domingo, 5 de junho de 2022

NÃO AOS CALOTES NA DATA BASE DE 2022 E NOS 18,24% DO PISO SALARIAL!



Qual é o sentimento que toma conta dos trabalhadores da educação em Goiânia? Derrota e desânimo! Tomamos Calote da Prefeitura com apoio do Sintego! Quanto às conquista? Foram ínfimas. Se não fossem as chantagens e o temor que o Sindicato da Carta tivesse promovido sobre a categoria, além da manobra da votação na última Assembleia, talvez teríamos conquistado mais... Isso é o resultado de uma greve dirigida por um sindicato da patronal. A experiência deve nos servir como escola para não repetirmos os erros.


No pagamento do mês de maio, além de não vir a data base de 2022, também não veio o retroativo referente ao Auxílio locomoção do mês de abril, representando um prejuízo em torno de R$ 120,00.


Importante explicar que o auxílio locomoção se difere do vale transporte e sua lei está com a data inicial referente à abril, mesmo tendo sido homologado em maio. Portanto, o pagamento do vale transporte no mês de abril não deveria impedir o pagamento retroativo do auxílio locomoção.


O prefeito também sequer enviou o projeto da data-base  de 2022, q
ue conforme o suposto acordo já era para este mês de maio, o que não ocorreu.


Além de tudo isso, a prefeitura se recusa a pagar o Auxílio Locomoção aos servidores que não estão enquadrados no TAE (Trabalhadores Administrativos da Educação), ainda que  assumam as mesmas responsabilidades e funções nas instituições de ensino. Exigimos isonomia.


Quanto  aos professores, já foram enganados em relação aos 4,83% que viriam em maio e agora só em setembro. Por isso, precisamos continuar na luta pelo valor integral do Piso: 33,24%. Recursos chegaram e seriam desviados no Projeto de Robótica que foi cancelado após denúncia. Sem esquecer do calote do Fundeb de 2021, e tantos outros.


Por esses e outros tantos motivos, como o quinquênio que não recebemos, continuamos convocando a categoria a repensar  sobre a continuidade das reposições, sendo que nossa pauta não foi atendida.


É hora de reagirmos e voltarmos com tudo para a luta: com paralisações, boicote à reposição, atos, entre outras formas de luta!