quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

SOBRE O RETORNO PRESENCIAL NAS INSTITUIÇÕES MUNICIPAIS E A IMUNIZAÇÃO DAS CRIANÇAS DE 5 A 11 ANOS


 

SOBRE O RETORNO PRESENCIAL NAS INSTITUIÇÕES MUNICIPAIS E A IMUNIZAÇÃO DAS CRIANÇAS DE 5 A 11 ANOS

O Simsed repudia o retorno presencial diante do aumento exponencial de casos da Covid-19 e sem a imunização completa das crianças, bem como o surgimento dos novos casos de gripe e dengue.

O calendário de 2022 colocou o retorno de crianças às salas de aula agora para janeiro, mas a imunização desse público contra a Covid-19 só finalizará em fevereiro. Retorno de 100% é uma tragédia!

IMUNIZAÇÃO DAS CRIANÇAS

Em meio ao crescimento de casos do virus H3N2 e outros entre crianças e o aumento exponencial do contágio pela variante ômicron, a vacina pode evitar quadros graves e reduzir a possibilidade de transmissão da infecção entre estudantes e familiares.

A Anvisa liberou o imunizante da "Pfizer" para as crianças entre 5 e 11 anos no dia 16 de dezembro. Para esse público, a aplicação será de duas doses de 0,2 mL com pelo menos 21 dias de intervalo. Mas o Governo Federal seguiu até então, trabalhando para boicotar a proteção da vida dos mais jovens.

Como já foi evidenciado por especialistas, as crianças normalmente (não é regra) não desenvolvem casos graves, entretanto, são fontes de transmissão. Então, o certo é que se avançasse no processo de vacinação dessas crianças de 5 a 11 anos para que o retorno das aulas seja mais tranquilo para todos.

POR UM RETORNO SEGURO

Segundo a Organização Mundial de Saúde, a ômicron é altamente contagiosa e pode infectar, mesmo quem está totalmente vacinado. Diante desse cenário, de aumento explosivo nos casos de covid-19, e em meio a uma aceleração de contágio que está sobrecarregando, mais uma vez, os sistemas de saúde, avaliamos que o correto é o adiamento do retorno presencial nas instituições.

Com uma transmissão cada dia maior, incontrolável, a SME e a Prefeitura tem que pensar em formas de tentar diminuir a exposição ao coronavírus, estamos vivenciando um novo ciclo pandêmico, e agora somando com o surgimento de outros vírus respiratórios.
 
Nossas instituições, em sua grande maioria, são de prédios antigos e sem ventilação adequada, salas pequenas, e superlotadas. Sem álcool 70%, máscaras, lembrando, que agora o ideal é usar máscaras cirúrgicas, pois as de tecido protegem menos contra a nova variante.

Quantas pandemias serão necessárias para que esses governantes entendam a necessidade de investir dinheiro da educação na educação de fato?! Se passaram 2 anos de pandemia, estamos entrando no terceiro e até hoje as instituições estão como antes da pandemia de covid-19.

Com a doença em alta, o governo negligenciando a vacinação de crianças, falta de estrutura adequada para garantir segurança.

Conclamamos a categoria a se levantar contra o retorno presencial nas instituições e pela vacinação das crianças já!

Avante!