sexta-feira, 20 de maio de 2022

NÃO À PUNIÇÃO! PROPOSTA DE CALENDÁRIO DE REPOSIÇÃO.



 

Conforme  foi deliberado na última reunião do Simsed, foi protocolado na SME  esta proposta de Calendário, mais humana e viável. Humana, respeitando os feriados e a nececidade de intercalar sabados de descanso. Viável, aproveitando mais dias de semana em detrimento de sábados, pois há maior adesão de estudantes.

Como o Calendário deve ser construído de forma democrática, as instituições escolares podem participar dessa construção respeitando as particularidades da comunidade escolar, com o objetivo do maior aproveitamento pedagógico. 

Segue a proposta do Simsed: 

PROPOSTA DE CALENDÁRIO DE REPOSIÇÃO. 

Considerando que foram 4 paralisações e 24 dias de Greve, para reposição, já que houve corte de pontos do dia 15 de Fevereiro, não faremos reposição deste dia. 

Paralisações:   Reposição:
4/03 :                30/04
08/03:               21/05
10/03:               23/05
15/03:               28/05

PROPOSTA DE REPOSIÇÃO DA GREVE, semente se já estiver na conta dos trabalhadores o vergonhoso e  mísero "Acordo" do fim da Greve. Caso contrário, será suspendida as reposições e retomaremos a Luta com paralisações para que estes sejam cumpridos. 

 

GREVE:          Reposição:

JUNHO
16/03 :              04/06
17/03:               25/06

AGOSTO

18/03:               01/08
21/03:                20/08


SETEMBRO 
22/03:               03/09
23/03:               17/09

OUTUBRO:
24/03:               01/10
25/03:               08/10

28/03:                22/10

NOVEMBRO: 
29/03                  05/11
30/03                  19/11
31/03                  26/11

DEZEMBRO:
01/04                  03/12
04/04                  10/12
05/05                  17/12
06/04                  19/12
07/04                  20 /12
08/04                  21/12
11/04                  22/12
12/04                 23/12

PREFEITO DE GOIÂNIA NÃO CUMPRE COM O PISO INTEGRAL E A DATA-BASE DE 2022!



ABAIXO A POLITICAGEM DO PREFEITO E DO SINTEGO!


O prefeito, junto ao sindicato burocrático,  realizaram na última segunda-feira, dia 16/05, um evento para anunciar a sanção dos pacotes de lei que desrespeitam os direitos integrais  dos trabalhadores da educação. 


O projeto sancionado não cumpre com o Piso Nacional do Magistério e muito menos paga a data-base de 2022 para os trabalhadores administrativos. Além do mais, condiciona o pagamento dos 4,84% apenas em setembro, ou antes, se existir disponibilidade financeira. Ou melhor dizendo, vontade política, que sabemos que só aparece com a pressão dos trabalhadores. 

 

No mesmo evento, mais uma vez, o SINTEGO demonstrou o seu papel vergonhoso e pelego. Ao invés de cobrar a data-base de 2022 e o pagamento integral do Piso, foi respaldar os projetos sancionados e dizer que foi uma “grande conquista”. Ou seja, o SINTEGO tenta iludir a categoria e entra na mesma campanha que o prefeito, blindando-o da crítica pública, passando uma falsa imagem para a sociedade de que os direitos dos trabalhadores da educação estão sendo respeitados. 


Lembramos que o SINTEGO colocou na proposta de fim de greve que a data-base de 2022 seria paga em maio, juntamente com os 4,84% do piso. Ou seja, a categoria votou baseado em uma promessa que não se concretizou. 


O SIMSED repudia toda essa farsa midiática  e reafirma que a prefeitura não paga o Piso do Magistério e nem cumpre com a data-base dos administrativos. Por este motivo, convidamos toda a categoria a continuar com a luta e não deixar que esse falso discurso se torne verdade para a sociedade. 


O SIMSED reafirma a proposta da reunião, de não reposição do dias de greve enquanto não for pago o que foi prometido para maio. E também boicotar a reposição em dias de feriado, como forma de protesto contra imposição de castigo mesmo na ilegalidade.

terça-feira, 10 de maio de 2022

DELIBERAÇÕES DA REUNIÃO DO SIMSED SOBRE A PROPOSTA DE CONSTRUÇÃO DEMOCRÁTICA DO CALENDÁRIO DE REPOSIÇÃO.

 


A reunião iniciou com o debate sobre a necessidade de cumprir um calendário que responda à necessidade pedagógica dos estudantes,  que não seja tão exaustivo para os  estudantes e trabalhadores e que não represente punição, como a proposta de trabalhar feriados e sábados seguidos, incluse antes de ter recebido o "acordo" do final da greve. 


Qual situação dos projetos de lei? Foram aprovados pela Câmara de vereadores e estão no Paço aguardando  prefeito sancionar. Foi nítida a demora intencional enquanto passava pela Câmara. A prefeitura  prometeu pagar no final de Abril, mas adiou para fim de Maio. A prefeitura sinaliza seu pouco caso contra os trabalhadores: protelando. 


Estamos em semana de sábado letivo previsto desde início do ano. E muitos administrativos tem sido tratados como se fossem obrigados a trabalhar em sábado que nem sequer é de reposição. Lembramos que a carga horária dos administrativos é de 30 horas (relógio) por  semana. Por exemplo, sábado do dia da família. 


Tambėm foi levantada a reflexão  alertar à categoria para o risco de sucateamento ainda maior, a exemplo do Estado,  caso não continuemos resistentes e  em luta. 



Diante  das propostas, foram tiradas as seguntes  deliberações: 


• Quarta-feira, 11/05, 11h da manhã, na SME, comissão do Comando de Greve/SIMSED entrega  revindicação de autonomia das escolas e CMEIS para escolher dias de reposição conforme a realidade de cada comunidade escolar.


• Boicote ao 24/05, feriado, terça-feira. 


• Diferenciar  reposição de paralisação de reposição de dias de greve. Repor somente até os dias que foram de paralisação. Exceto 24/05, ou seja, boicote à reposição em feriado!


• Sem reposição de greve até cair na conta o pagamento  dos acordos prometidos pela prefeitura para encerrar greve. 


• Ou seja, boicote a partir de 04/06!! 


Em caso de o administrativo trabalhar sábado que não seja  reposição,  o administrativo  passa a ter este dia de crédito para tirar "folga" que compensará sua disposição de ter ido no sábado extrapolando suas 30 horas semanais.

terça-feira, 3 de maio de 2022

TODO REPÚDIO À VIOLÊNCIA DESFERIDA PELA GUARDA MUNICIPAL AOS ESTUDANTES DA E.M. ORLANDO DE MORAIS




 


O SIMSED vem a público repudiar a ação da Guarda Municipal com a anuência da SME e da Prefeitura de Goiânia, hoje na E. M. Orlando de Morais.


A Guarda Municipal com toda sua truculência atacou os estudantes de 10 a 12 anos com violência verbal, ameaças, injúrias e spray de pimenta. Agiu da mesma maneira que trata os trabalhadores em luta, sejam da educação, saúde, camelôs, ambulantes, entre outros. Essa é a instituição que receberá Fuzis do  Prefeito Rogério Cruz.


Se, sem esse aparato bélico, já socam a cara de professora, dão tiro de bala de borracha à queima roupa e bombas de efeito moral (caso da desocupação SME em 2017), espancam professores, ambulantes, camelôs e agora até crianças eles agridem dessa maneira, as atacam com spray de pimenta e terrorismo, podemos imaginar o que farão portando fuzis a bel prazer, uma vez que não são punidos por nenhum de seus crimes.


Os estudantes deveriam ser acolhidos pela escola e não ameaçados e colocados em situação de risco. Caso tenham problemas de disciplina, desrespeito e outros conflitos, corriqueiros de situação escolar, o que são comportamentos oriundos de um sistema que marginaliza e embrutece as crianças, os adolescentes e jovens pobres, não será com Guarda e PM que a escola irá resolver, ao contrário, criará uma situação ainda pior. Nesse caso foi muito grave o péssimo exemplo dado pela Guarda Municipal, usando sua força contra incapazes de se defenderem. A escola precisa de outro tipo de ajuda, de caráter social e psicológico.


Esses estudantes já são tratados com toda sorte de agressão por parte do aparato repressivo em seus bairros no dia a dia, agora o que vemos é essa violência policial, injustificável se estender para dentro do ambiente em que eles deveriam ser minimante protegidos. INACEITÁVEL!


Nós do SIMSED, como profissionais da educação que lutamos, INCANSAVELMENTE, por uma educação pública, gratuita e que sirva ao povo, que lutamos por nossos direitos e dos estudantes, exigimos que a SME, a Prefeitura, a Corregedoria da GCM, a Defensoria Pública e o MP  apurem o caso e punam esses agressores de menores. Esperamos que o Ministério Público opere com a mesma rapidez que agiu para cobrar reposição em benefício dos estudantes, como fez em todas as greves,  que cobrem que essas crianças sejam assistidas e que os Guardas e aqueles que os convocaram, sejam punidos, caso tenha sido dessa forma.


Afinal, esses estudantes estão amparados por várias leis, como a citação abaixo afirma:


A Carta Magna e as normativas internacionais, como a Declaração de Genebra de 1924 sobre os Direitos da Criança, a Declaração dos Direitos da Criança de 1959 e a Convenção sobre os Direitos da Criança de 1990  (ratificada pelo Brasil e outras 192 nações), no seu Artigo 3º, estabelece que "todas as ações relativas às crianças, levadas a efeito por instituições públicas ou privadas de bem-estar social, tribunais, autoridades administrativas ou órgãos legislativos, devem considerar, primordialmente, o interesse maior da criança", têm no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), lei federal 8069/90 a garantia da criação de condições de exigibilidade para os direitos dessa população. Expressam juridicamente a estes sujeitos a proteção prioritária pela sua condição peculiar de pessoas em período de crescimento e desenvolvimento, na perspectiva da proteção integral. O ECA, em seu Artigo 5º, dispõe que "nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais".

(retirado do site: www.residenciapediatrica.com.br. Em 03/05/2022. Grifos nossos.)


Deixamos claro que somos contra qualquer intervenção repressiva, policial de qualquer natureza, no ambiente escolar, pois defendemos essa instituição como um espaço democrático, de ensino e aprendizagem e não de reprodução de ações truculentas e agressivas contra qualquer pessoa.


Dessa maneira, manifestamos nossa solidariedade aos estudantes e suas famílias. Cobraremos que os estudantes dessa rede e de qualquer outra, sejam respeitados e que seus problemas sejam tratados de forma pedagógica e não repressiva.


Abaixo a repressão aos estudantes da E. M. Orlando de Morais!

segunda-feira, 2 de maio de 2022

SOBRE A REPOSIÇÃO: INFORME DA REUNIÃO DO DIA 28 DE ABRIL DE 2022


 

SOBRE A REPOSIÇÃO: INFORME DA REUNIÃO DO DIA 28 DE ABRIL DE 2022

 

No dia 28 de Abril, às 19:00 h ocorreu uma reunião do SIMSED para discutir a reposição das aulas Pós-Greve.

 

A reunião ocorreu após a Prefeitura descumprir o mínimo negociado e aceito pelo Sintrego, em detrimento da vontade de grande parte da categoria, não acrescentando à Folha de abril os reajustes aos trabalhadores e o auxílio locomoção aos administrativos.

 

Diante dessa situação, muitos profissionais começaram a pensar: por que repor se nem recebemos o reajuste? Nesse cenário o SIMSED convocou uma reunião online para definir quais ações tomar.

 

Os presentes discutiram que o calendário apresentado pela SME, com a anuência do Sintego, representou muito mais uma punição do que o compromisso de repor aulas aos estudantes. A elaboração desse calendário ocorreu sem um amplo debate e sem nenhuma consulta à categoria, não respeitando a autonomia e possibilidades que estavam em discussão, como a extensão do calendário letivo para o ano de 2023.

 

Nada disso foi permitido, sendo apresentado um calendário draconiano, prevendo a reposição em feriados e vários sábados, o que pode acarretar mais desgastes aos estudantes e aos profissionais da Educação.

 

Depois do debate, a reunião tomou importantes deliberações. A primeira delas, por iniciar a reposição só depois do pagamento em Folha do que fora acordado, nem que para isso a Prefeitura faça uma Folha Complementar, o que é totalmente possível.

 

Essa resistência deveria ser unânime, mas percebemos que não será. Entretanto, as Escolas que seguirem essa decisão justa, serão as responsáveis pela pressão contra a prefeitura na tentativa de impedir mais outro golpe.

 

Decidimos por fazer essa campanha de "Reposição somente com a Folha Complementar". Essa já repercutiu em toda a rede, obrigando o prefeito a se justificar em nota no site da prefeitura e a iniciar uma campanha de chantagens e ameaças através da SME.

 

Outra deliberação foi a organização de um ato na sexta-feira, dia 29/04, quando ocorreria uma atividade da Prefeitura, "entrega de cartões assistenciais", na E. M. Maria da Terra. Diante da repercussão do ato, o prefeito não compareceu, mas o secretário de educação esteve presente e teve que se deparar com o protesto.

 

Algumas trabalhadoras estiveram presentes nesta Escola, ergueram cartazes e denunciaram os golpes que o prefeito e o secretário têm dado à educação. Elas foram muito bem recebidas pela comunidade, ao contrário da guarda municipal que tentou impedir o ato.

 

Reafirmamos o nosso compromisso com a categoria e reiteramos que somente com a luta podemos conquistar os nossos objetivos.