VELHO SINDICATO VEICULA VÍDEO NA TENTATIVA DE DESMOBILIZAR A LUTA
PELO ABONO
O SIMSED repudia a conduta desmobilizadora e oportunista que
o sindicato dito "oficial" tem cumprido em relação à luta dos
trabalhadores da educação, atuando como pombo correio da Prefeitura, ao
"afirmar" que o município de Goiânia está aplicando todo o recurso do
FUNDEB no pagamento da folha de funcionários da educação e que portanto, não
adianta cobrar sobras do FUNDEB.
No Brasil inteiro, por um lado, acontece a cobrança do
pagamento abono ou 14° com as sobras do FUNDEB e, por outro lado, várias prefeituras
e estados, executam esse pagamento aos profissionais da educação, enquanto
isso, esse sindicato não se posicionou em nenhum momento para cobrar o
pagamento de suas sobras.
Na tentativa de fazer parar a mobilização que o SIMSED e a
categoria estão organizando, o Sintego ressurge para desenganar a categoria,
com a fala de que não se deve criar “falsas expectativas". Curioso é que
essa foi a mesma fala feita pelo secretário de educação um dia antes, enquanto
se reunia com alguns gestores escolares.
Interessante também é que dinheiro da educação brotou para
organizar 5 grandes festas e para aparelhar as escolas com Ponto Eletrônico
(sic), ferramenta da indústria que controla o operário.
Portanto, tem verba sobrando e mesmo assim optaram em não
pagar a Data-base; não cumprir com as titularidades e progressões; não conceder
as Dobras; não enviar substitutos para aqueles que se afastaram; além disso
tudo, ainda cortou em 50% o salário de inúmeros contratos e não pagou a
regência e o vale-transporte para os mesmos.
Inegavelmente, os gastos com a folha de pagamento foram
menores do que em anos anteriores.
Além do mais, os dados sobre o FUNDEB não são transparentes.
O Portal da Transparência da Prefeitura de Goiânia não é uma ferramenta que
permite um acompanhamento da aplicação dos recursos e muito menos é possível
checar através dele a aplicação da integralidade dos recursos no pagamento dos
profissionais da educação. Conforme sabemos, de acordo com o novo FUNDEB, no
mínimo, 70% dos recursos precisam ser aplicados no pagamento dos trabalhadores
da educação.
Continuaremos cobrando o pagamento do abono ou 14° para
todos os trabalhadores da educação de Goiânia-GO: professores, que estão sem
piso há um ano; auxiliares e administrativos, que estão há dois anos sem
reajuste salarial.
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