quinta-feira, 23 de abril de 2020

SOBRE A LUTA DOS/AS CONTRATOS/AS TEMPORÁRIOS/AS









SOBRE A LUTA DOS/AS CONTRATOS/AS TEMPORÁRIOS/AS

Em primeiro lugar, o Simsed saúda a luta dos/as contratos/as e todos/as aqueles que também os defenderam. A carreata, o buzinaço, os cartazes e as notas foram essenciais para evidenciar bem como denunciar a situação desses/as trabalhadores/as. Devido a essa pressão política, essa mobilização, a sociedade se colocou ao lado deles/as, e da mesma forma os mesmos foram pressionados para tomar posição.

A vereadora  Sabrina Garcêz apresentou um Decreto Legislativo que  previa a revogação do Art. 1 do decreto 896/2020 do prefeito. Ele foi aprovado na CCJ e depois enviado para a votação do conjunto dos vereadores. A partir daí, o prefeito e os vereadores da base se valeram de vários artifícios e manobras para impedir a garantia do emprego de mais de 3 mil trabalhadores/as, em sua maioria: mulheres provedoras do lar.

A sessão legislativa foi suspensa por várias vezes pelo vereador Wellington Peixoto, que tentou articular com os demais vereadores para a derrubada do decreto legislativo.

Os 18 vereadores da base do prefeito assinaram um requerimento solicitando um parecer da procuradoria da Câmara. Essa atitude é só mais uma manobra para procrastinar.

Todo esse Teatro serve para expor que a Câmara Municipal, em sua maioria, e o prefeito Íris Rezende demonstraram mais uma vez as suas políticas contra o povo.

A data provável de votação desse Decreto Legislativo, ficou para a próxima terça-feira, dia 28/04.

Quanto à liminar concedida à ação do sintego, parte da categoria ficou muito satisfeita.

Mas há algo intrigante: como um sindicato que tem   - a tão difícil de conseguir de forma limpa - "Carta Sindical", propõe uma ação que privilegia apenas um segmento da categoria, no caso os/as professores/as, e abandona os/as demais servidores/as da educação?
Isso é repudiante!

O Simsed convoca todas e todos a permanecerem em luta e em alerta. Precisamos continuar pressionando o prefeito e os vereadores.

Reforçar as ações para mostrar à toda a sociedade de que forma esses políticos governam: para eles e contra o povo!

IRIS REZENDE DESCARTA MAIS DE 3 MIL TRABALHADORES!


terça-feira, 21 de abril de 2020

VOTAÇÃO DE DECRETO LEGISLATIVO PARA DERRUBAR O DECRETO DO PREFEITO



O SIMSED convida todas e todos para acompanhar amanhã, dia 22/04, às 8hs, a votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do decreto legislativo que barra o decreto arbitrário do Prefeito Iris Rezende 986/2020.

Após passar pela CCJ, o decreto irá para votação na câmara às 9hs.

Vamos todos e todas assistir e pressionar os vereadores para que não suspendam os salários e não retirem direitos dos trabalhadores. Será transmitido pelo Youtube e TV Câmara .

Usem a #AprovaCamara em todas as redes sociais durante a manhã para marcarmos presença.

segunda-feira, 20 de abril de 2020

NÃO HÁ FALTA DE DINHEIRO NA PREFEITURA DE GOIÂNIA! ABAIXO O DECRETO QUE SUSPENDE OS MAIS DE 3 MIL CONTRATOS E DE DIREITOS DOS SERVIDORES!


Não há falta de dinheiro na Prefeitura de Goiânia!

O que há na prefeitura é a  aplicação leviana dos RECURSOS pelo Prefeito Íris Rezende! 

Com a suspensão dos contratos e corte dos salários dos/as trabalhadores/as, a prefeitura está economizando 9 milhões, estes serão desviados para outros fins que não são necessários nesse momento. Uma coisa seria informar onde irá aplicar os recursos, outra é cortar de maneira genérica sem demonstrar onde serão aplicados. 

Veja que disparate!
Olhem alguns exemplos de onde está indo o dinheiro da Prefeitura! 

- Construir um muro no cemitério por um milhão de reais;

-  Para uso de cartões corporativos, contratando agência de viagem para a AMA, nesse momento de pandemia!!

- Na aquisição de banheiros químicos para eventos!!! Em período de isolamento social?

- Camisetas para eventos. (Vai ter eventos em plena pandemia?)

Está claro que o corte dos salários não é por falta de recursos, muito menos para investir em saúde!

É para outros fins... sem justificativa!!!!


Prefeito Íris, devolva o  salário dos/as trabalhadores!

Revogação do Decreto 896/2020 já!

quinta-feira, 16 de abril de 2020

NOTA DE REPÚDIO CONTRA A REPRESSÃO À MANIFESTAÇÃO DOS CONTRATOS TEMPORÁRIOS



Ontem, quinze de abril de 2020, quarta-feira, os contratos temporários da Educação que foram demitidos em plena pandemia através do decreto n°896/2020, organizaram um "buzinaço" em frente ao Paço Municipal, todos de máscaras e sem saírem dos seus carros, todavia foram brutalmente reprimidos pela PM. 

Em plena pandemia, esses servidores demitidos tiveram que lutar com as armas tinham,  reconhecemos essa ação como uma manifestação justa, pois foram colocados no olho da rua, perdendo sua fonte de sobrevivência, passando a não terem a  mínima condição de, no momento, buscarem outro emprego.


Os manifestantes estavam dentro dos seus carros demonstrando a sua indignação de terem seus contratos finalizados por uma suposta necessidade da Prefeitura de conter gastos. 

Em nenhum momento, o decreto cita os "comissionados privilegiados", não propõe rever as isenções de impostos das grandes empresas, não busca cobrar dos grandes devedores, não propõe a redução dos salários dos altos escalões do governo,  não propõe transformar a dívida pública em receita para garantir a sobrevivência das famílias pobres, ambulantes e dos desempregados que vivem de "bicos" e contratos temporários precarizados, como os nossos colegas da educação e os demais da prefeitura.


Uma infinidade de outras medidas poderiam ser tomadas se tivesse vontade política da parte do prefeito. Sendo assim, mais uma vez querem cortar na carne de quem mais necessita.


Como represália à manifestação, carros foram apreendidos, celulares foram tomados, multas foram dadas aos trabalhadores que estavam presentes e ainda uma  audiência já foi marcada.  


Precisamos pressionar o prefeito e demais políticos para que revoguem esse decreto nefasto, em que mais de 3 mil contratos foram demitidos. Temos que pressionar nas redes sociais e em todas as plataformas digitais possíveis. 


Declaramos nosso apoio a esses manifestantes e os advogados do SIMSED se colocam à disposição para ajudar. Por isso, ingressaremos na Justiça para revogar o decreto,  para o cancelamento das multas aplicadas contra os manifestantes no protesto de ontem e o acompanhamento judicial no TCO que alguns terão que responder!!

terça-feira, 14 de abril de 2020

IRIS DESCARTA MAIS DE 3 MIL TRABALHADORES/AS EM PLENA PANDEMIA!

 
 
IRIS DESCARTA MAIS DE 3 MIL TRABALHADORES/AS EM PLENA PANDEMIA!

O Simsed vem a público denunciar e repudiar veementemente o Decreto n°896/2020, que trata sobre os procedimentos emergenciais de redução de despesas com pessoal, publicado devido a situação ocasionada pela disseminação da Covid-19 (coronavírus).

Temos ciência que estamos vivendo uma situação muito grave e que o combate à pandemia precisa ser uma prioridade de todos. Porém, a pandemia não pode servir como uma justificativa para a retirada de direitos dos trabalhadores. 


A atitude do prefeito trata-se de uma tragédia humanitária no âmbito da Educação no Município de Goiânia, uma vez que esta categoria que teve seus contratos suspensos já vinha sofrendo uma precarização salarial continuada, e justamente agora, em tempo de plena Pandemia, momento em que os esforços deveriam ser de garantir à sobrevivência das pessoas, Iris Rezende, de forma inescrupulosa, decidiu jogar no olho da rua mais de 3 mil pais e mães de família e abandoná-los à própria sorte, ignorando que para o cumprimento do  isolamento horizontal, os governos necessitam garantir a manutenção dos empregos.

Ao analisar esses  3 pontos importantes do Decreto:

1- A suspensão dos contratos temporários;

2- A suspensão de gratificações;

3- A suspensão do Auxílio Locomoção, bem como do Vale Transporte. 

“Art. 1º Ficam suspensos no âmbito da Administração Pública Municipal Direta e Autárquica:

I – os Contratos Temporários de Trabalho firmados com os órgãos e entidades da Administração Municipal, exceto com a Secretaria Municipal de Saúde, a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos e a Secretaria Municipal de Assistência Social”;

Verifica-se que o ônus caiu, mais uma vez, sobre os mais desamparados, os milhares de desempregados do país.
Em nenhum momento ele cita os "comissionados privilegiados", não propõem rever as isenções de impostos das grandes empresas, não propõem a taxação das grandes riquezas, não propõem a redução dos salários dos altos escalões do governo,  não propõem transformar a dívida pública em receita para garantir a sobrevivência das famílias pobres, ambulantes e dos desempregados que vivem de "bicos" e contratos temporários precarizados, como os nossos colegas da educação e os demais da prefeitura.

Consideramos essa atitude do Poder Público extremamente arbitrária e desumana, pois ao invés de amparar os/as trabalhadores/as frente a essa situação caótica de pandemia mundial, em que se exige das pessoas a condição do Isolamento Social, esses/as estão sendo sacrificados/as sem ter o direito a continuar recebendo os seus salários normalmente, sendo que irão repor essas aulas como todos os/as outros/as professores/as efetivos/as.

Outro problema a ser apontado é o caráter extremamente obscuro quanto ao destino de verbas para garantir o combate à Pandemia Mundial causada pelo Novo Coronavírus. Nem mesmo previsão de contratação de  funcionários para a saúde, de compra de equipamentos, como EPIs, respiradores, aberturas de hospitais, etc.

Quais as soluções a prefeitura oferece e garante aos goianienses para efetivação do isolamento social? NENHUMA!

Como estes pais e mães de família conseguirão comprar o necessário para o seu sustento? Foram descartados e não terão condições alguma  pra comprar comida e o necessário para a subsistência neste momento.

Cortar gasto? Pagar servidor não é gasto, é investimento, são esses trabalhadores que estavam até poucos dias no chão das escolas e CMEIs, ensinando e atendendo as necessidades do ambiente escolar, enfrentando condições precárias de trabalho.

A prefeitura  deve cuidar do que é Público, e principalmente   dos seus servidores, ainda que temporários. Essas pessoas dependem exclusivamente deste trabalho para sobreviver. 

Exigimos que a prefeitura dê outra solução para os "possíveis" problemas com folha de pagamento, seguindo, inclusive, os conselhos que apontamos nessa nota.

Em tempo, vale ressaltar  que é uma verdadeira  falácia a proposta de concurso público para 1500 vagas, sendo que na hora de jogar na rua, foram mais 3000 contratos temporários!

Dessa forma, também exigimos que se cancele esse concurso e refaçam o edital contemplando realmente o número de déficit que existe na rede. 

E até lá, conclamamos à todas e todos os profissionais da educação,  efetivos ou não, a se solidarizarem e repudiarem mais essa atitude do prefeito Iris Rezende, somando-se a luta organizada pela manutenção desses contratos.

segunda-feira, 13 de abril de 2020

PELA MANUTENÇÃO DO ISOLAMENTO HORIZONTAL!



O SIMSED entende que precisamos garantir neste momento de grave crise em nosso país alguns direitos essenciais para a preservação de vidas da classe trabalhadora e do conjunto da sociedade brasileira. Para isso, precisamos exigir que o Estado garanta o pagamento de uma renda mínima, porém justa, (não apenas os ínfimos 600 reais) para que a população possa suportar o isolamento social. Assim como, garantir o emprego dos trabalhadores formais e o pagamento integral de seus salários, sem qualquer redução.

O ESTADO POSSUI DINHEIRO PARA ISSO?

Nas últimas décadas, os monopólios dos meios de comunicação e todos os governantes, divulgaram e tentaram convencer a população, quanto à crise econômica que assola o país. Afirmaram inúmeras vezes que o Estado estava quebrado e não possuía dinheiro, que era preciso privatizar e flexibilizar as relações de trabalho para a economia voltar a crescer. Na prática, enquanto cortavam direitos da população, o sistema financeiro e bancário ganhavam verdadeiras fortunas com a especulação e com o rentismo. 

Alguns dados podem ilustrar a situação. Só o pagamento da Dívida Pública brasileira, por exemplo, consumiu no último ano cerca de R$ 1,38 trilhão, representando 38,27% do Orçamento Público brasileiro (1). Só no ano de 2020 estão previstas isenções fiscais na ordem de R$ 330,61 bilhões, com aumento de R$ 24,21 bilhões em relação ao orçamento de 2019 (2). 

Como se não bastasse, no dia 23/03, para ajudarem os bancos a atravessarem a Pandemia, o Banco Central (BC) anunciou R$ 1,216 trilhão aos bancos (3), representando 16,7% do PIB do país. Mesmo com tais medidas, os bancos ainda dobraram os juros e cortaram linhas de crédito (4) e provavelmente terão os maiores lucros das últimas décadas, que já havia crescido em 18% em relação a 2019 (5).

Portanto, se realmente estiverem preocupados em auxiliar o povo e combater a fome, basta suspender o pagamento da Dívida Pública, que sobrará dinheiro para manter o isolamento horizontal de toda a população, incluindo informais, formais e servidores públicos. Além dos desempregados e desalentados que sofrem na penúria, muito antes da Pandemia. Outra solução poderia ocorrer se houvesse uma renegociação das isenções fiscais, assim seria possível garantir o emprego da população trabalhadora. 

Dessa forma, concluí-se que no Brasil não há falta de recursos públicos, mas sim um investimento injusto do Orçamento da União, pois este é destinado apenas às classes privilegiadas e não ao conjunto da população brasileira.

SOBRE O PACOTE APROVADO NA CÂMARA

No dia 26/03 foi aprovado um Pacote de medidas na Câmara Federal relacionadas ao auxílio e a preservação de empregos. Primeiro, que foi um pacote tardio, pois deveria ter sido elaborado anteriormente para garantir o mais rápido possível a segurança e a calma da população. Segundo, foi um Pacote aviltante, pois não garante a estabilidade no emprego e nem coordena a distribuição dos recursos para incentivar a não demissão de trabalhadores.

O Pacote enviado inicialmente pelo governo previa o pagamento de R$ 200,00 por trabalhador autônomo e chegaram a cogitar a interrupção do contrato de trabalho por 4 meses, em que os trabalhadores não receberiam salários.

Diante da repercussão negativa da sociedade, a Câmara modificou a proposta do governo e aprovou um pagamento de R$ 600, podendo chegar a R$ 1200 para famílias chefiadas por mulheres-mães "solos", durante 3 meses. Na iniciativa privada, não houve nenhuma garantia na preservação dos empregos, apenas permitiu com que as empresas pudessem buscar empréstimos com juros de 3,75% para o pagamento dos salários dos trabalhadores, que podem ser reduzidos em 25%, 50% ou 70%, mediante negociação entre patrões e empregados. Nem mesmo foi apresentada uma ajuda para as microempresas e muito menos uma garantia de pagamento dos salários dos servidores públicos durante os próximos meses.

EXIGIR SEGURANÇA AOS TRABALHADORES AUTÔNOMOS, FORMAIS E SERVIDORES PÚBLICOS

O SIMSED conclama a todos/as os/as trabalhadores/as da educação a se mobilizarem nas redes sociais para travar esse debate com a população, para que possamos pressionar os parlamentares e o Estado pela garantia de condições mínimas para o isolamento horizontal.

A crise provocada pela pandemia da Covid-19 evidenciou as contradições históricas geradas pelo modelo econômico brasileiro, explorador e opressor, principalmente sobre os pobres. Sabemos, por exemplo, que os moradores das favelas e bairros empobrecidos, serão os mais afetados com a situação econômica e social, locais onde sequer há saneamento básico.

Abaixo o Genocídio defendido pela burguesia! 
#Fique em Casa!# 


Avante na Luta pelos Direitos do Povo!
Pelo Direito de Viver e Sobreviver com Dignidade!

Notas:
(1) https://auditoriacidada.org.br/wp-content/uploads/2020/02/Orc%CC%A7amento-2019-versao-final.pdf.
(2) https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2019-11/orcamento-de-2020-preve-alta-de-r-242-bi-em-renuncias-fiscais.
(3) https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2020/03/24/internas_economia,836224/pacote-anunciado-pelo-governo-deve-liberar-r-1-2-trilhao-aos-bancos.shtml.
(4) https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2020/03/26/coronavirus-juros-alta-prazo-corte-linha-credito-antecipacao-recebivel.htm. 
(5) https://g1.globo.com /economia/noticia/2020/02/13/lucro-dos-maiores-bancos-do-brasil-cresce-18percent-em-2019-e-soma-r-815-bilhoes.ghtml.

sexta-feira, 10 de abril de 2020

POR MAIORES ESCLARECIMENTOS SOBRE A EAD EM GOIÂNIA!

O SIMSED torna público o seu questionamento à SME sobre a Educação à Distância (EAD).


Diante da confusão gerada a partir do anúncio da prefeitura sobre uma nova modalidade de ensino (EAD) para esse período de Pandemia, que fora realizado apenas em veículo de mídia, o SIMSED vem a público solicitar um posicionamento do órgão responsável pela educação no município, a SME,  esclarecendo à  categoria o que realmente significará esse modelo,  qual será a participação dos profissionais e como será realizado.


Tal modalidade valerá como dia letivo?
Terá validade como hora aula?
Ou será apenas um complemento?
De que forma a SME  irá garantir a qualidade, eficácia e a universalização para todos os estudantes?


O SIMSED e a categoria precisam participar desse processo!