sexta-feira, 5 de abril de 2013

CARTA ABERTA AO MINISTÉRIO PÚBLICO: SITUAÇÃO DO IMAS


             O Simsed não está insensível aos absurdos acontecidos e enfrentados pelos usuários e credenciados no Imas. No dia 28/02/2013 ás 16:04, foram protocoladas no Ministério Público de Goiás (MP) a Carta aberta (que segue abaixo) e a petição com as assinaturas de alguns usuários. O número de protocolo é 201300081907. É importante o constante contato  e cobrança junto ao MP e a anexação de mais reclamações de denúncias da situação do IMAS no mesmo protocolo, já que usualmente o MP trabalha mediante pressão coletiva. O endereço do MP é: rua 23, esq. com Av. Fued José Sebba, Qd. 06, Lts. 15/25, Jardim Goiás, CEP: 74805-100, Goiânia-Goiás. Fone: 32438000.


CARTA ABERTA AO MINISTÉRIO PÚBLICO DE GOIÁS


            Vimos por meio desta, pedir ao Ministério Publico de Goiás, que se sensibilize com a situação dos servidores públicos de Goiânia, diante da grande dificuldade em se conseguir um atendimento digno pelo Plano de Saúde IMAS, tendo em vista que todo servidor público tem rigorosamente descontado de seu salário , percentual calculado de acordo com seus ganhos   e que infelizmente não tem tido um atendimento adequado. Segundo a ANS (Agência Nacional de Saúde) o prazo Máximo de espera para uma consulta eletiva com médico, clínico, pediatra, ginecologista ou cirurgião é de sete dias, no entanto devido à escassez de médicos “ainda” credenciados no plano de saúde, é comum esperar até 15 dias por uma consulta, que nem sempre é realizada com um profissional de sua confiança, haja vista que nem se consegue criar uma relação médico paciente, utilizando um convênio com tão poucas opções.
            Outra questão que deixou os servidores apreensivos, foi a vinculação em jornal de grande circulação (matéria em anexo do dia 08/02/2013), do pedido de descredenciamento de sete hospitais de grande porte em Goiânia junto ao IMAS, já que segundo a fala do próprio presidente da associação dos hospitais, os mesmos respondiam por 80 por cento dos atendimentos aos usuários do convênio. Pensar nesse quadro em período de carnaval, que é bem caótico na saúde, ainda com um surto de dengue acontecendo, nos leva a crer que a necessidade de se verificar o que está acontecendo com esse plano de saúde é uma questão de grande relevância.
             A proposta levantada nesse documento não tem objetivo de acusar quem quer que seja, mas a busca de dar uma solução a este triste quadro que vem sendo pintado na saúde do Município e Estado. Pensar em ter de utilizar o serviço do SUS causa um verdadeiro pânico em cada um, haja vista que os CAIS de Goiânia estão superlotados com casos de dengue, e sofrendo com toda sorte de falta de materiais básicos (copo, seringa, máscara, luvas e já foi presenciado até lamina de bisturi aberta sendo utilizada por 4 dias seguidos). Sobrecarregar mais ainda o serviço Público com o servidor do município é um contra senso.  
            No dia seguinte a vinculação da matéria informando o descredenciamento desses hospitais, o município entrou em acordo com os prestadores e parcelou sua divida, afirmando que o atendimento vai voltar à normalidade (ver matéria em anexo do dia 09/02/2013), no entanto a normalidade do IMAS não é sinônimo de “qualidade”, então chegamos ao ponto central da nossa cobrança frente a este órgão , que consideramos ser a vós do povo goiano sendo ecoada na sintonia da lei.

VAMOS EXIGIR TRANSPARÊNCIA E MORALIDADE NA GESTÃO DO IMAS!