terça-feira, 25 de setembro de 2018

MANIFESTAÇÃO EM APOIO AOS PRESOS POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO (DIA 26, às 13 h, no Fórum do Jd. Goiás)











No dia 25 de setembro de 2018, após toda manobra e repressão a mando do Prefeito ÍRIS REZENDE para empurrar goela abaixo a aprovação da Reforma da Previdência do Município, alguns trabalhadores da educação, que acompanhavam a sessão de votação do nefasto projeto, lançaram ovos em direção ao presidente da Câmara, em um ato de revolta.


Revolta em relação ao descaso para com os servidores, que terão que pagar pelo rombo que as gestões de ÍRIS e de seus comparsas deixaram na Previdência Municipal.


Revolta contra todos os absurdos e provocações que a Guarda Municipal, cooptada por supostas “vantagens” previdenciárias, protagonizou contra os servidores dentro do plenário, a mando dos seus Chefes-mor, ÍRIS Rezende e Policarpo,  e em conluio  com toda a corja de vereadores vendidos que sempre fazem dos direitos da classe trabalhadora objeto de negociata.


Revolta com todo o processo de enganação e barganhas pelo qual passou a votação desse projeto de reforma, desde a CCJ. Projeto este apresentado com inúmeras ilegalidades e inconstitucionalidades, as quais foram diversas vezes denunciadas pelos servidores municipais.

Revolta em relação aos cortes de ponto e assédio moral aos trabalhadores que se apresentaram à luta sob o chamado do Simsed, sindicato cujo histórico deixa claro que não se presta a conchavos, sendo, por isso mesmo, alvo de toda espécie de retaliação por parte da prefeitura.

Revolta com o oportunismo do Sindigoiânia e Sintego, que a todo tempo confundiram a categoria, amedrontando-a e colocando-a refém dessa reforma, sob a alegação de que, apenas mediante a aprovação da mesma, teríamos a garantia do piso do magistério, da data-base e da convocação dos concursados.

Revolta com as manobras e o autoritarismo do presidente da Câmara, Andrey Azeredo, que com suas barganhas junto ao Empresariado e ao Prefeito, fez de tudo para a aprovação dessa reforma, numa clara demonstração do mal uso do dinheiro público para atender interesses que ferem a coletividade.

Revoltas! São muitas as revoltas e várias as arbitrariedades dessa gestão imoral e ilegal de ÍRIS REZENDE e cia. Nesse momento de plena revolta, vemos colegas de trabalho e de luta detidos unicamente por expressar todo nosso repúdio! E nós estamos aqui e aqui ficaremos, até que essa injustiça seja encerrada, pelo menos por ora.

Assim, convocamos todos os servidores a prestar sua solidariedade e expressar sua indignação, integrando-se à VIGÍLIA que está acontecendo até às 23h de hoje, 25/09, e amanhã, a partir das 7h da manhã, na Central de Flagrantes e Centro de Atendimento ao Cidadão, na Cidade Jardim.


Convocamos todos os trabalhadores da educação para um ato no dia 26 de setembro, às 13 horas, em frente ao Fórum Fenelon (Jardim Goiás), onde ocorrerá a Audiência de Custódia de um dos nossos colegas, a partir das 13 h de amanhã.

Contamos com os trabalhadores e trabalhadoras que ainda carregam a dignidade em suas vidas para se solidarizarem com os companheiros de luta!



Manifestação
Dia 26 de setembro
Horário: 13 h.
Local: Fórum Fenelón (R. 72, s/n - Jardim Goiás, Goiânia - GO, 74805-480)



EXIGIMOS A LIBERDADE IMEDIATA DOS PRESOS POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO!


ABAIXO A REPRESSÃO PROTAGONIZADA PELO SENHOR IRIS REZENDE E TODA SUA CORJA!

LUTAR NÃO É CRIME, VOCÊS VÃO NOS PAGAR!

domingo, 23 de setembro de 2018

MANIFESTAÇÃO NA VOTAÇÃO FINAL DO PROJETO DE REFORMA DA PREVIDÊNCIA - Dia 25, terça, às 8 h, na Câmara Municipal


SIMSED INFORMA SOBRE A REFORMA DA PREVIDÊNCIA - A FARSA DA REUNIÃO NA COMISSÃO DE TRABALHO












SIMSED INFORMA SOBRE A REFORMA DA PREVIDÊNCIA


A FARSA DA REUNIÃO NA COMISSÃO DE TRABALHO


O SIMSED acompanhou a reunião da comissão de trabalho que discutiu sobre a reforma da previdência municipal.


Essa reunião só pode ser caracterizada como um verdadeiro "teatro", armado pela prefeitura e executado por alguns vereadores.


Primeiro, cabe destacar que o relator, vereador Carlin Café, agiu de forma autoritária e submissa ao Paço Municipal. O seu papel foi tão vergonhoso, que errou em vários pontos na apresentação do seu relatório, além de ter recebido assessoria jurídica direta de advogados da prefeitura durante toda a reunião. A situação foi tão descarada, que a vereadora Dra. Cristina perguntou ao vereador Carlin Café se ele realmente era o autor do relatório.

Porém, esse papel submisso não coube apenas ao relator, mas à maioria dos vereadores que compõem essa comissão. Cabe destacar o nefasto papel do vereador Romário Policarpo, do Sindigoiânia, que agiu como um defensor absoluto do Paço e contra os trabalhadores.


Dois fatos evidenciaram a falta de compromisso desses vereadores com os servidores públicos.


O primeiro, foi o pedido de vista da vereadora Dra. Cristina, que pediu mais tempo para estudar o projeto. Simplesmente negaram o pedido. Ela também questionou a rejeição, por parte do relator, de uma emenda que havia apresentado, pois o relator a rejeitou com base em um artigo inexistente de uma lei federal. Para agravar, o vereador Carlin Café tratou a vereadora de forma machista e sem justificar coerentemente a sua posição. Sem alternativa e percebendo que a comissão era uma farsa e que não estava lá para debater, a vereadora Dra. Cristina corretamente se retirou da comissão denunciando a farsa e o "teatro" armado por alguns vereadores que se portaram como ventríloquos da prefeitura.


Outro fato, foi o posicionamento do vereador Del. Eduardo Prado, que comprovou, para todos os membros da comissão de trabalho, que duas áreas apresentadas no projeto já haviam sido desafetadas em 2015 para a expansão da marginal, provando que a prefeitura está agindo com má fé e fazendo um estelionato contra os trabalhadores. O vereador Del. Eduardo Prado solicitou uma diligência para verificar a legalidade das áreas, o que foi rejeitado pelos demais vereadores, demonstrando que não estavam na comissão para debaterem e verificarem a legalidade do projeto. Ao contrário, estavam nesse espaço apenas para acatar os posicionamentos do prefeito Iris Rezende.



Diante desse "circo" com a aposentadoria dos servidores municipais, o que nos resta fazer?


O projeto de reforma da previdência municipal já foi aprovado em uma primeira votação, em meio a um "teatro", sendo uma verdadeira farsa.


É urgente e imprescindível que todas as Escolas e Cmeis paralisem suas atividades em repúdio à esse golpe na aposentaria dos servidores. Que todos e todas compareçam na Segunda e Definitiva votação na terça, dia 25/09.


Somente com nosso repúdio e nossa resistência conseguiremos combater esse projeto nefasto, e ainda, precisamos cobrar nossos DIREITOS que devem ser cumpridos INDEPENDENTE dessa reforma.


VAMOS À LUTA!


PELO IMEDIATO PAGAMENTO DA DATA-BASE E DO PISO!
PELA PRORROGAÇÃO DO CONCURSO DA EDUCAÇÃO!
OUSAR LUTAR, OUSAR VENCER!

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

NOSSO CAMINHO, NOSSA LUTA, NOSSAS CONQUISTAS! SIMSED EM LUTA!






Conseguimos muitas conquistas com as greves organizadas pelo SIMSED. Em 2013 (com ocupação da Câmara) conseguimos o auxílio à manutenção e extensão do Auxílio locomoção, data-base e piso; em  2014 (com ocupação da Câmara) conseguimos o direito ao recesso dos administrativos, o retorno do planejamento coletivo, data-base e piso, além do quinquênio de 10%; em 2015 conseguimos os 30% para os Auxiliares e o direito de substituir a regência em sala de aula para os Auxiliares com licenciatura em pedagogia ou em outra área profissional, em casos de  atestado médico e licença maternidade. Também conseguimos o pagamento da data-base e do piso; além pagamento das titularidades aos professores e progressões aos administrativos. Como resultado, ainda formamos uma comissão para garantir e acompanhar o cumprimento desses acordos.

Em 2016 não houve greve. No entanto, conseguimos garantir o cumprimento de nossos direitos através da comissão e conquistamos o reivindicado concurso. Organizamos um curso preparatório, gratuito, para os cargos de agentes educativas e administrativos.

 Em 2017, ano profundamente injusto para a categoria, com greve e com a ocupação da SME e a reintegração covarde pela ROMU, a mando de Íris Rezende e Marcelo Ferreira da Costa, conseguimos o piso e a data-base, que posteriormente foi retirada, de forma COVARDE, pelo prefeito e com a anuência do MP.

Ainda nesse mesmo ano, no início da gestão de Íris Rezende e Marcelo Ferreira da Costa, foram retirados: a gratificação dos 30% para os novos auxiliares, o direito ao recesso dos administrativos, o direito à substituição dos auxiliares, congelou o pagamento das titularidades e progressões, retirada a possibilidade de substituições sem vínculo com a SME, o que tem causado profundos transtornos na rede e prejudicando os alunos, prioridade da educação. Também foi diminuído o número de cuidadores e de auxiliares, além de não terem concedido o direito constitucional à data-base dos administrativos, mais uma vez com a concordância do MP. Também foi retirado o direito à  eleição dos coordenadores pelo coletivo das escolas e o inesquecível corte do ponto dos grevistas, com o pagamento errado das reposições. Além disso tudo, vimos a coerção e a perseguição aos profissionais, tais como a última e tórrida: o afastamento do diretor Hugo Rincon e da coordenadora Cirlene Rocha.

Por isso, devemos levantar a cabeça e LUTAR, nada foi conquistado ou garantido sem batalha! Precisamos refrescar nossa memória e tomar coragem para assumir a nossa profissão e cobrar por nossa valorização!

E não podemos esquecer, que em todos esses anos de lutas, manifestações, greves e ocupações, de 2013 à 2018, o SINTEGO se manteve ao lado dos governos e contra a categoria. Conforme vemos hoje, mais uma vez, na luta contra a Reforma da Previdência, que somente após a pressão popular, derradeiramente, passaram a cobrar o arquivamento, pois inicialmente insistiam em incluir emendas ao projeto de lei, como foi a atitude do Sindigoiânia.


Por isso, não há unificação com eles, pois estamos com a categoria na luta por seus direitos, escolhemos esse caminho!

Não podemos esquecer toda a luta que construímos ao longo dos últimos anos. Mesmo com toda a ofensiva das classes dominantes e do Estado, temos que fortalecer os princípios que unificaram os trabalhadores mais conscientes da categoria de trabalhadores da educação.


Ousar lutar, ousar vencer!
O BRASIL PRECISA DE UMA GRANDE TRANSFORMAÇÃO POPULAR!