sexta-feira, 11 de julho de 2025

O SIMSED PARTICIPOU DO ATO/MANIFESTAÇÃO CONTRA ATAQUES AOS DIREITOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE DE TRABALHADORES MUNICIPAIS.

 



CONTRA A CONTRATAÇÃO DA JUNTA MÉDICA DO SESI POR 9 MILHÕES E SUAS ILEGALIDADES.


CONTRA A PRECARIZAÇÃO DO IMAS.


CONTRA A FARSA DO DECRETO DE CALAMIDADE FINANCEIRA EM GOIÂNIA.⁷ŭ



A iniciativa partiu de um grupo de Trabalhadores Municipais de Goiânia, adoecidos  sem condições de trabalhar, os quais estão tendo suas licenças médicas indeferidas pela Junta Médica do Sesi, contratada sem licitação, por mais de 9 milhões de reais. O grupo ganhou adesão de trabalhadores de diversas pastas, que vem sofrendo as mesmas ilegalidades e desrespeito pela gestão do prefeito Mabel.  


A revolta aumentou ainda mais quando o pedido de prorrogação do Decreto de Calamidade Financeira, defendido pelo Prefeito e aliados foi acatado pela Assembleia Legislativa do Estado. A ALEGO ignorou os dados apresentados pelo TCM, documentos do DIEESE e a Recomendação do MPGO.  Em resumo,  não respeitam os organismos  reguladores que fiscalizam as ações desse governo e analisam a situação real financeira da Prefeitura. 


Desta forma, os trabalhadores entendem que não há outra saída a não ser manifestar e escancarar toda essa hipocrisia e deturpacão por parte dessa atual gestão municipal, para que todos saibam o que está acontecendo com a Assistência à Saúde dos Servidores Municipais de Goiânia.  


Esse é mais um exemplo da consequência das riquezas produzidas pela classe trabalhadora que estão sendo destinadas apenas para grupos corporativos da alta burguesia desta cidade, retirando os recursos que deveriam ser destinados ao serviço público, para os trabalhadores de baixa renda e para qualidade dos serviços prestados à  população em geral, para serem utilizados na saúde, educação, assistência social,  limpeza urbana, transporte, cultura e lazer, entre outros. Entregando estes  recursos vão para empresários aliados do prefeito e grandes corporações de empresas privadas e grupos políticos e religiosos *com fins lucrativos*.   


A Manifestação se iniciou na porta da Junta Médica do Sesi, caminhou pela Anhanguera,  principal via do centro de Goiânia e se dirigiu ao IMAS.  A manifestação foi bastante vigorosa,  os trabalhadores fizeram uso do microfone com faixas e cartazes e palavras de ordem fazendo as denúncias.   


Solicitado para reunir com os manifestantes,  o atual/novato presidente do Imas informou que chegaria em 40 min,  os manifestantes decidiram adentrar para esperá-lo.


Na reunião, o presidente depois de ouvir todas as reivindicações dos representantes da categoria bem como dos próprios trabalhadores da saúde e educação ali presentes e a revolta/indignação pelo não funcionamento do Instituto,  informou o seguinte: 


- Entregou ao prefeito 4 propostas de readequação do IMAS. Propostas estas, que se recusou a apresentá-las, mas mencionou alguns pontos:

- Poderá mudar o nome do Instituto por acreditar que há um desgaste grande na imagem do instituto;

- Cada um dos  dependentes dos servidores titulares do plano passarão a contribuir com o Instituto,  por meio de uma escala com faixa etária; 

Fomos enfáticos,  ao dizer que se aumentar qualquer valor de contribuição,  será praticamente a exclusão dos administrativos da educação deste Instituto,  pois o salário  dos Administrativos  não comporta mais nenhum desconto, pois já estão recebendo abaixo do salário mínimo.  


Além do que, se houver aumento na cobrança dos serviços, a contrapartida e a qualidade dos atendimentos pelos prestadores vinculados ao Instituto tem que ser garantida, pois não é justo com o Servidor, ele ter que pagar mais por um Plano de saúde que não atende com qualidade.


Foi solicitado que, caso seja realmente necessário alterações ao plano, que os usuários sejam consultados, e que inclua mecanismos de que os mesmos tenham participação na gestão do Imas. Bem como também seja implementada forma de contribuição da Prefeitura,  ao invés de apenas aumentar o desconto no salário dos trabalhadores.  Que seja ainda,  clara a negociação da dívida dos  35 milhões da COMURG ao IMAS,  bem como das negociações dos 249 milhões de reais de déficit fibanceiro o Imas, e apuração da verdadeira origem desta dívida. 


O Presidente do Imas, reafirmou que entregou ao prefeito 4 modelos de propostas para solucionar,  mas que compete  a ele escolher qual será encaminhado para a Câmara.  

Depois de insistente solicitação de audiência,  não acatada, o deputado Mauro Rubem,  também presente na reunião,  propôs uma audiência para o dia 23/07, cuja presença foi confirmada pelo Presidente do Imas. 

Sobre a questão das maternidades, uma mãe perguntou se já tinha alguma funcionando ou perspectiva de funcionar atendimento,   o presidente respondeu que não e que ainda não tem data para atendimento, pois o instituto está passando por uma reestruturação e negociação com os hospitais, clínicas conveniadas as quais também passam por dificuldades de gestão administrativa na cidade.



Portanto, precisamos fazer uma força tarefa, aprofundar nossos estudos sobre a situação e nos preparar para colocar nossa posição em defesa do Instituto e dos Trabalhadores. 


Avante!!!!✊🏽✊🏽✊🏽


O IMAS pertence à Classe Trabalhadora! Nenhum direito a menos!✊🏽✊🏽✊🏽