No próximo dia 16 de dezembro, ocorrerão nas escolas municipais, nos CEIS e CMEIS as eleições para gestão dessas instituições.
Insistentemente, a Secretaria Municipal de Educação e Esporte (SMEE) continua demonstrando uma postura autoritária de gestão nesse final de mandato, o velho "mais do mesmo" de sempre.
Outro aspecto é a inviabilização de divulgação de novas candidaturas, pois além da comunidade escolar estar longe da escola, novos candidatos não tem como divulgar sua campanha e ideias com mais envolvimento da comunidade em geral. Se não houver o número mínimo de votantes, a SMEE encaminhará Diretores interventores para a gestão das escolas, CEIS e CMEIS. Ou seja, o que está se desenhando é um cenário de absoluto continuísmo e de sorrateiros ataques à democracia.
O avanço do autoritarismo junto à gestão da escola pública está cada dia mais presente. Deixando bem claro que isso não é apenas um momento de posturas autoritárias, mas sim a concretização de um projeto de desmantelamento e sucateamento da educação pública, em que dia após dia retiram-se direitos, criminaliza-se a luta e assassinam a democracia.
Esse processo eleitoral na atual conjuntura de distanciamento social pela pandemia é um projeto continuísta de poder e de aparelhamento político das instituições municipais. O povo deve ser a voz mais viva e presente da democracia. Não existe democracia de cima para baixo.
Portanto, denunciamos o quanto essas eleições para direção escolar são uma vergonha anti-democrática institucionalizada! E conclamamos a categoria a ser mais resistente e solidária, diante do autoritarismo, fazendo valer os anseios dos coletivos junto à comunidade escolar, em conformidade com a ciência e a Pedagogia.