sexta-feira, 21 de abril de 2023

POSIÇÃO DO SIMSED CONTRA OS ATAQUES ÀS INSTITUIÇÕES EDUCACIONAIS E O OPORTUNISMO DOS FASCISTAS


 

Em primeiro lugar, o SIMSED se solidariza com todas as vítimas da violência fascista ocorrida nas escolas, tanto estudantes como professores. Pretendemos abordar algumas questões para a reflexão, considerando a necessidade de tratar o tema à medida certa, pois o pânico têm tomado conta de muitos, o que acaba servindo de alimento para propostas absurdas que visam tornar as escolas em lugares da repressão e não da liberdade educativa.

O tema da segurança pública e violência é um problema complexo que afeta toda a sociedade, e aliás, já há muito tempo que são enfrentadas no cotidiano escolar. Em um momento de crise estrutural do capitalismo, onde a miséria e o desespero são cada vez mais comuns, o avanço de ideologias fascistas e ultra-individualistas têm estimulado a violência e atentados terroristas contra as escolas, como os ocorridos nos últimos dias.

Em meio a esse cenário, muitos governantes e políticos oportunistas, ao invés de adotarem políticas mais profundas de atenção aos problemas de saúde psico-social, principalmente preventivo, sanando suas causas, têm apresentado soluções simplistas, que visam transformar as escolas em verdadeiros presídios, com policiais armados e detectores de metais, controlando o corpo e a alma da comunidade escolar. Essa abordagem, no entanto, é um erro e não deve ser aceita.

Não podemos deixar que as ideias fascistas avancem e continuem a criminalizar os estudantes e os professores. A escola não pode se tornar uma prisão educacional. É preciso buscar soluções mais abrangentes e inteligentes para a segurança nas escolas. Uma abordagem mais eficaz envolve medidas de segurança, como aumentar o tamanho do muro das escolas e instalar câmeras de segurança, mas preservando sobretudo,  o ambiente de liberdade, o ambiente leve, de construção do conhecimento e de relações saudáveis que deve predominar nas escolas. Entretanto, prioritariamente é necessário investir em melhores condições para a educação, política social, condições de saúde mental, entre outras medidas para reduzir a violência no âmbito escolar.


Precisamos aprofundar sobre esse tema em debate e buscar soluções conjuntas, que sejam eficazes para a segurança pública nas escolas, pois a violência é um problema que afeta todos nós, seja na escola ou qualquer outro espaço. 

Vamos lutar por um ambiente escolar seguro e livre de ideologias fascistas e extremistas.

NÃO ACEITAMOS O ACORDO TRAIDOR DO SINTEGO COM A PREFEITURA!




NÃO ACEITAMOS O ACORDO TRAIDOR DO SINTEGO COM A PREFEITURA!


Na última sexta-feira, dia 14 de abril, ocorreu uma Assembleia do Sintego que provocou indignação na categoria ao representar uma traição aos interesses dos Trabalhadores da Educação. 


Em uma Assembleia desmobilizada, a deputada e presidente do Sintego, Bia de Lima, induziu os presentes (por sinal, poucas pessoas, pois a maioria estava nas instituições trabalhando no Planejamento Mensal Escolar) a aceitarem a proposta da Prefeitura para o Piso dos Professores, sem o retroativo e parcelado em duas vezes. Isso tudo, sem apresentar nenhuma proposta para os Trabalhadores Administrativos.


Portanto, a Assembleia do Sintego representou a tentativa de desmobilização e sepultamento da luta, que estava sendo feita pelo Simsed, que vinha marcando atividades para o mesmo dia. Assim, o Sintego continuou iludindo a categoria alegando que estão negociando com a Prefeitura, tudo para tentar evitar paralisações ou até mesmo uma greve. Exemplo disso, foi a paralisação nacional e a assembleia que o Sintego desmarcou em cima da hora para uma suposta melhoria da proposta ao qual nunca foi apresentada. 


Outro aspecto absurdo dessa situação é que o Sintego agendou uma nova Assembleia somente para os Trabalhadores Administrativos, dividindo a luta dos professores e administrativos. Isso mostra o divisionismo defendido pelo próprio sindicato, o que enfraquece ainda mais a posição dos trabalhadores na negociação, com uma luta unificada.


Diante desse cenário, os Trabalhadores da Educação precisam permanecer na luta e devem continuar pressionando a Prefeitura pelos seus direitos. Mais uma vez, ficou evidenciado o papel nefasto do Sintego como porta-voz da Prefeitura e como um instrumento para fortalecer o mandato de deputado da sua presidente, Bia de Lima.


É preciso que a categoria se una e faça valer suas reivindicações, lutando por um acordo justo e digno para todos os Trabalhadores da Educação. A situação é grave e exige ação imediata para garantir os direitos da categoria. Que essa ação pelega do Sintego, sirva pelo menos para esclarecer a todos qual o seu verdadeiro papel na luta dos Trabalhadores da Educação em Goiânia.

terça-feira, 4 de abril de 2023

SIMSED E CATEGORIA REALIZAM ASSEMBLEIA E ATO NA SME

 




14,95% PARA TODOS, JÁ!


O Simsed realizou importante Assembleia na data de hoje (04 de abril) para debater as demandas urgentes da categoria. 


Ao final da Assembleia, foi realizado um ato de denúncia na SME, em relação aos direitos dos trabalhadores e estudantes que estão sendo desrespeitados por essa gestão.


Queremos REAJUSTE para os Administrativos que traga aumento real no salário;


Cumprimento imediato e integral do PISO para os professores.


Reivindicamos 14,95% de reajuste para todos os servidores da educação. Com retroativo a janeiro. 


Lutamos também por melhores condições de trabalho nas instituições.


Convocaremos reunião online nos próximos dias para definir as novas ações do movimento.


*A LUTA CONTINUA!*


*NÃO TEM ARREGO, ROGÉRIO CRUZ!*