No dia 22 de fevereiro de 2025, os trabalhadores da educação de Goiânia reuniram-se em plenária para debater a situação política global e local.
A plenária contou com a presença de diversos trabalhadores da educação do município de Goiânia, representantes do Comando de Luta de Aparecida de Goiânia, também contamos com a presença de trabalhadores urbanitários, da Liga Operária, da ABRAPO - Associação Brasileira dos Advogados do Povo, e de estudantes de Pedagogia do Instituto Federal de Goiás.
Iniciamos com o momento cultural, exibimos um vídeo do Jornal A Nova Democracia sobre a Luta Camponesa em Barro Branco.
No ponto sobre situação política nacional e internacional, o companheiro Wender, da Liga Operária, explicou como estamos em uma crise sem precedentes do imperialismo, que as massas e os recursos naturais estão cada vez mais explorados, e que a única alternativa é a luta, citando o exemplo das massas Palestinas, e que nossa tarefa principal é mobilizar, politizar e organizar as massas.
No ponto, análise da conjuntura atual, a professora Vera, recorreu ao histórico de luta ao longo da última década, a fim de explicar historicamente o momento atual da luta dos trabalhadores da educação do município. Apresentou sobre a situação caótica dos administrativos da educação, chegando à conclusão que a situação imposta aos administrativos requer uma luta mais pontual, visto que o objetivo tanto da prefeitura quanto do Sintego é a divisão para o enfraquecimento da luta.
O debate foi rico, complementando e reafirmando a profundidade das questões levantadas, a necessidade de aprofundamento sobre a situação política, organização do caminho da luta, o caminho da resistência dos trabalhadores e principalmente na aproximação e convite aos trabalhadores para o aprofundamento e a luta.
Foi debatido sobre a situação econômica dos trabalhadores administrativos, que está ficando cada vez mais grave, concluindo que essa é a questão central da luta econômica dos trabalhadores da educação.
Concluiu-se também que, diante da resistência da prefeitura em atender às demandas dos administrativos, das articulações para promover a divisão para facilitar a dominação e exploração, faz-se necessário em tais circunstâncias, tratar de forma separada, para fortalecer o lado fragilizado, mas convocando toda a categoria para solidariedade e apoio. O Simsed, portanto, deve continuar preparando, apoiando e mobilizando os trabalhadores administrativos para a luta, apontando que não por meio de negociações vazias, mas somente com união e luta dos próprios trabalhadores as vitórias serão alcaçadas.
Foram apresentadas diversas propostas para encaminhamento, tais como:
●Realização de uma jornada pedagógica; organização de um fórum permanente da educação;
● Destacar as pautas relacionadas às condições de trabalho, aspectos pedagógicos e outras;
● Traçar metodologias e organização do trabalho com a categoria;
● Realizar uma live por mês com objetivo formativo.
● Ainda como proposta para ser construída, também foi colocado que é preciso debater e aprofundar em relação à perda de direitos não só econômicos, mas também da autonomia pedagógica, no campo da participação democrática dentro das instituições. Também foi levantada a questão do currículo paritário, do retorno ao primeiro dia de estudo, retorno da autonomia, a reunião presencial e construir reuniões presenciais nas regionais.
Tudo isso é caminho que precisa ser traçado, ficou como proposta.
Devido ao tempo apertado para as discussões, surgiu também como proposta, uma outra plenária para aprofundar o debate e encaminhar as propostas desta. A maioria presente deliberou por realizar a próxima dia 15 de março no Instituto Federal de Goiás, contando com os estudantes de Pedagogia da Instituição para também compor esta plenária e enriquecer o debate.
JUNTOS SOMOS FORTES!