quinta-feira, 20 de setembro de 2018

NOSSO CAMINHO, NOSSA LUTA, NOSSAS CONQUISTAS! SIMSED EM LUTA!






Conseguimos muitas conquistas com as greves organizadas pelo SIMSED. Em 2013 (com ocupação da Câmara) conseguimos o auxílio à manutenção e extensão do Auxílio locomoção, data-base e piso; em  2014 (com ocupação da Câmara) conseguimos o direito ao recesso dos administrativos, o retorno do planejamento coletivo, data-base e piso, além do quinquênio de 10%; em 2015 conseguimos os 30% para os Auxiliares e o direito de substituir a regência em sala de aula para os Auxiliares com licenciatura em pedagogia ou em outra área profissional, em casos de  atestado médico e licença maternidade. Também conseguimos o pagamento da data-base e do piso; além pagamento das titularidades aos professores e progressões aos administrativos. Como resultado, ainda formamos uma comissão para garantir e acompanhar o cumprimento desses acordos.

Em 2016 não houve greve. No entanto, conseguimos garantir o cumprimento de nossos direitos através da comissão e conquistamos o reivindicado concurso. Organizamos um curso preparatório, gratuito, para os cargos de agentes educativas e administrativos.

 Em 2017, ano profundamente injusto para a categoria, com greve e com a ocupação da SME e a reintegração covarde pela ROMU, a mando de Íris Rezende e Marcelo Ferreira da Costa, conseguimos o piso e a data-base, que posteriormente foi retirada, de forma COVARDE, pelo prefeito e com a anuência do MP.

Ainda nesse mesmo ano, no início da gestão de Íris Rezende e Marcelo Ferreira da Costa, foram retirados: a gratificação dos 30% para os novos auxiliares, o direito ao recesso dos administrativos, o direito à substituição dos auxiliares, congelou o pagamento das titularidades e progressões, retirada a possibilidade de substituições sem vínculo com a SME, o que tem causado profundos transtornos na rede e prejudicando os alunos, prioridade da educação. Também foi diminuído o número de cuidadores e de auxiliares, além de não terem concedido o direito constitucional à data-base dos administrativos, mais uma vez com a concordância do MP. Também foi retirado o direito à  eleição dos coordenadores pelo coletivo das escolas e o inesquecível corte do ponto dos grevistas, com o pagamento errado das reposições. Além disso tudo, vimos a coerção e a perseguição aos profissionais, tais como a última e tórrida: o afastamento do diretor Hugo Rincon e da coordenadora Cirlene Rocha.

Por isso, devemos levantar a cabeça e LUTAR, nada foi conquistado ou garantido sem batalha! Precisamos refrescar nossa memória e tomar coragem para assumir a nossa profissão e cobrar por nossa valorização!

E não podemos esquecer, que em todos esses anos de lutas, manifestações, greves e ocupações, de 2013 à 2018, o SINTEGO se manteve ao lado dos governos e contra a categoria. Conforme vemos hoje, mais uma vez, na luta contra a Reforma da Previdência, que somente após a pressão popular, derradeiramente, passaram a cobrar o arquivamento, pois inicialmente insistiam em incluir emendas ao projeto de lei, como foi a atitude do Sindigoiânia.


Por isso, não há unificação com eles, pois estamos com a categoria na luta por seus direitos, escolhemos esse caminho!

Não podemos esquecer toda a luta que construímos ao longo dos últimos anos. Mesmo com toda a ofensiva das classes dominantes e do Estado, temos que fortalecer os princípios que unificaram os trabalhadores mais conscientes da categoria de trabalhadores da educação.


Ousar lutar, ousar vencer!
O BRASIL PRECISA DE UMA GRANDE TRANSFORMAÇÃO POPULAR!