quarta-feira, 17 de abril de 2019

ABAIXO A PRISÃO ARBITRÁRIA DA PROFESSORA CAMILA MARQUES DO IFG DE ÁGUAS LINDAS



ABAIXO A PRISÃO ARBITRÁRIA DA PROFESSORA CAMILA MARQUES DO IFG DE ÁGUAS LINDAS


O SIMSED – Sindicato Municipal dos Servidores da Educação de Goiânia –, vem por meio desta nota, prestar a sua solidariedade à Camila Marques, professora e Coordenadora Geral do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional Tecnológica (SINASEFE), que foi presa nesta segunda- feira (15), no Campus  do Instituto Federal de  Goiás(IFG), na cidade de Águas Lindas de Goiás.


A professora foi detida porque filmou a forma truculenta com que os policias abordaram os estudantes dentro do IFG. Além da prisão, a professora foi agredida e teve o celular tomado à força. Ela também foi ALGEMADA e levada no carro da polícia DESCARACTERIZADO juntamente com os três (3) estudantes. Além do mais, só a deixaram entrar em contato com os advogados após o exame de corpo de delito.


Toda essa ação promovida pela Polícia Civil caracteriza-se como um abuso de autoridade contra a professora e os estudantes. Que mal ou ilegalidade a professora Camila fez para ser presa e algemada? É proibido registrar imagens em um local público? Ou seja, a ação dos policiais não possui fundamento legal e está baseada apenas no mais puro autoritarismo. Sabemos que a corregedoria da Polícia Civil nada fará contra esse caso, pois funciona com base no corporativismo e não existe um eficiente controle externo ao trabalho policial. Mesmo assim, o SIMSED encaminhará para o Ministério Público uma representação solicitando apuração desse caso e a punição dos policiais.


Percebe-se que esse fato vem ocorrendo a todo o momento no Brasil. Recentemente um professor de história foi preso em Uberlândia em condições semelhantes. Outro foi afastado em São Luis dos Montes Belos por se recusar a saudar o lema de campanha do presidente. Não podemos tolerar esse avanço do fascismo, que compromete todas as liberdades civis, estabelecendo um terror institucional contra os trabalhadores da educação e contra todos os que lutam. 



Abaixo toda a repressão contra os que questionam a ação truculenta do ESTADO!
Lutar não é crime! 
Questionar  não é crime!
Liberdade de expressão já!
OUSAR LUTAR, OUSAR VENCER!