No dia 03 de setembro de 2020, foi realizada a II Assembleia online convocada pelo SIMSED, instância máxima de debate e deliberações.
Houve muita participação da categoria, foram profundamente debatidos os pontos de pauta de extrema urgência que tratavam dos inúmeros ataques que a educação no município de Goiânia vem sofrendo. A SME com a anuência da prefeitura, segue a implementação de projetos que visam a destruição da Educação Pública e Gratuita, que afetará a maior parte dos estudantes da classe trabalhadora e todos e todas as profissionais da educação.
Depois de importantes discussões travadas por inúmeros companheiros(as), que apresentaram compromisso em alavancar a luta coletiva pelos direitos de TODOS(AS), foram definidas as seguintes deliberações:
1. Realizar uma "Live" sobre a situação dos administrativos;
2. Cobrar da SME que os administrativos trabalhem apenas 1 dia na semana e não 2 dias como está acontecendo;
3. Exigir que a SME não cobre relatórios atualizados de comorbidades pré-existentes antes da pandemia;
4. Que haja uma justificativa lógica para as atividades presenciais nas instituições, sem que aconteça aglomerações e outros riscos, sujeitando-os a contaminação sem necessidade;
5. Continuar movimentando o abaixo assinado e a luta pela data-base dos administrativos;
6. Fazer uma carreata com carro de som, saindo da Catedral, passando pela SME, Paço Municipal, Ministério Público, Defensoria Pública e terminar também
na Catedral, no Dia 9, às 9h;
7. Boicotar a Plataforma Conexão Escola e o Sistema AVAH, substituindo-os por meios escolhidos de forma autônoma por escolas, para que os/as professores possam ter contato direto (online) com seus estudantes, numa perspectiva de assistência, apoio e interação. ( Utilizar ferramentas diversas: Whatsapp, Google meet, Google classroom, Zoom, etc );
8. Manter a luta contra esse modelo de educação híbrida, mesmo após a pandemia, em defesa da Educação Pública e Gratuita;
9. Denunciar as ações do prefeito Iris Rezende e do secretário Marcelo Ferreira para a comunidade, demonstrando os atos covardes e injustos em relação à educação no município, através de cartazes e faixas fixados em diversos pontos da cidade, como postes, pontos de ônibus, viadutos, etc;
10. Não assinar o documento de remoção e os que já assinaram, apresentar documentos à assessoria jurídica do SIMSED;
11. Não validar esse ano letivo, uma vez que os estudantes não tiveram e nem terão os conteúdos mínimos previstos para o ano que estão cursando;
12. Lutar pela revogação da Lei 10.488 e do Decreto 896/2020, que dispensou contratos e dobras;
13. Formar comissão conjuntamente com o jurídico do SIMSED, para auxiliar, apurar e denunciar de forma coletiva as situações de assédio moral que os trabalhadores estão sofrendo em suas unidades de ensino;
14. Cobrar da Câmara de Vereadores que convoquem representantes da SME e o MP para uma audiência pública sobre todos os pontos debatidos na assembleia;
15. Cobrar um levantamento para averiguação se cada turma está sendo assumida por 2 contratos, para que esses não trabalhem mais que 15h, até a revogação da Lei 10.488;
16. Ato público de denúncia contra os remanejamentos virtuais e demais atitudes arbitrárias, ilegais e imorais da rede, assim como, dos inúmeros casos de assédio cometidos pela SME e diretores;
17. Próxima reunião Segunda, dia 07/09, às 19 h.;
Obs.: O ponto 6 Da pauta, "Se retornar às aulas sem vacina, Greve Geral", foi suprimido pelo avançar da hora da assembleia.
NÃO descansaremos da luta contra os ataques à Educação ! Avante!!