sábado, 7 de março de 2015

CARTAZ DE DIVULGAÇÃO DA ASSEMBLEIA E MOTIVOS PARA COMPARECER: É GRAVE!! É GREVE?


CARTAZ PARA DIVULGAÇÃO:


CARTAZ EM A4 PARTE 1 
CARTAZ EM A4 PARTE 2
CARTAZ EM A3


OBS: O corte na segunda página do cartaz em A4 foi intencional para servir de referência na hora de colar um sobre o outro. Da forma como está fica mais fácil de juntar as partes e passar a fita ou grampear. 


PARA REFLEXÃO E MOBILIZAÇÃO:


  
ATO CULTURAL
 
E gostaríamos de lembrar que, dando seguimento às atividades culturais promovidas pelo SIMSED/COMANDO DE LUTA, convidamos os profissionais da Educação e demais interessados para mais esse evento, no qual contamos com a participação e a presença de todos. Não percam a oportunidade de dialogar e refletir, por meio da Arte, sobre o protagonismo da mulher na luta diária, seus anseios e os desafios impostos por uma sociedade machista e excludente. Será o melhor sarau já visto pela galera! Teremos como atrações: 
-Apresentações musicais; 
-Performance teatral; 
-Recitação de poesias; 
-Varal de poesias; 
-Projeção de imagens; 
-Acompanhamento musical com DJ. 
* Faremos também o sorteio da rifa de uma cesta composta de chocolates, vinho, trabalhos artesanais, livros e outros itens. Até lá!
Para acessar a postagem sobre este evento CLIQUE AQUI
Foi criado um evento no Facebook. Confirme sua presença CLICANDO AQUI
Segue o convite de divulgação:

terça-feira, 3 de março de 2015

VEREADORES, TRAIDORES! ASSIM COMO O PREFEITO, NÃO RESPEITAM OS TRABALHADORES!


Do site da Câmara Municipal de Goiânia:


MANTIDO VETO DO PAÇO À RETROAVIDADE SALARIAL DOS SERVIDORES
03/03/2015 13:08
Servidores acenam com greve geral se o benefício não for pago


Pelo placar de 20 votos favoráveis e 13 contrários, a Câmara manteve hoje (3) o veto parcial do prefeito Paulo Garcia, do PT, à proposta dos vereadores retroagindo a maio de 2014 o reajuste linear de 6,28% aos servidores da administração municipal. Para a derrubada do veto seriam necessários 18 votos contrários ao projeto, o que não conseguiu a oposição ao Paço.

Pelo projeto aprovado pela Casa, no final do ano passado, o reajuste dos servidores, ativos e inativos, foi concedido em parcela única, a partir de 1º de janeiro deste ano.
No dia 26 de fevereiro, foi lido o projeto do Prefeito que acena com reajuste aos servidores, mas sem a inclusão do pagamento da retroatividade devida pelo Paço desde maio do ano passado. O projeto encontra-se na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para receber parecer do relator.

Na sessão de hoje, ciente de que o veto seria mantido, o presidente da CCJ, Elias Vaz, do PSB, garantiu às lideranças sindicais municipais que apresentará uma emenda garantindo a reposição salarial. “Vou discutir o assunto com os trabalhadores e pedir sugestões sobre essa emenda. Vamos acatar o que vocês pedirem. A reposição salarial é um direito que não se discute”, garantiu ele.

O líder do prefeito na Casa, Carlos Soares, do PT, justificou a manutenção do veto com o seguinte argumento: “A prefeitura não tem condições financeira para arcar com essa reposição salarial. Mas vamos buscar alternativas para o pagamento, através de negociações com o fórum dos servidores”. Soares distribuiu um documento detalhando benefícios e vantagens concedidos por Garcia aos servidores municipais, nos últimos 5 anos.

TUMULTOS E CRÍTICAS

A sessão foi tensa e tumultuada, com as galerias da Casa completamente lotadas por servidores municipais. Eles gritavam que a manutenção do veto poderia desencadear greve geral na Prefeitura. Aos gritos de “greve agora”, os servidores revoltaram contra os vereadores que votaram contra a derrubada do veto, jogando papéis e água no plenário. Chegaram ameaçar que invadiriam o plenário, se o veto não fosse rejeitado. Mas isso não ocorreu.

O presidente da Câmara, Anselmo Pereira, do PSDB, pediu calma aos servidores, dizendo que os vereadores vão apresentar emendas ao projeto do Paço que está na Casa que fixa reajuste geral dos servidores ativos e inativos da prefeitura em 6,28%. Antecipa o reajuste de 2015, fixando em 7,36%, dividido em três parcelas nos meses de maio (1,5%), setembro (1,5%) e janeiro (4,36%) de 2016.

Encabeçados pelo ex-petista Tayrone di Martino (sem partido), a oposição criticou duramente a administração municipal, com severas restrições ao prefeito Paulo Garcia. As críticas mais contundentes vieram dos tucanos Geovani Antonio, Thiago Albernaz, Cristina Lopes,além de Elias Vaz, Djalma Araújo, do SDD, Zander Fábio, do PSL. 

“Trata-se de uma administração sem planejamento, em cinco anos o prefeito não foi capaz de fazer uma reforma administrativa, reduzir secretarias e cortar altos salários”, bradou Di Martino. Elias lembrou que “reposição não é aumento, é um direito do trabalhador. Não sobra dinheiro porque vai para a corrupção, super-salários. Essa conta não pode ser paga pelo servidor”.

“Sinto vergonha e é um absurdo ver vereador votar contra reposição salarial. Isso é inacreditável”, ponderou Zander Fábio. No mesmo tom falaram Cristina Lopes e Geovani Antonio, do PSDB. 

VOTANTES

Votaram pela manutenção do veto os seguintes vereadores: Antonio Uchoa e Jorge do Hugo, do PSL, Carlos Soares, do PT, Cida Garcês e Paulo Magalhães, do SDD, Clécio Alves, Célia Valadão, Denício Trindade, Izidio Alves, Mizair Lemes e Paulo Borges, do PMDB, Deivison Costa, do PT do B, Edson Automóveis e Fábio Caixeta, do PMN, Felisberto Tavares, sem partido, Milton Mercez, do PTB, Paulinho Graus, do PDT, Richard Nixon, PRTB, Rogério Cruz, do PRB, Wellington Peixoto, do Pros.

Contra o veto: Divino Rodrigues e Paulo da Farmácia, do Pros, Djalma Araújo, do SDD, Bernardo do Cais, PSC, Dr. Gian, Cristina Lopes, Geovani Antonio e Thiago Albernaz, PSDB, Elias Vaz, PSB, Fábio Lima, PRTB, Pedro Azulão Jr. PSB, Tayrone di Martino, sem partido, e Zander Fábio, do PSL.

Apenas a vereadora Tatiana Lemos, do PC do B, não participou da sessão. Sua ausência foi justificada pela tucana Cristina Lopes: “Ela encontra-se viajando e não chegará a tempo de participar da sessão”. 
(Antônio Ribeiro dos Santos)

LEMBRANDO NOSSAS PRÓXIMAS AÇÕES:


segunda-feira, 2 de março de 2015

LIBERTAÇÃO DOS PRESOS POLÍTICOS E NOTA DE REPÚDIO A PM.

 Veja o vídeo da manifestação que ocorreu na praça A, fatídico dia da prisão do Gabriel, Alex, Ramom e Jorge. CLIQUE AQUI


Veja o vídeo da manifestação em frente ao fórum e do momento em que os presos políticos foram libertados. CLIQUE AQUI

Após quatro dias de prisão injusta e arbitrária, tivemos a notícia de que na segunda-feira (02/03), por volta do meio dia, o juiz da 7ª Vara Criminal Dr. Oscar de Oliveira Sá Neto concedeu liberdade provisória para os companheiros de luta Gabriel, Alex, Ramom e Jorge (presos injustamente no dia 26/02), expedindo imediatamente o alvará de soltura. Mesmo assim, a liberação dos companheiros só aconteceria a partir das 18h, uma vez que o procedimento comum seria recolher todos os alvarás expedidos até as 17h e encaminhar para o complexo prisional.

Contudo, devido a manifestação de familiares dos presos políticos, professores, estudantes, diferentes entidades e que acontecia frente ao fórum próximo ao estádio Serra Dourada, o responsável pela central de mandados convocou e enviou dois oficiais de justiça para o complexo prisional, com o intuito de que se cumprisse imediatamente a decisão judicial de colocar os presos políticos em liberdade. A notícia fez com que os manifestantes tomasse a decisão de aguardar a soltura dos companheiros no Fórum, mas, como sempre, o processo não seria fácil.

Os familiares e advogados se direcionaram ao Complexo Prisional ainda no período da tarde para acompanhar o processo de soltura e se depararam com mais uma ação do Estado opressor. Se iniciam as manobras para protelar a prisão dos companheiros...

Os oficiais de justiça levaram o alvará de soltura, porém o funcionário público responsável por receber e prosseguir com a liberação não estava no local. A primeira informação foi a de que o funcionário estava à caminho, mas poderia demorar pois estava preso em um engarrafamento na Av. 85. Após uma hora de espera, foi informado que ele estava à caminho, mas que morava muito longe. Os oficiais solicitaram o número do telefone do mesmo, mas a gente carcereira se negou a informar dizendo que já havia ligado e “que as coisas não são assim na hora e que teria que aguardar”. Como a demora só se prolongava, os oficias foram até um diretor, e lá foram informados de que ninguém possuía o número do telefone do funcionário.

Assim, os oficias comunicaram com o chefe da central de mandados que procedeu um contato com o diretor do complexo prisional. O diretor alegou que não poderia resolver o problema, pois o responsável seria o diretor do centro de triagem, contudo, este também não tinha ido trabalhar naquele dia. Nesse momento foi informado que nenhum alvará de soltura seria cumprido porque a internet não estava funcionando e que os companheiros só poderiam ser liberados no dia seguinte!!

Outra informação que chegou foi a de que era só aguardar até as 16h, porque essa era a hora correta do funcionário entrar no expediente. As 17h não havia informação nenhuma. Neste momento, os advogados e oficiais de justiça que estavam presentes ficaram sabendo que desde sexta feira o funcionário responsável não comparecia no serviço.

Os dois oficiais que estavam com o horário excedido, tiveram que retornar para o fórum criminal, onde fica a central de mandados, e procederam com os relatos do que havia acontecido. Outro oficial foi enviado ao local com os alvarás. Neste momento, professores, estudantes e movimentos começavam a chegar no local para realizar uma vigília pela soltura dos presos políticos.

A partir disso, aconteceu uma intervenção da Superintendência de Políticas de Segurança Pública, a internet voltou a funcionar e foi autorizado outro funcionário a realizar todo o procedimento, que só terminou por volta das 21h.

Ressalta-se que, naquele dia, somente os quatro presos políticos foram liberados, nenhum outro mandado foi cumprido no centro de triagem.

Sabemos que essa não foi a única e não será a última prisão de cidadãos bem, que não cometeram nenhum crime, que são apenas pessoas que lutam pelos seus direitos e principalmente contra as ações arbitrárias e repressivas do Estado. Mais do que nunca, o momento é de defesa incondicional de nossas liberdades básicas. Não podemos baixar a cabeça e devemos agir em solidariedade a todas aquelas pessoas que hoje estão sendo perseguidas juridicamente e/ou estão presas.



Assim, chamamos todas as trabalhadoras e trabalhadores, estudantes, desempregadas(os), e todos aqueles que defendem as liberdades democráticas para um grande ato pela Libertação de todos os presos políticos do Brasil, pelo arquivamento dos processos políticos em Goiás, pelo livre direito a manifestação e reunião e pelo cancelamento do aumento da tarifa do transporte em Goiânia.

Data: Quarta-feira
Horário: 13:00h
Local de concentração: Praça Universitária

NÃO ADIANTA TENTAR CALAR, VAI 
AUMENTAR A LUTA POPULAR!!!

SEGUE A NOTA DE REPÚDIO AO ESTADO GOIANO E À SUA POLÍCIA CRIMINOSA

As organizações que abaixo assinam chamam a atenção da população goiana para denunciar e demonstrar nosso repúdio às ações criminosas que vem sendo realizadas pelo Estado e pela polícia de Goiás, bem como alertar a outras(os) companheiras(os) que possam ser alvos destas ações incabíveis e inconstitucionais.

Temos vivido nas ultimas semanas em Goiânia episódios que nos relembram a Ditadura Militar Brasileira e seus métodos “democráticos”. Após o fim da ultima manifestação, do dia 26/02, que foi totalmente pacífica, 20 pessoas foram detidas ao irem embora: se tratavam de membros do DCE-UFG (Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal de Goiás) numa manobra de claro mapeamento de militantes.

Depois da dispersão do ato, o grupo desceu por uma das ruas paralelas à Avenida Goiás e após andarem um quarteirão foram surpreendidos por viaturas do Choque e PM (Polícia Militar comum). Os policiais mandaram todos se sentarem, entregarem seus documentos e ficarem em silêncio para que fossem revistados. Enquanto os estudantes ficaram submetidos a tal situação - que durou quase duas horas - a PM verificou os antecedentes criminais de cada um. Apesar de não estarem fazendo nada quando foram abordadas(os) e não terem nenhuma prova que as(os) incriminassem consigo, es estudantes foram encaminhados para a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e lá tiveram seus documentos fotocopiados pela polícia; foram obrigadas(as) a darem seus respectivos endereços e intimadas(os) a depor sem quaisquer esclarecimento sobre qual fato seria deposto, sob a pena de incorrerem no crime de desobediência caso não comparecessem. Na total ausência de provas ou indícios que incriminem as(os) estudantes, eles e elas foram intimadas(os) a prestar testemunho – situação absolutamente ilegal, uma vez que, elas e eles não estão sendo acusados de nenhum crime e tampouco são testemunhas de qualquer atividade criminosa.

Esconde-se aí uma perigosa artimanha jurídica que vem se repetindo na repressão da polícia aos movimentos sociais para sua criminalização. O indiciado, isso é, aquele que é formalmente acusado de crime, é protegido pelo artigo 5º, inciso LXIII da Constituição Federal, “o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado”, assim como pela Convenção Americana de Direitos Humanos, em seu artigo 8º, inciso 2, letra g, que garante a pessoa o “direito de não ser obrigado a depor contra si mesma, nem a declarar-se culpada”. O que percebemos é que, apesar de não estarem sendo legalmente acusadas(os), a prática abusiva da polícia goiana trata as(os) militantes, sim, como criminosas(os).

Além disso, nesta mesma quinta-feira, em uma manifestação espontânea no termina Praça A, foram detidos arbitrariamente 4 manifestantes: Gabriel, Ramom, Alex e Jorge, dentre eles havia estudantes da PUC e da UFG, que estavam apenas filmando a manifestação. Mas, quando detidos pela polícia, foram acusados de corrupção de menores, incitação ao crime e danos ao patrimônio. Crimes que somados resultam em mais de 4 anos de prisão e que, portanto, não podem dispor de fianças. Estes jovens estão sendo encaminhados para a Casa de Prisão Provisória (CPP) sem terem cometido nenhum crime e sem nenhuma prova do contrário!

E isso é somente a ponta do iceberg, pois tais investigações têm o objetivo ilegal de mapear possíveis militantes e coagi-los a se incriminarem ou incriminarem companheiros; assim como também de forma ilegal, levar presos estudantes que não cometiam nenhum crime.

Esta mesma polícia vem cerceando, além do direito de protestar, também o direito de reunir-se: uma reunião para discutir os problemas do transporte, que teria lugar em uma praça pública na semana passada, foi impedida de acontecer, pois a PM cercou toda a praça e impediu a livre circulação das pessoas naquele espaço público.

Como se não bastassem tantas ilegalidades, os presos na manifestação do dia 20/02 tiveram suas fianças estimadas em R$ 3.000,00, o que é completamente arbitrário, uma vez que, as fianças são instrumentos jurídicos que devem ser utilizados apenas em último caso e os valores devem ser estipulados tendo em vista a renda dos detidos.

Entendemos, portanto, que as ações realizadas pelas polícias nestes últimos dias são CRIMINOSAS e devem ser denunciadas junto à sociedade, não podemos permitir que estudantes sejam jogados na cadeia tão-somente por protestar! Ou que tenham seus documentos copiados por uma polícia famosa nacionalmente por ser formadora de milícias assassinas!

Por isso, orientamos a todos que forem intimados a depor que procurem um dos advogados do movimento junto ao Fórum contra a Criminalização das Manifestações Populares para que seja elaborado um Habeas Corpus preventivo e que NINGUÉM compareça às intimações que estão sendo feitas através de mecanismos completamente ilegais; comparecer seria respaldar a ação criminosa do Estado e de sua polícia!

Assinam esta nota de repúdio:

Fórum pelo direito à livre organização e manifestação e contra a Criminalização da Luta Popular
ABRAPO – Associação Brasileira dos Advogados do Povo
ANDES – Regional Planalto
Centro Acadêmico XI de Maio – Cidade de Goiás
Centro Acadêmico XI de Maio – Goiânia
Centro Acadêmico Carlos Mariguella – UFG, Cidade de Goiás
Centro Acadêmico Professor Paulo Freire – UFG, Goiânia
Coletivo de diversidade sexual Triângulo Rosa
Coletivo PAGU
DA da UEG – Unidade Cora Coralinha, Cidade de Goiás
Diretório Acadêmico de Computação
Diretório Central dos Estudantes da UFG – Gestão Outras Frequências
GAJUP – Grupo de Acessoria Jurídica Popular
Grêmio Estudantil do IFG – Campus Goiânia – Gestão Chapequi
Grupo de Estudos de Marxismo, Educação e Sociedade
GOC – Grupo de Ontologia Crítica 
Juventude Comunista Avançando
Movimento Estudantil Popular Revolucionário – MEPR
Movimento Feminino Popular – MFP
Polo Comunista Luís Carlos Prestes
SIEG - Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Goiás
SIMSED – Sindicato Municipal dos Servidores em Educação
SINDIFISC - Sindicato dos Funcionários da Fiscalização Municipal de Goiânia
SINDSAÚDE/GO - Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás
SINFAR - Sindicato dos Farmacêuticos no Estado de Goiás
SINPEGO - GO - Sindicato dos Psicólogos do Estado de Goiás
SOEGO - Sindicato dos Odontólogos no Estado de GoiásNo último dia 20 de Fevereiro, no final de uma manifestação contra o aumento da passagem de ônibus, dois jovens foram presos acusados de dano qualificado ao patrimônio particular, sendo um deles detido momentos depois do fim da manifestação. No final do dia, ambos foram levados do 1º DP para a DRACO (Delegacia de Repressão aos Crimes Organizados) e interrogados sem motivo aparente e sem um fato específico ao qual teriam testemunhado. Na semana seguinte, a Polícia Militar impediu o acontecimento de duas reuniões cujos objetivos eram organizar os atos seguintes.

ENTENDA O CASO:

Na última sexta-feira, dia 26, a população indignada protestou no terminal Praça A devido aos atrasos e péssima qualidade do transporte coletivo. De forma absurda, apenas por se manifestarem, foram presos os manifestantes Jorge Eduardo dos Santos, Ramon Souza Silva, Alex Fernando de Oliveira, e Gabriel Cunha Vilela, que cobria a manifestação para a TvUfg. Todos foram encaminhados para a DRACO, onde também foram submetidos a interrogatórios.

No final do dia, cerca de 300 pessoas também seguiram em manifestação pelo centro de Goiãnia. Momentos depois desta manifestação, 17 integrantes do Diretório Central dos Estudantes da UFG foram detidos para "averiguação" - de forma semelhante ao que acontecia no regime militar - e levados também para a DRACO, sendo liberados no mesmo dia.

Os companheiros Alex, Ramon, Jorge e Gabriel, que foram feitos presos políticos nos últimos dias, conseguiram o Habeas Corpus que deve garantir a sua soltura ainda hoje. Mas os fatos relatados acima indicam um claro processo de criminalização das manifestações, através da detenção de um grande número de pessoas para identificação, e de interrogatórios sobre as organizações populares em Goiânia. Além disso, vários estudantes ainda respondem juridicamente pelos processos da vergonhosa "Operação 2,80", quando a Polícia Civil se declarou publicamente a serviço da máfia do transporte.

Resta claro que está em curso um cerceamento de liberdades democráticas mínimas em Goiás e também no Brasil, uma vez que, observamos os poderes judiciário e executivo, juntamente com as polícias civis e militares, agirem de forma coordenada para perseguir manifestantes, ativistas e militantes políticos em Goiânia, no Rio de Janeiro, em São Paulo e em diversos outros locais na cidade e no campo.

Por isso, o momento é de defesa incondicional de nossas liberdades básicas. Não podemos baixar a cabeça e devemos agir em solidariedade a todas aquelas pessoas que hoje estão sendo perseguidas juridicamente e/ou estão presas.

Chamamos todas as trabalhadoras e trabalhadores, estudantes, desempregadas(os), e todos aqueles que defendem as liberdades democráticas para um grande ato pela Libertação de todos os presos políticos do Brasil, pelo arquivamento dos processos políticos, pelo livre direito a manifestação e reunião e pelo cancelamento do aumento da tarifa do transporte em Goiânia.

Horário: 13:00h
Local de concentração: Praça Universitária

Fórum pelo Direito à Livre Organização e Manifestação e Contra a Criminalização da Luta Popular.

IMAGENS DO MOMENTO DE LIBERTAÇÃO DOS PRESOS!




NOTAS, IMAGENS E DIVULGAÇÃO: TODO APOIO AOS PRESOS POLÍTICOS EM GOIÁS!

Antes de mais nada, assine o abaixo-assinado on line. É simples e rápido,  BASTA CLICAR AQUI 

Por que isto é importante?
Nós, que abaixo assinamos, repudiamos o ataque feito ao direito de livre expressão e organização ocorrido na última semana em Goiânia. Repudiamos as “detenções para esclarecimento” em protestos contra o aumento da passagem, as tentativas de impedir e intimidar as reuniões de populares pra discutir sobre o transporte coletivo e as prisões arbitrárias realizadas em protestos populares espontâneos.
Exigimos a soltura imediata dos quatro presos políticos da luta do transporte, que estão detidos pelo Estado desde 26 de fevereiro por filmarem e participarem de um protesto popular por melhorias no transporte no Terminal Praça A. Sem prova alguma dos crimes a eles imputados foram encaminhados para Casa de Prisão Preventiva (CPP) .
Afirmamos aqui que lutar não é crime e que o judiciário não deve legitimar e tolerar o abuso de autoridade realizado contra direitos fundamentais que ainda permitem dizer que vivemos em uma democracia: o de se reunir e de se manifestar. 


NOTAS:







Nota do Conselho Universitário (Consuni/UFG) contra a criminalização do movimento social e prisão dos estudantes

O Conselho Universitário da Universidade Federal de Goiás (UFG) vem a público declarar seu apoio aos movimentos sociais em seu direito de livre organização e manifestação, repudiando ações voltadas à sua intimidação e criminalização.
Considerando as detenções recentes de manifestantes, incluindo vários estudantes e integrantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFG, após as manifestações contra o aumento das passagens de ônibus, em Goiânia, defendemos a garantia de seus direitos constitucionais.
Goiânia, 27 de fevereiro de 2015


Nota do PCB e UJC em Goias sobre as recentes prisoes de manifestantes da luta do transporte

 
O PCB-Partido Comunista Brasileiro e a UJC-União da Juventude Comunista vem a público prestar sua solidariedade militante aos presos políticos do Estado de Goiás, detidos no dia 26 de fevereiro, por colaborarem com as manifestações populares contra o aumento da tarifa da passagem no transporte público em Goiânia.
As prisões ocorreram de forma completamente autoritária e desmotivada, destacando-se que um dos detidos é moderador da página Desneuralizador, que faz cobertura das manifestações, e cobria o ato espontâneo no Terminal da Praça A.
A capital de Goiás há anos é palco de manifestações populares contra a mercantilização e sucateamento do direito ao transporte público. A atitude dos governos burgueses, sejam eles tucanos ou petistas, sempre foi a mesma: reprimir brutalmente o povo na luta por seus direitos e garantir os lucros das empresas de transporte.
O PCB exige a imediata libertação dos quatro presos políticos e chama todos os trabalhadores, estudantes e usuários do transporte público de Goiânia a fortalecer a luta por um transporte público gratuito, de qualidade e sob o controle popular.

 A banda "O Satânico Dr. Mao e os Espiões Secretos", do ex-vocalista da banda Garotos Podres, de São Paulo, repudia a prisão arbitrária e injusta de Gabriel e também luta pela sua liberdade!



DCE OUTRAS FREQUÊNCIAS, DA UFG, EMITE NOTA DE REPÚDIO À PRISÃO DE GABRIEL VILELA

NOTA SOBRE A PRISÃO DO ESTUDANTE GABRIEL VILELA

"Na última quinta, uma manifestação espontânea ocorreu no Terminal Praça A e quatro pessoas foram presas, dentre elas, o estudante Gabriel Vilela, que foi abordado com seu amigo Lucas Xavier. Ambos já haviam sido abordados pela polícia após participarem de uma reunião da Frente de Lutas, onde foram fotografados e filmados. Após cobrirem a manifestação de ontem pela mídia independente, já num momento de dispersão, os dois foram detidos.
Eles foram revistados, tiveram as fichas puxadas na delegacia e um policial acusou Gabriel de portar entorpecentes na mochila e eles foram encaminhados para a DRACO. O estudante Lucas foi liberado, entretanto, Gabriel passou a tarde nas mãos dos policiais. Ele foi encaminhado para fazer o exame de corpo delito e depois recebeu acusações de incitação a violência, corrupção de menores e dano a patrimônio público. Nenhuma dessas acusações possuí provas.
Gabriel foi transferido para o DP de capturas no setor jaó e, na manhã de hoje, foi encaminhado para a CPP. Não houve nenhuma evolução no processo e as acusações são consideradas inafiançáveis. O estudante continua detido inocentemente.
Com a página Desneuralizador, Gabriel é uma figura importante da mídia independente. Tais meios de comunicação vêm recebendo grande monitoramento da polícia há um longo período, a repressão é evidente. O DCE Outras Frequências repudia esse e qualquer tipo de ação repressora e injusta, e considera desonesta a ação da polícia ao equiparar um estudante aliado aos movimentos sociais, que lutam por causas justas, a um criminoso.
Liberdade imediata a Gabriel Vilela e a todos os presos políticos!"
DENÚNCIA E DIVULGAÇÃO




ATO CULTURAL E DEMAIS AÇÕES: O SIMSED NÃO PARA!


Mesmo diante do recrudescimento da repressão à luta popular em todos os níveis, o SIMSED continuará a dar seu apoio aos movimentos sociais organizados, o que está previsto até em nosso estatuto! Contudo, não deixaremos de realizar as atividades deliberadas em assembleia e organizadas dentro das coordenações. 

  • As próximas ações deliberadas na assembleia acontecerão como previsto:
 
  • Além destas ações, como sempre buscamos atuar em todas as frentes, temos outra ação de fundamental importância para propiciar momento de reflexão, formação e estreitamento de laços: um ato cultural. A divulgação já pode ser feita, pois a organização já está bem adiantada, o local já está garantido e já temos atrações confirmadas para o dia!

Assim, dando seguimento às atividades culturais promovidas pelo SIMSED/COMANDO DE LUTA, convidamos os profissionais da Educação e demais interessados para mais esse evento, no qual contamos com a participação e a presença de todos. Não percam a oportunidade de dialogar e refletir, por meio da Arte, sobre o protagonismo da mulher na luta diária, seus anseios e os desafios impostos por uma sociedade machista e excludente. Será o melhor sarau já visto pela galera! Teremos como atrações: 
-Apresentações musicais; 
-Performance teatral; 
-Recitação de poesias; 
-Varal de poesias; 
-Projeção de imagens; 
-Acompanhamento musical com DJ. 
* Faremos também o sorteio da rifa de uma cesta composta de chocolates, vinho, trabalhos artesanais, livros e outros itens. Até lá!

Segue o convite de divulgação: