SAUDAÇÕES COMBATIVAS À PARALISAÇÃO DO CMEI JARDIM PRIMAVERA!
Na terça-feira, 30 de agosto, um dia após a agressão física sofrida pela diretora, além da verbal e moral por ela e demais funcionárias(os).
As(Os) Trabalhadoras(es) do Cmei Jardim Primavera, demonstraram resistência e força ao paralisarem as atividades na instituição. Realizaram na porta do Cmei e na avenida do setor, um importante ato exigindo respeito ao exercício da profissão.
Saudamos a forma combativa com que as/os profissionais se uniram, sem temer qualquer retaliação, e até mesmo, um possível corte de ponto, o que será absurdo, ao que, nós do Simsed, prontamente nos colocaremos a disposição para a defesa.
Membros do Simsed e também de outras instituições de ensino participaram desse ato, demonstrando solidariedade e apoio. O Simsed ofereceu também seu apoio jurídico.
Por fim, cobramos da SME um respaldo para que as profissionais mais afetadas pela violência e ameaças, possam trabalhar sem passar novamente por tais situações covardes. Começando pela SME por valorizar e defender seus servidores, deixando de colocar a comunidade contra as/os funcionárias, como sempre fez e faz.
Raramente a SME apoia os seus servidores, ao contrário, acaba por conceder poder para que várias as famílias (não todas, claro!) se sintam no direito de desvalorizar, destratar e agredir - seja física, verbal ou moralmente - as/os servidores.
No outro dia a SME, de maneira hipócrita, organizou um ato em que só compareceram diretores e apoios, todos vestidos de branco, para um "abraço" simbólico na instituição.
Enquanto isso, o CMEI funcionava normalmente com as funcionárias que foram vítimas, trabalhando a pleno vapor, afinal, "a máquina não pode parar".
A SME não apresentou nada de concreto em auxílio as vítimas. Afinal, o que irão fazer?
Interessante, é que SME e prefeitura, não pensam duas vezes ao abrirem processo administrativo para punir profissionais da educação que lutam por direitos que beneficiam a todos, inclusive aos servidores da própria SME e os apoios das CREs. Mas, na hora de agir em defesa das profissionais agredidas dentro do ambiente de trabalho, onde deveriam ter respaldo e segurança, não oferecem nenhum auxílio real.
Exigimos respeito, dignidade e tranquilidade para trabalharmos! Comecem por nos respeitar e nos valorizar!