sexta-feira, 5 de junho de 2020

NO PRÓXIMO DOMINGO (Dia 07), O SIMSED CONVIDA PARA A MANIFESTAÇÃO EM DEFESA DOS DIREITOS DO POVO: CONTRA A CRISE, O FASCISMO, CARESTIA, O RACISMO E O DESEMPREGO!


NO PRÓXIMO DOMINGO (Dia 07), O SIMSED CONVIDA PARA A MANIFESTAÇÃO EM DEFESA DOS DIREITOS DO POVO: CONTRA A CRISE, O FASCISMO, CARESTIA, O RACISMO E O DESEMPREGO!

O SIMSED convida todas e todos os trabalhadores da educação a se somarem ao conjunto de todos os trabalhadores, da cidade e do campo, na jornada de protestos contra o projeto genocida e de superexploração em curso no Brasil. Por esse motivo, o SIMSED declara o seu apoio as manifestações de caráter anti-fascista convocadas para o próximo domingo (07/06) e convida tadas e todos a estarem presentes, mantendo os critérios sanitários de distanciamento.

O Brasil vive hoje uma profunda crise econômica e política, que talvez seja a maior de sua História. Em tal situação, as classes dominantes brasileiras, associadas ao imperialismo, não querem perder nenhum privilégio e pretendem manter de qualquer forma os seus lucros intocados, para terem o menor prejuízo possível. Para isso, precisam realizar a mais ampla retirada de direitos do povo, aumentando a superexploração do trabalho. Ou seja, visam jogar as consequências da crise capitalista nas costas da classe trabalhadora.

Tal projeto é evidenciado por inúmeros fatos recentes, em que conquistas históricas que custaram sangue de muitos trabalhadores, verdadeiros heróis brasileiros, foram retirados sem a mínima piedade. Foi assim que foi aprovado um Projeto de Lei de “ajuda” aos estados e municípios, mas que congela o salário dos servidores públicos durante 2 anos. Outros projetos facilitaram a demissão dos trabalhadores do serviço privado, que já estava em uma situação precária com a Reforma Trabalhista e da Previdência.

Por outro lado, os bancos receberam do Estado R$ 1,2 trilhão e o ministro Paulo Guedes declarou que vai privilegiar as grandes empresas em detrimento das pequenas. As reservas brasileiras de 360 bilhões de dólares, mais de 1 trilhão de reais, são torradas pelo governo com falsas intervenções cambiais. A dívida pública brasileira é imoral e cerca de 40% do orçamento público é destinada ao setor financeiro. Além do mais, o Brasil é o paraíso dos ricos, pois é um dos únicos países do mundo que não cobram impostos sobre grandes fortunas, lucros e dividendos. Sem contar as bolsas empresários, que desoneram de impostos, desviando bilhões para grandes monopólios e oligopólios.

Para agravar a situação, o próprio corona vírus se alastrou pelo país por que os governantes se declararam mais preocupados em salvar a economia do que a população. O povo ficou sem saída, ou corria o risco de se infectar com o vírus, ou passava fome em casa, situação que se mantém e se aprofunda. Portanto, a quarentena foi um direito negado. Por isso está cada vez mais claro que quem paga pela crise é apenas a classe trabalhadora, enquanto a grande burguesia, com os seus monopólios, continua lucrando.

Para aprofundar esses ataques e impedir que o povo lute contra essas injustiças, a falsa democracia burguesa aprofunda cada vez mais seu lado autoritário e repressor, os militares assumem cada vez mais pastas dentro do governo e o presidente por diversas vezes fala em rupturas dentro do sistema. O projeto estrutural de retirada de direitos e aumento da superexploração só será efetivado com o autoritarismo e com o fascismo aberto contra a resistência e a luta popular, que é o único meio de salvar o Brasil.

Não obstante, o povo cansado da opressão busca uma reação. Nas favelas, diariamente o povo se levanta contra a repressão policial e são registradas várias manifestações. As últimas foram contra a morte do menino João Pedro, vítima de violência do Estado, que foi um caso parecido com o que aconteceu nos EUA, em que Jorge Floyd foi morto asfixiado por um agente e desencadeou várias manifestações pelos EUA exigindo o fim da violência policial. Manifestações que fizeram o presidente Donald Trump se esconder em um bunker. Na França, após o fim da quarentena milhares de pessoas marcharam contra a demissão em massa de trabalhadores, além de cobrarem direitos para os migrantes.

Por esses motivos, não podemos ficar parados, é hora de sairmos as ruas. Sabemos dos perigos de aglomerações em um momento de pandemia como o atual e por isso iremos manter todos os critérios de segurança.


DIA: Domingo (07 de junho);
LOCAL: Praça Cívica;
HORÁRIO: 15 h.