sexta-feira, 29 de maio de 2020
SUSPENSÃO DOS ATENDIMENTOS JURÍDICOS PRESENCIAIS
SUSPENSÃO DOS ATENDIMENTOS JURÍDICOS PRESENCIAIS
O SIMSED informa que os advogados da ABRAPO (Associação Brasileira dos Advogados do Povo), que nos fornecem assessoria jurídica, estão com os atendimentos presenciais suspensos, em razão da pandemia do COVID-19 e por força do Decreto nº 9.633 de 13/03/2020.
Os advogados estarão atendendo por meio de atendimento virtual, pelo whatsapp e e-mail.
Segue o contato dos advogados para contato:
Telefone e whatsapp dos Advogados:
Dr. Hugo: 62 99221-8598
Dr. Pedro: 62 99157-4690
Dr. Lucas: 62 99342-9347
POSIÇÃO DO SIMSED SOBRE O ANO LETIVO, CANCELAMENTO DO ENEM E AULAS REMOTAS EM GOIÂNIA.
POSIÇÃO DO SIMSED SOBRE O ANO LETIVO, CANCELAMENTO DO ENEM E AULAS REMOTAS EM GOIÂNIA.
A pandemia da Covid 19, ainda que tenha surgido no final do ano passado – 2019 -, chegou no Brasil em março de 2020 sem que estivéssemos preparados para enfrentá-la em diversos aspectos, como o da Saúde, da Economia e também da Educação. Vários elementos que antes eram regulamentados de uma outra maneira, agora sofreram alterações bruscas. As respostas do Estado foram repentinas, sem muito tempo para uma organização coerente e sensata, que atendesse aos interesses dos estudantes e dos trabalhadores da educação. Algumas das supostas soluções do Estado são questionáveis, como é o caso da Educação Remota, em que a maioria dos estudantes, por falta de recursos e por suas condições sociais, não tem os aparelhos e acesso individual para as aulas à distância (EAD). O problema também se manifesta com os professores, pois como grande parte dos gestores nunca tiveram uma atenção para subsidiar ferramentas adequadas para a implementação das novas tecnologias dentro das escolas, encontram grande dificuldade em tal modalidade de ensino.
Com a chegada do vírus e a necessidade do isolamento social, muitas experiências foram implementadas, sem um preparo anterior, motivadas apenas pelo ímpeto do momento. Entretanto, muitas perguntas estão sem respostas e muitas outras sendo colocadas em cheque, como o caso do ENEM, a Seleção dos Institutos Federais (IF), o Ano letivo e tantas outras que precisam ser respondidas. Porém, as respostas a tais questionamentos precisam estar ancoradas na ampla participação da comunidade escolar e profissionais da educação, o que não ocorreu até agora, pois todas as medidas adotadas vieram de cima para baixo, elaboradas por gestores e sem a consulta e debate com os mais interessados – comunidade escolar e trabalhadores da educação. Nunca, como agora, é preciso defender a participação da comunidade escolar e trabalhadores da educação na reflexão sobre as decisões governamentais, para garantir a inclusão e participação de todos no processo educacional. Mas, ao contrário disso, os gestores têm tomado decisões sempre precipitadas e sempre em desfavor do povo pobre, que intensificam ainda mais a exclusão destes dentro do processo educativo institucional.
Há uma ilusão em alguns setores gerenciais de que se possa – como quem muda um interruptor – transferir para o interior das famílias a continuidade da educação dos filhos que estava em curso nas escolas, bastando para isso a tecnologia. Várias secretarias municipais e estaduais recorreram às aulas remotas para dar continuidade ao processo educativo. Porém, tal processo, em muitos lugares, desconsiderou a realidade dos estudantes que não tem acesso à internet, um dos principais meios de realização dessas aulas à distância. Também ignorou outras dificuldades que as famílias enfrentam, como a falta de um local adequado para os estudos em casa, mesmo os problemas psicológicos decorrentes da crise pandêmica e do isolamento social, além da sobrecarga sobre os pais e as crianças com a quantidade excessiva de atividades, que levam a um ambiente de estresse, foram desconsiderados pelos gestores públicos.
Entendemos que essas aulas remotas não podem substituir o ano letivo, pois não oferecem um processo de ensino aprendizagem integral. É através da interação do estudante com o professor e destes com os seus próprios colegas que a aprendizagem é construída, algo que é bastante limitado quando se trata das aulas remotas, em que o estudo se torna individualizado, limitando o debate e as trocas de conhecimento. No fim, o uso da EAD reforça um ensino tecnicista e bancário, em que o importante é decorar o conhecimento repassado por hologramas, ficando o estudante a mercê das suas capacidades individuais, ignorando os conhecimentos já adquiridos e as dificuldades de aprendizagem que aparecem nesse processo.
Os impactos da pandemia serão intensos na formação de nossos estudantes e o melhor a fazer é reconhecer esta realidade e começar a lidar com ela, ao invés de criar uma maquiagem via “ensino através de práticas não presenciais”. Nossas crianças estão – entre outros problemas – sendo impactadas em muitos casos pela perda de entes queridos, desestruturação econômica da família – quando há -, perda de emprego dos pais.
Entendemos que o mais importante nesse momento é auxiliar as famílias das crianças nas dificuldades mais imediatas que estas possuem, oferecendo apoio psicológico e estrutural, para que possam manter o isolamento social. O vínculo com a escola pode ser mantido através do envio de atividades de apoio, a cada duas vezes na semana, porém sem valor curricular.
Querer que em meio a tudo isso a aprendizagem das crianças siga seu curso normal via práticas à distância é no mínimo uma grande ilusão, sem falar da insensibilidade. Teremos que tratar destes impactos com nossos estudantes e criar formas de que processem esta realidade, sem o que a aprendizagem estará comprometida para os mais atingidos.
É claro que a família pode fazer algo nesta direção, mas não com a expectativa de que isso possa substituir a atuação do magistério nas salas de aulas das escolas do país. Muito pelo contrário: os pais estão demonstrando ter consciência dos problemas para cumprir com estas expectativas – o que, ademais, é absolutamente normal que seja assim.
Neste sentido, questionamos a plataforma construída pela prefeitura de Goiânia, estabelecida de forma autoritária, sem um debate com os/as professores/as e com a comunidade, os quais não foram convidados a participar desse processo, mesmo sendo um dos principais sujeitos no processo de formação dos estudantes. As soluções propostas, usadas com a intenção de substituição do trabalho do professor pelo uso de plataformas, estão fadadas ao fracasso e a acelerar a desigualdade educacional. Ressaltamos a importância da participação de todos, inclusive que os professores tenham contato com seus alunos a fim de manter o vínculo afetivo dos estudantes, buscando meios de atingir a todos, uma vez que não há que se falar neste momento em aulas no modelo formal, nem poderá ser encarada como substituta dos dias letivos nas escolas e CMEIs. O mundo inteiro parou e quando voltar a rodar, no tocante às pessoas, quando não existir mais a necessidade do isolamento social, as coisas serão diferentes e isso inclui os pais, professores, diretores, coordenadores e estudantes. Portanto, não se deve apresentar respostas prontas para uma realidade que ainda não se sabe onde vai parar. Neste sentido, questionamos neste momento a validade deste ano letivo, inclusive para as escolas particulares, uma vez que por estes métodos improvisados, ainda que com muito esforço, não serão garantidas uma efetiva educação saudável em seus aspectos mais relevantes. Assim, questionamos também a sobrecarga de muitas escolas particulares, quando estão sobrecarregando os estudantes com atividades, sendo que neste momento o principal foco tem que ser a saúde física e mental de todos.
Ressaltamos a importância de que em qualquer resposta, seja considerada as diversas realidades das crianças, com atenção especial a situação das famílias pobres que não tem acesso, e que pelo plano dessa gestão, serão as que estariam mais expostas ao vírus por ter que frequentar as aulas presencialmente, enquanto as que tem acesso às tecnologias continuariam on-line, no distanciamento social. Isso não será bom para nenhuma das partes e principalmente será um trato injusto que configura exclusão de classe escancarada para as crianças e adolescentes.
Com base em todos estes elementos levantados, entendemos que estes dois anos, 2020 e 2021, deveriam constituir um ciclo único, apenas com avaliações de diagnóstico conduzidas pelos professores, dando tempo às redes para atuar na recuperação dos desempenhos segundo suas realidades específicas. Não é hora de meritocracia, de educação bancária, nem de exclusão. O momento exige principalmente de nós e dos organismos educacionais, maior sensibilidade, solidariedade e acolhimento.
A pandemia da Covid 19, ainda que tenha surgido no final do ano passado – 2019 -, chegou no Brasil em março de 2020 sem que estivéssemos preparados para enfrentá-la em diversos aspectos, como o da Saúde, da Economia e também da Educação. Vários elementos que antes eram regulamentados de uma outra maneira, agora sofreram alterações bruscas. As respostas do Estado foram repentinas, sem muito tempo para uma organização coerente e sensata, que atendesse aos interesses dos estudantes e dos trabalhadores da educação. Algumas das supostas soluções do Estado são questionáveis, como é o caso da Educação Remota, em que a maioria dos estudantes, por falta de recursos e por suas condições sociais, não tem os aparelhos e acesso individual para as aulas à distância (EAD). O problema também se manifesta com os professores, pois como grande parte dos gestores nunca tiveram uma atenção para subsidiar ferramentas adequadas para a implementação das novas tecnologias dentro das escolas, encontram grande dificuldade em tal modalidade de ensino.
Com a chegada do vírus e a necessidade do isolamento social, muitas experiências foram implementadas, sem um preparo anterior, motivadas apenas pelo ímpeto do momento. Entretanto, muitas perguntas estão sem respostas e muitas outras sendo colocadas em cheque, como o caso do ENEM, a Seleção dos Institutos Federais (IF), o Ano letivo e tantas outras que precisam ser respondidas. Porém, as respostas a tais questionamentos precisam estar ancoradas na ampla participação da comunidade escolar e profissionais da educação, o que não ocorreu até agora, pois todas as medidas adotadas vieram de cima para baixo, elaboradas por gestores e sem a consulta e debate com os mais interessados – comunidade escolar e trabalhadores da educação. Nunca, como agora, é preciso defender a participação da comunidade escolar e trabalhadores da educação na reflexão sobre as decisões governamentais, para garantir a inclusão e participação de todos no processo educacional. Mas, ao contrário disso, os gestores têm tomado decisões sempre precipitadas e sempre em desfavor do povo pobre, que intensificam ainda mais a exclusão destes dentro do processo educativo institucional.
Há uma ilusão em alguns setores gerenciais de que se possa – como quem muda um interruptor – transferir para o interior das famílias a continuidade da educação dos filhos que estava em curso nas escolas, bastando para isso a tecnologia. Várias secretarias municipais e estaduais recorreram às aulas remotas para dar continuidade ao processo educativo. Porém, tal processo, em muitos lugares, desconsiderou a realidade dos estudantes que não tem acesso à internet, um dos principais meios de realização dessas aulas à distância. Também ignorou outras dificuldades que as famílias enfrentam, como a falta de um local adequado para os estudos em casa, mesmo os problemas psicológicos decorrentes da crise pandêmica e do isolamento social, além da sobrecarga sobre os pais e as crianças com a quantidade excessiva de atividades, que levam a um ambiente de estresse, foram desconsiderados pelos gestores públicos.
Entendemos que essas aulas remotas não podem substituir o ano letivo, pois não oferecem um processo de ensino aprendizagem integral. É através da interação do estudante com o professor e destes com os seus próprios colegas que a aprendizagem é construída, algo que é bastante limitado quando se trata das aulas remotas, em que o estudo se torna individualizado, limitando o debate e as trocas de conhecimento. No fim, o uso da EAD reforça um ensino tecnicista e bancário, em que o importante é decorar o conhecimento repassado por hologramas, ficando o estudante a mercê das suas capacidades individuais, ignorando os conhecimentos já adquiridos e as dificuldades de aprendizagem que aparecem nesse processo.
Os impactos da pandemia serão intensos na formação de nossos estudantes e o melhor a fazer é reconhecer esta realidade e começar a lidar com ela, ao invés de criar uma maquiagem via “ensino através de práticas não presenciais”. Nossas crianças estão – entre outros problemas – sendo impactadas em muitos casos pela perda de entes queridos, desestruturação econômica da família – quando há -, perda de emprego dos pais.
Entendemos que o mais importante nesse momento é auxiliar as famílias das crianças nas dificuldades mais imediatas que estas possuem, oferecendo apoio psicológico e estrutural, para que possam manter o isolamento social. O vínculo com a escola pode ser mantido através do envio de atividades de apoio, a cada duas vezes na semana, porém sem valor curricular.
Querer que em meio a tudo isso a aprendizagem das crianças siga seu curso normal via práticas à distância é no mínimo uma grande ilusão, sem falar da insensibilidade. Teremos que tratar destes impactos com nossos estudantes e criar formas de que processem esta realidade, sem o que a aprendizagem estará comprometida para os mais atingidos.
É claro que a família pode fazer algo nesta direção, mas não com a expectativa de que isso possa substituir a atuação do magistério nas salas de aulas das escolas do país. Muito pelo contrário: os pais estão demonstrando ter consciência dos problemas para cumprir com estas expectativas – o que, ademais, é absolutamente normal que seja assim.
Neste sentido, questionamos a plataforma construída pela prefeitura de Goiânia, estabelecida de forma autoritária, sem um debate com os/as professores/as e com a comunidade, os quais não foram convidados a participar desse processo, mesmo sendo um dos principais sujeitos no processo de formação dos estudantes. As soluções propostas, usadas com a intenção de substituição do trabalho do professor pelo uso de plataformas, estão fadadas ao fracasso e a acelerar a desigualdade educacional. Ressaltamos a importância da participação de todos, inclusive que os professores tenham contato com seus alunos a fim de manter o vínculo afetivo dos estudantes, buscando meios de atingir a todos, uma vez que não há que se falar neste momento em aulas no modelo formal, nem poderá ser encarada como substituta dos dias letivos nas escolas e CMEIs. O mundo inteiro parou e quando voltar a rodar, no tocante às pessoas, quando não existir mais a necessidade do isolamento social, as coisas serão diferentes e isso inclui os pais, professores, diretores, coordenadores e estudantes. Portanto, não se deve apresentar respostas prontas para uma realidade que ainda não se sabe onde vai parar. Neste sentido, questionamos neste momento a validade deste ano letivo, inclusive para as escolas particulares, uma vez que por estes métodos improvisados, ainda que com muito esforço, não serão garantidas uma efetiva educação saudável em seus aspectos mais relevantes. Assim, questionamos também a sobrecarga de muitas escolas particulares, quando estão sobrecarregando os estudantes com atividades, sendo que neste momento o principal foco tem que ser a saúde física e mental de todos.
Ressaltamos a importância de que em qualquer resposta, seja considerada as diversas realidades das crianças, com atenção especial a situação das famílias pobres que não tem acesso, e que pelo plano dessa gestão, serão as que estariam mais expostas ao vírus por ter que frequentar as aulas presencialmente, enquanto as que tem acesso às tecnologias continuariam on-line, no distanciamento social. Isso não será bom para nenhuma das partes e principalmente será um trato injusto que configura exclusão de classe escancarada para as crianças e adolescentes.
Com base em todos estes elementos levantados, entendemos que estes dois anos, 2020 e 2021, deveriam constituir um ciclo único, apenas com avaliações de diagnóstico conduzidas pelos professores, dando tempo às redes para atuar na recuperação dos desempenhos segundo suas realidades específicas. Não é hora de meritocracia, de educação bancária, nem de exclusão. O momento exige principalmente de nós e dos organismos educacionais, maior sensibilidade, solidariedade e acolhimento.
quinta-feira, 28 de maio de 2020
CRISE POR CAUSA DA “PANDEMIA”?
CRISE POR CAUSA DA “PANDEMIA”?
O SIMSED conclama todas e todos os trabalhadores da educação para defenderem a saúde pública da população brasileira, pois vivemos um iminente colapso do sistema de saúde decorrente diretamente das ações do governo Bolsonaro em defesa dos interesses das classes dominantes e que provocará um verdadeiro genocídio contra o povo brasileiro.
Dados mais recentes sobre a pandemia demonstram o seu crescimento, já são mais de mil mortos por dia e ao todo chegaram a mais de 18 mil. O país soma até agora aproximadamente 128 mil casos confirmados e além destes, temos os casos subnotificados de mortes e contaminação, que segundo recentes pesquisas da USP apontam que o número real é dez vezes maior.
Antes da pandemia, o país já vivia uma crise no Sistema Único de Saúde - SUS, com falta de vagas em UTIs e outros problemas estruturais. Com o rápido crescimento dos casos da Covid 19, a tendência o Sistema entrar em colapso. Em Goiás, por exemplo, 27% dos casos de infectados evoluíram para a forma grave da doença e tiveram a necessidade de internação em UTI. Portanto, se os casos crescerem, inevitavelmente o colapso do Sistema aqui não será diferente.
O governo Bolsonaro é o principal sabotador da quarentena, pois não adotou nenhuma medida séria para impedir a difusão do vírus, mas ao contrário, vêm tratando como gripezinha, e adotando o discurso de que a economia não pode quebrar, que o Estado não possui dinheiro, o que são apenas falácias, que visam desacreditar no isolamento como a medida mais segura e tirar a responsabilidade das costas do Governo Federal.
Os grandes capitalistas e o Governo estimulam a volta da população para o trabalho e nem se preocupam com o crescimento da taxa de infecção. Um exemplo é a população que precisa de transporte público, obrigadas a sujeitar ônibus e terminais lotados, e por outro lado, as empresas do transporte lucrando com toda essa situação desesperadora dos usuários. Por que os governos não obrigam estes empresários a colocarem mais ônibus para circular? Ou seja, o fim do isolamento está ocorrendo de qualquer maneira e aumentará ainda mais a letalidade pela Covid 19.
O governo tem sabotado o isolamento de diversas formas, como é o caso também das filas sem fim à em busca do Auxílio Emergencial de R$600,00, que foi com muito custo aprovado, pois inicialmente a proposta do governo era apenas R$200,00 por mês.
Para a frase: "Estamos todos no mesmo barco", cabe ressaltar, que no mesmo barco estão os pobres, negros, os indígenas e os quilombolas. Estes sim, estão no mesmo barco e precisam mais do que nunca, ficarem unidos para lutar por seus direitos. O povo pobre em sua maioria, é que não tem condições das prevenções necessárias, vivem em aglomerados sem condições de nenhum tipo de distanciamento, obrigados a ira trabalho em exposição ao vírus, com imunidade comprometida, pela falta de uma alimentação balanceada. Para o povo não há prevenção, não há EPIs, não haverá tratamento, não haverá UTIs, não haverá respiradores, ou seja, vão morrer à míngua, atendendo uma intenção genocida e eugenista ... deste governo Bolsonaro e seus lacaios, tendo em vista uma sociedade de pessoas mais novas, saudáveis para servir o Mercado e desonerar o sistema previdenciário.
O SIMSED conclama a todos e todas a levantarem a BANDEIRA da saúde para todos e todas da população.
Nenhum direito a menos!
Saúde e vida para todos e todas!
Saúde e vida acima dos lucros!
sexta-feira, 22 de maio de 2020
quinta-feira, 21 de maio de 2020
NOVO KIT DE ALIMENTOS DA PREFEITURA DE GOIÂNIA AOS ALUNOS É INSUFICIENTE!
NOVO KIT DE ALIMENTOS DA PREFEITURA DE GOIÂNIA AOS ALUNOS É
INSUFICIENTE
O SIMSED vem a público manifestar VERGONHA em relação a essa
gestão Irista, que além de cortar salários de servidores e contratos
temporários, também tem a capacidade de oferecer um Kit com APENAS cinco itens
à população, o que demonstra total descaso
com as famílias mais necessitadas e total insensibilidade sobre a real condição
de vida do nosso povo. Bem sabemos que esse kit não é o suficiente para suprir
uma família de forma saudável durante essa crise.
Prefeito Íris Rezende, cadê o dinheiro da Prefeitura para
amparar os mais necessitados?
Vejam o 2° Kit de Alimentos da Prefeitura Municipal de
Goiânia aos alunos:
• Arroz- 1 pacote de 2 kg
• Feijão- 1 pacote de 1 kg
• Verdura- 2kg
• Óleo- 1 frasco de 900 ml
• Sardinha em lata 125 g.
segunda-feira, 18 de maio de 2020
segunda-feira, 11 de maio de 2020
LIVE DO SIMSED - terça-feira, às 19 h, no Facebook.
LIVE DO SIMSED - terça-feira, às 19 h, no Facebook.
Com a participação de representantes dos contratos, dobras e membros do SIMSED. Ajudem a compartilhar.
domingo, 10 de maio de 2020
terça-feira, 5 de maio de 2020
PREFEITURA DISTRIBUI MÍSERO “KIT” ALIMENTAÇÃO QUE NÃO DURA UMA SEMANA!
PREFEITURA DISTRIBUI MÍSERO “KIT” ALIMENTAÇÃO QUE NÃO DURA UMA SEMANA!
O Simsed vem a público demonstrar toda sua indignação em relação à entrega dos "KITs" de alimentação aos alunos.
Em primeiro lugar, não havia um planejamento para essa ação e até mesmo poderia colocar os servidores administrativos e as famílias em potencial risco de contaminação. Somente após incansáveis debates internos (na gestão) e com a interferência da Defensoria Pública, que a SME se organizou e cumpriu com as medidas de segurança para os envolvidos.
O segundo ponto é sobre a organização dos KITs. A prefeitura calculou em gramas quanto cada aluno consome de alimentos em um mês. E deixaram bem claro que os alimentos eram somente para o aluno e não para a família.
Chocante essa orientação, podemos imaginar uma casa em que uma pessoa come e as outras a observam? Pois é exatamente isso!
Em um período caótico como esse, em que as famílias estão extremamente necessitadas, a prefeitura além de lançar na rua milhares de servidores, submetem as famílias a tal situação vexatória e desumana.
Também é preciso lembrar que o KIT representa a alimentação da criança na instituição e como é pouco o valor que os governos gastam com alimentação dessas crianças.
Em relatos chegados ao Simsed, funcionários ficaram emocionados ao presenciarem a felicidade, ainda que passageira, no agradecimento por aquele mínimo de auxílio que estavam tendo acesso. Imaginem as dificuldades que estão enfrentando, pois o mísero KIT alimentar só dará para alguns dias.
A prefeitura tem condições econômicas de oferecer uma cesta básica mais completa para essas famílias. Pagamos quase 40% de impostos!! Poderiam diminuir os ganhos com os superfaturamentos, obras e licitações, diminuir os "privilégios" dos altos cargos municipais e adotarem outras medidas para garantir um alento ao povo, para que pudessem se proteger nesse momento de pandemia.
Aqui fica nossa denúncia e nossa indignação!
Convocamos a classe trabalhadora à luta!
Itens do KITs:
1 pct. arroz de 2 quilos;
1 pct. feijão;
1 pct. macarrão;
1 óleo;
1 pct. bolacha;
1 sardinha lata;
Obs.: 1 creme dental, item extra.
sexta-feira, 1 de maio de 2020
1º DE MAIO – DIA DE LUTA!!! VIVA O INTERNACIONALISMO PROLETÁRIO!
1º DE MAIO – DIA DE
LUTA!!! VIVA O INTERNACIONALISMO PROLETÁRIO!
O SIMSED SAÚDA TODAS
AS TRABALHADORAS E TRABALHADORES E REAFIRMA, O CAMINHO É A LUTA!
A celebração do
primeiro de maio deve ser em memória às trabalhadoras e trabalhadores,
recuperando sua original instituição desde o 1º de maio de 1886, quando os
trabalhadores de todos os países celebram o dia do Internacionalismo
Proletário, rendendo honras aos mártires da classe. Tradicionalmente, em todo o
mundo, manifestações, barricadas e confrontos com as tropas da reação são a
marca deste dia.
Operários,
camponeses, sindicatos classistas e estudantes vão às ruas reclamando as
bandeiras dos mártires de Chicago, exigindo emprego, melhores salários, terra,
pão, justiça e uma Nova Democracia.
O 1º de maio tem a
sua origem nas lutas dos operários norte-americanos, que em meados dos anos de
1880 prorrompiam em ondas tormentosas de protestos pela jornada de 8 horas para
todos os trabalhadores. O movimento foi brutalmente reprimido pelas forças
reacionárias, que prenderam oito dos mais destacados dirigentes operários da
cidade de Chicago, executando cinco deles e condenando os outros a duras penas
de reclusão.
O 1º Congresso da II
Internacional, celebrado na cidade de Paris em julho de 1889, definiu o 1º de maio
como o Dia do Internacionalismo Proletário, registrando esta decisão na
seguinte resolução: “Uma grande manifestação internacional deve ser organizada
em uma mesma data e de tal modo que os trabalhadores de cada um dos países, de
cada uma das cidades, exijam simultaneamente das autoridades a limitação da
jornada de trabalho..." Desde então, em todo o mundo, no 1º de maio, a
classe trabalhadora se levanta em todo o mundo, cumprindo com decisão esta
firme resolução da classe.
NÃO É DIA DE FESTA! É
DIA DE LUTA!
Nestes tempos,
atravessamos a mais grave crise de saúde desta geração com a Pandemia – Covid
19 – e sofremos as consequências dramáticas da mais grave crise capitalista
mundial, que se arrasta desde a crise de 2008. No Brasil, a pandemia expõe as contradições
sociais geradas estruturalmente por um modelo econômico perverso, em que
favelas não possuem água tratada para a higiene, os ônibus lotados e as enormes
filas na Caixa Econômica para milhares receberem R$ 600. Além disso,
perpassando os sucessivos governos, ocorreram constantes ataques à classe
trabalhadora. As reformas impostas pelo Banco Mundial (trabalhista,
previdenciária, etc.) teve como consequência duras medidas de arrocho aos
trabalhadores, na tentativa de salvar os bancos e o lucro das maiores empresas.
Tais contrarreformas aprofundaram a superexploração sobre a classe
trabalhadora, com o trabalho intermitente, com a uberização do trabalho e a
informalidade sobre a maioria do povo.
No imperialismo, que
é a atual fase do capitalismo, o domínio do capital financeiro se estendeu a
todos os setores da economia. Além da exportação de mercadorias, também realiza
a exportação de capitais e controla completamente a economia dos países
periféricos, impedindo que sejam resolvidos os problemas fundamentais. Essa
busca insana pelo domínio dos mercados realizada pelos monopólios já fez com
que se processasse a partilha e repartilha do mundo entre os países
imperialistas e seus monopólios durante toda a História do capitalismo. Isso
fez com que o mundo fosse dividido em um punhado de nações desenvolvidas e
opressoras e uma grande maioria de nações oprimidas. No imperialismo, a guerra
é uma necessidade, seja para dirimir contradições interimperialistas, seja para
avançar na política colonial, provocando nova partilha do mundo e obrigando a
que toda a sociedade seja conduzida à extrema Luta. Portanto, o sistema
imperialista não pode apresentar nenhuma solução para os problemas do povo
brasileiro, só pode trazer uma maior exploração e barbárie.
A história das crises
cíclicas do capitalismo é a história da exploração do proletariado. Ela é
inevitável, apesar da sua aparência como sociedade única na História humana e
como insuperável, através das quais os economistas burgueses tentam camuflar as
crises do capitalismo, apresentando como única saída a oferta de mais vantagens
aos capitalistas e ao “mercado”, em detrimento da classe trabalhadora.
Não há solução para a
crise. Pois uma solução temporária produz de forma potenciada uma nova crise.
Ao proporcionar ao capitalista a obtenção do lucro através de maior exploração
do trabalhador, em um processo de médio e longo prazo, a taxa de lucro cai, e
nem mesmo novos inventos ou uma nova tecnologia, ou seja, o desenvolvimento das
forças produtivas, pode recompor a taxa de lucro dos capitalistas no Longo
Prazo. A queda na taxa de lucro geral do sistema é uma lei do modo de produção
capitalista. O capitalismo é isso mesmo, ele é vítima dele próprio. Porém, como
há uma unidade entre capital e trabalho, arrasta consigo as massas
trabalhadoras para suas catástrofes, demonstrando que o capitalismo não pode
apresentar uma solução para os problemas da classe trabalhadora em uma visão
histórica. A sua virtude de desenvolver impetuosamente as forças produtivas é,
também, a sua desgraça.
O mundo está entrando
em uma nova época, que será marcada por grandes tempestades sociais e políticas
provocadas pela crise do imperialismo, que se aprofunda e não mostra sinais de
possível recuperação. Em meios a isso, a pandemia da Covid-19 é utilizada para
justificar medidas de aumento da superexploração dos trabalhadores e o saqueio
dos países oprimidos, tudo justificado e sustentado na comoção, alardeada pelo
monopólio de imprensa de “combater o inimigo comum de todos” tentando imobilizar
a rebelião das massas, legalizando e aumentando a repressão e criminalização da
luta popular.
Propagandeiam que a
chamada “crise da Covid-19” levará a ruína a economia mundial – falácia! A
crise não é provocada pela pandemia, mas é agravada e exposta de forma clara
por essa. Há tempos as potências imperialistas não têm conseguido uma
recuperação sustentável de suas crises e uma após outra incrementam a
exploração dos trabalhadores e saqueio das nações para seguirem sobrevivendo. A
pandemia rasgou a máscara do capitalismo como defensor da liberdade, do direito
de ir e vir, e que os países do chamado “primeiro mundo” eram o melhor dos
mundos, expondo sua essência podre, burguesa e revelou sua cara monstruosa,
inclemente e genocida.
Assim como as
empresas descartam trabalhadores, reduzem carga horária e salários, como já
pretendido pelas projetos de reforma, agora possível, através de decretos,
atingindo inclusive os servidores públicos,
a exemplo, o famigerado Decreto 896/2020 do Prefeito Iris Rezende, em Goiânia,
que descarta mais de 3 mil trabalhadoras e trabalhadores temporários que não
receberão salário para o seus sustento e de suas famílias durante todo o
período de distanciamento social imposto às Escolas, e corta mais de 60% do
salário dos efetivos também pelo mesmo período. Medida totalmente covarde,
injustificada, maldosa, como já foi dito.
Em todo o mundo novas
ondas massivas de rebeliões e protestos se iniciam e serão potencializadas pelo
agravamento da crise. As rebeliões populares que sacudiram o mundo em 2019, com
protestos continuados e greve geral na França e levantamentos na América Latina
são provas incontestes disso. As massas trabalhadoras de todos os países usarão
todos os meios para defenderem seus direitos pisoteados, contra a exploração e
pelo direito de manifestação e organização. Nessas batalhas forjaram suas
vanguardas e desvelarão o caminho por uma nova sociedade.
No Brasil as massas
camponesas somam mais de 60 milhões sem nenhuma ou com pouca terra e são
perseguidos e assassinados em sua luta pelo sagrado direito de plantar e
produzir, enquanto os latifundiários representam menos de 2% dos proprietários
e açambarcam 50% das terras agricultáveis do país. Nas cidades já somos mais de
15 milhões de desempregados em dados oficiais, pois a realidade é outra,
podemos ver pelos dados do que o governo chama de autônomos e sua merreca de
auxílio que foi requisitado por mais de 60 milhões de trabalhadores. A
indústria nacional é levada a ruína e a desindustrialização do país é
crescente, dos 27,3% de participação no PIB, que alcançou na década de 1980
chega a 11,3 % em 2018. Para se ter uma ideia em 1960 era de 23,2%. (dados do
IBGE) PIB esse que é constituído em mais de 40% com a extorsão dos
trabalhadores com arrecadação de impostos – os mais altos do mundo – e são
utilizados para o pagamento da dívida externa, auxílio a banqueiros (que
lucraram mais de 81,5 bilhões – somente contando os grandes) e financiamento do
agronegócio (que em sua maior parte produz commodities para exportação),
enquanto deixam as massas populares desamparadas no estado de penúria e
abandono, com os serviços públicos sucateados, o que fica escancarado com o
criminoso massacre do povo com a pandemia.
Tal situação de
desemprego e precarização permanente e histórica dos serviços públicos de saúde
agravada ainda mais nesse momento, debaixo do estado de sítio que criaram para
reprimir as massas, devemos elevar ainda mais a nossa organização, criando os
Comitês Sanitários de Defesa Popular em cada bairro ou favela, rua e beco,
fábricas e escolas nas cidades e nas áreas de campo, exigindo tudo que nos é de
direito: tratamento médico adequado, leitos de hospitais com respiradores para
atender toda a população, materiais de proteção individual (máscaras e álcool
em gel), condições para cumprir a quarentena, condições de sobrevivência e tudo
mais que for necessário.
“Façamos nós com
nossas mãos tudo o que a nós nos diz respeito”.
Sabemos somente
organizados, com solidariedade ativa, pode de fato salvar o povo.
Os Comitês Sanitários
de Defesa Popular são organizados em que as massas se apoiem em suas próprias
forças, sem ilusões eleitoreiras e oportunistas de todo tipo. Assim
fortaleceremos a luta classista e combativa em nosso país contra todos os
inimigos do povo. Preparemo-nos para os momentos tormentosos que se avizinham!
Viva a organização
popular classista e combativa!
Exigimos o
atendimento de saúde público e gratuito a que temos direito!
Exigimos distribuição
gratuita dos equipamentos e materiais protetivos (álcool gel e máscaras)!
Exigimos testes de
COVID-19 para toda a população!
Abaixo o Decreto de
Morte do Prefeito Iris Rezende!
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