segunda-feira, 31 de agosto de 2020

ASSEMBLEIA GERAL DOS TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO DE GOIÂNIA - 03/09/2020

 ASSEMBLEIA GERAL DOS TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO DE GOIÂNIA



O SIMSED convoca toda a categoria dos Trabalhadores da Educação da Rede Municipal de Goiânia para a ASSEMBLEIA ON LINE pelo GOOGLE MEET. 

Dia: 03/09/20;

Horário: 19 h;

 

Pauta:

1. Pagamento da Data-base dos administrativos; 

2. Não retorno presencial de administrativos e auxiliares; 

3. Pelo contato direto online com os alunos sem o sistema AVAH e sem a Plataforma Conexão Escola / Não aos remanejamentos  virtuais/pela isonomia de carga horária.

4. Não validar o ano letivo em regime remoto/Ead; 

5. Revogação do Decreto 896/20 e cancelamento da lei 10.488/20 de 17/06/2020 / Pelo pagamento integral dos contratos e retorno das dobras;

6. Se retornar às aulas sem vacina, Greve Geral.


VAMOS TRAVAR ESSA LUTA COLETIVA PELO DIREITO 

DE ENSINAR, ESTUDAR E APRENDER!

NÃO AOS ATAQUES À EDUCAÇÃO!


sexta-feira, 28 de agosto de 2020

SIMSED PROTOCOLA DOCUMENTO NO MP, EM DEFESA DOS DIREITOS DOS SERVIDORES ...







REPRESENTAÇÃO AO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS
Goiânia, 19 de agosto de 2020.
Sr. Promotor (a),
       Nós, trabalhadores da Rede Municipal de Educação de Goiânia, representados pelo Sindicato Municipal dos Servidores da Educação – SIMSED, solicitamos que o Ministério Público tome providências a respeito dos critérios sanitários adotados pela Secretaria Municipal de Educação (SME) na abertura das instituições de ensino do município, que com o retorno da totalidade dos trabalhadores administrativos, poderá acarretar em expansão da epidemia em nossa cidade e colocar em risco os próprios Trabalhadores Administrativos da Educação (TAE).

DOS FATOS

  Estamos vivendo um momento de pandemia mundial causada pelo novo coronavírus, no Brasil isso tem acarretado uma crise na saúde pública, que é reconhecida como muito grave devido à expansão da doença Covid-19 pelo país, e o grande número de mortalidade. O país acaba de ultrapassar a marca das 100 mil mortes e já temos mais de 3 milhões de pessoas contaminadas pelo vírus, desconsiderando as subnotificações. 
    A maior parte dos especialistas defendem que chegamos ao “pico” da doença na maior parte do país e que permaneceremos ainda por um longo tempo em um “platô”. 
      A redução da curva de contaminação da doença é uma tarefa de todos, mas é uma responsabilidade que deve ser assumida principalmente pela Administração Pública, que deve executar políticas públicas que reduzam tal taxa. Pois o direito social à saúde é estabelecido no art. 6° da Constituição Federativa do Brasil, devendo ser garantido pelos Municípios, Estados e pela União. Em síntese, o atual momento exige a proteção do ser humano, evitando ao máximo contatos próximos com outras pessoas e aglomerações públicas.
       Medidas adotadas anteriormente pela Administração Pública tiveram muito mais um caráter político do que técnico e andaram na contramão do que era defendido por pesquisadores e comunidade científica. A Administração Pública foi pressionada inúmeras vezes pelos interesses econômicos dos grandes empresários, que desejavam impulsionar uma “normalidade”, que não existe na situação atual, mas que foi responsável por colocar a vida de milhões de trabalhadores em risco. Esse foi o caso da autorização de volta do comércio e outras rotinas de trabalho presenciais, que como consequência aumentou consideravelmente o número de contaminados e de mortos pela covid-19, principalmente entre a classe trabalhadora.
   Em tal cenário, a Secretaria Municipal de Educação de Goiânia obriga milhares de trabalhadores a voltarem ao trabalho presencial, sem nenhum critério técnico científico divulgado para justificar tal decisão. Desconhecemos qualquer comissão técnica, composta por sanitaristas, trabalhadores da educação, entre outros, que emitiram um parecer favorável ao retorno ou estabelecendo a sua normatividade. Portanto, não foi apresentada nenhuma norma regulamentadora ou critérios que pudessem reduzir a aglomeração de funcionários em tais estabelecimentos, ficando a cargo de cada gestor definir de acordo com a sua subjetividade a lotação dos funcionários.
       A Secretaria de Educação, subordinada a Prefeitura de Goiânia, em um ofício encaminhado às instituições, exigiu uma frequência mínima de dois dias de trabalho presencial nas instituições para os trabalhadores administrativos e também para as/os auxiliares de atividades educativas, que já estavam encarregados/as em auxiliar no trabalho pedagógico realizado à distância, função que realmente os compete.
 Essa determinação irá causar aglomerações completamente desnecessárias que apenas colocarão em risco tais funcionários. As/os auxiliares de atividades não tem o que fazer nas instituições se não há a realização de atividades pedagógicas no momento, e considerando que suas atribuições referentes ao cargo que ocupam estão diretamente ligadas ao atendimento às crianças, auxiliando os professores regentes. 
   Dos equipamentos de proteção individual, as instituições de ensino estão oferecendo apenas máscaras e álcool em gel aos servidores (há denúncias de que nem máscaras estão oferecendo em determinados estabelecimentos), entendemos que é necessário equipamentos mais seguros e que a falta de EPIs  infringe o art. 7º, XXII, c/c § 3º art. 39 e art. 196, todos, da Constituição Federal que define que o poder público deve garantir medidas econômicas e sociais visando a redução dos riscos de doenças e outros agravos, o que seria efetuado de fato se a secretaria de educação e a prefeitura de Goiânia atendesse às recomendações da organização mundial de saúde, reduzindo o número de servidores, a quantidade de idas destes às instituições e fornecendo os equipamentos de segurança necessários.
    Acreditamos que existe necessidade de abertura das instituições educacionais apenas em casos específicos, como a realização de matrículas, transferências, entrega de atividades para estudantes que não possuem acesso à internet, entrega de kits alimentares, entre outras atividades justificadas. Porém, esse não é o caso da prefeitura de Goiânia, que vem abrindo as instituições sem nenhuma justificativa e nem mesmo considerando critérios sanitários e científicos para a abertura. Como assim? A maioria das instituições estão abrindo todos os dias da semana e os trabalhadores vão para a instituição realizarem serviços totalmente desnecessários para o momento, como limpar colchonetes, lavar brinquedos, ou faxinar áreas das escolas e cmeis que não estão sendo utilizados. E rotineiramente, para apenas fazer a vigilância desses estabelecimentos de ensino, o que foge da função de qualquer trabalhador da educação. Além de que há um número considerável de trabalhadores que precisam se deslocar pela cidade em ônibus, correndo o risco de contaminação.
       Entendemos que o Ofício/Circular 040 foi um retrocesso em relação à forma como várias escolas e cmeis já estavam se organizando, com escalas de trabalho presencial de apenas uma vez por semana para os trabalhadores administrativos e o trabalho à distância dos/as auxiliares. 

DOS PEDIDOS

Solicitamos que o Ministério Público do Estado de Goiás intervenha nas seguintes questões:
Critérios técnicos e científicos para evitar a aglomeração nas instituições: concordamos que há necessidade da realização de alguns trabalhos presenciais – a entrega dos kits alimentares para as famílias (que deveria conter mais alimentos), a entrega  de materiais pedagógicos para as crianças que não têm acesso à internet, a limpeza da instituição (nos lugares onde haverá atendimento), transferências e etc. –, mas tal funcionamento não pode provocar aglomerações públicas e nem colocar em risco os funcionários. Dessa maneira, o gestor da instituição precisa justificar a presença de cada funcionário em cima da demanda da sociedade. Por exemplo, não justifica uma escola que está fazendo uma transferência por semana, chame 6 funcionários para a instituição, sem justificar a necessidade dele para o desempenho daquela função. Não existe necessidade de aglomeração em uma época de pandemia.
Escala de atividades que podem ser realizadas de maneira que não provoque aglomerações: podem escalar os/as funcionários uma vez por semana, como por exemplo já ocorre em várias escolas de Aparecida de Goiânia. A entrega dos kits pode ser realizada em apenas um dia no mês, como ocorre em muitas escolas e cmeis, as atividades pedagógicas e outras documentações podem ser entregues apenas uma ou duas vezes por semana. Assim, é plenamente possível realizar um revezamento justo, e que se garanta os protocolos de segurança com EPIs de qualidade.
Também exigimos que os/as servidores do grupo de risco tenham o direito ao isolamento respeitado: a SME está exigindo aos trabalhadores que procurem novos médicos e novas consultas para que os médicos emitam relatórios de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão, entre outras, que já foram comprovadas há muito tempo. Tal medida só se justifica nos casos em que a pessoa tenha adquirido comorbidades recentemente. Essa cobrança é criminosa, pois expõem os mesmos a alto risco de contaminação ao obrigar pessoas do grupo de risco frequentar hospitais, que são locais igualmente de risco.
Responsabilização dos gestores públicos, no caso, o Prefeito de Goiânia e o Secretário de Educação de Goiânia, por qualquer caso de contaminação de trabalhadores no exercício de sua função, enquanto durar as escalas de trabalho presenciais;
Em caso de contaminação do servidor pela COVID-19 enquanto durar as escalas de trabalho presenciais, que seja presumido se tratar de Acidente em Serviço, tendo em vista que a Administração Pública os impõe a romper com o isolamento social em meio ao pico da Pandemia no Município de Goiânia, nos termos do § 6º, III, do art. 102 da LC nº 312/2018;
Cobramos e exigimos uma postura firme do Ministério Público em defesa da vida.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Goiânia, 19 de agosto de 2020.


______________
Nome do Denunciante:
Coordenador _____ do SIMSED

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

REUNIÃO ABERTA ONLINE, SEXTA-FEIRA, 28/08/2020, 19H, PELO GOOGLE MEET

 


REUNIÃO ABERTA ONLINE, SEXTA-FEIRA, 28/08/2020, 19H, PELO GOOGLE MEET

O Simsed convida todos (as) trabalhadores (as) da Educação a participar da Reunião Aberta Online no dia 28/08/2020, sexta-feira, a partir das 19h, pelo Google Meet.

A pauta da reunião será:

  • Balanço das últimas atividades (atos, lives, repercussão das notas e denúncias no MP);
  • Preparação para próxima assembleia.

Para participar da reunião basta clicar no link: URL da reunião:

https://meet.google.com/xsb-nyek-dhb


SUA PARTICIPAÇÃO É DE EXTREMA IMPORTÂNCIA!

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

SOLIDARIEDADE ÀS FAMÍLIAS CAMPONESAS DESPEJADAS EM MINAS GERAIS


 MST


 SOLIDARIEDADE ÀS FAMÍLIAS CAMPONESAS DESPEJADAS EM MINAS GERAIS

 

O SIMSED vem a público manifestar solidariedade classista às centenas de famílias despejadas do Quilombo Campo Grande (MG), de forma covarde e truculenta pela polícia  militar de Minas Gerais, no dia 12 desse último mês de agosto. 


Vivemos em um momento de profundos ataques à classe trabalhadora da cidade e aos camponeses no campo, perpetrados por um sistema capitalista que joga milhões de pessoas na pobreza e na miséria. Portanto, para além do corporativismo, precisamos nos unir contra todas as formas de exploração. 


Por isso, denunciamos essa ação violenta, que deixou milhares de pessoas sem ter onde morar na maior crise financeira e sanitária desse século, perpetrada por um sistema econômico  em decomposição. Ação essa criminosa, contrariando a própria legislação vigente, pois segundo nota do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos (Cebraspo), o STF determinou em maio que se suspendesse todas as ações de reintegração de posse e de anulação da demarcação de terras indígenas, enquanto durasse a pandemia. Com tal ação, a polícia militar contrariou também às normas de segurança sanitária, causando uma enorme aglomeração, o que colocou ainda mais em risco à vida das famílias, que foram obrigadas a enfrentar a repressão policial, para defender um direito básico previsto em constituição, o direito à moradia. 


No local, já funcionou a falida Usina Ariadnópolis, que ao fechar as portas deixou de pagar vários direitos trabalhistas aos antigos funcionários, para compensar os direitos não cumpridos pelo antigo patrão, esses trabalhadores do campo ocuparam a área e deram vida ao lugar. Com êxito, produziam alimentos para a subsistência de milhares de pessoas que ali  viviam, e que se não fosse essa terra, poderiam estar passando fome e vivendo em situação de miséria nas favelas das grandes cidades. As plantações e as casas dos/as camponeses/as foram totalmente destruídas depois da ação truculenta e ilegal da PM.

Tão criminoso quanto o despejo em si, foi a destruição da Escola Popular Eduardo Galeano, espaço comunitário de formação da infância e da juventude do campo, de cumprimento do direito humano e constitucional que todos têm à educação. Demonstrou com isso um atentado contra todas as leis que protegem as crianças e adolescentes das ameaças da família, da sociedade e do próprio Estado, como é o Estatuto da Criança e Adolescente.


A ação, realizada a mando do governador Romeu Zema, veio para satisfazer o império do latifundiário e juiz Roberto Apolinário de Castro, maior produtor de café do país. Apesar da legislação vigente garantir a função social da terra, na prática ela é anulada, pois o que se tem de fato é o favorecimento ao latifúndio, atrasado por essência. Para as famílias camponesas que realmente utilizam a terra para o progresso e o desenvolvimento de todo o povo, o que se tem é despejo e violência. 


Nos solidarizamos com esses camponeses que por dias resistiram com coragem à ação violenta e desproporcional do batalhão de choque da PM e lembramos e exaltamos uma outra grande história de resistência das massas camponesas. A Batalha de Santa Elina, que em 9 de agosto completou 25 anos, e se tornou um marco da luta pela terra no Brasil, em que os camponeses enfrentaram também, por dias, a ação de despejo, e muitos pagaram com sangue e vida a luta por dignidade e justiça, contra a opressão de classe. Como a pequena Vanessa, de 7 anos de idade, baleada nas costas enquanto corria para o colo do pai. 


TERRA PARA QUEM NELA TRABALHA!

Todo apoio à luta dos camponeses pobres!

terça-feira, 25 de agosto de 2020

INFORMES SOBRE O ÚLTIMO ATO NA SME/GYN - 21/08/2020







Informes sobre o último ATO na SME/Gyn




O Simsed realizou um vigoroso ato na porta da secretaria de educação de Goiânia, no dia 21 de agosto. Essa atividade contou com a importante participação dos trabalhadores da educação (administrativos (as), auxiliares e professoras/es), indignados/as com as políticas perpetradas pela prefeitura de Goiânia através da SME/Gyn de ataque aos direitos dos/as trabalhadores da educação e ao ensino público e gratuito no município.

Foram feitas várias cobranças em relação ao  direito do exercício da docência e aos direitos dos estudantes de estudar e  aprender de forma digna.

O ato teve como pautas: 

1. Pelo contato (online com os alunos) sem o sistema AVAH e sem a Plataforma Conexão Escola;

2. Revogação do Decreto 896/20 e cancelamento da lei 10.488/20 de 17/06/20 (retorno imediato dos contratos e dobras);

3. Pagamento da Data-base dos administrativos;

4. Não à validação do ano letivo em regime remoto/Ead;

5. Suspensão de remanejamentos e remoções virtuais;

6. Contra o retorno presencial dos administrativos e auxiliares;

7. Se houver retorno presencial sem vacina: Greve Geral!

No fim da manifestação, os trabalhadores foram em busca de respostas do secretário de educação para todas essas demandas que os servidores reivindicam. Porém, mais uma vez o secretário de educação não buscou debater de forma aberta com a categoria. Fomos recebidos por um assessor, que nos passou a visão da SME em relação a todos os questionamentos levantados pelo simsed e pela categoria. 

Em relação ao retorno dos administrativos e auxiliares, disse que é uma exigência do Ministério público e do Tribunal de Contas, para que se justifique o pagamento de tais funcionários. Ou seja, não interessam os riscos. Solicitamos a apresentação do documento, mas o assessor se recusou a apresentá-lo.

Em relação aos contratos que estão recebendo metade do salário, e o retorno das dobras, nos foi repassado que tal situação só pode ser mudada por um nova Lei criada pelos vereadores, ou seja, lavaram as mãos. Ao cobrarmos sobre o fiscalização das horas trabalhadas, pois a maioria tem cumprido 30h. Ele colocou que 2 contratos assumirão 1 turma, precisamos verificar isso. O Simsed entrou em contato com os advogados da Abrapo, que baseado na lei orgânica do município, nos informaram que só o prefeito pode fazer uma nova lei a respeito dos servidores públicos municipais, devolvendo o salário integral aos servidores de contrato temporário e dobras. 

Ele defendeu o Sistema Avah e a Plataforma conexão escola, demonstrando a inflexibilidade da SME em respeitar o exercício da docência no processo de ensino aprendizagem.

Cobramos que se marque uma audiência pública online entre o secretário de educação e os servidores. Também exigimos e denunciamos a covardia da prefeitura com a anuência da Sme em não pagar a data- base aos servidores administrativos.

domingo, 23 de agosto de 2020

LIVE - DEBATE : INTENÇÕES E CONSEQUÊNCIAS DO ENSINO REMOTO NA RME/GYN. POR UM CONTATO DIRETO (ON LINE) COM OS ESTUDANTES!




 




O SIMSED convida todas e todos da Categoria e comunidade para acompanhar mais uma Live de debates sobre a Luta da Educação. 

Tema: INTENÇÕES E CONSEQUÊNCIAS DO ENSINO REMOTO NA RME/GYN. 
POR UM CONTATO DIRETO (ON LINE) COM OS ESTUDANTES!

Dia 24/08, Segunda-feira, às 19h.


No canal do YouTube do SIMSED.

quinta-feira, 20 de agosto de 2020

TERCEIRA EDIÇÃO DE DEPOIMENTOS SOBRE NÃO RETORNO ÀS AULAS SEM VACINA









O Simsed e o Comando de Luta da Educação de Aparecida colheram vários depoimentos de administrativos, auxiliares de atividades educativas, professores, mães de alunos e estudantes sobre o NÃO RETORNO ÀS AULAS PRESENCIAIS SEM VACINA.

Não somos favoráveis ao ensino híbrido, escalonado. Defendemos a exclusão da Plataforma e queremos o contato imediato e autônomo de todos os professores com seus alunos (as).

Retorno presencial, só com vacina!

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

ATO NA SME, DIA 21-08-2020, SEXTA-FEIRA, 9H

 


ATO NA SME, DIA 21-08-2020, SEXTA-FEIRA, 9H


O SIMSED conclama a presença dos trabalhadores (as) no ATO que acontecerá na SME no dia 21 de agosto de 2020, sexta-feira, a partir das 9h. Entendemos a urgência de lutarmos contra as várias medidas arbitrárias da SME contra os servidores. Para tanto, cumpriremos todos protocolos sanitários de segurança contra COVID-19.

Este Ato terá como pauta: 

1. Pelo contato (online com os alunos) sem o sistema AVAH e sem a Plataforma Conexão Escola;

2. Revogação do Decreto 896/20 e cancelamento da lei 10.488/20 de 17/06/20 (retorno imediato dos contratos e dobras);

3. Pagamento da Data-base dos administrativos;

4. Não à validação do ano letivo em regime remoto/Ead;

5. Suspensão de remanejamentos e remoções virtuais;

6. Contra o retorno presencial dos administrativos e auxiliares;

7. Se houver retorno presencial sem vacina: Greve Geral!


SUA PARTICIPAÇÃO É DE EXTREMA IMPORTÂNCIA!


DELIBERAÇÕES DA REUNIÃO ONLINE ABERTA DO DIA 18-08-2020

 

 DELIBERAÇÕES DA REUNIÃO ONLINE ABERTA DO DIA 18-08-2020


    No dia 18 de agosto de 2020, às 19 h foi realizada Reunião Aberta Online, promovida pelo SIMSED, tendo como pauta:

 

  • Avaliar a Assembleia Virtual, ocorrida no dia 13/08/2020;
  • Organizar as próximas atividades: live e próxima assembleia.

 

    A reunião foi bastante exitosa, contando com aproximadamente 40 participantes.


    Seguem abaixo as DELIBERAÇÕES DA REUNIÃO:


1- Na próxima Assembleia:

- Aglutinar os pontos afins;

- Realizar a votação à cada rodada de debate da pauta como experiência no primeiro ponto.


2 – Ato, sexta-feira, dia 21/08, às 9h, na Secretaria Municipal de Educação (SME), tendo como pauta:

 2.1. Pelo contato (online) com os alunos sem o sistema AVAH e sem a Plataforma Conexão Escola;

2. 2. Revogação do Decreto 896/20 e cancelamento da lei 10.488/20 de 17/06/20 (retorno imediato dos contratos e dobras);

2.3. Pagamento da Data-base dos administrativos;

2.4. Não à validação do ano letivo em regime remoto/Ead;

2.5. Suspensão de remanejamentos e remoções virtuais;

2.6. Contra o retorno presencial dos administrativos e auxiliares;

2.7. Se houver retorno presencial sem vacina: Greve Geral!


3 - Protocolar denúncia dos documentos no MP, incluindo uma representação  sobre o remanejamento.


4 - Promover uma ação civil pública contra as remoções.


5 – Realizar live: na próxima segunda-feira, dia 24/08, às 19h:

TEMA: Debate: Intenções e consequências do Ensino  Remoto na RME de Gyn. Por um  contato direto (online) com os estudantes!


6. Realizar Assembleia Virtual no dia 03/09/2020, às 19h.

 

terça-feira, 18 de agosto de 2020

NÃO À OBRIGATORIEDADE DE DOIS DIAS DE TRABALHO PRESENCIAL NAS INSTITUIÇÕES!

 


Não à obrigatoriedade de dois dias de trabalho presencial nas instituições!


O Simsed vem através dessa nota, convocar os/as trabalhadores a se organizarem contra o Ofício Circular de n° 040/2020 encaminhado às instituições nesta última semana. Ele impõe, no mínimo, dois dias de trabalho presencial por semana para as/os servidores/as  administrativos e auxiliares nas Unidades de Ensino.


Entendemos que esse Ofício foi um retrocesso em relação à forma como várias escolas e cmeis já estavam se organizando, com escalas de trabalho presencial de apenas uma vez por semana. Concordamos que há necessidade da realização de alguns trabalhos presenciais,  como a entrega dos kits alimentares para as famílias (que deveria conter mais alimentos), a entrega  de materiais pedagógicos para as crianças que não têm acesso à internet, a limpeza da instituição (nos lugares onde haverá atendimento), transferências e etc. 


Porém, essas atividades podem ser realizadas de maneira que se escale os/as funcionários uma vez por semana, como por exemplo já ocorre em várias escolas de Aparecida de Goiânia. A entrega dos kits pode ser realizada em apenas um dia no mês, como ocorre em muitas escolas e cmeis, as atividades pedagógicas e outras documentações podem ser entregues apenas uma vez na semana. Assim, é plenamente possível realizar um revezamento justo, e que se garanta os protocolos de segurança com EPIs de qualidade.


Sobre as/os auxiliares de atividades educativas, cobramos que a SME cumpra com o estabelecido no Plano de Carreira e nas Diretrizes Curriculares, função de caráter pedagógico, de auxílio às professoras/es em suas  atividades.  Ou seja, não há o que fazer nos cmeis e  escolas se o trabalho pedagógico está sendo realizado à distância, por meios remotos. Além do que, estão colocando as/os auxiliares pra exercerem dupla função, o auxílio pedagógico à distância e a atividade presencial nas instituições.


Ir para a instituição só aumentaria os riscos, pois os/as trabalhadores precisam usar o transporte público lotado, se expondo duas vezes na semana  para, na verdade, vigiar os cmeis e as escolas, função essa que não cabe a qualquer trabalhador/a da educação. 


Portanto, é imprescindível que se busque convocar o menor número possível de funcionários/as por dia, para a realização de atividades presenciais que realmente sejam essenciais. O Ofício prega justamente o oposto. 


Também exigimos que os/as servidores do grupo de risco tenham o direito ao isolamento respeitado, sem que haja necessidade de ir aos médicos para pedirem relatórios de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão, entre outras, a não ser que tenham adquirido comorbidades recentemente. Essa cobrança é criminosa, pois expõem os mesmos a alto risco de contaminação.


Levaremos essas questões a outros órgãos para cobrar posicionamento em defesa desses/as profissionais. Mas, sabemos que o mais importante é a consciência de classe de toda a categoria na defesa desses/as trabalhadores.

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

REUNIÃO ABERTA DIA 18/08/2020, TERÇA-FEIRA ÀS 19H, APP. GOOGLE MEET

 



O Simsed convida todos (as) trabalhadores (as) da Educação a participar da Reunião Aberta Online no dia 18/08/2020, terça-feira, a partir das 19h, pelo Google Meet.

A pauta da reúnião será:

  • Avaliação da Assembleia Online;
  • Organização das próximas atividades: live e nova assembleia.

Para participar da reunião basta clicar no link: URL da reunião:

https://meet.google.com/xsb-nyek-dhb


SUA PARTICIPAÇÃO É DE EXTREMA IMPORTÂNCIA!

DELIBERAÇÕES DA ASSEMBLEIA DO SIMSED – 13/08/2020.

 


DELIBERAÇÕES DA  ASSEMBLEIA DO SIMSED –

 13/08/2020.


O SIMSED realizou sua primeira Assembleia Online, no dia 13 de agosto de 2020, atingindo dezenas  de participantes. Foi um evento muito importante para a organização e mobilização da categoria.

Os pontos de pauta discutidos foram:

1. Não ao retorno presencial sem vacina;

2. Não retorno presencial de administrativos e auxiliares;

3. Pelo contato com os alunos sem o sistema AVAH e sem a Plataforma "morta" Conexão Escola;

4. Revogação do Decreto 896/20 e cancelamento da lei 10.488/20 de 17/06/20;

5. Pagamento da Data-base dos administrativos;

6. Se houver retorno presencial sem vacina: Greve Geral!;

7. Não validar o ano letivo em regime remoto/Ead (em razão do avançar da hora, esta última, foi excluída para ser colocada em debate em outro momento)


Cada ponto foi debatido com profundidade, seriedade e lucidez.


As deliberações foram as seguintes:

- Concluir e publicar uma Carta Aberta em resposta aos documentos absurdos que desrespeitam a vida dos trabalhadores/as, das crianças e suas famílias;

- Continuar as denúncias por meio de documentos aos órgãos competentes,  de campanhas  e veiculação de cartazes, e vídeos na internet, formando grupos e comissões de trabalho para encaminhamento destas tarefas;

- Cobrar a responsabilização da prefeitura pela exigência de retorno presencial de parcela dos trabalhadores/as da educação em plena ascendência da Pandemia; 

- Elaborar documento de denúncia e entrega-lo ao MP - Ministério Público,  Direitos Humanos, Defensoria Pública e outros órgãos, cobrando a responsabilização da Prefeitura sobre a vida das pessoas que estão sendo convocadas para o trabalho desnecessário colocando além do descaso com a educação das crianças e adolescentes com a cobrança de 6h diárias de aulas;

- Ato na SME.

- Direito à resposta e na TV Anhanguera;

- Movimentar o abaixo -assinado e os vídeos sobre data base e o retorno dos Administrativos;

- Realizar uma nova Assembleia, data e pauta  a ser discutida na próxima  reunião; 

- Próxima reunião do  SIMSED na terça-feira, dia 18/08, às 19h;

- O sétimo ponto foi suprimido, devido ao tempo que se estendeu na Assembleia.




Saudamos a todas e todos que participaram e estão contribuindo para a construção desta luta coletiva!! 


Se não avançar nossas reivindicações, o caminho é a Greve Geral! 


Juntos somos invencíveis! 


AVANTE!!!

quinta-feira, 13 de agosto de 2020

terça-feira, 11 de agosto de 2020

ASSEMBLEIA GERAL - Dia 13, às 19 h, via google meeting.

 

 

ASSEMBLEIA GERAL DOS TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO DE GOIÂNIA

Para participar da assembleia, basta clicar no link:  https://meet.google.com/rsy-yucf-qyk.

Dia: 13/08/20;

Horário: 19 h;

 

Pauta:

 

1. Não ao retorno presencial sem vacina;

2. Não retorno presencial de administrativos e auxiliares;

3. Pelo contato com os alunos sem o sistema AVAH e sem a Plataforma "morta" Conexão Escola;

4. Revogação do Decreto 896/20 e cancelamento da lei 10.488/20 de 17/06/20;

5. Pagamento da Data-base dos administrativos;

6. Se houver retorno presencial sem vacina: Greve Geral!;

7. Não validar o ano letivo em regime remoto/Ead....

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

NOTA DE PESAR

 NOTA DE PESAR

É com imenso pesar que o  SIMSED lamenta o falecimento dos nossos colegas de rede, que dedicaram as suas vidas ao serviço da educação no município de Goiânia.

➕ Tiago Cardoso Teixeira, servidor administrativo do CMEI Profa Darly.

➕ Francisco Sidney Pontes, servidor administrativo na E. M. Recanto do Bosque.

➕ Zilma Jacinto Tavares Batista, servidora administrativa da E. M. Prof. Hilarindo Estevam de Souza

Rememoramos e agradecemos com imenso carinho pelos anos de dedicação ao trabalho na Educação Pública de nossa cidade.

Prestamos nossas mais sinceras condolências e solidariedade aos familiares e amigos.

Apesar de quão infrutíferas sejam as  palavras para nos solidarizarmos nesse momento de perda e dor, estimamos que permaneçam vivas as formas como percorreram as suas jornadas.

Estamos vivendo momentos de muita dor e sofrimento pela perdas de vidas de amigos/as, colegas, companheiros/as de jornada, são professores e administrativos que temos perdido para a Covid-19.

Enfim, a dor da perda de nossos colegas e de tantos outros que se foram e que ainda, infelizmente nessas condições, serão levados, resta-nos o nosso pesar, nossa empatia e solidariedade. E  que possamos nos munir de forças para lutar, resistir e não permitir que nos exponham a esse enorme risco.

RETORNO ÀS ATIVIDADES PRESENCIAIS SOMENTE COM A VACINA.

REÚNIÃO ABERTA ONLINE - 11/08/2020 às 19h pelo Google Meet

 


O SimSed convida todos (as) trabalhadores (as) da Educação a participar da Reunião Aberta Online no dia 11/08/2020, a partir das 19h, pelo Google Meet.

A pauta da reúnião será:

  • Avaliação da última Live;
  • Organização da Assembleia Virtual (dia 13/08/2020).

Para participar da reunião basta clicar no link: URL da reunião:

https://meet.google.com/xsb-nyek-dhb


SUA PARTICIPAÇÃO SERÁ MUITO IMPORTANTE!

domingo, 9 de agosto de 2020

MANIFESTO DOS(as) TRABALHADORES(as) DA EDUCAÇÃO: Não ao retorno das aulas presenciais sem vacina! Em defesa dos direitos dos(as) trabalhadores(as)

 

MANIFESTO DOS(as) TRABALHADORES(a) DA EDUCAÇÃO

Não ao retorno das aulas presenciais sem vacina! Em defesa dos direitos dos(as) trabalhadores(as)

 

O Sindicato Municipal dos Servidores da Educação de Goiânia (SIMSED), Comando de Luta da Educação de Aparecida de Goiânia, Associação de Mobilização dos Professores de Goiás (AMPG), Associação Municipal dos Servidores da Educação de Senador Canedo (AMSESC), em conjunto com outros seguimentos em luta, se propõem a dar continuidade aos enfrentamentos travados a partir das seguintes pautas:

 

·         Não ao retorno das aulas presenciais sem a vacina e enquanto durar a crise sanitária -  a Retomada do ano letivo de 2020 em 2021 - Pagamento imediato da data-base dos trabalhadores administrativos - Pagamento e manutenção das dobras - Revogação do Decreto da Fome (896/20 e da Lei 10.488 de17/06/2020) - Pagamento do reajuste piso salarial dos professores de 2019 e 2020 - Pagamento efetivo das titularidades - Pagamento imediato das progressões horizontais.

 

Neste contexto de ataques promovidos pelo Estado e Capital, uma massa cada vez maior da classe trabalhadora é arremessada para o desemprego, à penúria e à miséria, através de leis antipopulares como a Reforma Trabalhista, Reforma da Previdência, PEC do corte de gastos, entre outras. A “crise” dos ricos continua sendo paga pelos pobres. Em 2019 foram destinados R$ 1,38 trilhão para pagamento da Dívida Pública brasileira, representando 38,27% do orçamento nacional. Em 2020 estão previstas isenções fiscais na ordem de R$ 330,61 bilhões. Como se não bastasse, no dia 23/03, o Banco Central (BC) anunciou repasse de R$ 1,216 trilhão para os bancos atravessarem a pandemia, representando 16,7% do PIB brasileiro.

Taxar grandes fortunas,  suspender o pagamento da dívida pública as isenções fiscais que beneficiam grandes empresas, direcionando verbas para áreas sociais e trabalhistas, são formas de combater a fome e garantir empregos e direitos, inclusive o isolamento social, promovendo políticas de apoio e assistência para desempregados, informais e outros setores da classe trabalhadores que sofrem na penúria, muito antes da pandemia.

            Diante dos contínuos ataques aos trabalhadores, o contexto de crise sanitária e as posturas covardes de patrões, governos, secretarias e demais órgãos oficiais, outras inquietações e indignações tomam conta dos trabalhadores da educação, sistematizadas nas seguintes pautas que se reúnem às mencionadas anteriormente:

 

1.      Pelo direito ao isolamento social de estudantes e trabalhadores da educação – não retorno às aulas presenciais enquanto não houver vacina, assegurando direitos e empregos.

 

O retorno às aulas presenciais ampliaria o contexto de crise sanitária, superlotando hospitais que já enfrentam problemas como faltas de UTIs, profissionais e equipamentos necessários para o combate ao vírus. Mesmo em países que contam com maiores recursos e condições para manutenção de protocolos de segurança, a reabertura das escolas influenciou no surgimento de novos picos de contágio. A Fiocruz publicou estudo que prevê risco para até 9 milhões de adultos em caso de volta às aulas, muitos com doenças crônicas e que convivem nos mesmos lares com jovens e crianças, muitas vezes em condições precárias de moradia.

Nesse sentido, defendemos que as escolas permaneçam fechadas, assim como cobramos pela garantia do isolamento social dos(as) trabalhadores da educação, dos(as) estudantes e da classe trabalhadora em geral.  O Estado deve garantir pagamento de renda básica, porém justa, que ultrapassem os ínfimos 600 reais e que seja suficiente para que a população possa suportar o isolamento social, assim como, assegurar o emprego dos trabalhadores e o pagamento integral de seus salários, sem qualquer redução.

 

2.      Que o acompanhamento pedagógico durante a pandemia seja debatido e definido pelos trabalhadores da educação e comunidade escolar.

 

Os(as) protagonistas do magistério, aqueles(as) que têm papel fundamental no processo de ensino e aprendizagem, em momento algum, foram chamados(as) para participar de qualquer debate e colaboração para as definições em relação à educação na rede pública a qual atuam. Foram excluídos desse processo. Antes de tudo perguntamos: Quem participa na elaboração dos conteúdos lançados na tal plataforma Conexão Escola? Os(as) alunos(as) estão realizando atividades? Quem está os acompanhando? Quem está elaborando os planejamentos? Quem está mediando o conhecimento? Basta um programa na TV, de 30min para substituir o contato com os(as) alunos(as)? Diante de tantas questões e do descaso da SME com a grande maioria dos(as) educadores(as) do município, lançamos as seguintes cobranças:

1) Exigimos a revogação do decreto municipal 896/20 e da Lei 10.488 de 17/06/2020, pela readmissão dos trabalhadores afastados. A respeito disso, entendemos que tal decisão foi arbitrária e desumana, pois ocorreu em meio de uma pandemia, momento em que esses (as) profissionais não têm como procurar emprego, ficando sem renda para a sua sobrevivência. A prefeitura, ao suspender os contratos e dobras, ignorou que muitos deles(as) são pais e mães que sustentam suas famílias. Essa medida não foi por falta de dinheiro, mas por posição política.  Só no dia 04 de junho de 2020, foram direcionados R$4.567.248,26 reais na conta do município proveniente do FUNDEB. Ao contrário, o prefeito Íris Rezende, colocou mais de 3.100 funcionários (as) na rua. Exigimos transparência sobre esse recurso e o retorno das dobras e o pagamento integral do salário dos contratos.

2) Exigimos a participação direta dos profissionais da educação no desenvolvimento de atividades com seus(as) alunos(as). É fundamental a participação direta dos profissionais da educação com seus(as) alunos(as) na elaboração de atividades complementares que permitam o vínculo com os(as) estudantes. Sem que essas atividades confiram a substituição das aulas presenciais.

A atual plataforma Conexão Escola tem dois problemas básicos, um de forma e outro de conteúdo. O problema de forma refere-se à maneira excludente e arbitrária que a mesma foi elaborada, ou seja, ignorando a participação dos(as) educadores(as), desconsiderando o seu papel primordial no processo de ensino e aprendizado. São os(as) professores (as) que conhecem seus(as) alunos(as), que conseguem estabelecer as melhores formas de desenvolver habilidades, brincadeiras, entre outras formas de interação para amenizar os impactos que a PANDEMIA está causando na vida dessas crianças. Nesse ponto, fica evidente a necessidade do retorno de todos os contratos e dobras, pois seria impossível restabelecer esse vínculo com os mesmos suspensos.

3) Exigimos uma perspectiva sócio interacional e reflexiva dos conteúdos. A Plataforma despreza o magistério, reduzindo os(as) professores(as) a meros tutores (limitado a tirar dúvidas), desconsidera a ciência didática, o ato de ensinar e estimular o desenvolvimento do conhecimento e da aprendizagem. Ela também abre brecha para a adoção de aulas EAD como substitutivas das presenciais, paulatinamente.

As novas tecnologias da informação não devem ser desprezadas, devem ocupar o lugar de ferramentas de apoio pedagógico, auxiliando os(as) professores(as) e alunos(as) no processo de desenvolvimento do ensino aprendizagem, mas nunca podem substituir o papel da escola e do professor. Ela não pode ser encarada como a solução dos problemas eficazes e econômicos educacionais, como pretendem os gestores burocratas e a educação empresarial. Esse é o caminho da privatização, uma vez que as grandes corporações educacionais lucrariam muito mais (pois já lucram), na medida em que se aumenta o número de aluno(a) por professor(a), ou melhor, por tutor (a), diminui os gastos com infraestrutura e demais funcionários (as).

Nesse momento, em que as escolas e CMEIs precisam estar fechadas, os educadores podem oferecer atividades pedagógicas sem valor obrigatório. A escola deve, agora mais do que nunca, como sempre teve, a tarefa de auxiliar os estudantes a enfrentarem as dificuldades dessa nova realidade. Não deve ser hora de pensar em avaliações, impor novos conteúdos curriculares, sobrecarregando e pressionando os(as) alunos(as).

4) Retomar o ano letivo de 2020 em 2021. Os dois anos devem ser considerados como um ciclo único, iniciar o cumprimento do calendário escolar de 2020 após o início presencial, quando estiver estabelecido condições sanitárias trabalhando com tempo e qualidade para a reposição dos aprendizados. Devemos reconhecer os impactos causados pela PANDEMIA no desenvolvimento do aprendizado e na esfera emocional de todos nós, profissionais da educação e familiares, mas principalmente nos (nas) estudantes.

 

3. Pela criação e ampliação de políticas de assistência que deem condições de segurança, alimentação e saúde aos estudantes e suas famílias e profissionais durante a pandemia.

 

Diante dos impactos econômicos e sociais da pandemia sobre as classes mais pobres,  é preciso exigir que existam políticas de assistência aos estudantes e seus familiares. Tais medidas são fundamentais na redução  dos efeitos da crise sanitária, incluindo os impactos educacionais durante e pós-pandemia.

1) Exigimos renda básica justa. Como dito anteriormente, os diferentes governos devem garantir pagamento de renda básica, porém justa, que ultrapassem os ínfimos 600 reais e que seja suficiente para que a população possa suportar o isolamento social.

2) Exigimos a distribuição de cestas de alimentos. Os “kits” da merenda devem ser substituídos por cestas que tenham alimentos nutritivos e suficientes para estudantes e suas famílias. As cestas devem ser distribuídas para todos os estudantes, enquanto durar a crise sanitária.

3) Programa Permanência – Conectividade. Que sejam estabelecidos programas que ofereçam dispositivos (computadores, tablets, celulares, etc) que deem condições de acesso e acompanhamento de atividades via internet e contribuam com a formação e ampliação do acervo cultural de estudantes e familiares. Exigimos que sejam ofertados para todos os (as) estudantes com renda familiar per capita de até um salário mínimo e meio, que não dispõem ou que não têm acesso adequado e suficiente à internet, regularmente matriculados (as) nas escolas e CMEIS.

4) Programa auxílio estúdio aos professores. É fundamental oferecer condições materiais para que os professores possam manter contato remoto com seus alunos. Que sejam destinados auxílio estúdio e internet aos professores para o exercício do trabalho remoto, para que possam realizar este trabalho sem mais este custo para o seu bolso.