaso!

 

Mobilizar e organizar a luta:

 

Em defesa da saúde e da educação pública que realmente sirvam ao povo;

 

Em defesa da vida da classe trabalhadora e explorada;

 

Em defesa de condições dignas e adequadas para o povo enfrentar a Pandemia;

 

Em defesa da imunização geral e completa.

 

 

RETORNO PRESENCIAL, SÓ COM IMUNIZAÇÃO COMPLETA/PLENA, SEM ISSO, É GREVE!