O SIMSED vem prestar total solidariedade à trabalhadora da educação que foi duramente desrespeitada pelo prefeito em evento realizado na última terça-feira, 28 de junho. O ato aconteceu no lançamento de um projeto da prefeitura, contratado sem licitação e onde há denúncias de superfaturamento.
O ataque não foi apenas à servidora, mas a todos(as) trabalhadores da educação. Foi uma tentativa frustrada de silenciar uma categoria inconformada com a forma como os nossos direitos estão sendo negligenciados por essa gestão.
A professora não mentiu, NÃO estamos recebendo 15% de 33,24%, mas apenas o que ela disse: 10,16%. O restante, 4,84%, só temos a promessa de que será pago, sem retroativo, em setembro. Estamos levando um calote de aproximadamente 23,08% até o momento, e se caso recebermos os 4,84%, o prefeito continuará nos devendo 18,24%. A verba veio e onde foi parar?
O prefeito deve aos trabalhadores administrativos da educação a data base de no mínimo 12% (correção inflacionária) de 2022, que deveria ter sido paga em janeiro, um calote que já acumula 6 meses. Com isso, são vários os trabalhadores do município que estão recebendo apenas um salário mínimo.
Nessa situação, é errado cobrar valorização salarial? Pedir para os trabalhadores insatisfeitos pedirem demissão é o desejo de gestores que querem sucatear a educação pública. A valorização salarial é um direito conquistado pelo trabalhador e previsto em leis, constantemente descumpridas por quem deveria segui-las. O que acontece se um cidadão comum descumpre uma lei?!
Não vamos nos calar e nem pedir pra sair! Já mostramos nossa força em paralisações e greves, e continuamos em luta para arrancar nossos direitos negados!
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