quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

NOTA DE REPÚDIO

 




Amanhã dia 25/02/2021 haverá mais uma audiência pública sobre o trabalhador preso nos protesto da câmara municipal em setembro de 2018.


O SIMSED vem a público repudiar veementemente a tentativa de criminalização de mais um companheiro de Luta, que em 2018 participou ativamente das manifestações em defesa da Educação Municipal Goianiense e foi preso injustamente apenas por estar envolvido na ira coletiva de protestos junto com a categoria na Câmara dos vereadores no Dia da vergonhosa Votação do Projeto da Reforma da Previdência.


Foi levado à delegacia sob a alegação de desacato à autoridade, e no dia seguinte libertado com a ajuda dos advogados do Simsed (abrapo). E amanhã será a Audiência para o andamento e conclusão do Processo.


Repudiamos com todas as nossas forças e ódio de classe a mais essa tentativa de punir e criminalizar um trabalhador que luta de forma honesta e justa em defesa dos direitos da categoria.


A injusta prisão do companheiro foi claramente um recado da Câmara Municipal àqueles que defendem as causas dos trabalhadores.


E deixou bem claro que frente aos interesses do poder público o povo não pode ter vez e não pode ter voz.


É a confissão clara de que o poder público que deveria defender as causas populares atacam os trabalhadores que democraticamente exercem seu direito de protesto, participação e fiscalização sobre os projetos votados na Câmara de vereadores.


A violência institucional contra o servidor público é uma violência sobre aqueles que trazem um equilíbrio na democracia. 


É a estabilidade do servidor público que garante que o estado não seja aparelhado politicamente, e que portanto, o trabalhador pode então pleitear a causa popular de todas as categorias de trabalhadores.


A violência institucional contra o servidor público que luta por condições dignas de trabalho e garantia de direitos é uma violência contra a estabilidade da democracia.


O SIMSED vem a público repudiar essa violência institucional na câmara de vereadores.


Reafirmamos o nosso compromisso com a luta popular e dos trabalhadores em educação para que jamais se calem as vozes daqueles que permanecem no combate e no enfrentamento a essas injustiças, mesmo diante de tamanha opressão.


Abaixo a opressão e à criminalização da luta popular!