quarta-feira, 18 de junho de 2025

INFORME DA REUNIÃO SOBRE AS LICENÇAS INDEFERIDAS PELA JUNTA DO SESI


 

No dia 16 de junho, o SIMSED reuniu com a Assessoria Jurídica do Deputado Mauro Rubem, a ABRAPO e Servidores Públicos do Município de Goiânia, que tiveram ilegalmente licenças médicas indeferidas pela Junta Médica do SESI, contratada pelo Prefeito Sandro Mabel sem licitação, para tratar e debater medidas contra os diversos abusos e arbitrariedades contra o Direito de Tratamento à Saúde dos Servidores Públicos de Goiânia.


Foram apresentados vários casos, coletados de depoimentos no grupo dos trabalhadores que tiverem problemas e também vários documentos que comprovam inúmeras irregularidades da contratação sem licitação Junta Médica do SESI, bem como, relatos de abusos e humilhação de Servidores ao passarem pela junta médica superfaturada do SESI. Tais documentos e relatos evidenciam uma verdadeira afronta a vários princípios da Administração Pública, violando a Legalidade, a Publicidade, Transparência, Eficiência, a Moralidade e Impessoalidade que deveria ser observado pelo Prefeito Mabel. 

  

Restou evidente que os recursos destinados ao SESI são muito superiores ao que seria necessário para o Suprimento do déficit de médicos na junta, se a administração Pública investisse apenas mais R$ 2milhões na Junta Médica Oficial do Município de Goiânia, já seria suficiente para que esta se equipasse com trabalhadores e materiais, resolvendo o problema gerado propositalmente por antigos gestores que hoje gerenciam e lucram com o contrato de cerca de R$ 10 mi do SESI, prestando ainda um serviço precário, sem respeitar os direitos dos servidores e, ainda, ineficiente e oneroso para os cofres públicos. Há denúncia de valores exorbitantes pagos ao SESI por uma Junta Médica ou para uma Perícia Médica, especialmente, por não haver processo licitatório na contratação deste (de)serviço.


Será elaborada ações judiciais e representações administrativas contra as draconianas medidas da Junta Médica do SESI, visando a suspensão da lesão ao erário público e a responsabilidade dos gestores responsáveis no TCM, CREMEGO, MPGO, MPT e Defensoria Pública.


Recomendamos que todos os servidores prejudicados busquem o Poder Judiciário para evitar lesões individuais aos seus direitos, especialmente, ao direito ao tratamento de saúde, denunciando, inclusive, o médico perito que abusar de sua função no CREMEGO.


Nós, Servidores Públicos do Município de Goiânia, temos que, principalmente, mobilizar a classe, organizar protestos, atos públicos e manifestações unificadas, tendo em vista que somente a luta dos Trabalhadores, seja da educação,  da saúde e de todo o Município, será capaz de barrar os ataques aos servidores e à destruição do serviço público, perpetrado pelo Prefeito Sandro Mabel. Nós, Servidores Públicos que prestamos serviço à população mais pobre, precisamos nos unir, urgentemente, e organizar uma verdadeira luta classista e combativa contra as medidas privatistas e de precarização do Prefeito, para defender com unhas e dentes uma Educação Pública gratuita e de qualidade, defender um sistema de saúde melhor para o Povo e barrar as políticas de austeridade do Prefeito de Goiânia organizando uma greve geral dos Servidores Públicos!


Vamos juntar todas as nossas força para a luta! 


A luta é que muda, o resto só ilude!

domingo, 1 de junho de 2025

NENHUM PASSO ATRÁS, NENHUM DIREITO A MENOS SEM QUE HAJA LUTA E RESISTÊNCIA!

 


Saudações a todos(as) trabalhadores e frentes de luta da educação de Goiânia que organizaram a participação seja na Assembleia do Cepal, ajudando a desmascarar esta gestão do sintego na Assembleia e na Câmara em manifestação na prestação de contas do quadrimestre da Gestão do Mabel. Este último 29 de maio foi marcado por muitas lutas!


Na Assembleia anterior,  a proposta do dia 29, era para ser na Câmara, justamente por estar marcada prestação de contas, uma oportunidade da categoria levar suas demandas ao Prefeito.  Entretanto,  o sintego publicou o cartaz chamando para o Cepal.  


Boa parte da categoria, já desacreditada dessa gestão sindical, ficou ainda mais desmotivada a participar. 


Logo a Assembleia ficou esvaziada como desejava a atual e eterna gestão do Sintego que fez um grande esforço para tirar os trabalhadores do confronto com o Prefeito.


Entretanto,  a despeito das manobras, alguns trabalhadores se organizaram e fizeram bonito,  tanto na Assembleia,  quanto na Câmara. 


●Na Assembleia,  o Pelegismo foi mais uma vez exposto, levando muitos a perceberem o caráter entreguista da politica da direção do Sintego.


Por parte da Bia, a principal deliberação foi a de aguardar resposta do executivo diante dos documentos protocolizados e das reuniões das comissões,  as quais foram escolhidas a dedo por ela. Não desmerecendo alguns membros honestos que possam compô-la, mas o processo de composição,  que foi altamente autoritário.  


●Na Câmara, mesmo com a galeria cheia de uma claque do prefeito, os trabalhadores que lá estiveram manifestando com faixas, cartazes, palavras de ordem, conseguiram dar o recado, e a mídia não teve como desviar. 


As máscaras do prefeito tik toker, que tenta se passar por um prefeito Pop, vem despencando a cada pergunta de um trabalhador pobre. 

O caráter Burguês, mimado e infantil que debocha dos pobres,  usando expressões degradantes como: "se não pararem de manifestar não vou cuidar dos administrativos"; e para os servidores e pais dos Cmeis disse: "Vai fechar, é isso que vocês querem ouvir? Vai fechar! Vou fechar aquele ninho de ratos!" 

Fala debochada, com risos, demonstrando um verdadeiro escárnio e despreso aos pobres trabalhadores e suas necessidades e reivindicações, expressões de causar aversão a qualquer pessoa minimamente sensata e humana. 


Sobre a prestação de contas, apesar de o prefeito insistir na necessidade de continuar o decreto de  Estado de Calamidade Financeira, o que ele teve que pronunciar também, por obrigação legal é que:


A prefeitura teve superávit de R$ 705 milhões nos primeiros meses de 2025. 

Na  prestação de contas ficou claro que “ não foi investido os 25% previsto em lei, até o momento foram investido apenas 15%.  A recadação neste quadrimestre cresceu mais de 10%. 

Estes dados confirmam mais uma vez que não há justificativa alguma para o não cumprimento das leis da data-base,  piso e progressões, para o envio do Plano de Carreira dos Administrativos e para Convocação dos Aprovados no Concurso.   


Nenhum discurso  mentiroso de "Calamidade Financeira" ou "Lei de Responsabilidade" pode  justificar a espera do plano de carreira e dos outros direitos. Por isso não se pode dar credibilidade à estas falaciosas argumentações. É preciso aprofundar a luta e não dar mais ouvidos a qualquer tipo de discurso financeiro. Pois comprovadamente esse discurso só tem a intenção de adiar a luta por melhores condições econômicas dos trabalhadores.


Na crise do sistema imperialista, quem luta mais, perde menos!


Ousar lutar, ousar vencer!