sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

BALANÇO DA LUTA - 2021



 

BALANÇO DA LUTA - 2021

 

O ano de 2021 ficou marcado como um ano de muitas lutas intensas, combates acirrados e de muitas vitórias também para os/as Trabalhadores/as da Educação no município de Goiânia. E o Simsed, apesar de poucos braços ativos, conseguiu mais uma vez se superar e avançar em relação às demandas reivindicativas da categoria.

 

É importante relembrar que no final do ano de 2020, o Simsed  manteve o posicionamento em defesa do recesso e escalonamento dos trabalhadores administrativos.

 

Com o início do ano de 2021, o Simsed lutou pela vacinação para todo o povo com o intuito de amenizar a situação caótica provocada pela Pandemia do coronavírus desde 2020 e assim, continuou se empenhando na luta por um retorno presencial seguro somente mediante o controle do índice de vacinação das pessoas (imunização em massa) e a redução das ocupações dos leitos de UTI nos hospitais.

 

Além disso, lutou o tempo todo por ensino remoto com mais qualidade aos estudantes com denúncias fundamentais sobre a ineficiência da Plataforma AVAH e exigindo auxílio digital e ferramentas tecnológicas aos estudantes e professores. Ou até mesmo atividades impressas viabilizando e respeitando o Direito de ensinar do professor e o Direito de Aprender do estudante em uma situação tão complexa como foi no período de isolamento social.

 

Ainda é importante colocar que durante o ano todo, o Simsed foi contra a limitação de conteúdos no currículo básico aos estudantes, prezando sempre por uma educação gratuita, pública e de qualidade para todos.

 

O Simsed também defendeu com unhas e dentes a luta pela data-base dos Administrativos, uma vez que ficou escancarada a situação precária em que a maioria desses trabalhadores se encontravam com o salário defasado em relação ao aumento da inflação e dos preços do combustível e dos alimentos. Assim, pressionamos o prefeito, Ministério Público e Defensoria Pública pelo cumprimento da Data-base. E nesse contexto, vale ressaltar que outras entidades se colocaram em audiências públicas na Câmara dos vereadores, bem como figuras públicas a reboque de seus interesses pessoais e eleitoreiros com o intuito de ludibriar e iludir cada vez mais a categoria.

 

No segundo semestre de 2021, com o retorno presencial escalonado, a SME gastou muito dinheiro com provas "modelos" e inúteis para os estudantes como o Alfabetiza Mais e a Maratona do Conhecimento, ferindo assim a autonomia Pedagógica dos professores para desenvolver a aprendizagem de todos e sobrecarregando nossos estudantes que somavam uma carga intensa de defasagem de conteúdo oriunda do ano letivo de 2020.

 

Também foi imposta à categoria a Semana de "saco cheio" ou "da alegria" de forma antidemocrática e após a reação de grande parte dos trabalhadores a SME recuou e permitiu uma reposição remota dos dias relacionados à essa semana.

 

Em meados de novembro,  a prefeitura anunciou uma festa de confraternização aos servidores para o mês de dezembro e após grande agitação e questionamentos sobre a origem dessa verba que seria usada no evento, houve o cancelamento da festa sob suspeitas dessa verba ser as "sobras do fundeb" prevista para dezembro.

 

Assim, iniciamos uma árdua luta pelo rateio das sobras do Fundeb, concedido em várias capitais e cidades de todo o país para todos os profissionais da educação.

 

Nesse contexto, o Sintego defendeu o governo confirmando o discurso da prefeitura de que aqui em Goiânia não houve sobras dos recursos do FUNDEB.

 

Dessa forma, encerramos o ano lutando pelo fechamento das escolas por conta dos altos índices de contaminação da população (nova variante ômicron, gripe e dengue). Exigimos que se não for concedido o fechamento das escolas,  que seja mantido um retorno com escalonamento para controlar melhor o número de casos das doenças.

 

Portanto, continuaremos a luta intensa pela ampla vacinação de todos bem como para todas as crianças e adolescentes.