sexta-feira, 17 de agosto de 2018

BALANÇO DA SEMANA DE LUTA CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA MUNICIPAL.




Conforme decisão da Assembleia, o SIMSED realizou nesta semana importantes atividades contra a Aprovação da Reforma da Previdência Municipal, defendendo o Arquivamento desse absurdo projeto, que será a destruição do nosso fundo previdenciário.


No dia 15, quarta-feira, estivemos na Câmara Municipal, manifestando nosso posicionamento, que é em defesa do ARQUIVAMENTO do projeto. Foram distribuídos vários panfletos explicando os motivos do nosso posicionamento, com falas e palavras de ordem, deixando claro aos Vereadores e à todos, que não somos favoráveis à essas emendas, pois são apenas periféricas e não tocam na essência dos pontos mais desastrosos, que levarão à falência do nosso fundo previdenciário.



No dia 15 estava previsto uma votação na CCJ - Comissão de Constituição e Justiça - das emendas à reforma apresentadas por sindicatos pelegos, que concordaram com a proposta de negociação imposta pelo Paço. A proposta chantagista do prefeito diz que só pagará os direitos constitucionais dos servidores,  Piso e data-base divididos em 8 parcelas, mediante a aprovação da reforma da previdência.


Porém, essa votação foi prorrogada para a próxima quarta-feira próxima, dia 22/08, conforme informação repassada pela presidente da CCJ, vereadora Sabrina Garcêz. A votação na CCJ foi adiada devido à negociação das emendas propostas pelos sindicatos pelegos, dando legitimidade ao projeto e permitindo que o mesmo vá para votação no plenário e não seja vetado na própria CCJ, conforme ocorreu com o projeto de reforma da previdência enviado anteriormente pelo Paço Municipal.


Mesmo com essa manobra, o SIMSED e a categoria permaneceram mobilizados na plenária, entoando palavras de ordem que exigiam o arquivamento da reforma e denunciando que direitos não são moedas de troca.


Conseguimos, mais uma vez, atrapalhar a votação desse projeto nefasto contra os servidores. Também ficou clarividente a armação do SINTREGO, em querer manter a categoria inerte, para que eles pudessem passar as emendas superficiais que fizeram.


Ainda pior, foi o momento em que este sindicato, simplesmente convidou os trabalhadores a voltarem para suas casas, pois não havia nada a se fazer nesses dois dias de paralisação.


Paralisação convocada e denominada de "greve" por eles, mas que foi realizada com o intuito de reforçar a aprovação de emendas e não para exigir o arquivamento, conforme defendeu o SIMSED e a maioria dos trabalhadores. Diante da categoria, mobilizada e decidida à lutar contra mais um golpe em seus direitos, eles simplesmente recuaram e tentaram desmobilizá-la.


Porém, essa manobra foi em vão! A categoria ocupou o plenário e a plenos pulmões exigiu o arquivamento da reforma! Dos vereadores ali presentes, aproximadamente 40% do total, uma parcela deles ficou intimidada com a força popular, e mesmo não sendo pauta da plenária, tiveram que se colocar a favor do arquivamento do projeto.


À tarde aconteceu a reunião de balanço do ato e organização para as atividades de quinta,  dia 16/08, em que compareceram dezenas de pessoas. Na avaliação de todos, vários foram os pontos positivos, com destaque na grande participação da Assembleia, mesmo com toda repressão e assédio que a Categoria vem sofrendo por parte da SME, intimidando e punindo com o corte de ponto. Entendemos que cada participante neste momento, representa uma força de residência e demonstra que a SME não conseguiu, o cerco foi rompido.


Por outro lado, as pessoas presentes na reunião ressaltaram a importância de mais pessoas se colocarem na colaboração das atividades, principalmente nos debates com os colegas, na mobilização e visitas  às instituições, pois esse trabalho de base deve ser feito para maior esclarecimento dos trabalhadores.



Na quinta, dia 16/08, às 8h, estávamos novamente presentes na Câmara, para cobrar o posicionamento dos demais vereadores, que ainda estavam calados em relação  ao ARQUIVAMENTO da reforma previdenciária. O vereador Paulo Magalhães xingou os servidores, conforme vídeo publicado na internet. Os servidores conseguiram a fala na tribuna e demonstraram algumas discordâncias com o projeto e solicitaram um posicionamento por parte dos vereadores da CCJ. Em manifestação, os servidores foram aos gabinetes cobrar a posição de cada um dos vereadores membros da CCJ e descobriu que a maioria deles já se encontram fechados com o prefeito. Ao final da atividade, reforçamos o nosso compromisso de lutar contra a reforma da previdência.


À tarde, fomos ao MP - Ministério Público para protestarmos contra o afastamento injusto e de fundo político, do diretor Hugo Rincon e da coordenadora Cirlene, de sua unidade escolar.


A luta permanece!
Não vamos sossegar enquanto a reforma não for arquivada!

LUTAR, RESISTIR!