terça-feira, 30 de agosto de 2022

NOTA DE REPÚDIO À AGRESSÃO SOFRIDA PELA DIRETORA DO CMEI JARDIM PRIMAVERA


 

O SIMSED vem manifestar toda solidariedade à diretoria do *CMEI* Jardim Primavera, assim como à todas(os) as(os) funcionárias(os) vítimas de agressão verbal e ameaças.


Cabe ressaltar que situações como estas têm sido rotineiras, em que a sociedade manifesta a forma violenta e odiosa com que o Estado (enquanto instituição) trata a educação pública e os profissionais que nela atuam. Lembramos consternados, o fato recente da professora assassinada pelo ex-aluno, entre outros casos de violência que os trabalhadores da educação vêm sofrendo.


O que gera essa violência?


Esse cenário de agressões aos educadores é a manifestação de todo o ódio e desprezo que o Estado e seus governantes, em todas as esferas, expressam contra os servidores públicos e trabalhadores da educação em geral.


Em especial neste período de pandemia, em que vários representantes do poder público incitaram a população contra os professores, os acusando de não estarem trabalhando, jogando a sociedade contra a categoria, ou seja, povo contra povo!


Junto à essa manifestação, aproveitaram o momento para justificar a imposição  da política de desvalorização salarial;  além da desconsideração desses dois anos trabalhados para a aposentadoria; e mais um conjunto de péssimas condições de trabalho oferecidas: Superlotação das salas de aula; excesso de cobrança e trabalho burocrático; etc…


No caso da professora assassinada, de um lado existe a história de um jovem vulnerável às drogas, como a maioria dos jovens pobres sem perspectiva neste país e no mundo, onde não há espaço para os pobres. Do outro, profissionais que lidam, diariamente, com o tráfico dentro das escolas, arriscando a própria vida,  já que a escola reflete os problemas sociais existentes, promovidos e negligenciados pelo Estado.


Violência que atinge também nossas crianças doentes através do descaso do Estado, que não se responsabiliza pelas situações mais urgentes e joga essa responsabilidade para a própria família ou para as instituições educacionais.


Essas são análises do contexto geral, são os desencadeadores dessas situações que estouram sobre os profissionais. E o Estado é o principal responsável por tudo isso!


*Exigimos: Responsabilização individual e do Estado*


No caso do CMEI, ao manifestar essa agressividade e todo esse repúdio do Estado aos educadores, essa mãe, que pretendia deixar seu filho com 38.8°C de febre na instituição, precisa ser punida, *pois não iremos aceitar esse desrespeito e essa violência contra nós!*

Assim como, o jovem que assassinou a professora deve ser responsabilizado pelo que fez. 


*Não aceitaremos que tais atitudes sejam naturalizadas e generalizadas*. Esperando que essas pessoas se revoltem contra seus verdadeiros algozes e não contra nós, que também somos vítimas do descaso e abandono.


O Estado e seus governantes têm toda a culpa nos episódios mencionados.


À servidora agredida, nosso sincero abraço e consolo. E à família envolvida, esperamos que essa mãe enfrente  as medidas judiciais cabíveis, e que repense sobre a atitude tomada e passe a respeitar os profissionais que tanto fazem pela educação de seu filho. *Recado esse para todas as famílias que muitas vezes descontam nos profissionais da educação os problemas causados pelo Estado e seus governantes.*


Necessitamos do apoio e respeito das famílias, não do ódio e da violência. 


A educação está em luto por esta agressão contra a diretora do CMEI Jardim Primavera e por tantas outras  agressões cotidianas que não chegam à mídia.

quinta-feira, 25 de agosto de 2022

NOTA EM SOLIDARIEDADE AO PROFESSOR DA REDE ESTADUAL MAIKON DOS SANTOS.

 



O governo de Ronaldo Caiado, junto a secretaria estadual de educação, abriram um processo administrativo contra o professor Maikon Dos Santos, dois anos após ele publicar um texto em seu Facebook onde criticava de maneira enfática a forma de governo do atual governador, e a situação precária que servidores e alunos viviam e que ainda vivem em suas escolas. 


A abertura do processo administrativo é mais uma tentativa de silenciar um professor por ele ter se posicionado criticamente em defesa de uma escola pública de qualidade e contra a política de precarização impostas pelo atual governo.


Mais do que isso, a perseguição é uma tentativa de silenciamento de toda uma categoria, onde cada vez mais a liberdade de expressão busca ser cerceada, e com ela todas as formas de luta. O governo tenta criar cordeirinhos que abaixam a cabeça para todos os desmandos que o estado promove de cima para baixo, massacrando os trabalhadores, precarizando a escola pública e inviabilizando o direito dos filhos da classe trabalhadora de terem acesso ao saber. 


Toda solidariedade e apoio ao professor Maikon! 


Pela Liberdade de expressão e pelo direito de lutar!

quarta-feira, 24 de agosto de 2022

ATENÇÃO! COLEGAS ADMINISTRATIVOS DA EDUCAÇÃO Administrativos da Educação*,


Parece "fofo" ver o Sintego fazendo alguma coisinha, ou melhor seria um "ufa, finalmente", mas não é nada disso, é OBRIGAÇÃO E ESTÃO ATRASADOS!


É bom lembrar que estão agindo por conta desses fatores:


-  Pressão da categoria, cobrança dos acordos da greve, as ações do Simsed, etc.


- Por fins eleitoreiros, como parte da campanha da candidatura da Sra. Eusébia (Bia).


Agora vamos à análise:


Em relação ao PEDIDO de  reformulação do Plano de Carreira, a pressa em protocolar a minuta do Plano no Paço foi para correr atrás das demais categorias que já levaram suas propostas e o sintego não tinha feito nada.


Embora seja uma proposta sedutora, carece de assegurar mecanismos para evitar defasagem. Não basta a elaboração com valores nominais se não garantir a permanência do valor real.


Nesse sentido, vale questionar: em que estudo a tabela foi abalizada? No Dieese?  Partiu de qual indexador? Sabemos que valores nominais são passíveis de corrosão imediata se não estiverem atrelados a algum indexador. Precisamos de mais esclarecimentos.


Os valores propostos no Plano de Carreira parecem justos, MAS, provavelmente, não terão aval do Paço Municipal.


Sobre a Data Base de 2022:



Todos sabem que a prefeitura tem má vontade em proporcionar melhorias aos servidores Administrativos da Educação, mas em contrapartida, está prestes a aumentar salário de outras categorias.


Hoje, 23/08/22, a prefeitura continua dando sinais de mais calote em cima dos Administrativos da Educação.


O não pagamento do reajuste da data-base de 2022 significa que muitos de nós, administrativos, continuaremos passando fome e enfrentando dificuldades financeiras devido a escalada da inflação no país que faz com que qualquer comprinha no mercado leve embora grande parte da nossa renda.


Lembrando que a urgência é a fome de muitos dos trabalhadores administrativos. E a Data-base 2022 é pra isso: pôr comida na mesa do trabalhador. 


Colegas, é a nossa luta que fará a diferença! Precisamos ir pra rua! Tanto para melhorar nossa carreira, bem como para conquistarmos nosso direito à data-base de 2022 e às Progressões.


Educação na rua já! Cumpra as promessas da greve, Rogério Cruz!

sexta-feira, 19 de agosto de 2022

O SIMSED SE REUNE ONLINE COM AS TRABALHADORAS E TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO E DELIBERA OS PRÓXIMOS PASSOS DESTA JORNADA DE LUTA!!!

 O Simsed reuniu-se online no dia 16 de agosto de 2022, às 19h, para deliberar sobre os próximos passos desta jornada de luta pelos direitos negados pelo prefeito aos trabalhadores da Educação em Goiânia. 


No primeiro momento, foi feito um informe com um balanço do último ato na Câmara, dia 11. Foi avaliado como muito positivo para o acender da chama para mais uma jornada de luta, visto que as promessas feitas pelo sintego, naquele teatro horroroso do final da greve não foram cumpridas. 


No debate da reunião, os trabalhadores trouxeram inúmeros problemas enfrentados, entre eles estão o já enfatizado descumprimento da data-base e do piso, o problema gravíssimo do Imas, profissionais com prazo de Estágio Probatório cumprido que não avançaram para Estável, os Contratos temporários após a greve sofrendo assédio para trabalhar na Reposição injustamente e os ataques fascistas contra os trabalhadores através de Processos Administrativos sem fundamento legal. 


Também foi colocado como pauta importante o apoio à luta dos aprovados no concurso para o chamamento de todos os aprovados para resolver pelo menos parcialmente o absurdo quadro de déficits existente na Rede Municipal de Ensino.


As ações deliberadas foram:


• Abrapo (Associação Brasileira dos Advogados do Povo) agendar uma reunião na Defensoria Pública antes do Ato no MP;


•Ato no MP (01/09, quinta-feira);


•Fazer um documento (Ata) em coletivo nas instituições, sobre o calendário de reposição da greve. Simsed fará um exemplo/modelo) como referência;


•Entrar com processo administrativo e judicial 

 para os Administrativos avançarem nas letras no Plano de Carreira;


•Fazer uma Nota em solidariedade ao professor Maicon que sofre perseguição política;


• Realizar estudo sobre os precatórios; 


• Estudar a possibilidade de uma associação/cooperativa para a saúde;


• Pressionar na SME para os trabalhadores que já cumpriram o prazo legal, sair do probatório. (fazer uma nota explicando os processos para dar andamento).


É importante que todos elevem sua consciência de classe e assumam a luta pelos seus direitos em cada instituição e nas ruas para alcançarmos mais conquistas e barrar os ataques do Poder Público!


Avante!!!

segunda-feira, 15 de agosto de 2022

PREFEITO NÃO PAGOU A DATA-BASE DE 2022 E AINDA DESCONTOU DO SALÁRIO DOS AGENTES DE APOIO

 


O SIMSED denuncia mais uma atitude absurda da Prefeitura de Goiânia, que foi *tomar de volta mais de R$ 100* no salário dos Agentes de Apoio: trabalhadores(as) da cozinha, limpeza e portaria, o grupo mais precarizado na Educação Municipal.


Segundo alguns trabalhadores administrativos que foram em busca de informações na Folha de Pagamento da Prefeitura, a alegação é que o valor referente à *data-base de 2020 e 2021 foi pago indevidamente aos agentes de apoio que "não têm esse direito porque já receberam aumento em janeiro, de R$ 1100 para R$ 1212"*, assim, não tem direito ao valor que foi descontado agora.


*É importante lembrar que conforme o SIMSED afirmava, durante a greve*, que isso ocorreu por conta dos *Trabalhadores Administrativos receberem  complemento salarial embutido no vencimento* para chegar ao salário mínimo. E que, também, o pagamento da data-base de 2020 e 2021, sem o pagamento do ano de 2022, *não traria reajuste real dos vencimentos se o salário fosse reajustado em cima da tabela de 2019*.


Sobre a tabela salarial atual, ressaltamos a sórdida manobra do prefeito ao não conceder o reajuste sobre o salário mínimo à maioria dos Administrativos do TAE, que recebiam complementação salarial. Com isso, quem está no  Nível I, de A à J, e no Nível II, das letras A à D, continuam tendo um salário menor que o mínimo, o que é ILEGAL, precisando assim receber complemento salarial, já que o estatuto do servidor determina que nenhum trabalhador receba menos que o salário mínimo. Isso acontece porque não recebem corretamente as datas bases, que é uma obrigação constitucional da prefeitura, com isso, estão com seus vencimentos inferiores ao salário mínimo. O prefeito usou do percentual de 9,32%, das datas bases de 2020/2021 para complementação salarial, por isso, retirou o reajuste do salário de milhares de administrativos nesses mês. Reivindicamos que esse reajuste seja incidido sobre o salário CONSTITUCIONAL, pois esses servidores não têm que pagar pelas inúmeras datas bases que a eles não foram concedidas, achatando assim seus vencimentos. Não podemos aceitar essa imoralidade!

Por isso, é imprescindível o pagamento da data-base de 2022.


Sobre *a devolução,* a prefeitura adotou mais uma vez uma postura autoritária,  descontando sem fazer nenhuma discussão com os trabalhadores *e sem nenhuma justificativa oficial à categoria.*


Por isso temos que retomar a luta e nos mobilizar para os próximos atos.


Os(as) Trabalhadores(as) da Educação Municipal estão sentindo-se "enganados e roubados" pela Prefeitura. E você: também se sente assim? *Vamos juntos lutar por nossos direitos e valorização do trabalho.*


Reunião online do Simsed, dia 16 de agosto, Terça-feira às 19 horas.

REUNIÃO ONLINE- PAUTA: AÇÕES PARA A Jornada DE LUTAS!!!

 


O SIMSED CONVIDA TODAS AS TRABALHADORAS E TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO PARA PARTICIPAREM DAREUNIÃO ONLINE.

DIA 16/08/22
19H, PELO MEET.

PAUTA: 
•AÇÕES PARA A JORNADADE LUTAS!!!
•DATA-BASE 
•PISO
•OUTROS ASSUNTOS 

O link será disponibilizado minutos antes da reunião. 

SÓ UNIDOS NA LUTA, QUE ALCANÇAREMOS VITÓRIA!!!

sexta-feira, 12 de agosto de 2022

REACENDENDO A CHAMA DA LUTA! ATO PELA DATA-BASE E PELO PISO!


 

No dia 11 de agosto ocorreu o Ato convocado pelo Simsed na Câmara Municipal onde reuniu dezenas de trabalhadores que foram cobrar a devolução do valor retirado da conta dos administrativos (das letras A à J), a data-base de 2022 e o restante não pago do Piso do magistério. 


Esse ato abriu o segundo semestre como marco de retomada da mobilização para construção de uma nova jornada de luta que possa garantir o cumprimento dos nossos direitos.


Foram realizadas diversas intervenções denunciando as covardias cometidas pelo prefeito com os trabalhadores da educação, como o não cumprimento nem mesmo do vexatório acordo de fim de greve fechado com o sindicato burocrático.


Também foi exposta a sórdida manobra do prefeito ao não conceder o reajuste sobre o salário mínimo à maioria dos Administrativos do TAE, que recebiam complementação salarial. Com isso, quem está no  Nível I, de A à J, e no Nível II, das letras A à D, continuam tendo um salário menor que o mínimo, o que é ILEGAL, precisando assim receber complemento salarial, já que o estatuto do servidor determina que nenhum trabalhador receba menos que o salário mínimo. Isso acontece porque não recebem corretamente as datas bases, que é uma obrigação constitucional da prefeitura, com isso, estão com seus vencimentos inferiores ao salário mínimo. O prefeito usou do percentual de 9,32%, das datas bases de 2020/2021 para complementação salarial, por isso, retirou o reajuste do salário de milhares de administrativos nesse mês. Reivindicamos que esse reajuste seja incidido sobre o salário CONSTITUCIONAL, pois esses servidores não têm que pagar pelas inúmeras datas bases que a eles não foram concedidas, achatando assim seus vencimentos. Não podemos aceitar essa imoralidade!


Foi lembrado que a Prefeitura não pagou os 33,24% do Piso, apenas 10,16%, sendo que os 4,84% só serão pagos "caso tenha disponibilidade financeira" e que, sendo assim, necessitamos seguir cobrando o piso integral.


O que ficou constatado diante de toda essa situação de descaso, é que o prefeito não está preocupado com a educação e demais problemas sociais da cidade, mas apenas em eleger sua esposa como deputada, para que a mesma siga fazendo como ele: nada para a população!


Após o debate político, os trabalhadores dirigiram-se em manifestação pelos gabinetes até a presidência da Câmara.


Mas, o curioso foi a nada surpreendente aparição do sintrego, com a encenação de que estão na luta pela data base. Precisam correr atrás do prejuízo, pois nada fazem, mesmo sendo eles os "donos e proprietários" da carta sindical. Com certeza entraram atrasados para jogar contra os trabalhadores como fizeram na greve. Categoria, olhos abertos!


Ao final, decidiu-se por seguir organizando novas ações que serão definidas na próxima reunião online no dia 16 de agosto, às 19 horas.

quarta-feira, 10 de agosto de 2022

PORQUE COMPARECER AO ATO AMANHA,11/08, ÀS 10H?

 *ATENÇÃO!*


Por que comparecer ao ato amanhã, dia 11/08, às 10h?



Convocação a todos e todas da educação e em especial aos administrativos e auxiliares!


- Parece clichê, mas é realidade: "Só há conquistas quando há luta"!


 - Não teríamos nada, nem os míseros 9,32% da data base de 2020/2021 e o auxílio locomoção para os administrativos, assim como os 11,16% do piso e a "promessa" dos 4,84% agora em setembro, se não fosse a Assembleia do dia 17/02/2022, convocada pelo Simsed, que mobilizou a categoria e obrigou o sindicato oficial imobilista a agir. 


 - A alegação usada pela prefeitura, para responder aos inúmeros questionamentos sobre a retirada do reajuste do salários dos administrativos, é no mínimo imoral!


Eles são obrigados a complementar o salário desses servidores porque sequer chega ao mínimo, ou seja, já estão na ilegalidade por pagarem abaixo do salário mínimo definido constitucionalmente.


Portanto, qualquer reajuste deveria ser sobre o salário mínimo e não menos que isso. 


Estão querendo usar a porcentagem do reajuste para a complementação, isso não pode ser legal, é uma covardia com esses trabalhadores, que estão passando necessidades.


É urgente lembrar que esses servidores nem receberam o reajuste de 2022, de 12%, o que ficou como promessa pelo sindicato traidor, na sua Assembleia que tinha como único objetivo a finalização da greve, em que usaram como subterfúgio até teatro, encenando estarem conversando com o prefeito ao celular! Vexatória tal atitude!


 - Precisamos cobrar posição dos "representantes" públicos, afinal, eles deveriam cumprir com as funções de seus cargos e prestarem contas de seus salários, ou seja, trabalhar para os cidadãos e cidadãs. Somos parte e temos que cobrar nossos direitos pisoteados!


Vamos à luta!

Quem luta mais, perde menos!