Esse calendário é mais uma prova de quão cruel a prefeitura e o "sindicato de carta sindical" conseguem ser para com os trabalhadores Administrativos. Além de não ter alcançado o Plano de Carreira justo, o único objetivo da greve, estão obrigado-os a repor. A História continua mostrando quem de fato estão contra os trabalhadores.
As instituições que fecharam, não o fizeram por vontade do coletivo, mas por razões de déficits, ou seja, negligência da SME/prefeito Rogério Cruz, que deveria ter planejado a organização da Educação para o atendimento de 2024, o que não foi feito, tornando inviável o atendimento. Cabe ressaltar, que tem uma lista de Cadastro de Reserva do último concurso e Classificados nas Vagas que poderiam ter sido convocados desde o início de 2023, mas o prefeito continua negligenciando.
Os admnistrativos, por duas vezes consecutivas, mostraram sua força e determinação para a luta, e mesmo contra a vontade do sindicato estadual e da Prefeitura, forçaram a greve. Mas a pressa do sindicato para por fim à greve foi tamanha que sequer cogitou agordo de reposição junto à categoria, agora, à portas fechadas com a SME concorda com esse calendário absurdo, impondo mais um peso sobre estes trabalhadores já tão relegados na prefeitura.
O documento apresentado pela SME, intencionalmente mal elaborado, tem causado interpretações diversas, dando margem para diretores das CREs e unidades utilizarem ao seu bel prazer.
O Simsed orienta que nenhum servidor é obrigado a repor, sem que tenha sido acordado, considerando cada uma das partes.
Nenhum servidor deve substituir déficits nem da própria unidade, tampouco de outra unidade.
Reposição de greve, é somente do próprio serviço não prestado. No caso do serviço dos administrativos, somente se tiver dias letivos correspondente ao período de greve na sua unidade. Caso contrário não há o que repor, uma vez que nem a limpeza, ou alimentação daquele período de greve tem como ser feito. Os da secretaria, pode ser atualizado paulatinamente no decorrer do ano, sem a pressa ou pressão.
A luta precisa continuar, não vamos aceitar fazer da reposição uma punição!