INFORMES DA REUNIÃO DO SIMSED REALIZADA NO DIA 30/05 PARA DEBATER SOBRE
OS CONTRATOS, DOBRAS E AULAS REMOTAS.
No dia 30 de março, o SIMSED realizou uma reunião com a
categoria e foi muito importante para articular a luta neste momento que
estamos vivendo.
Como de costume, a reunião iniciou com uma análise da
situação política atual, em que foram ressaltados o avanço dos ataques aos
direitos dos trabalhadores, implementados por todos os gestores públicos, que
ao invés de adotarem uma Política Pública de saneamento e medidas protetivas à
saúde da população, preferiram tomar o caminho errado, na tentativa de
"salvar" a economia afrouxando tais medidas e liberando a população
para o trabalho, com a concessão de abertura a inúmeros setores não essenciais,
tidos como se fossem essenciais, provocando um genocídio, quando irá provocar a
morte de inúmeros idosos e pessoas com comorbidades, tendo em vista uma
política higienista e desoneração dos gastos com saúde e previdência.
Além disso, aproveitando da dificuldade de manifestação
neste momento, estão apresentando e aprovando de forma galopante todos aqueles
projetos antipopulares, que tinham dificuldade de ser aprovados antes da
Pandemia, agora sendo aprovados com facilidade. Aprovaram leis que flexibilizam
a responsabilidade dos Governadores e Prefeitos no cumprimento da lei de
responsabilidade fiscal, que permitem as empresas reduzir salários e tempo de
trabalho e demissões em massa de trabalhadores, gerando um dos mais altos
índices de desemprego da história.
Também foram retomados a grave situação gerada no município
de Goiânia com o Decreto 896/2020 em que o prefeito Íris Rezende suspende mais
de 3 mil contratos temporários e dobras, deixando as famílias em situação
dramática de necessidades básicas, pois estes trabalhadores vivem de seus
salários.
Foi ressaltada a importância da solidariedade de muitos
coletivos das escolas e iniciativa de colegas da rede que se mobilizaram para
prestar um socorro imediato até que sejam resolvidos definitivamente esta
situação.
Também foi debatido sobre as aulas remotas, com reflexão
sobre a gravidade em considerar estas aulas como dias letivos e até mesmo como
horas-aula, uma vez que o uso da tecnologia deve ser tratada como um dos
métodos, mas jamais substituir a atuação do professor como os alunos, como
mediador da aprendizagem possibilitando o diálogo e interrelação.
Neste ponto há inúmeros elementos a serem considerados, e
também com críticas a Plataforma da SME que está sendo implementada totalmente
fora da realidade, sem dialogar com os professores e comunidade.
Após todos estes debates foram tirados os seguintes
encaminhamentos:
Realizar um ato presencial com todas estas pautas
levantadas, com ênfase na revogação do Decreto 896/2020 -ressaltando as medidas
protetivas em relação a Covid-19;
- Entrar em contato com os contratos e dobras para realizar
uma reunião on-line, quinta feira às 18h para construir conjuntamente o ato de
manifestação dos contratos;
(Fazer o cartaz da reunião. E criar o link para esta
reunião;)
Cobrar a reativação dos contratos e o fim do decreto, com a
proposta de inserção dos professores em atividades com os estudantes de forma
complementar.
Compor outros atos populares que surgirem;
Fazer uma carta de reivindicações:
Aulas on-line.
Unificação do ano 2020 - 2021 em um ano letivo.
Readmissão dos contratos e dobras;
Apoio aos estudantes com atividades complementares.
Fazer vídeos e livres
Como forma de mobilizar e debater com a categoria para o
aprofundamento político.
Acionar a imprensa nacional, apresentando denúncia sobre a
situação de Goiânia.
É hora de união!
Avante!!
À luta!