sábado, 27 de fevereiro de 2021

ABAIXO ÀS AMEAÇAS DE RETORNO PRESENCIAL DAS AULAS! RETORNO SOMENTE COM VACINA PARA TODO O POVO!

 





O prefeito de Goiânia anunciou, em seus primeiros dias de mandato, que a volta às aulas presenciais seria uma de suas prioridades. Na última semana, dia 15 de fevereiro, o prefeito anunciou em entrevista que já prepara o retorno dos cmeis. Inclusive estaria adquirindo doses de vacinas, porém para vacinar apenas as professoras e professores. E o vereador Enilson Reis também apresentou projeto de lei na Câmara Municipal para que as aulas presenciais retornem.


Tudo isso em meio ao pior momento da pandemia no Brasil. Há mais de um mês que o índice de mortes diárias está acima de mil, surgindo novas variantes com um grau maior de proliferação. Não há mais vagas nas UTI's da rede privada de Goiânia, segundo anúncio do dia 19 de fevereiro. E até o último dia 20, 11 hospitais da rede pública do estado já estavam com 100% dos leitos de UTI's ocupados, e com uma taxa de ocupação ao todo de 93%. As enfermarias também estão cheias. 


Justamente nesse momento se discute o retorno das aulas!! O prefeito, inclusive, anunciou que buscava doses para vacinar professores de CMEIs. Porém o ambiente escolar envolve toda uma comunidade de pessoas. Nos CMEIS os trabalhadores Administrativos são maioria e possuem contato direto com as crianças, como os/as auxiliares de atividades educativas. 


Na educação infantil a interação, o brincar, o afeto, o cuidado, são fundamentais. Como isso será possível mantendo o distanciamento? As famílias também vão ter contato umas com as outras no momento da chegada e da saída. Além disso, há aumento de contatos cruzados, que segundo uma pesquisa de uma universidade espanhola, foi constado que uma sala de aula com 20 alunos, implica em dois dias, 808 contatos cruzados, isso em famílias pouco numerosas. 


Vacinando só professores, como ficaria a situação dos servidores administrativos, dos estudantes e suas famílias? Eles não são imunes. Mesmo os profissionais que se vacinarem ainda podem adquirir a doença em formas leves, e transmiti-las para outros.  


Inclusive vários servidores administrativos e equipe gestora, já estão sendo colocados em risco tendo que ir para o trabalho presencial, sem ter o que fazer na instituição, enfrentando ônibus lotados em meio a essa situação caótica no sistema de saúde.  Há relatos que algumas instituições não estão fazendo nem mesmo o rodízio de servidores, causando aglomeração nas instituições sem necessidade.


Também  já está constatado que as crianças são vetores de proliferação do covid-19, e também podem adquirir sintomas. Até dezembro de 2020, mais de 500 crianças de 0 a 5 anos já vieram a óbito pela doença só no Brasil, já na faixa etária de 6 a 19 anos, eram 641 mortes. Em Minas Gerais, no dia 29 de fevereiro, existia 52 casos confirmados de internação de criança com uma síndrome respiratória rara, relacionada a covid-19. Isso com as aulas presenciais suspensas, deixando as crianças menos expostas. Em São Paulo, uma semana depois da volta as aulas nas escolas privadas, o número de crianças internadas por covid-19 aumentou de forma considerável.  Fora o risco dessas crianças transmitirem para seus familiares, onde muitos podem ter comorbidades graves. 


Mesmo depois de vacinados, é preciso aguardar pelo menos duas semanas depois da aplicação da segunda dose, para que a imunização faça efeito. Não se pode voltar às aulas imediatamente a aplicação da primeira dose. 


Portanto, só uma imunização em massa poderá garantir um retorno seguro às aulas presenciais. Não podemos ser coniventes com um retorno que colocaria nossos colegas, alunos, suas famílias, nós mesmos, e nossas famílias em risco. A vida de todo trabalhador e de toda criança tem valor.


"SE NÃO HÁ COMO SABER PRA QUEM O VÍRUS É FATAL, ENTÃO ELE É FATAL PRA TODOS!"


ABAIXO-ASSINADO:

CLIQUE NO LINK, ASSINE E COMPARTILHE!


https://secure.avaaz.org/community_petitions/po/prefeito_rogerio_cruz_e_vereadores_de_goiania_nao_ao_retorno_presencial_das_aulas_sem_vacina_vacina_para_o_povo_ja/?fiJadmb&fbogname=Vera&utm_source=sharetools&utm_medium=facebook&utm_campaign=petition-1183672-nao_ao_retorno_presencial_das_aulas_sem_vacina_vacina_para_o_povo_ja&utm_term=JXAehb%2Bpo&fbclid=IwAR0yCJxmc1MVi43mOtjMqh5N1lgr78dBhxFXiihCy4rYzyA7iG14622_Osk



quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

NOTA DE REPÚDIO

 




Amanhã dia 25/02/2021 haverá mais uma audiência pública sobre o trabalhador preso nos protesto da câmara municipal em setembro de 2018.


O SIMSED vem a público repudiar veementemente a tentativa de criminalização de mais um companheiro de Luta, que em 2018 participou ativamente das manifestações em defesa da Educação Municipal Goianiense e foi preso injustamente apenas por estar envolvido na ira coletiva de protestos junto com a categoria na Câmara dos vereadores no Dia da vergonhosa Votação do Projeto da Reforma da Previdência.


Foi levado à delegacia sob a alegação de desacato à autoridade, e no dia seguinte libertado com a ajuda dos advogados do Simsed (abrapo). E amanhã será a Audiência para o andamento e conclusão do Processo.


Repudiamos com todas as nossas forças e ódio de classe a mais essa tentativa de punir e criminalizar um trabalhador que luta de forma honesta e justa em defesa dos direitos da categoria.


A injusta prisão do companheiro foi claramente um recado da Câmara Municipal àqueles que defendem as causas dos trabalhadores.


E deixou bem claro que frente aos interesses do poder público o povo não pode ter vez e não pode ter voz.


É a confissão clara de que o poder público que deveria defender as causas populares atacam os trabalhadores que democraticamente exercem seu direito de protesto, participação e fiscalização sobre os projetos votados na Câmara de vereadores.


A violência institucional contra o servidor público é uma violência sobre aqueles que trazem um equilíbrio na democracia. 


É a estabilidade do servidor público que garante que o estado não seja aparelhado politicamente, e que portanto, o trabalhador pode então pleitear a causa popular de todas as categorias de trabalhadores.


A violência institucional contra o servidor público que luta por condições dignas de trabalho e garantia de direitos é uma violência contra a estabilidade da democracia.


O SIMSED vem a público repudiar essa violência institucional na câmara de vereadores.


Reafirmamos o nosso compromisso com a luta popular e dos trabalhadores em educação para que jamais se calem as vozes daqueles que permanecem no combate e no enfrentamento a essas injustiças, mesmo diante de tamanha opressão.


Abaixo a opressão e à criminalização da luta popular!

EXIGIMOS RESPEITO AOS USUÁRIOS DO IMAS!

 





É inadmissível a suspensão do atendimento do IMAS em pleno auge da pandemia em qualquer unidade de saúde. Muita covardia com os trabalhadores que contribuíram a vida toda, e agora quando mais precisam está sendo roubado esse direito. 


O SIMSED vêm recebendo diversas queixas a respeito do Imas, Instituto Municipal de Assistência e Saúde, plano de saúde dos servidores do município, que ano após ano vem sofrendo ataques por parte das gestões municipais. 


Na semana passada, hospitais privados ligados a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg)anunciaram cortes de atendimento, aumentando os problemas enfrentados pelos trabalhadores do município, usuários do plano de saúde. A Associação alegou que estava havendo diminuição dos valores de cotas repassados, por isso precisavam readequar o atendimento. Para cada hospital privado, é repassado pelo Imas um certo valor em dinheiro, e o atendimento é adequado de acordo com essa cota repassada. Após se reunirem com o presidente do Imas, voltaram atrás no anúncio feito.

  

Porém os problemas continuam, muitos servidores se queixam que vários hospitais já deixaram de fazer atendimento de emergência através do plano. E são obrigados a perambular de hospital a hospital em um momento de desespero, quando precisam de atendimento imediato. 


Também há relatos de atendimentos sendo paralisados por conta dos recentes problemas, afetando trabalhadores que precisam de atendimentos especializados.


Não podemos permitir o desmanche do Imas, principalmente nesse momento em que milhares de trabalhadores do município e suas famílias precisam de atendimento à saúde, que é um direito, pois afinal pagam o plano em dia. 


Queremos atendimento de excelência e qualidade para os usuários .

exigimos o retorno imediato dos atendimentos pelo IMAS em todas as Unidades de saúde Conveniadas!!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

#NÃO AO RETORNO PRESENCIAL DAS AULAS SEM VACINA!!! #VACINA PARA O POVO JÁ!!!


https://secure.avaaz.org/community_petitions/po/prefeito_rogerio_cruz_e_vereadores_de_goiania_nao_ao_retorno_presencial_das_aulas_sem_vacina_vacina_para_o_povo_ja/?fiJadmb&fbogname=Vera&utm_source=sharetools&utm_medium=facebook&utm_campaign=petition-1183672-nao_ao_retorno_presencial_das_aulas_sem_vacina_vacina_para_o_povo_ja&utm_term=JXAehb%2Bpo&fbclid=IwAR0yCJxmc1MVi43mOtjMqh5N1lgr78dBhxFXiihCy4rYzyA7iG14622_Osk 


O SIMSED convida os trabalhadores da rede municipal de educação, assim como os estudantes, suas famílias e a comunidade em geral, a assinarem esse abaixo assinado demonstrando sua contrariedade a um possível retorno das aulas presenciais sem vacina, e reivindicando vacinação Já!

Esse abaixo-assinado vem somar com às inúmeras outras atividades que o SIMSED está realizando na campanha pela vacina para todo o povo, e retorno presencial só com vacina.

A posição do SIMSED sempre foi a de um retorno seguro, para todos os envolvidos na comunidade Escolar, com todas as condições sanitárias, agora incluindo a Vacina uma vez que já temos várias aprovadas pelas autoridades científicas.


Somos veementemente contrários ao retorno presencial das aulas, neste momento de recrudescimento da pandemia, e com a possibilidade de controle pela Vacina.

Entendemos que as aulas presenciais são fundamentais no processo de aprendizagem e socialização, e defendemos que este processo seja retomado quando de fato houver condições seguras, mas neste momento ainda não há.

A pandemia atingiu altos índices nesta segunda onda, maiores e mais graves do que na fase pior fase anterior, em meados do ano passado, portanto não há condições seguras de retorno.

Ainda que autorizado pelo governo do Estado, respaldado Pelo COE, entendemos que esta é uma decisão criminosa e irresponsável, será uma verdadeira tragédia, pois conhecemos como funcionam de fato as Escolas, CEIs e CMEIs da Rede Municipal, e sabemos que não tem, nem terá as mínimas condições sanitárias para um retorno seguro. Apenas após a Vacina isso será minimamente possível. Caso contrário, será a maior tragédia anunciada.
São inúmeros os complicadores para a volta, o aumento das contaminações e mortes, os hospitais com UTIs lotados, a vacina que vem muito lenta, o vírus que sofreu mutação e é mais contagioso e a falta de condições de higiene e infraestrutura das escolas.





O SIMSED, as/os trabalhadores pais e Alunos da Rede Municipal de Goiânia reivindica a massificação da Vacina para todo o povo!

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

SINTEGO PROCESSA PROFESSOR DO ESTADO E COMANDO DE LUTA DE APARECIDA DE GOIÂNIA.


SINTEGO PROCESSA PROFESSOR DO ESTADO E  COMANDO DE LUTA DE APARECIDA DE GOIÂNIA.

 

Como prova de inimigos do caminho da luta e típicos conciliadores, é um Sindicato dar-se ao trabalho de processar trabalhador da própria categoria, por este ter criticado a inércia de tal instituição; e processar também, outro sindicado por ter se oposto as atitudes contrárias aos trabalhadores e a favor dos governantes da parte dessa mesma instituição. Pois é isso que está ocorrendo na educação em Goiás e em Aparecida de Goiânia.

 

No dia 11/02/2021, quinta, às 14 horas no Fórum Cível do Parque Lozandes-Goiânia, ocorreu mais uma audiência do Processo que o Sintego e sua Presidenta estava movendo contra o Professor Thiago Martins. O fato foi a cobrança desse professor de uma atitude mais enérgica por parte da direção do sindicato, contra as medidas de precarização promovidas pelo Governo em relação às condições de trabalho na rede estadual.

 

No dia 09/03/21, será a vez do Comando de Luta da Educação de Aparecida de Goiânia de comparecer a mais uma audiência por ter se oposto as atitudes conciliatórias com a secretaria de educação daquele município.

 

Pasmem! Em meio a uma crise sanitária e econômica, do enorme  aprofundamento da precarização do trabalho docente; da deterioração das condições de trabalho dos administrativos e auxiliares da educação; do sucateamento da infraestrutura das escolas; do déficit de servidores, da escassez cada vez maior de recursos materiais; e diante do retorno presencial das aulas - sem segurança  alguma - esse  sindicato preocupado com a sua reputação! Total contrassenso!

 

No processo contra o professor Thiago, estavam pedindo 10 mil reais de indenização por conta das críticas. Essa ação tem claramente, o carácter de cerceamento ao direito de expressão dos trabalhadores. 

 

Em 2018, ano de intensas lutas, o Sindicato Comando de Luta da Educação de Aparecida de Goiânia, abriu um processo pelo direito à reposição dos dias de paralisação. Entretanto, antes mesmo do parecer do juiz, o Sintego entrou com um pedido para invalidar a ação judicial do Comando, alegando que este não seria um sindicato "oficializado".

 

O Comando de Luta soltou uma nota esclarecendo e informando o ocorrido no processo e neste momento houve um golpe ainda mais duro: O Sintego entrou com uma ação de indenização por danos morais no valor de R$20.000,00, sob a justificativa de que houve “Uma verdadeira tentativa de denegrir a imagem do sindicato legítimo e atuante perante os trabalhadores e toda a sociedade, com o objetivo único de fragilizar o sindicato, o qual é patrimônio de todos os trabalhadores da educação", citação retirada do processo. Notoriamente, uma atitude contra os trabalhadores que paralisaram em luta por direitos.

 

Totalmente paradoxal afirmar ser defensor e representante da categoria e atuar contra um processo que busca garantir a reposição de dias paralisados para centenas de trabalhadores. Assim como, processar professor que reivindica a  atuação do sindicato com mais transparência e efetividade.

 

Pois que se preparem, porque tudo isso será lembrado e cobrado pelos trabalhadores, Sintego!

 

O Sintego por fim pediu o encerramento do processo contra o professor nessa última audiência. Isso só aconteceu depois de muita pressão nas redes sociais, porém queriam que o professor fizesse um pedido público de desculpas, que obviamente foi negado. O processo foi cancelado. 

 

 

A Luta não vai parar!!!