domingo, 17 de outubro de 2021

VEREADORES DE GOIÂNIA VOTAM PROJETO PARA AUMENTAR VERBAS DE GABINETES/ POPULAÇÃO SOFRE COM AUMENTO DE TAXAS!


 

VEREADORES DE GOIÂNIA VOTAM PROJETO PARA AUMENTAR VERBAS DE GABINETES/ POPULAÇÃO SOFRE COM AUMENTO DE TAXAS!

 

Em meio a uma crise sem precedentes do grande capital, a saída que os governos encontram é sempre penalizar a classe trabalhadora, em benefício das classes mais favorecidas.

 

Em Goiânia, a população que já sofre com o alto preço dos produtos básicos, irá sofrer ainda mais com o aumento de novas taxas. Entre elas, a taxa do lixo, discutida na Câmara Municipal, e o já aprovado novo código tributário, que elevará o valor do IPTU para uma importante parcela da população goianiense.

 

Há também a discussão sobre o aumento da taxa de iluminação pública, que sob o argumento de modernizar Goiânia, irá penalizar o goianiense com uma cobrança que pode variar de 4 R$ até 37R$.

 

 

Em meio a isso, os vereadores de Goiânia aprovaram na CCJ um aumento da verba de gabinete em 25%, além do acréscimo no valor das gratificações. A lei de congelamento de gastos, usada como desculpa para o não cumprimento dos direitos da classe trabalhadora (data-base, etc.), não é empecilho quando o que se discute é o aumento de gastos para os determinados setores da sociedade.

 

Como se percebe, apenas o povo está sendo penalizado em meio a crise, tudo isso para sustentar as benesses de políticos, grandes empresários, latifundiários, generais e toda a classe de privilegiados.

 

É hora do povo reagir e não aceitar mais pagar pela crise! Todos à luta!

sexta-feira, 15 de outubro de 2021

O SIMSED SAÚDA AS PROFESSORAS E PROFESSORES, PELO 15 DE OUTUBRO, DIA NACIONAL DO PROFESSOR.



Os docentes da educação pública e gratuita possuem uma das funções mais importantes na transformação da sociedade, que é a de transferir para a classe trabalhadora e os filhos dela, os conhecimentos necessários para que estes possam atuar de forma transformadora no atual mundo que vivemos. 


A categoria dos professores e de todos os trabalhadores da educação, juntamente com a escola pública e gratuita, vêm sofrendo constantes ataques, no sentido de inviabilizar uma educação que sirva aos interesses do povo. 


Tanto do ponto de vista ideológico, onde o professor vem sendo transformado em um mero facilitador na aquisição dos conhecimentos dos alunos, como se sua função fosse simplesmente repassar métodos e conteúdos já prontos em plataformas, se transformando em apenas tutores. 


E também do ponto de vista político e econômico, com ataques de governantes chamando os professores de preguiçosos. Além de direitos econômicos negados, como o não pagamento do piso de 2021 e a possibilidade de calote no piso de 2022. 


Pela importância histórica da função docente, da educação pública, gratuita e de todos que fazem ela funcionar, é hora de luta e resistência. Precisamos frear os ataques a um dos direitos mais elementares do ser humano: o acesso ao conhecimento que sirva à transformação da sociedade vigente. 


"É papel do professor garantir que o conhecimento seja adquirido, às vezes mesmo contra a vontade imediata da criança, que espontaneamente não tem condições de enveredar para a realização dos esforços necessários à aquisição dos conteúdos mais ricos e sem os quais ela não terá vez, não terá chance de participar da sociedade. "

Demerval Saviani


"Se não morre aquele que escreve um livro e planta uma árvore, com mais razão não morre o educador que semeia vida e escreve na alma." 

Bertolt Brecht


O nosso parabéns a todos profissionais da educação! A todos nós que aprendemos para ensinar, ensinamos para a vida e que se mantêm forte na luta!

quinta-feira, 30 de setembro de 2021

PELA AUTONOMIA DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO! NÃO ÀS IMPOSIÇÕES DA SME!


 

PELA AUTONOMIA DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO! NÃO ÀS IMPOSIÇÕES DA SME!

 

Mais uma vez vemos o autoritarismo presente na Rede Municipal de Educação através da chamada Semana do Saco Cheio. De repente, de uma hora para outra, as instituições foram informadas que serão obrigadas a aderir a semana do saco cheio. Sem discutir com as comunidades escolares, sem conversar com os profissionais da educação, sem ao menos constar no calendário escolar, a secretaria da educação decidiu impor a semana do saco cheio às instituições educacionais.

 

Apesar de ser realizada uma votação interna nas escolas e CMEIs, com pouquíssimo tempo de debate inclusive, e sem conseguir ouvir todos os profissionais, a decisão individual de cada instituição não foi respeitada.

 

O mais absurdo nessa proposta da secretaria de educação é que os trabalhadores terão que repor posteriormente os dias da semana do saco cheio. Como se não bastasse, a reposição ainda vai acontecer no sábado. Ou seja, vamos trabalhar a semana inteira e ainda vamos ter que trabalhar no sábado. Além do desgaste físico, aí existe uma estratégia política, pois se aceitarmos passivamente essa imposição, nos próximos anos a SME vai legalizar os sábados letivos, o que é algo inaceitável.

 

Ou seja, se essa semana do saco cheio ocorrer, vai ser uma enganação, pois será uma semana de descanso e depois inúmeras outras de cansaço e árduo trabalho nos sábados. Se não ocorre o descanso ao sábado, o descanso mental é insuficiente.

 

Queremos esclarecer, que diferente do que a SME e os apoios estão pregando, cada instituição possui autonomia para decidir sobre os seus dias letivos, garantindo o cumprimento dos 200 dias letivos e 800 horas, mantendo o início e o fim do ano letivo em única data. Por este motivo, conclamamos todas as instituições a lutarem por sua autonomia, para terem o direito de adesão ou não à essa "semana do saco cheio" e decidirem por si próprias as formas de reposição dos dias não trabalhados.

 

sexta-feira, 17 de setembro de 2021

PANELAÇO PELA DATA-BASE NO PAÇO: dia 22, quarta-feira, às 9 horas.


 

 PANELAÇO PELA DATA-BASE NO PAÇO: dia 22, quarta-feira, às 9 horas.

 

O SIMSED e outras entidades dos servidores municipais convidam os trabalhadores da educação para um panelaço no Paço Municipal em defesa do pagamento da data-base. O ato ocorrerá na próxima quarta-feira, dia 22 de setembro, às 9 horas. 

Depois de inúmeras manifestações dos trabalhadores, o Prefeito ainda não enviou para a Câmara o projeto de pagamento da data-base. O ano está quase acabando e ele está nos enrolando. Essa é a hora de pressionar a Administração para que garanta os nossos direitos. 

Ajude a mobilizar os trabalhadores de sua escola e CMEI, converse com os colegas e tire representantes para participarem do Panelaço. As conquistas só acontecem com a luta!


PANELAÇO PELA DATA-BASE

LOCAL: Paço Municipal;

DIA: 22 de setembro;

HORÁRIO: 9 h.

quarta-feira, 15 de setembro de 2021

DIGAMOS NÃO AS ORDENS INFUNDADAS DA SME!


 

DIGAMOS NÃO AS ORDENS INFUNDADAS DA SME!
 
Saudações companheiras e companheiros!

Não dá mais para seguir cumprindo tudo que a SME tem imposto às e aos professores/as, auxiliares, administrativos e estudantes.

Aos administrativos, permitindo que inúmeras instituições funcionem normalmente na modalidade de retorno com déficit de profissionais, o que inviabiliza o cumprimento dos protocolos de biosegurança.

Impondo às auxiliares, apoio  e professores, remoções arbitrárias e extemporâneas para cobrir déficits, deixando as instituições com o quadro de profissionais deficitário, como no dito popular: "Descobre um santo para cobrir outro".

Uma outra questão, ainda mais grave, são as continuadas "orientações", como  chama a SME, que têm chegado às instituições, uma após a outra, sem nenhuma fundamentação teórico-metodológica. Uma  desrespeitosa invasão da sala de aula, desconsiderando a autonomia, a liberdade de cátedra; total desrespeito à gestão democrática em todos os aspectos e, ainda, sequer são capazes de se reunirem com os/as trabalhadores(as) para ouvir as suas demandas ou mesmo para dialogar sobre os rumos  educacionais na Rede Municipal de Educação de Goiânia.

O Simsed já fez inúmeros pedidos de agenda para expor as angústias da categoria, mas nunca obteve a abertura do diálogo. Ao contrário, fazem questão de se reunirem com o Sintego e outros sindicatos, que historicamente, não se  posicionam em prol dos reais  interesses dos/as trabalhadores/as e, notadamente, isso ocorre geralmente, quando há crescimento da mobilização da categoria. Nessas circunstâncias, abrem a agenda para reunião com os pelegos para "apaziguar " a situação com afirmativas de que estão "resolvendo", estão "dialogando", sempre nesse gerundismo, quando na verdade, não há nenhuma intenção de resolver as demandas da categoria. É apenas uma artimanha para criar expectativas, arrefecer a luta e sem dar justificativas para tais ações absurdas.  

O fato é que, precisamos por um ponto final nessa confusão de mandos e desmandos cotidianos, que além de estarem adoecendo os professores com a  sobrecarga de trabalhos absurdos,  estão deixando de lado o que deveria ser o primordial: o desenvolvimento do processo de alfabetização dos agrupamentos A's e B's, por exemplo.
Qual é o sentido de fazer uma prova de leitura com as turmas B's?
Quem nesta rede não sabe que, devido à pandemia da covid-19, os alunos dos agrupamentos B's não adquiriram o processo de leitura e escrita?
Claro que  muitos pais não levaram suas crianças para essa avaliação. Eles são mais sensatos que a própria SME. Qual é o objetivo de expor as crianças a uma prova para avaliar a aquisição de habilidades que elas, logicamente, não receberam?   
Afinal, qual é  realmente  a necessidade dessas maratonas do conhecimento?
 Com certeza não é para promover o conhecimento. Certamente, é para justificar os milhões pagos à empresa de quem compraram as Plataformas "Conexão Escola" e "AVAH" e outros, ferramentas estas  totalmente desnecessárias e sem sentido algum.
A avaliação deve acontecer dentro do processo de ensino-aprendizagem, e cabe aos professores determinarem as formas e métodos avaliativos.
Companheiros/as, vamos nos posicionar diante dessas situações em nossas instituições e lutar pelo direito à autonomia de atuação em sala de aula!

Outro problema gravíssimo é a notícia de que os/as coordenadores/as pedagógicos/as serão cargo de confiança da direção das instituições.
Mais uma vez a SME age, sorrateiramente, retirando o direito legítimo do coletivo de profissionais de elegerem, democraticamente, o coordenador/a e permitir a participação de todo coletivo nesse processo.
Se aceitarmos essa ingerência, o próximo passo será o fim das eleições para diretores.

Enfim, é urgente que todos nós servidores, tracemos um plano de resistência, inclusive, de não cumprimento dessas ordens arbitrárias. Cumpramos com a nossa tarefa de ensinar os filhos do povo, de acordo com a formação que recebemos em nossas graduações e pós graduações; que os/as diretores/as eleitos/as se sintam sustentados pelo o coletivo e possam exercer o que prevê a LDB, primando por uma gestão democrática. Não tenhamos medo dessa situação. Vamos questionar esses ofícios coletivamente!

Sabemos que o Secretário de Educação e muitos que estão na SME, nem de longe, conhecem a realidade do nosso povo, tão  pouco possuem a formação para tal atividade. Exigimos que a SME apresente fundamentações teórico-metodológicas adequadas para a educação das nossas crianças e adolescentes, caso contrário, não cumpramos essas normas arbitrárias!

Não é possível que tenhamos diante de nós crianças não alfabetizadas ou com defasagem de aprendizagem, devido à ineficiência da Plataforma AVAH, que desde o início discordamos veementemente da sua utilização e, agora, mais uma vez a SME nos obriga a  ficarmos perdendo tempo de trabalho "pintando gráficos", fazendo avaliações, uma atrás da outra, sendo que, neste momento, o essencial é dedicar  todo tempo de aula para minimizar as defasagens e intensificar o trabalho pedagógico de verdade.

Abaixo a ditadura pedagógica na Rede Municipal de Goiânia!

Está na hora de darmos um sonoro NÃO às ordens infundadas da SME