quarta-feira, 24 de abril de 2019

CEI DA EDUCAÇÃO COBRA ESCLARECIMENTOS SOBRE O FECHAMENTO DE TURMAS NA EAJA


CEI DA EDUCAÇÃO COBRA ESCLARECIMENTOS SOBRE O FECHAMENTO DE TURMAS NA EAJA

Na segunda-feira, dia 22 de abril, a gerente da EAJA, Fabíola Correia de Souza Araújo Moreira, foi convocada pela Comissão Especial de Investigação (CEI) para esclarecer sobre o fechamento de turmas de extensão dessa modalidade.

Os vereadores realizaram vários questionamentos a gerente da EAJA e se demonstraram contrários ao fechamento das extensões da EAJA. O primeiro questionamento foi sobre a apresentação dos estudos técnicos que fundamentaram o fechamento dessas turmas. A gerente respondeu que a SME se embasou no Estudo de Rede para tomar tal decisão. Porém, os vereadores questionaram o fato desse Estudo de Rede estar pronto desde o ano passado e o fechamento das turmas ter ocorrido apenas ao longo desse ano letivo, levando a transtornos aos estudantes e aos profissionais da educação. A gerente se esquivou afirmando que a SME possui a prerrogativa para fechar turmas da EAJA durante o decorrer do ano letivo. Questionada pelos vereadores sobre o remanejamento dos estudantes para outras instituições, a gerente respondeu que não existe prazo definido pela SME para alocação dos estudantes. Para fechar com “chave de ouro”, a gerente Fabíola ainda atacou os professores da EAJA, dizendo que muitos lecionam de forma infantilizada. Porém, ela não mostrou nenhuma prova para a sua fala contra os professores, sendo apenas mais um artifício para desviar do assunto a qual havia sido convocada. Esse ataque aos professores serve para entendermos a mentalidade da nova gerente da EAJA e dos gestores da SME.

Como resolução, a CEI solicitou os estudos técnicos sobre o fechamento dessas turmas da EAJA e a relação dos estudantes afetados e a sua matrícula nas novas instituições, com o objetivo de verificar se esses estudantes vão evadir ou não a partir dessa ação da SME em fechar turmas.

Como podemos perceber, as posições da gerente foram truncadas ou sem fundamentos técnicos. A mesma buscou somente justificar o fechamento das turmas de extensão por motivos econômicos e a nenhum momento tocou na questão da qualidade, que é a discussão central.

O SIMSED repudia o fechamento de turmas e alerta que essa ação da SME levará a evasão dos estudantes e a redução da oferta da EAJA. O objetivo da SME é bastante claro, fechar turmas para economizar recursos para outros fins que não sejam os da população goianiense e dos estudantes em particular. O SIMSED convoca todos os trabalhadores da EAJA a não aceitar tais arbitrariedades e organizar a luta.