ASSEMBLEIA VIRTUAL, DIA 5 DE AGOSTO, ÀS 19 HORAS
O Simsed continua persistindo e mais uma vez convoca a categoria para a luta contra o retorno das aulas presenciais sem a imunização completa dos trabalhadores da educação e de toda a comunidade.
A prefeitura e a SME haviam garantido que o retorno só aconteceria após a imunização dos trabalhadores da educação. Porém, já o anuncia para o dia 16 de agosto, com os trabalhadores vacinados apenas com a primeira dose.
Em nota divulgada pelo secretário de educação, ele diz que estabeleceu diálogo com sindicatos e trabalhadores. Isso é uma inverdade, nunca houve diálogo entre a prefeitura e a secretaria de educação para com os trabalhadores da educação municipal. O Simsed por várias vezes insistiu em dialogar com o prefeito e o novo secretário, porém nunca tivemos retorno dos nossos pedidos de reunião.
Então, qual seria esse diálogo que a prefeitura e o secretário diz ter ocorrido com os trabalhadores da educação e os sindicatos? Vimos apenas que o Sintego participou de reunião com o prefeito, e disse que estavam debatendo para estabelecer condições seguras. Uma das medidas seria a antecipação das doses, sem apresentar o viés científico e o planejamento para isso. Sabemos que falta doses para essa antecipação e que um intervalo maior garante uma proteção mais ampla.
Importante deixar claro que o único sindicato da educação em Goiânia que mobiliza, faz assembleias e reuniões com os servidores é o Simsed. Os outros sindicatos que dizem representar a educação municipal não fizeram sequer uma assembleia para ouvir o que esses trabalhadores pensam, ao contrário do simsed que realmente representa as demandas desses trabalhadores e mantém a luta de forma democrática.
Também é importante dizer que o secretário de educação deixou de participar da audiência pública realizada pela Câmara municipal que debateu o retorno das aulas presenciais, e teve a participação e audiência dos trabalhadores. Demonstração clara de que não é sua intenção estabelecer o debate franco com os servidores.
Portanto, está claro que não houve e não há diálogo. É uma decisão de cima para baixo, em que os trabalhadores não foram ouvidos. Nas nossas reuniões e assembleias, a categoria já deixou claro o recado: qualquer retorno sem as duas doses e o prazo de imunização, é greve!
Também é preciso garantir uma redução da taxa de transmissão e a redução da ocupação dos leitos de UTI, o que só será possível com a intensificação da campanha de imunização para todos.
Estamos vendo a proliferação de novas cepas mais contagiosas, como a variante delta, e a vacinação de apenas uma dose não oferece uma proteção eficaz, como já deixou claro vários estudos científicos.
Além disso, exigimos escolas e cmeis com uma estrutura que respeite a humanidade dos estudantes e trabalhadores, que propicie segurança e um ambiente que favoreça o aprendizado. Temos escolas e cmeis sucateados, em que espaços externos com sombra são raros, com janelas que não abrem, poucos banheiros, ambiente pouco arejado, facilitando a transmissão do vírus.
Só a luta pode garantir um retorno que nos traga condições razoáveis de segurança. Portanto, chamamos a categoria para a assembleia a ser realizada no dia 5 de agosto.
Também convocamos os trabalhadores a levarem essa indignação para à câmara municipal, na manifestação de quarta-feira, em conjunto com outros servidores do município.
RETORNO SÓ COM IMUNIZAÇÃO COMPLETA! SEM ISSO, É GREVE!