REUNIÃO ABERTA ON-LINE
PAUTA
* Balanço do Primeiro Semestre de 2021;
* Planificar os próximos passos de luta.
DIA: 01/07 (quinta-feira);
Horário: 19 h;
REUNIÃO ABERTA ON-LINE
PAUTA
* Balanço do Primeiro Semestre de 2021;
* Planificar os próximos passos de luta.
DIA: 01/07 (quinta-feira);
Horário: 19 h;
EM DEFESA DA ESTABILIDADE DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO!
ABAIXO O PROJETO DE LEI 1077/2020!
O Simsed sempre se colocou ao lado dos contratos temporários, atuando em suas lutas, como na defesa da reincorporação dos 3 mil contratos que foram suspensos em 2020, dentre outras demandas, como o pagamento do Auxílio Locomoção para todos, Regência aos professores, e titularidades exigidas na classificação do processo seletivo.
Porém, isso não quer dizer que defendemos essa total insegurança e instabilidade aos trabalhadores da educação, que sempre ficam na berlinda sem certeza se continuarão ou não trabalhando, sofrendo toda sorte de ameaças por serem "meros contratos".
Sendo assim, somos contrários a consolidação desse tipo de trabalho inseguro, que é a essência do PL 1077/2020, que pretende estender os contratos temporários (sem estabilidade e direitos trabalhistas) para 5 anos, podendo serem prorrogados para mais 5 anos. Este PL já foi aprovado em primeira votação na câmara municipal.
Essa aprovação representa o fim dos concursos públicos para a cidade de Goiânia, seguindo a tendência nacional, de tornar ainda mais precárias as relações de trabalho.
Os contratos temporários vivem uma situação de instabilidade e medo, sempre receosos com a possibilidade de demissão, de suspensão de pagamento, como foi no começo da pandemia, além de serem reféns de politicagens eleitoreiras.
Tudo isso historicamente dificultou o livre exercício do direito de lutar, de se posicionar diante de paralisações e greves por direitos, por melhores condições de trabalho e pela qualidade da educação.
Inclusive, em momentos de greves e paralisações, eles são coagidos a não aderirem às lutas, ao serem convocados para cumprir horário nas regionais ou nas escolas, sem trabalho efetivo.
É essa condição de trabalho a defendida pelo governo militar genocida de Bolsonaro, pelo Banco Mundial - BM e pelo Fundo Monetário Internacional - FMI. O objetivo é deixar os trabalhadores cada vez mais reféns dos acordos que só favorecem a patronal.
Estender os contratos temporários para 10 anos é legitimar a Reforma Administrativa que está em pauta em nível federal, que tem como cerne o fim do serviço público.
Diante dos anúncios de retorno presencial em agosto, o Simsed convoca a categoria a exigir que se cumpra o período de 3 meses para a segunda dose da vacinação dos trabalhadores da educação e que se respeite o prazo de 15 dias após a mesma para a imunização completa. Também cobrar a aceleração da vacinação para o povo, inclusive para as crianças, jovens e adultos estudantes.
Exigir também que as instituições tenham acesso e garantia aos recursos para que se implementem protocolos sanitários básicos no dia a dia escolar, tais como: máscaras PFF2 ou N95; testagem rápida; além de mudanças na infraestrutura.
É importante ressaltar que as Unidades de ensino vivem numa situação de sucateamento há anos, que nesse momento de pandemia se revela como os estudantes são acolhidos pelos governantes, em escolas caindo aos pedaços, enquanto o gordo recurso da educação é usado para outros fins. A Covid-19 escancarou uma violência estrutural que alunos e professores sofrem cotidianamente dentro das escolas. Dessa forma, torna-se praticamente insustentável garantir as condições de segurança sanitária em um retorno presencial se não houver mudanças urgentes.
Essas demandas sempre foram cobradas e denunciadas pelos profissionais da educação em atos, manifestações e greves.
Nesse quase um ano e meio em que as instituições de ensino ficaram com aulas presenciais suspensas, não houve melhoria alguma nas estruturas, a não ser uma pá de cal para passar a ideia de compromisso com tais protocolos sanitários.
Inclusive, algumas alterações realizadas foram na contramão, no rumo negativo, como as instalações de salas modulares em contêineres. Essas possuem janelas altas, inadequadas a altura das crianças, além de esquentarem bastante e precisarem de ar condicionado, um equipamento não recomendado nesse momento de pandemia.
Abaixo, enumeramos os problemas de quase todas as instituições de ensino da rede pública de Goiânia - certamente brasileira - que precisam ser solucionados para se oferecer uma educação digna e que se amenizem os problemas de segurança sanitária.
1. Falta de papel higiênico.
2. Ausência de sabão para lavar as mãos.
3. Não tem lavatórios.
4. Não tem bebedouros.
5. Banheiro com poucas pias e vasos sanitários, que na maioria das vezes não funcionam e faltam água.
6. Salas de aulas sem ventiladores, quando existem estão estragados.
7. Janelas antigas, de formato basculantes, quase todas com alavancas emperradas, impedindo a circulação de ar.
8. O pé direito em muitas salas são baixos, afetando a circulação de ar.
Por exemplo: os alunos precisam compartilhar um banheiro com dois vasos e dois lavatórios de mãos. Muitas vezes esses são usados para alunos de 3 ou 4 salas, o que dá em torno de 80 ou mais estudantes dividindo banheiros nessas condições.
Os momentos de entrada e saída das crianças nas instituições sempre foram problemáticos. Para evitar aglomeração nesse período, será necessária mais atenção, organização, além de aumentar o número de funcionários para esse fim.
A superlotação das salas, sempre sempre foi o principal entrave para o ensino-aprendizagem. Agora então, será preciso um retorno presencial escalonado, com a quantidade delimitada a partir do tamanho de cada sala de aula.
A padronização de 30% não pode ser para toda a rede, já que as salas de aulas tem tamanhos diferentes. No momento do sono em Cmeis e escolas de tempo integral, será preciso que se garanta o espaço adequado entre cada colchão. São várias as instituições em que alunos dormem amontoados, sem espaço entre um colchão e outro.
A falta de verbas é outro grave empecilho para a realização de uma educação pública e gratuita digna. Muitas instituições fazem vaquinhas para consertos variados, professores e funcionários retiram do próprio bolso para comprar materiais de uso pedagógico e outros.
No último mês, as unidades de ensino passaram por adequações mínimas nas salas de aula, com marcações no chão e distanciamento de um metro e meio de mesas e cadeiras onde os estudantes ficariam, inclusive em Cmeis, o que já se comprova que o padrão de 30% não será possível em todas as escolas. Sendo que querem o retorno de 50% nos Cmeis. Totalmente irresponsável!
Também será necessário adequar lugares externos para a realização de práticas pedagógicas, como nos pátios, viabilizando tendas para garantir um espaço com sombra. Isso ainda não foi feito em nenhuma instituição que conhecemos, inclusive inúmeras delas sofrem com a falta de áreas externas adequadas para o recreio das crianças ou a realização de atividades pedagógicas. Sendo que os professores de Educação Física sequer tem espaço para a prática de suas aulas, considerando que menos de 50% das escolas possuem quadras.
Mais que tudo, exigimos um diálogo contínuo entre os trabalhadores da educação, a SME e a Prefeitura, para se discutir e avaliar os protocolos de retorno, e do plano de recuperação escolar dos estudantes, sendo que, na verdade, nesse ano e meio não houve o cumprimento de conteúdo pedagógico.
Ressaltamos que não houve diálogo algum entre a Prefeitura/SME com os trabalhadores da educação, mesmo diante de todas as nossas cobranças.
Os problemas e as soluções relativas à educação pública e gratuita dizem respeitos aos atores envolvidos: profissionais da educação, estudantes e familiares. Não apenas aos que não vivem no chão da escola.
Portanto, reafirmamos firme e veemente: RETORNO SOMENTE APÓS A SEGUNDA DOSE E O PERÍODO DE IMUNIZAÇÃO COMPLETA DOS TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO!
VACINA PARA O POVO, JÁ!
AVANTE!!!
MANIFESTAÇÃO PELA DATA-BASE, QUARTA, 23/06, 9 h, no Paço Municipal
Convocamos os trabalhadores da educação a estarem presentes, nesta quarta-feira, às 9 horas da manhã, no paço municipal, para a manifestação unificada com outros servidores e entidades sindicais do município de Goiânia. Todos juntos pela data-base e outros direitos que envolvem os servidores municipais.
É hora de transferir a insatisfação presente nas redes sociais para as ruas, para as manifestações presenciais, que sempre foram historicamente um dos melhores meios para pressionar o poder público e conquistar melhorias, garantir direitos.
O salário dos servidores perderam um enorme poder de compra com o aumento da inflação e do desconto da previdência. A conquista de um reajuste digno que cubra os 9,32% de subida inflacionária, irá trazer tranquilidade para que possamos pagar as contas do mês, alimentar nossas famílias, dentre outras necessidades básicas. Também precisamos lutar por melhorias no plano de saúde, mudanças no nosso plano de carreira.
As melhoras não acontecem sem luta!
Precisamos de você na manifestação!
Lutemos pelos nossos direitos! ✊🏽
DIA 23/06, ÀS 9:00 HORAS,
NO PAÇO MUNICIPAL,
VAMOS À LUTA!!!
NEM BOLSONARO, NEM MOURÃO!
ATO NO DIA 19 (SÁBADO) -
Às 9 h, na Praça Cívica
O SIMSED convida todas e todos os trabalhadores da educação para participarem da manifestação nacional contra às políticas genocidas e anti-povo promovida por Bolsonaro, governadores e prefeitos. Entendemos que, somente com a mobilização e a ação das massas populares, construiremos uma nova política e uma nova economia.
O SIMSED conclama que os trabalhadores engrossem o movimento do dia 19 de junho. Estaremos nos concentrando próximo ao Monumento às Três Raças, onde organizaremos um bloco dos trabalhadores da educação.
DATA: 19/06;
LOCAL: Praça Cívica (Monumento às Três Raças);
HORÁRIO: 9 h.
Convocamos os trabalhadores da educação a estarem presentes, nesta quarta-feira, às 16 horas, no paço municipal, para a manifestação unificada com outros servidores e entidades sindicais do município de Goiânia. Todos juntos pela data-base e outros direitos que envolvem os servidores municipais.
É hora de transferir a insatisfação presente nas redes sociais para as ruas, para as manifestações presenciais, que sempre foram historicamente um dos melhores meios para pressionar o poder público e conquistar melhorias, garantir direitos.
O salário dos servidores perderam um enorme poder de compra com o aumento da inflação e do desconto da previdência. A conquista de um reajuste digno que cubra os 9,32% de subida inflacionária, irá trazer tranquilidade para que possamos pagar as contas do mês, alimentar nossas famílias, dentre outras necessidades básicas. Também precisamos lutar por melhorias no plano de saúde, mudanças no nosso plano de carreira.
As melhoras não acontecem sem luta!
Precisamos de você na manifestação!
Lutemos pelos nossos direitos! ✊🏽
DIA 16/06, ÀS 16H,
NO PAÇO MUNICIPAL,
VAMOS À LUTA!!!
MANIFESTAÇÃO COBRA O PAGAMENTO DA DATA-BASE E MELHORIAS NO IMAS!
Na manhã da última quinta-feira (10/06), os servidores da educação, em manifestação realizada pelo SIMSED, estiveram presentes no Imas e na Câmara municipal, com o objetivo de cobrar o pagamento da data-base e melhorias no IMAS.
O ato iniciou na sede do IMAS e os trabalhadores cobraram uma reunião com o seu novo presidente, já que o SIMSED havia solicitado uma audiência e não tinha tido resposta. Na ocasião, foi agendada uma reunião com o presidente do Instituto e também foram apresentados de forma prévia alguns dos variados problemas (denúncias graves) que os servidores vêm enfrentando.
Logo após, os trabalhadores se dirigiram para a Câmara municipal, onde se uniram aos trabalhadores da saúde, que realizavam uma assembleia organizada pelo SINDISAÚDE. Os trabalhadores da educação, saúde e outros servidores públicos, realizaram um ato unificado para exigir o pagamento da data-base. Para manifestar a insatisfação com a demora do atual prefeito em atender uma pauta tão urgente (data-base), os trabalhadores discursaram e puxaram palavras de ordem em relação à desvalorização salarial, principalmente dos servidores administrativos.
Como resultado de toda essa mobilização, ficou decidido que na próxima quarta-feira, dia 16 de junho, será realizada uma outra manifestação, dessa vez no Paço Municipal, também em conjunto com servidores da saúde e demais servidores do município. Nessa ocasião ocorrerá uma reunião com o prefeito em que será discutido o pagamento da data-base. É hora de nos manifestarmos para além das redes sociais, quanto mais trabalhadores/as se fizerem presentes, maiores são as chances de garantir o cumprimento da data-base, além de outros direitos dos/as trabalhadores/as.
Só com luta teremos vitórias!