quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

DELIBERAÇÕES DA REUNIÃO DO SIMSED REALIZADA NO DIA 27 DE NOVEMBRO DE 2020.


 DELIBERAÇÕES DA REUNIÃO DO SIMSED REALIZADA NO DIA 27 DE NOVEMBRO DE 2020. 


O SIMSED  realizou no dia 27 de novembro de 2020 uma reunião aberta on line, tendo como   pauta:  Avaliação e Validação  do Ano Letivo;  Eleições  para Diretores e Retorno das Aulas Presenciais / Integralidade do salário dos contratos temporários.


Em todos os pontos  debatidos,  foram apontados os rumos que essa administração tem dado para a Educação Municipal de Goiânia, conduzindo-a cada vez mais à precarização, através da exclusão dos estudantes ao acesso à aprendizagem dos conteúdos e negando o vínculo com a escola. Da mesma forma, acentuando o desrespeito aos trabalhadores da educação, seja dos Administrativos e Auxiliares, obrigando-os ao retorno presencial todos os dias, visto que isso seja  desnecessário para esse momento de Pandemia; dos Professores, exercendo assédio institucional, forçando-os ao uso de uma plataforma inoperante e inacessível aos estudantes; aos contratos temporários, não pagando o salário na integralidade, sendo que estes estão trabalhando em dobro, bem como os demais trabalhadores efetivos. 


Diante desses pontos debatidos, nos posicionamos contrários a validação do ano letivo mediante uma avaliação de um processo de ensino Aprendizagem  que comprovadamente não foi efetivado, pois não houve de fato um processo de interação entre a maioria dos alunos e os seus respectivos professores.


Ressaltou-se também a necessidade de mobilizar a categoria para lutar e tomar  medidas contra a naturalização do trabalho fora do turno de expediente. Vários profissionais enfrentam problemas devido ao excesso de trabalho remoto, para além do expediente a ser cumprido. Não podemos conformar com a situação de trabalho improvisado sem horários e sem justificativas. Também, será necessário criar mecanismo de diálogo com a categoria e com a comunidade sobre o absurdo crime que é a validação do Ano Letivo, pois entendemos que o Poder Público não pode negar o Direito de Aprender do aluno e muito menos o Direito de Ensinar do Professor nesse tentativa de impor esse modelo de EAD que não supre às necessidades reais da comunidade mais carente de nossa cidade.


Por fim, foram tiradas as seguintes deliberações: 


1 - Produzir panfletos e vídeos  denunciando a validação do Ano Letivo e a aprovação automática dos estudantes, que conduz ao projeto de falência do ensino Publico. 


2 – Quanto às eleições para Diretores, que cada coletivo  promova um chamado à comunidade a mobilizarem para que este processo possa ser participativo, uma vez que a SME, está tentando inviabilizar a participação democrática, fazendo de forma atropelada e de última hora! Cobrar participação democrática nas próximas gestões. 


3 -  Defender a solidariedade de classe entre os trabalhadores efetivos da rede, contratos temporários, professores, administrativos e auxiliares, exigindo isonomia de tratamento e respeito a todos, pagando o salário integral aos contratos temporários, data-base aos administrativos e pagamento integral de todos os direitos: auxílio  locomoção e vale transporte para todos. 



4 - Concluir o documento pontuando todos os elementos presentes no plano de retorno às aulas presenciais,  que eles não são possíveis de serem observados dentro das instituições CEIs, CMEIs e Escolas, sem vacina.  Protocolar na SME e em outros órgãos competentes;


Ainda foram sugeridas  pautas para a próxima reunião:  

- A realização de concurso público para 2021.


- Debate sobre o Plano Bienal para o  Currículo de 2021.


Por fim, foram formadas comissões de trabalho para execução das tarefas deliberadas.

 

Seguimos firmes!

Avante na luta!!!