terça-feira, 30 de junho de 2020

REUNIÃO ABERTA ONLINE - PAUTA: DATA-BASE DOS ADMINISTRATIVOS.




O SIMSED CONVIDA TODOS/AS OS/AS TRABALHADORES/AS DA EDUCAÇÃO PARA UMA REUNIÃO ABERTA ONLINE.

PELO APLICATIVO TEANLINK

PAUTA: DATA-BASE DOS ADMINISTRATIVOS.

VAMOS À LUTA, EXIGIR DO PREFEITO IRIS REZENDE O CUMPRIMENTO DA LEI DA DATA-BASE!

domingo, 28 de junho de 2020

ACOMPANHE A LIVE SOBRE O AVANÇO DO CORONAVÍRUS, DATA-BASE DOS ADMINISTRATIVOS, LUTA DOS CONTRATOS E DOBRAS, PLATAFORMA E CURSO DA SME



O SIMSED CONVIDA TODA A CATEGORIA E COMUNIDADE PARA ACOMPANHAR MAIS UMA LIVE DE DEBATES SOBRE A LUTA DA EDUCAÇÃO.

DIA 29/06/2020, SEGUNDA FEIRA
19 H

PAUTA:
O AVANÇO DO CORONAVÍRUS, DATA-BASE DOS ADMINISTRATIVOS, LUTA DOS CONTRATOS E DOBRAS, PLATAFORMA E CURSO DA SME.

NA PÁGINA DO SIMSED NO FACEBOOK.

CADÊ A DATA-BASE, PREFEITO E VEREADORES?!


Cadê a Data-Base, Prefeito e Vereadores!?



Os Servidores Administrativos da Educação Municipal de Goiânia (funções de auxiliar de atividades educativas, secretaria, cozinha e limpeza, portaria, sala de informática  e leitura) ainda estão sem receber a Data-Base desse ano, uma correção salarial justa mediante o aumento do preço dos produtos básicos para a sobrevivência, e um direito previsto na Constituição. Esse reajuste salarial, que não é aumento, e sim uma correção do salário, deveria ter sido paga em janeiro, quando é previsto o pagamento da Data-Base da educação, porém, a Prefeitura costuma postergar para o mês de maio  este reajuste, quando se paga todos os Servidores Administrativos do município, mas isso também não aconteceu.

Este ano, aproveitando desse momento de pandemia, a Prefeitura e a Câmara de Vereadores deixaram de lado o cumprimento desse direito e nada se fala sobre medidas para o pagamento da Data-Base. Também não foi lançado nenhum decreto desautorizando o pagamento, como foi o caso do decreto 896/2020, ao qual suspendeu os contratos temporários e cortou vários benefícios como o vale transporte, além de gratificações. Não existe nenhum documento falando da impossibilidade de se pagar a Data-Base.

É importante lembrar que muitos Servidores Administrativos no momento estão sobrevivendo com pouco mais de um salário mínimo, sem contar ainda aqueles servidores que estão recebendo menos de um salário mínimo. Os únicos que recebem um pouco acima do mínimo, são os auxiliares de atividades educativas, graças ao adicional de 30%,  conquistado através de muita luta, e greve.

Se a Data-Base de 2020  não for paga agora, Com a lei de empréstimo aos Estados e Municípios protocolada esse mês, que congela o salário dos servidores por dois anos,  esses servidores correm o risco de permanecerem 3 anos com os salários congelados, já que a última correção salarial aconteceu com a
Data-Base de maio de 2019 que foi parcelada.

Na prática, o que vamos ter é uma desvalorização drástica no salário desses servidores, já que o salário permanece o mesmo, mas os preços aumentam, representando uma grande perca do poder de compra.

São os Servidores Administrativos, parte fundamental no funcionamento das Escolas e CMEIS, e sem eles a prática pedagógica dos professores seria impossível de ser realizada. São as/os Auxiliares de Atividades Educativas que permanecem junto com as crianças em todo o período que elas passam nos estabelecimentos de ensino, que ajudam os Professores nas atividades, que olham as crianças no momento do sono e que ajudam no cuidado higiênico destas. São as Merendeiras e Merendeiros que preparam a alimentação dessas crianças, são as(os) Auxiliares de limpeza que deixam o ambiente escolar higienizado e em condições de bom uso tanto para os alunos quanto para todos os servidores, e são os Auxiliares de secretaria, informática e leitura que ajudam a solucionar os problemas administrativos que todas as instituições precisam resolver.

Com toda a desvalorização que o não pagamento da Data-Base irá causar, o que vamos ter é uma grande desmotivação desses profissionais, ocasionando possíveis pedidos de afastamento, doenças psicológicas, abandono de carreira. Não é por acaso que existe um grande déficit de Profissionais na Rede Municipal de Ensino e tantas desistências. Tudo isso atrapalha na qualidade do ensino oferecida pelas instituições da Rede Municipal de Goiânia.

Não podemos aceitar mais esse desrespeito com os trabalhadores da educação por parte do prefeito e dos vereadores.

Exigimos a Data base às trabalhadoras e aos trabalhadores Administrativos do município de Goiânia!

sábado, 27 de junho de 2020

NOTA DE FALECIMENTO



É com imenso pesar que o  SIMSED lamenta o falecimento da Professora Maria Emília de Sousa, diretora da Escola Municipal Bernardo Elis, no Bairro São Carlos em Goiânia.

Rememoramos e agradecemos com imenso carinho pelos anos de dedicação e amor à Luta por  uma Educação Pública e de Qualidade em nossa cidade.

Prestamos nossas mais sinceras condolências e solidariedade aos familiares e amigos.

Apesar de quão infrutíferas sejam as  palavras para nos solidarizarmos nesse momento de perda e dor, estimamos que permaneça viva a forma como a companheira percorreu sua jornada.

Pois, dessa forma, seu legado de amizade, engajamento, humanidade e uma inspiradora luta por uma educação pública, gratuita e de qualidade permanecerá vivo em todos aqueles que  tiveram o privilégio de conviver com ela e que também, de alguma forma, foram afetados pelo seu espírito guerreiro e humano.

Querida companheira Maria Emília, sua luta continuará viva!

quinta-feira, 25 de junho de 2020

VÍDEO: PELO PAGAMENTO INTEGRAL DOS CONTRATOS E DOBRAS! PELO RETROATIVO! PELO DIREITO DOS CONTRATOS VENCIDOS DURANTE A PANDEMIA! PELA UNIFICAÇÃO DO ANO LETIVO 20/21!


BALANÇO DA LUTA CONTRA O DECRETO 896/2O20.


BALANÇO DA LUTA CONTRA O DECRETO 896/2O20.

No último dia 13 de abril, o prefeito Iris Rezende assinou um decreto que deixou sem salário mais de 3 mil trabalhadores da educação municipal de Goiânia. A partir daí começou uma luta dos trabalhadores pela retomada do salário perdido em meio a uma grande pandemia e crise social.

Muitos trabalhadores se organizaram por meio das redes sociais e também através de carreatas e outras manifestações, para denunciar o decreto da fome estabelecido pelo Prefeito Iris Rezende.  O Simsed, por meio de sua assessoria jurídica, entrou com uma  Ação Popular na justiça pedindo o fim do decreto 896/2020, somando na luta justa dos contratos, e também com seu advogado defendeu os trabalhadores que foram detidos em uma carreata.

Toda essa pressão autônoma da classe trabalhadora, tanto nas ruas como nas redes sociais trouxe uma comoção para a sociedade e também pressionou os vereadores para que tomassem alguma atitude, pois especialmente em época de eleição, não queriam ver seus nomes cúmplices de uma medida que deixou milhares de famílias em situação crítica. 

Porém, isso não impediu que os vereadores se envolvessem em uma luta oportunista para tirar créditos dessa situação. A base e a oposição ao prefeito travaram debates que no fim, apenas prolongava a situação de fome que os trabalhadores viviam com suas famílias (que contavam apenas com a solidariedade de classe de seus colegas, organizando grupos de ajuda, doando cestas básicas).

No dia 14 de abril, um dia após se estabelecer o famigerado decreto da fome (896/2020), algumas vereadoras protocolaram um decreto que anulava o decreto do prefeito e voltava à normalidade a situação dos contratos. Tal decreto revogador foi votado quase um mês depois, no dia 12 de maio, em desfavor dos trabalhadores, apenas após denúncias e manifestações nas redes sociais, carreata nas ruas, pressionando os representantes políticos e  denunciando a atitude desumana do prefeito de Goiânia.

Porém, os vereadores da base do prefeito conseguiram barrar o decreto, e a partir daí começaram a articular com a prefeitura  formas políticas de se defenderem das críticas justas dos contratos, que se indignaram com a prolongação da suspensão de seus contratos. Muitos vereadores que até então não haviam demonstrado a menor preocupação com a luta dos trabalhadores da educação, e até votado pela manutenção do decreto da fome, de repente se mostraram sensibilizados e dispostos a ajudarem, mas por que já não pressionaram antes? Por que  só agiram depois que seus nomes foram expostos como traidores dos trabalhadores?

No mês  de maio e começo de junho esses vereadores prometeram inúmeros acordos favoráveis a causa dos contratos, mas de reunião em reunião, a situação se prolongava sem respostas e medidas imediatas. Somente depois de uma manifestação articulada pelo Simsed e pela Comissão dos Contratos é que surgiu alguma luz no fim do túnel e mais de 2 meses depois, no dia 17 de junho, outro decreto foi assinado, autorizando o pagamento dos servidores da educação que estavam com os contratos suspensos, contudo, essa nova lei não resolve todos os problemas que o decreto 896/2020 causou e tem várias limitações:

Os professores contratos vão receber apenas metade (50%) do salário que eles possuem direito.

As dobras que também foram suspensas, não entraram no acordo.

Os contratos que chegaram ao fim nesse tempo de suspensão foram cancelados e eles não receberam nenhum tipo de acordo financeiro.

A luta não pode acabar enquanto não houver solução para todos os males que este decreto causou em todos os trabalhadores por ele afetados.
Ressaltamos a importância de continuarmos na luta pelo direito de todos, e por uma educação de qualidade para todos.

Avante!
A luta continua!

segunda-feira, 22 de junho de 2020

REUNIÃO ABERTA ON-LINE - DATA-BASE - Dia 23, terça-feira.




 
Reunião aberta on-line, terça-feira (23/06), às 19 h.

Pauta: Data-base dos trabalhadores administrativos.

https://m.teamlink.co/7908940420?p=e10adc3949ba59abbe56e057f20f883e

quarta-feira, 17 de junho de 2020

O SIMSED VAI MANTER A MANIFESTAÇÃO DE AMANHÃ! A LUTA NÃO TERMINOU!

O SIMSED VAI MANTER A MANIFESTAÇÃO DE AMANHÃ! A LUTA NÃO TERMINOU!

CARTA DE REIVINDICAÇÕES


O Simsed, junto à categoria, vem reivindicar a revogação do decreto 896/2020. Queremos salientar que a lei aprovada ontem, dia 17 de junho, atende parcialmente nossas reivindicações.

A garantia de retorno dos contratos temporários foi importante, pois o prefeito admitiu o seu erro e iniciou a correção de uma injustiça.

Porém, muitas coisas ainda ficaram pendentes e esquecidas. Por isso, reivindicamos pelo:

1. Pagamento integral dos contratos e dobras: pagar apenas 50% do salário base dos contratos em plena pandemia continua sendo injusto. Os contratos precisam ser tratados como qualquer outro profissional da educação, pois realizam as mesmas atribuições.

2. Pagamento do salário para os/as trabalhadores/as que tiveram os contratos vencidos durante o decreto de suspensão. 

3. Pagamento do retroativo referente aos  meses de abril e maio para todos/as os/as trabalhadores/As prejudicados/ as pelo decreto.

4. Reestabelecimento das dobras, como foi feito com os apoios. A prefeitura precisa agir com o princípio da isonomia.

5. Garantia oficial do retorno do do auxílio locomoção e do vale transporte a partir da retomada das aulas presenciais.


A luta continua! 
Nenhum direito a menos!

REUNIÃO ON-LINE PARA PREPARAR ATO DAS DOBRAS E CONTRATOS, hoje, às 19 h.








Reunião aberta on-line, quarta-feira (17/06), às 19 h.

Pauta: Mobilização e preparação do ato pela reativação das dobras e contratos.

Link: https://m.teamlink.co/7908940420?p=e10adc3949ba59abbe56e057f20f883e

segunda-feira, 15 de junho de 2020

MANIFESTAÇÃO PELA READMISSÃO DOS CONTRATOS E DOBRAS.




O SIMSED E A COMISSÃO DOS CONTRATOS, CONVIDA TODOS/AS OS/AS TRABALHADORES/AS  DA EDUCAÇÃO A SE UNIREM E PARTICIPAREM DA GRANDE  MANIFESTAÇÃO PELA READMISSÃO DOS CONTRATOS E DOBRAS. 

LOCAL: PAÇO MUNICIPAL.
DIA: 18/06 (QUINTA-FEIRA)
HORÁRIO: 9H.

AVANTE!

A LUTA CONTINUA!

O PODER E A FORÇA ESTÁ NA NOSSA UNIÃO!

INFORME DA REUNIÃO DO SIMSED REALIZADA NO DIA 13 DE JUNHO DE 2020.







Em reunião aberta realizada pelo SIMSED, foi ressaltada a importância da manifestação feita na última terça-feira e a necessidade de continuar e aumentar a pressão pela volta dos contratos e dobras. 

Com isso se decidiu pela realização de mais uma manifestação, com data marcada para a próxima quinta-feira (18-06), às 9 horas da manhã no paço municipal. Também será realizada uma reunião aberta pelo aplicativo team link às 19 horas do dia 17 de junho (quarta-feira) para a organização do ato.

Discutimos meios de cobrar do secretário explicações sobre quais os planos estratégicos para as aulas online, o porquê da exclusão dos contratos na realização do curso sobre a plataforma e como será realizado o retorno às aulas presenciais. Vai ser feito um convite ao secretário, por meio de um documento, para que ele ofereça explicações e ouça as propostas da categoria.

Também será marcado uma reunião pra debater questões pontuais a respeito da situação dos administrativos e auxiliares da rede municipal, como o pagamento da data base, que ainda não aconteceu.

AVANTE!

A LUTA CONTINUA!

sábado, 13 de junho de 2020

CONVITE PARA REUNIÃO DO ABERTA ONLINE DO SIMSED DIA 13/06/20




O SIMSED CONVIDA TODOS/AS TRABALHADORES/AS DA EDUCAÇÃO  PARA  REUNIÃO  ABERTA ONLINE, PELO APLICATIVO TEAMLINK,  DIA 13/06/20 ÀS 19H.

PAUTAS:  AVALIAÇÃO DO ATO NO PAÇO MUNICIPAL, AULAS ONLINE, PLATAFORMA DA SME E OUTROS.

quinta-feira, 11 de junho de 2020

MANIFESTAÇÃO DOS CONTRATOS E DOBRAS CONTRA O DECRETO 896/2020 - DIA 09/06/20 NO PAÇO MUNICIPAL


O SIMSED e a Comissão dos contratos, realizou no último dia 09, uma manifestação em frente ao Paço Municipal, cobrando do Prefeito Iris Rezende, a revogação do decreto 896/2020, o qual suspendeu os contratos temporários e dobras dos trabalhadores da Educação, deixando mais de 3 mil trabalhadores/as, pais e  mães de família, sem salários, passando necessidades básicas em em plena Pandemia.


REVOGAÇÃO JÁ, DO DECRETO DA FOME!

segunda-feira, 8 de junho de 2020

PELO FIM DO DECRETO DA FOME (896/20), COM IMEDIATA READMISSÃO DOS CONTRATOS E DOBRAS E PELA UNIFICAÇÃO DO ANO LETIVO DE 2020 E 2021!

PELO FIM DO DECRETO DA FOME (896/20), COM IMEDIATA READMISSÃO DOS CONTRATOS E DOBRAS E PELA UNIFICAÇÃO DO ANO LETIVO DE 2020 E 2021!

O SIMSED convoca os trabalhadores da educação para se manifestarem pela readmissão dos mais de 3 mil contratos e dobras, suspensas pelo decreto 896/20. A manifestação irá acontecer às 9 da manhã de terça-feira (9 de junho), no Paço Municipal. Manteremos todos os critérios de segurança sanitária, com o distanciamento social, uso de máscaras e álcool em gel.

Vamos aproveitar o momento para entregar ao prefeito um documento com duas principais reivindicações. Primeiro, cobrando a readmissão dos servidores afastados. Segundo, exigindo a participação dos profissionais da educação na elaboração de atividades complementares que permita o vínculo com os estudantes.

A respeito do primeiro ponto, suspensão dos contratos e dobras, entendemos que além de desumana, ocorre em um momento de pandemia, em que várias empresas estão fechadas e o desemprego está em alta. Portanto, esses profissionais se encontraram em uma situação desesperadora, pois não têm onde encontrar outras fontes de renda para a sua sobrevivência. A prefeitura, ao suspender os contratos, ignorou que muitos desses educadores são pais e mães que sustentam através desse salário suas famílias. A única ajuda que encontraram foram dos seus próprios colegas de trabalho, que com solidariedade classista, se organizaram para doar cestas básicas buscando amenizar a situação desesperadora de pessoas sem salário. Essa medida da prefeitura não foi por falta de dinheiro, mas por falta de vontade política.

A respeito do segundo ponto, entendemos que a atual plataforma de ensino elaborada pela prefeitura transforma os educadores em tutores, desconsiderando o papel do professores no processo de ensino e aprendizado. Ela foi feita de forma autoritária, ignorando a participação destes profissionais. Por isso cobramos que os trabalhadores da educação tenham autonomia na construção de um processo de vínculo com os estudantes, durante esse momento em que as Escolas e Cmeis precisam permanecer fechados.

Exigimos que esse processo de educação à distância seja reformulado, chamando os profissionais da educação a participarem, a terem voz e que possam construir junto aos seus alunos e as famílias, formas de vínculos respeitando todas as particularidades desse momento de pandemia e isolamento social. São os professores que conhecem seus alunos, que conseguem estabelecer as melhores formas de desenvolver habilidades, brincadeiras, entre outras formas de interação para amenizar os impactos que a pandemia está causando na vida dessas crianças. Isso ressalta a importância da retomada de todos os contratos, pois seria impossível restabelecer esse vínculo se muitos professores estão afastados de suas funções, com contratos e dobras suspensos.
      Os professores não podem ser transformados em meros tutores (limitado a tirar dúvidas), reféns desse modelo de aulas remotas. No momento os pais dos alunos se transformam nos mediadores de conhecimento ( função do professores ), e estão reconhecendo o quanto é difícil ensinar, percebendo a importância dos profissionais da educação na vida de seus filhos, profissionais que para desenvolver essa função com qualidade se formaram e se especializaram para buscar em meio a tantos desafios, transmitir e desenvolver o conhecimento e a aprendizagem com seus alunos.

     Também é importante reconhecer que nesse momento a aprendizagem não irá acontecer num ritmo normal, mediante todas as limitações de um ensino à distância, e também por todos os impactos que a pandemia está causando na vida dos alunos. Muitos estão tendo que lidar com a perca de entes queridos, com a desestruturação econômica das famílias, etc.. A escola nesse momento tem a tarefa de ajudar os estudantes a processarem essa realidade. Não é hora de pensar em avaliações, impor novos conteúdos curriculares, sobrecarregando e pressionando os alunos, isso seria uma insensibilidade e uma grande ilusão em pensar que estaria oferecendo um aprendizado integral, como se tenta oferecer dentro das escolas.
       Por isso defendemos que ao se estabelecer esse vínculo, ele não seja considerado como carga horária válida para substituir os dias letivos. Considerando além das limitações da EAD, a dificuldade de vários estudantes em dispor dos mecanismos necessários para esse modelo de educação.
       Nesse momento, em que as escolas e cmeis precisam estar fechadas, os educadores na educação infantil podem trabalhar buscando orientar as famílias durante esse momento de pandemia, explicando atividades que as famílias podem fazer com as crianças. Uma outra proposta poderia ser o envio de um vídeo individualizado, em torno de 5 minutos, a cada uma vez por semana, da professora ou professor para cada aluno. Mantendo assim o vínculo afetivo.
    Para as turmas do período inicial do ensino fundamental, podem ser trabalhados conteúdo de reforço, de acordo com a realidade e possibilidade de cada estudante. Sem que isso tenha valor obrigatório e possa prejudicar os outros estudantes que não estão em condição de realizar tais atividades.
        É sempre importante lembrar que as crianças e adolescentes não podem ser expostas à telas durante um período extenso de tempo. O que pode acarretar em prejuízos físicos e emocionais, como irritabilidade, depressão e também transtornos posturais, além de outros problemas listados em um manual da Sociedade Brasileira de Pediatria. Segundo o estudo desenvolvido por essa organização, as crianças com menos de dois anos não devem ser expostas às telas, e para as crianças de dois a 5 anos o contato deve ser limitado em até uma hora por dia. Para as crianças de seis até dez anos, o limite é de duas horas por dia.
Então qualquer atividade deve ser pensada respeitando a saúde das crianças

Também é preciso repensar formas de atuar por meio das novas tecnologias da informação, que não devem ser renegadas, e sim usadas como ferramentas de apoio pedagógico, que podem auxiliar os professores e alunos no processo de desenvolvimento do ensino aprendizagem, mas nunca substituir o papel da escola e do professor. Ela não pode ser encarada como a solução de todos problemas educacionais, como sugerem os gestores burocratas. No momento, o EAD está apenas reforçando o caráter tecnicista e autoritário que infelizmente ainda perduram nas escolas. O trabalho vivo dos professores transforma em um trabalho mecanizado, inflexível diante das particularidades dos alunos. Os conteúdos são pré- fabricados através de plataformas e o professor(a) se torna apenas um acessório desta. Os alunos aprendem conteúdos que não dizem respeito a sua realidade social, aos seus problemas cotidianos, pelo contrário, são afastados deles. O ensino se afasta da vida do aluno, que se tornam passivos frente a uma tela.
        
O processo de desenvolvimento da aprendizagem é concebido através da interação do professor com o aluno, e deste com seus colegas. O professor não detém todo o conhecimento do mundo, porém possui um maior repertório de aprendizado, e através de sua experiência pode adequar o conteúdo ensinado para a realidade dos estudantes, formando assim uma nova aprendizagem, um conhecimento vivo, trabalhado através daquilo que o aluno já conhece e vive em sua realidade social. Um conhecimento que fornece meios aos estudantes de entenderem e transformarem a sua realidade. É assim que deveria funcionar a nova escola,  e é por ela que os defensores da educação pública devem lutar.

Diante de todos os problemas levantados e entendendo a necessidade de oferecer uma reposição do conteúdo curricular perdido durante o período em que as escolas e cmeis precisaram permanecer fechadas, defendemos a unificação do ano letivo de 2020, com 2021. Esses dois anos devem ser considerados como um ciclo único, trabalhando com tempo e qualidade para a reposição dos aprendizados. Devemos reconhecer todos os impactos causados pela pandemia no desenvolvimento do aprendizado e o impacto emocional causado nos estudantes. Preparar as escolas e cmeis para recebê-los, atendendo suas necessidades e particularidades, dando liberdade para as professoras e professores estabelecerem formas de avaliações periódicas, entendendo como cada um está evoluindo em relação ao aprendizado. Sem excesso de conteúdo ou de aulas, como propõe o MEC com aulas aos sábados. Todas essas questões devem ser debatidas de forma democrática com a categoria, com as famílias e também ouvindo os estudantes quando possível, sendo eles os principais protagonistas dentro da educação.

CARTA DE REIVINDICAÇÕES (SIMSED)

CARTA DE REIVINDICAÇÕES (SIMSED)

PELO FIM DO DECRETO DA FOME (896/20)!
IMEDIATA READMISSÃO DOS CONTRATOS E DOBRAS!
PELA UNIFICAÇÃO DO ANO LETIVO DE 2020 E 2021!


O SIMSED, juntamente com os profissionais da educação que estão inquietos e indignados com a confusão e desorientação por parte da Secretaria de Educação com relação aos rumos da educação no município, definiu por essas três pautas reivindicativas.

            Os(as) protagonistas do magistério, aqueles(as) que têm papel fundamental no processo de ensino e aprendizagem, aqueles(as) que acompanham e avaliam diariamente os seus alunos, aqueles(as) que elaboram o planejamento anual e semanal, aqueles(as) que elaboram e pesquisam atividades conforme os objetivos a serem alcançados, aqueles(as) que compreendem as dificuldades, a timidez, a insegurança de seus(suas) alunos(as), aqueles(as) que vibram com as grandes e as pequenas conquistas de conhecimento por parte de cada um de seus(suas) alunos(as)... Esses(as), em momento algum, foram chamados(as) para participar de qualquer debate e colaboração para as definições em relação à educação na rede pública a qual atuam. Foram excluídos desse processo.

            Antes de tudo perguntamos: Quem participa na elaboração das dos conteúdos lançados na tal plataforma Conexão Escola? Os(as) alunos(as) estão realizando atividades? Quem está os acompanhando? Quem está elaborando os planejamentos? Quem está mediando o conhecimento? Basta um programa na TV, de 30min para substituir o contato com os(as) alunos(as).

            Diante de tantas questões e do descaso da SME com a grande maioria dos(as) educadores(as) do município, lançamos as seguintes cobranças:

Primeiramente, exigimos a readmissão dos servidores afastados pelo decreto (896/20).

A respeito deste ponto, entendemos que tal decisão foi extremamente desumana, pois ocorreu em meio de uma pandemia, momento em que esses (as) profissionais não têm como procurar emprego, ficando sem renda para a sua sobrevivência. A prefeitura, ao suspender os contratos, ignorou que muitos deles (as) são pais e mães que sustentam suas famílias. A única ajuda que encontraram foram dos (as) seus (as) próprios (as) colegas de trabalho, que com solidariedade classista, se organizaram para doar cestas básicas buscando amenizar a situação desesperadora de pessoas sem salário. Essa medida da prefeitura não foi por falta de dinheiro, mas por falta de vontade política.

Afirmamos isso, pois recursos da educação foram e estão sendo gastos com a aquisição dessa Plataforma e com os mobiliários, sendo que nem há uma previsão certa de retorno às aulas presencias. Só no dia 04 de junho de 2020, foram direcionados 4.567.248,26 reais na conta do município proveniente do FUNDEB, verba destinada à valorização do(a) profissional da educação. Ao contrário, o prefeito Íris Rezende, colocou mais de 3100 funcionários (as) na rua. Exigimos transparência sobre esse recurso e o retorno desses contratos e dobras!



Segundo, exigimos a participação direta dos profissionais da educação com seus (as) alunos (as), na elaboração de atividades complementares que permitam o vínculo com os (as) estudantes. Sem que essas atividades confiram a substituição do dia letivo.


Quanto a esse ponto, entendemos que a atual Plataforma de ensino elaborada pela SME/Prefeitura, a Conexão Escola, tem dois problemas, um de forma e outro de conteúdo.

O problema de forma refere-se à maneira excludente e arbitrária que a mesma foi elaborada, ou seja, ignorando a participação dos (as) educadores (as), desconsiderando o seu papel primordial no processo de ensino e aprendizado.

Logo, exigimos que os (as) profissionais da educação participem com autonomia e possam construir junto aos seus (as) alunos (as) e as famílias, formas de vínculos, respeitando todas as particularidades desse momento de pandemia e isolamento social. São os (as) professores (as) que conhecem seus (as) alunos (as), que conseguem estabelecer as melhores formas de desenvolver habilidades, brincadeiras, entre outras formas de interação para amenizar os impactos que a pandemia está causando na vida dessas crianças.

Nesse ponto, fica evidente a necessidade do retorno de todos os contratos e dobras, pois seria impossível restabelecer esse vínculo com os mesmos suspensos.

Sobre o problema de conteúdo, essa Plataforma despreza o magistério, reduzindo os (as) professores (as) a meros tutores (limitado a tirar dúvidas), desconsidera a ciência didática, o ato de ensinar e estimular o desenvolvimento do conhecimento e da aprendizagem. O processo de desenvolvimento da aprendizagem é concebido através da interação dos (as) professores (as) com seu (as) aluno, e destes (as) com seus colegas. De exemplos, trocas gestos e sentimentos, é um processo vivo que não pode ser confundido com qualquer tipo de relação fria e mecânica.

Ela também abre brecha para a adoção de aulas EAD como substitutivas das presenciais, paulatinamente. As novas tecnologias da informação não devem ser desprezadas, devem ocupar o lugar de ferramentas de apoio pedagógico, auxiliando os (as) professores (as) e alunos (as) no processo de desenvolvimento do ensino aprendizagem, mas nunca podem substituir o papel da escola e do professor.
Ela não pode ser encarada como a solução dos problemas eficazes e econômicos educacionais, como pretendem os gestores burocratas e a educação empresarial. Esse é o caminho da privatização, uma vez que as grandes corporações educacionais lucrariam muito, na medida em que se aumenta o numero de aluno (a) por professor (a), ou melhor, por tutor (a), diminui os gastos com infraestrutura e demais funcionários (as). O trabalho vivo educativo se transformaria em mecanizado e inflexível diante das particularidades dos alunos. Os conteúdos seriam ainda mais pré- fabricados, o ensino se afastaria da vida do aluno, que se tornariam passivos frente a uma tela. Por fim, os sujeitos do processo educativo, professores (as) e estudantes, seriam completamente controlados. Todos esses males ocorrem na educação presencial, mas encontram barreiras que os impedem de cristalizarem.

Diante disso, reivindicamos o contato com nossos (as) alunos (as), primeiro, considerando que o ensino não acontecerá no ritmo normal, por conta das limitações de um ensino à distância, e também por todos os impactos que a pandemia está causando na vida de todos (as). Muitos estão tendo que lidar com a perda de entes queridos, com a desestruturação econômica das famílias, etc. Deve-se compreender que não haverá aprendizado integral, que o vínculo aqui defendido, não seja considerado como carga horária válida para substituir os dias letivos, considerando as limitações da EAD e as dificuldades de vários estudantes em dispor dos mecanismos necessários para esse modelo de educação.

Nesse momento, em que as escolas e cmeis precisam estar fechadas, os educadores podem oferecer atividades pedagógicas sem valor obrigatório. A escola teria, agora mais que nunca, como sempre teve, a tarefa de ajudar os (as) estudantes a enfrentarem as dificuldades dessa nova realidade. Não seria hora de pensar em avaliações, impor novos conteúdos curriculares, sobrecarregando e pressionando os (as) alunos (as).

Além disso, é importante lembrar que as crianças e adolescentes não podem ficar expostas à telas durante um período extenso de tempo, pois podem sofrer prejuízos físicos e emocionais, como irritabilidade, depressão e também transtornos posturais, além de outros problemas listados no manual da Sociedade Brasileira de Pediatria. Qualquer atividade deve ser pensada respeitando a saúde das crianças

        

Terceiro, que os anos letivos de 2020 e de 2021 sejam unificados, garantindo aos (as) estudantes o direito ao estudo e ao aprendizado integral e com qualidade.

Sobre esse último ponto, diante dos problemas gerados pela pandemia, como a necessidade do fechamento das escolas e cmeis, para o cumprimento do isolamento social, não se pode negar que o ano letivo de 2020 está sendo e ainda será muito prejudicado, tornando-se necessário uma reposição de conteúdos curriculares perdidos, considerando que estes não serão repostos por meio de EAD e nem mesmo aos sábados e feriados.
Desta forma, defendemos a unificação do ano letivo de 2020 com o de 2021. Esses dois anos devem ser considerados como um ciclo único, trabalhando com tempo e qualidade para a reposição dos aprendizados. Devemos reconhecer os impactos causados pela pandemia no desenvolvimento do aprendizado e na esfera emocional de todos nós, profissionais da educação e familiares, mas principalmente nos (as) estudantes. As escolas e cmeis precisam se preparar para receber os (as) alunos (as), atendendo suas necessidades e particularidade e estabelecerem de maneira autônoma, formas de avaliações periódicas, sem excesso de conteúdo ou de aulas, sem sobrecarga.

Todas essas questões devem ser debatidas de forma democrática, científica e honesta, focando nos principais protagonistas dentro do processo educativo, os (as) alunos (as). Defendo a valorização dos profissionais e o direito à uma educação de qualidade.

Referências:

FREITAS, Luis Carlos. EAD, tecnologias e finalidades da educação. AVALIAÇÃO EDUCACIONAL, Blog do Freitas, 2020. Disponível em <https://avaliacaoeducacional.com/2020/04/17/ead-tecnologias-e-finalidades-da-educacao/>. Acesso em, 8 de junho de 2020.

FREITAS, Luis Carlos. Suspender as avaliações e unir os anos 20 e 21. AVALIAÇÃO EDUCACIONAL, Blog do Freitas, 2020. Disponível em <https://avaliacaoeducacional.com/2020/04/02/suspender-as-avaliacoes-e-unir-os-anos-20-e-21/>. Acesso em, 8 de junho de 2020.

EINSEINSTEIN, Evelyn; PIFEIFFER, Luci; GAMA, Marco Chaves; ESTEFENON, Susana; CAVALCANTI, Suzy Santana. Manual de orientação, Grupo de Trabalho Saúde na Era Digital, " #MENOS TELAS #MAIS SAÚDE", 2019. Disponível em <https://gauchazh.clicrbs.com.br/comportamento/noticia/2020/02/sociedade-brasileira-de-pediatria-cria-manual-de-praticas-sobre-o-uso-de-telas-por-criancas-e-adolescentes-ck6ja17be0ifu01qdbxoyvtyz.html>. Acesso em 8 de junho de 2020.

domingo, 7 de junho de 2020

LIVE DO SIMSED - SEGUNDA, às 19 h, NO FACEBOOK




LIVE DO SIMSED - SEGUNDA, às 19 h, NO FACEBOOK

Convidamos todas e todos para acompanharem a nossa Live através da página do Facebook do SIMSED. Iremos abordar questões relativas a Plataforma (EAD) da Prefeitura, a unificação do ano letivo de 20/21, além das questões relativas aos contratos e as dobras. Ajude a divulgar.

ATO PELO FIM DA SUSPENSÃO DOS CONTRATOS E DOBRAS: dia 09 (terça), às 9 h, no Paço Municipal.



ATO EM DEFESA DA EDUCAÇÃO MUNICIPAL: PELO FIM DA SUSPENSÃO DOS CONTRATOS E DOBRAS

O SIMSED e a Comissão de Contratos convidam para um ato em defesa da educação municipal: abaixo o decreto (896/20); pelo fim da suspensão dos contratos e dobras. Iremos manter todos os critérios de segurança, com distanciamento social, máscaras e uso de álcool em gel. Ajude a divulgar.

LOCAL: Paço Municipal;
Dia: 09/06 (terça-feira);
Horário: 9 h.

sexta-feira, 5 de junho de 2020

NO PRÓXIMO DOMINGO (Dia 07), O SIMSED CONVIDA PARA A MANIFESTAÇÃO EM DEFESA DOS DIREITOS DO POVO: CONTRA A CRISE, O FASCISMO, CARESTIA, O RACISMO E O DESEMPREGO!


NO PRÓXIMO DOMINGO (Dia 07), O SIMSED CONVIDA PARA A MANIFESTAÇÃO EM DEFESA DOS DIREITOS DO POVO: CONTRA A CRISE, O FASCISMO, CARESTIA, O RACISMO E O DESEMPREGO!

O SIMSED convida todas e todos os trabalhadores da educação a se somarem ao conjunto de todos os trabalhadores, da cidade e do campo, na jornada de protestos contra o projeto genocida e de superexploração em curso no Brasil. Por esse motivo, o SIMSED declara o seu apoio as manifestações de caráter anti-fascista convocadas para o próximo domingo (07/06) e convida tadas e todos a estarem presentes, mantendo os critérios sanitários de distanciamento.

O Brasil vive hoje uma profunda crise econômica e política, que talvez seja a maior de sua História. Em tal situação, as classes dominantes brasileiras, associadas ao imperialismo, não querem perder nenhum privilégio e pretendem manter de qualquer forma os seus lucros intocados, para terem o menor prejuízo possível. Para isso, precisam realizar a mais ampla retirada de direitos do povo, aumentando a superexploração do trabalho. Ou seja, visam jogar as consequências da crise capitalista nas costas da classe trabalhadora.

Tal projeto é evidenciado por inúmeros fatos recentes, em que conquistas históricas que custaram sangue de muitos trabalhadores, verdadeiros heróis brasileiros, foram retirados sem a mínima piedade. Foi assim que foi aprovado um Projeto de Lei de “ajuda” aos estados e municípios, mas que congela o salário dos servidores públicos durante 2 anos. Outros projetos facilitaram a demissão dos trabalhadores do serviço privado, que já estava em uma situação precária com a Reforma Trabalhista e da Previdência.

Por outro lado, os bancos receberam do Estado R$ 1,2 trilhão e o ministro Paulo Guedes declarou que vai privilegiar as grandes empresas em detrimento das pequenas. As reservas brasileiras de 360 bilhões de dólares, mais de 1 trilhão de reais, são torradas pelo governo com falsas intervenções cambiais. A dívida pública brasileira é imoral e cerca de 40% do orçamento público é destinada ao setor financeiro. Além do mais, o Brasil é o paraíso dos ricos, pois é um dos únicos países do mundo que não cobram impostos sobre grandes fortunas, lucros e dividendos. Sem contar as bolsas empresários, que desoneram de impostos, desviando bilhões para grandes monopólios e oligopólios.

Para agravar a situação, o próprio corona vírus se alastrou pelo país por que os governantes se declararam mais preocupados em salvar a economia do que a população. O povo ficou sem saída, ou corria o risco de se infectar com o vírus, ou passava fome em casa, situação que se mantém e se aprofunda. Portanto, a quarentena foi um direito negado. Por isso está cada vez mais claro que quem paga pela crise é apenas a classe trabalhadora, enquanto a grande burguesia, com os seus monopólios, continua lucrando.

Para aprofundar esses ataques e impedir que o povo lute contra essas injustiças, a falsa democracia burguesa aprofunda cada vez mais seu lado autoritário e repressor, os militares assumem cada vez mais pastas dentro do governo e o presidente por diversas vezes fala em rupturas dentro do sistema. O projeto estrutural de retirada de direitos e aumento da superexploração só será efetivado com o autoritarismo e com o fascismo aberto contra a resistência e a luta popular, que é o único meio de salvar o Brasil.

Não obstante, o povo cansado da opressão busca uma reação. Nas favelas, diariamente o povo se levanta contra a repressão policial e são registradas várias manifestações. As últimas foram contra a morte do menino João Pedro, vítima de violência do Estado, que foi um caso parecido com o que aconteceu nos EUA, em que Jorge Floyd foi morto asfixiado por um agente e desencadeou várias manifestações pelos EUA exigindo o fim da violência policial. Manifestações que fizeram o presidente Donald Trump se esconder em um bunker. Na França, após o fim da quarentena milhares de pessoas marcharam contra a demissão em massa de trabalhadores, além de cobrarem direitos para os migrantes.

Por esses motivos, não podemos ficar parados, é hora de sairmos as ruas. Sabemos dos perigos de aglomerações em um momento de pandemia como o atual e por isso iremos manter todos os critérios de segurança.


DIA: Domingo (07 de junho);
LOCAL: Praça Cívica;
HORÁRIO: 15 h.

quinta-feira, 4 de junho de 2020

REUNIÃO ABERTA ON-LINE PARA CONSTRUÇÃO DE UM ATO EM DEFESA DOS CONTRATOS E DOBRAS - Dia 04, quinta, às 19 h.



REUNIÃO ABERTA ON-LINE PARA CONSTRUÇÃO DE UM ATO EM DEFESA DOS CONTRATOS E DOBRAS - Dia 04, quinta, às 19 h.


O SIMSED convida todos e todas trabalhadores da educação, principalmente contratos e dobras, para uma reunião on-line às 19 horas no dia 04/06 (quinta-feira), em que se discutirá a organização de um ato contra o decreto do prefeito que suspendeu direitos. Participe e ajude a construir o ato.

terça-feira, 2 de junho de 2020

INFORMES DA REUNIÃO DO SIMSED REALIZADA NO DIA 30/05 PARA DEBATER SOBRE OS CONTRATOS, DOBRAS E AULAS REMOTAS.


INFORMES DA REUNIÃO DO SIMSED REALIZADA NO DIA 30/05 PARA DEBATER SOBRE OS CONTRATOS, DOBRAS E AULAS REMOTAS.

No dia 30 de março, o SIMSED realizou uma reunião com a categoria e foi muito importante para articular a luta neste momento que estamos vivendo.

Como de costume, a reunião iniciou com uma análise da situação política atual, em que foram ressaltados o avanço dos ataques aos direitos dos trabalhadores, implementados por todos os gestores públicos, que ao invés de adotarem uma Política Pública de saneamento e medidas protetivas à saúde da população, preferiram tomar o caminho errado, na tentativa de "salvar" a economia afrouxando tais medidas e liberando a população para o trabalho, com a concessão de abertura a inúmeros setores não essenciais, tidos como se fossem essenciais, provocando um genocídio, quando irá provocar a morte de inúmeros idosos e pessoas com comorbidades, tendo em vista uma política higienista e desoneração dos gastos com saúde e previdência.

Além disso, aproveitando da dificuldade de manifestação neste momento, estão apresentando e aprovando de forma galopante todos aqueles projetos antipopulares, que tinham dificuldade de ser aprovados antes da Pandemia, agora sendo aprovados com facilidade. Aprovaram leis que flexibilizam a responsabilidade dos Governadores e Prefeitos no cumprimento da lei de responsabilidade fiscal, que permitem as empresas reduzir salários e tempo de trabalho e demissões em massa de trabalhadores, gerando um dos mais altos índices de desemprego da história.

Também foram retomados a grave situação gerada no município de Goiânia com o Decreto 896/2020 em que o prefeito Íris Rezende suspende mais de 3 mil contratos temporários e dobras, deixando as famílias em situação dramática de necessidades básicas, pois estes trabalhadores vivem de seus salários.

Foi ressaltada a importância da solidariedade de muitos coletivos das escolas e iniciativa de colegas da rede que se mobilizaram para prestar um socorro imediato até que sejam resolvidos definitivamente esta situação.

Também foi debatido sobre as aulas remotas, com reflexão sobre a gravidade em considerar estas aulas como dias letivos e até mesmo como horas-aula, uma vez que o uso da tecnologia deve ser tratada como um dos métodos, mas jamais substituir a atuação do professor como os alunos, como mediador da aprendizagem possibilitando o diálogo e interrelação.
Neste ponto há inúmeros elementos a serem considerados, e também com críticas a Plataforma da SME que está sendo implementada totalmente fora da realidade, sem dialogar com os professores e comunidade.

Após todos estes debates foram tirados os seguintes encaminhamentos:

Realizar um ato presencial com todas estas pautas levantadas, com ênfase na revogação do Decreto 896/2020 -ressaltando as medidas protetivas em relação a Covid-19;
- Entrar em contato com os contratos e dobras para realizar uma reunião on-line, quinta feira às 18h para construir conjuntamente o ato de manifestação dos contratos;

(Fazer o cartaz da reunião. E criar o link para esta reunião;)

Cobrar a reativação dos contratos e o fim do decreto, com a proposta de inserção dos professores em atividades com os estudantes de forma complementar.

Compor outros atos populares que surgirem;

Fazer uma carta de reivindicações:
Aulas on-line.
Unificação do ano 2020 - 2021 em um ano letivo.
Readmissão dos contratos e dobras;
Apoio aos estudantes com atividades complementares.

Fazer vídeos e livres
Como forma de mobilizar e debater com a categoria para o aprofundamento  político.

Acionar a imprensa nacional, apresentando denúncia sobre a situação de Goiânia.

É hora de união!

Avante!!
À luta!