SOBRE A REPOSIÇÃO: INFORME DA REUNIÃO DO DIA 28 DE ABRIL DE 2022
No dia 28 de Abril, às 19:00 h ocorreu uma reunião do SIMSED para discutir a reposição das aulas Pós-Greve.
A reunião ocorreu após a Prefeitura descumprir o mínimo negociado e aceito pelo Sintrego, em detrimento da vontade de grande parte da categoria, não acrescentando à Folha de abril os reajustes aos trabalhadores e o auxílio locomoção aos administrativos.
Diante dessa situação, muitos profissionais começaram a pensar: por que repor se nem recebemos o reajuste? Nesse cenário o SIMSED convocou uma reunião online para definir quais ações tomar.
Os presentes discutiram que o calendário apresentado pela SME, com a anuência do Sintego, representou muito mais uma punição do que o compromisso de repor aulas aos estudantes. A elaboração desse calendário ocorreu sem um amplo debate e sem nenhuma consulta à categoria, não respeitando a autonomia e possibilidades que estavam em discussão, como a extensão do calendário letivo para o ano de 2023.
Nada disso foi permitido, sendo apresentado um calendário draconiano, prevendo a reposição em feriados e vários sábados, o que pode acarretar mais desgastes aos estudantes e aos profissionais da Educação.
Depois do debate, a reunião tomou importantes deliberações. A primeira delas, por iniciar a reposição só depois do pagamento em Folha do que fora acordado, nem que para isso a Prefeitura faça uma Folha Complementar, o que é totalmente possível.
Essa resistência deveria ser unânime, mas percebemos que não será. Entretanto, as Escolas que seguirem essa decisão justa, serão as responsáveis pela pressão contra a prefeitura na tentativa de impedir mais outro golpe.
Decidimos por fazer essa campanha de "Reposição somente com a Folha Complementar". Essa já repercutiu em toda a rede, obrigando o prefeito a se justificar em nota no site da prefeitura e a iniciar uma campanha de chantagens e ameaças através da SME.
Outra deliberação foi a organização de um ato na sexta-feira, dia 29/04, quando ocorreria uma atividade da Prefeitura, "entrega de cartões assistenciais", na E. M. Maria da Terra. Diante da repercussão do ato, o prefeito não compareceu, mas o secretário de educação esteve presente e teve que se deparar com o protesto.
Algumas trabalhadoras estiveram presentes nesta Escola, ergueram cartazes e denunciaram os golpes que o prefeito e o secretário têm dado à educação. Elas foram muito bem recebidas pela comunidade, ao contrário da guarda municipal que tentou impedir o ato.
Reafirmamos o nosso compromisso com a categoria e reiteramos que somente com a luta podemos conquistar os nossos objetivos.