quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

ATO PELA DATA-BASE, PELO PISO E OUTRAS PAUTAS E A REUNIÃO COM A PREFEITURA


 

ATO PELA DATA-BASE, PELO PISO E OUTRAS PAUTAS E A REUNIÃO COM A PREFEITURA

 

Hoje, 26 de janeiro de 2022, ocorreu um Ato dos Trabalhadores da Educação Municipal no Paço Municipal. Essa foi a primeira manifestação do ano de 2022.

 

Após várias falas de indignação e denúncias sobre a situação caótica em que se encontram atualmente as instituições municipais, o Simsed foi recebido pelo Secretário, Chefe de Gabinete do Prefeito, José Alves Firmino para expor as reivindicações da nossa luta.

 

O Simsed fez a cobrança de vários pontos de pauta, entre eles: reajustes da data-base, do piso dos professores,  suportes de biossegurança no combate à pandemia nas instituições, quinquênio, incorporação da regência, vale transporte e regência para os contratos, incorporações atrasadas...

 

O chefe de gabinete, Firmino, anotou todas as nossas reivindicações e se comprometeu a repassar ao Prefeito, que estará aberto ao diálogo com o Simsed para dar resposta às demandas da categoria.  Ao que a comissão reiterou sobre a urgência, pois a categoria está sendo lesada em muitos dos seus direitos.

 

Ao final, os trabalhadores decidiram realizar uma nova assembleia na primeira quinzena de fevereiro com o intuito de mobilizar e movimentar mais a categoria na construção de um grande movimento paredista para alcançarmos novas conquistas para todos.

 Avante!

sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

BALANÇO DA LUTA - 2021



 

BALANÇO DA LUTA - 2021

 

O ano de 2021 ficou marcado como um ano de muitas lutas intensas, combates acirrados e de muitas vitórias também para os/as Trabalhadores/as da Educação no município de Goiânia. E o Simsed, apesar de poucos braços ativos, conseguiu mais uma vez se superar e avançar em relação às demandas reivindicativas da categoria.

 

É importante relembrar que no final do ano de 2020, o Simsed  manteve o posicionamento em defesa do recesso e escalonamento dos trabalhadores administrativos.

 

Com o início do ano de 2021, o Simsed lutou pela vacinação para todo o povo com o intuito de amenizar a situação caótica provocada pela Pandemia do coronavírus desde 2020 e assim, continuou se empenhando na luta por um retorno presencial seguro somente mediante o controle do índice de vacinação das pessoas (imunização em massa) e a redução das ocupações dos leitos de UTI nos hospitais.

 

Além disso, lutou o tempo todo por ensino remoto com mais qualidade aos estudantes com denúncias fundamentais sobre a ineficiência da Plataforma AVAH e exigindo auxílio digital e ferramentas tecnológicas aos estudantes e professores. Ou até mesmo atividades impressas viabilizando e respeitando o Direito de ensinar do professor e o Direito de Aprender do estudante em uma situação tão complexa como foi no período de isolamento social.

 

Ainda é importante colocar que durante o ano todo, o Simsed foi contra a limitação de conteúdos no currículo básico aos estudantes, prezando sempre por uma educação gratuita, pública e de qualidade para todos.

 

O Simsed também defendeu com unhas e dentes a luta pela data-base dos Administrativos, uma vez que ficou escancarada a situação precária em que a maioria desses trabalhadores se encontravam com o salário defasado em relação ao aumento da inflação e dos preços do combustível e dos alimentos. Assim, pressionamos o prefeito, Ministério Público e Defensoria Pública pelo cumprimento da Data-base. E nesse contexto, vale ressaltar que outras entidades se colocaram em audiências públicas na Câmara dos vereadores, bem como figuras públicas a reboque de seus interesses pessoais e eleitoreiros com o intuito de ludibriar e iludir cada vez mais a categoria.

 

No segundo semestre de 2021, com o retorno presencial escalonado, a SME gastou muito dinheiro com provas "modelos" e inúteis para os estudantes como o Alfabetiza Mais e a Maratona do Conhecimento, ferindo assim a autonomia Pedagógica dos professores para desenvolver a aprendizagem de todos e sobrecarregando nossos estudantes que somavam uma carga intensa de defasagem de conteúdo oriunda do ano letivo de 2020.

 

Também foi imposta à categoria a Semana de "saco cheio" ou "da alegria" de forma antidemocrática e após a reação de grande parte dos trabalhadores a SME recuou e permitiu uma reposição remota dos dias relacionados à essa semana.

 

Em meados de novembro,  a prefeitura anunciou uma festa de confraternização aos servidores para o mês de dezembro e após grande agitação e questionamentos sobre a origem dessa verba que seria usada no evento, houve o cancelamento da festa sob suspeitas dessa verba ser as "sobras do fundeb" prevista para dezembro.

 

Assim, iniciamos uma árdua luta pelo rateio das sobras do Fundeb, concedido em várias capitais e cidades de todo o país para todos os profissionais da educação.

 

Nesse contexto, o Sintego defendeu o governo confirmando o discurso da prefeitura de que aqui em Goiânia não houve sobras dos recursos do FUNDEB.

 

Dessa forma, encerramos o ano lutando pelo fechamento das escolas por conta dos altos índices de contaminação da população (nova variante ômicron, gripe e dengue). Exigimos que se não for concedido o fechamento das escolas,  que seja mantido um retorno com escalonamento para controlar melhor o número de casos das doenças.

 

Portanto, continuaremos a luta intensa pela ampla vacinação de todos bem como para todas as crianças e adolescentes.

 

quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

SOBRE O RETORNO PRESENCIAL NAS INSTITUIÇÕES MUNICIPAIS E A IMUNIZAÇÃO DAS CRIANÇAS DE 5 A 11 ANOS


 

SOBRE O RETORNO PRESENCIAL NAS INSTITUIÇÕES MUNICIPAIS E A IMUNIZAÇÃO DAS CRIANÇAS DE 5 A 11 ANOS

O Simsed repudia o retorno presencial diante do aumento exponencial de casos da Covid-19 e sem a imunização completa das crianças, bem como o surgimento dos novos casos de gripe e dengue.

O calendário de 2022 colocou o retorno de crianças às salas de aula agora para janeiro, mas a imunização desse público contra a Covid-19 só finalizará em fevereiro. Retorno de 100% é uma tragédia!

IMUNIZAÇÃO DAS CRIANÇAS

Em meio ao crescimento de casos do virus H3N2 e outros entre crianças e o aumento exponencial do contágio pela variante ômicron, a vacina pode evitar quadros graves e reduzir a possibilidade de transmissão da infecção entre estudantes e familiares.

A Anvisa liberou o imunizante da "Pfizer" para as crianças entre 5 e 11 anos no dia 16 de dezembro. Para esse público, a aplicação será de duas doses de 0,2 mL com pelo menos 21 dias de intervalo. Mas o Governo Federal seguiu até então, trabalhando para boicotar a proteção da vida dos mais jovens.

Como já foi evidenciado por especialistas, as crianças normalmente (não é regra) não desenvolvem casos graves, entretanto, são fontes de transmissão. Então, o certo é que se avançasse no processo de vacinação dessas crianças de 5 a 11 anos para que o retorno das aulas seja mais tranquilo para todos.

POR UM RETORNO SEGURO

Segundo a Organização Mundial de Saúde, a ômicron é altamente contagiosa e pode infectar, mesmo quem está totalmente vacinado. Diante desse cenário, de aumento explosivo nos casos de covid-19, e em meio a uma aceleração de contágio que está sobrecarregando, mais uma vez, os sistemas de saúde, avaliamos que o correto é o adiamento do retorno presencial nas instituições.

Com uma transmissão cada dia maior, incontrolável, a SME e a Prefeitura tem que pensar em formas de tentar diminuir a exposição ao coronavírus, estamos vivenciando um novo ciclo pandêmico, e agora somando com o surgimento de outros vírus respiratórios.
 
Nossas instituições, em sua grande maioria, são de prédios antigos e sem ventilação adequada, salas pequenas, e superlotadas. Sem álcool 70%, máscaras, lembrando, que agora o ideal é usar máscaras cirúrgicas, pois as de tecido protegem menos contra a nova variante.

Quantas pandemias serão necessárias para que esses governantes entendam a necessidade de investir dinheiro da educação na educação de fato?! Se passaram 2 anos de pandemia, estamos entrando no terceiro e até hoje as instituições estão como antes da pandemia de covid-19.

Com a doença em alta, o governo negligenciando a vacinação de crianças, falta de estrutura adequada para garantir segurança.

Conclamamos a categoria a se levantar contra o retorno presencial nas instituições e pela vacinação das crianças já!

Avante!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

INFORME DA REUNIÃO DO SIMSED - (08/01/2022).

 


O Simsed junto à categoria realizou no último sábado (08/01/2022) às 19 horas uma reunião virtual via meeting com o intuito de debater a seguinte pauta: Fundeb, Data-base e Piso, entre outras demandas da Educação Municipal Goianiense.


Em um primeiro momento foram colocados os informes a respeito da situação e das ações realizadas no final do ano passado em relação às sobras do fundeb, assunto esse debatido em todo o país,  bem como sobre a situação das novas Diretrizes Organizacionais da Rede, que mexeu com a lotação e excedência de vários profissionais da educação nas áreas de Inglês, Artes e Educação Física.


Sobre o FUNDEB, apesar de toda a pressão feita pela categoria, o secretário e o prefeito, endossado pela presidenta do Sintego, continuaram alegando não haver sobras dessa verba para direcioná-las aos profissionais de educação. No entanto, de súbito,  anunciaram uma verba de 100 mil para ser usada na estrutura física das instituições de ensino. O que causou grande inquietação na categoria, pois até então ninguém imaginava ser possível esse tipo de repasse nesse exato momento em que os servidores administrativos lutam pela data-base atrasada de 2020, 2021, enfrentando até mesmo dificuldades com a carestia para comprar alimentos por conta da alta inflação e com o salário extremamente defasado. 


Portanto, reafirmamos que continuaremos alertas investigando e pressionado o Conselho do Fundeb, bem como o Conselho Municipal de Ensino para pressionarem à Prefeitura até que haja transparência em relação à essas sobras do Fundeb de 2021.

 Em seguida, nas duas pautas, data-base e Piso, houve o debate sobre a urgência da Luta pelos reajustes previstos em lei, e um aumento real para os Administrativos, visto que o índice do IPCA- Índice de Preços ao Consumidor Amplo,  não é suficiente para uma recomposição do salário, e visto que Este índice é geral, para todas as camadas sociais. Entretanto, Os índices inflacionários afetam de forma diferente as classes sociais, sendo as mais pobres mais afetadas com índices mais altos. 

Desta maneira, foi consenso a defesa da luta pelo reajuste dos Administrativos pelo menos o mesmo índice do piso, 33,... Possibilitando assim um aumento real e justo para todos. 

Foram levantadas outras debates,  sobre o pagamento do Vale transporte, Auxílio Locomoção e regência dos servidores em regime temporário, pois é ilegal é injusto, pois estes profissionais passaram por inúmeros constrangimentos e continuam sendo tarados com desrespeito pela SME.


*Encaminhamentos*


- Mobilização intensa nas instituições com chamados para atos e paralisações nos primeiros dias de retorno às aulas;


- Ato no dia 26/01/2022 às 10 horas da manhã no Paço Municipal: Fundeb, pela data-base, Piso, vale transporte, Auxílio Locomoção e Regência para os temporários, quinquênio, por uma gestação Pedagógica democrática...  


- Fazer tabela com reajustes "reais" do vencimento dos Administrativos e dos Professores, caso a Prefeitura tivesse cumprido a lei com o intuito de mostrar a categoria o que estamos perdendo e dessa forma, atraí-los para a Luta por valorização profissional.

- Mobilizar amplamente junto aos trabalhadores e comunidade para a participação do grande ato no dia 26/01.



Mais fortes e mais unidos venceremos!

Avante!








quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

PELO DIREITO DE ENSINAR E APRENDER TODAS ÁREAS DO CONHECIMENTO E pelo Direito à uma lotação justa para os Profissionais da Educação.


 

PELO DIREITO DE ENSINAR E APRENDER TODAS ÁREAS DO CONHECIMENTO
E pelo Direito à uma lotação justa para os Profissionais da Educação.
 
Saudações companheiros e Companheiros.

A SME, mais uma vez surpreendeu os trabalhadores da educação alterando as orientações para a formação do quadro de professores das instituições. Alterações autoritárias, sem consultar os profissionais, e como sempre, sem nenhuma  fundamentação pedagógica.
 
Conforme disse o secretário,  é intenção retirar os professores de área da primeira etapa do ensino fundamental, deixando só do sexto ao nono ano. Segundo ele é importante que na primeira etapa tenha apenas um professor, por conta do vínculo.
Porém, o pedagogo não tem formação  pra certas áreas mais específicas. E retirando os professores das áreas, criança estará perdendo o direito destas aprendizagens especificas.
Vários professores de inglês estão tendo problemas para concluir o processo de lotação, pois estão sendo obrigados a lotarem em escolas de Tempo Integral, com 60h, entretanto, para vários destes, é impossível assumir 60h, pois possuem outros vínculos de trabalho.
Por isso um grupo de professores de Inglês, mobilizou para lutar por esse direito e conta com o apoio do Simsed e da categoria.
Amanhã, dia 07, às 9h, iremos à SME fazer solicitação pontual para cada um destes professores e ao mesmo tempo cobrar critérios mais lúcidos e pedagógicos para pautar a lotação dos profissionais de Educação.

Defendemos:
* A permanência das disciplinas: Inglês, Educação física e Arte
na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental;

*A permanência das disciplinas: Inglês, Educação física, Arte, Ciência, Geografia e História nos anos iniciais do Ensino Fundamental;
* Direito dos Profissionais de Educação em escolher local e carga horária digna e condizente com sua realidade profissional.

Avante na luta por uma Educação de qualidade que respeite o direito de  ensinar e aprender todas as disciplinas e o direito à dignidade dos profissionais de Educação.