quarta-feira, 31 de outubro de 2018

IRIS PRETENDE DAR O CALOTE NA DATA-BASE DO SERVIDOR








Mais uma vez o prefeito Iris Rezende mentiu para os trabalhadores e vetou o projeto de data base dos servidores.

Na época em que ele queria aprovar a reforma municipal da previdência, o prefeito chantageou o servidor público com a conversa de que só pagaria a data-base com a sua aprovação pela Câmara.


Os sindicatos pelegos, como o sintrego e o Sindigoiania, aceitaram a troca dos direitos previdenciários pela data base. Por isso que defenderam a aprovação da reforma da previdência municipal com emendas e não lutaram por seu arquivamento. Eles argumentavam na época, que essa negociata era o certo para o servidor, "que era melhor um passarinho na mão do que dois voando "


Agora, que já aprovou a reforma, ele mudou a sua palavra e vetou a data-base dos servidores.


O projeto de data base foi aprovado recentemente pela Câmara e previa o parcelamento em 6 vezes e o retroativo. Ou seja, mais um calote do prefeito.


Sorrateiramente, o prefeito Iris Rezende enviou para a Câmara Municipal um novo projeto, mas sem o retroativo e parcelado em 8 vezes.


O seu único objetivo era a aprovação da reforma da previdência municipal.


Para concretizar essa sórdida medida, contou com a conivência do sintrego e do Sindigoiania, que avalisaram o prefeito para enganar os trabalhadores. Inclusive com vídeo circulando da presidente do sintego se manifestando e querendo passar a impressão que estão do lado dos trabalhadores e na verdade estava conivente com toda essa tramóia.

O SIMSED denuncia mais esse golpe do prefeito Iris Rezende contra os servidores públicos municipais.

terça-feira, 16 de outubro de 2018

Nota de falecimento!



Com pesar lamentamos o falecimento do professor Marco Antônio Alves da Silva, grande professor, sempre engajado na luta em defesa dos direitos dos trabalhadores, exímio profissonal e grande ser humano.

O SIMSED vem neste momento de dor, solidarizar-se  com os familiares, amigos e colegas de profissão do nosso querido colega Marco Antônio Alves da Silva, pessoa que ficará em nossas memórias como inestimável colega de luta.

O sepultamento será no dia 16/10/18 Cemitério Santana às 16:00hrs

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

FELIZ DIA DOS PROFESSORES - POESIA - SUBVERSIVO



FELIZ DIA DOS PROFESSORES!

F.Heymbeeck

A vocês companheiros e companheiras subversivos!

SUBVERSIVO

Falem o que for
Não importe o teor
De alegria ou de dor
É preciso um autor

Subversivo!
Que alguns chamam bandido
Que de tal invasivo
Nos assalta os sentidos

Pois sentido nos dá
Junto as tramas no ar
Resgatando o pensar
Ao comum sabotar

Destruir o exclusivo
Sem qualquer mero aviso
De atitude? Abusivo!
É o subversivo!

Seu amor não se esquece
E parece nocivo
Mas no fundo merece
Cada tom de sorriso!

É aquele que assusta
Na atitude robusta
Que tão pouco se ajusta
Ao padrão que lhe custa

Pois lhe custa tão caro
Visto como é tratado
Onde nada lhe é dado
Como herói? Isso é raro!

O subversivo...
É um sub-aversivo...
O rebelde incluído
No avesso excessivo

É um subversivo!

Aversivo ordinário
Com seu tom libertário
Quebra a ordem e o horário
Com seu ar visionário

O subversivo...

É um libertário!
Um transgressor voluntário
Da ordenança? Um falsário!
Um marginal necessário!

É um subversivo!

Um marginalizado!
Um desautorizado!
E se autorizado?
É um autor-irado!

De autorias... marcado!
De euforias... levado!
De alegrias... pintado!
E de avarias... cercado!

É um desautorizado!
Um des-autor...

Des-autor da rotina
Des-autor da doutrina
Des-autor que combina
Com essa essência traquina

Se autorizado
É um autor-irado...

Irado com a instância
Do pensar que a distância
Entre o ser e a abundância
É a maldita ganância!

É um autor-irado

É irado com a escola
Que lhe bota pra fora
E desconhece onde mora
O sentido da história!

Autor-irado!

Irado com o povo
Os cabeça de ovo
Que iludidos de novo
Só patinam... danoso!

Esse subversivo
Desautorizado
E um autor-irado

É irado na luta
Na luta e no impasse
De uma gente fajuta
Sem consciência de classe

Que classe?
A dos subversivos!

Que transgridem aos gritos
Pra que sejam ouvidos
Que não ligam pros ritos
Que arruínam esses mitos
Que dominam os conflitos!

É a classe explorada!
Marginalizada!
Da cultura roubada
Pela indústria farsada!

O subversivo
É também um excluído

Dos padrões sugeridos
Que lhe são requeridos
Sutilmente inseridos
Na rotina e aplaudidos

A sedução dos aplausos
Não lhe cabem nos autos
Pois conhece os percalços
Da aparência dos passos

Excluídos na estrada
Aquela estrada...

A da forma adequada
Da fala copiada
Da ideia passada
Que pra ele? Antiquada!

É um ser dividido
Repulsivo e cativo
Casmurrice e sorriso
É um subversivo!

SUBVERTA-SE!
SUBVERTAM-SE!

Do singular ao plural
Do sujeito ao social
Do indivíduo ao geral

Subverta-se agora!
E não fique de fora
De livrar-se na tora
Das prisões de outrora!

Que outrora entre as grades
Lhe mataram as frases
Tantos “NÃOS” derrotares
Subverta os altares!

Pois o subversivo...

É o senhor da bagunça
Da bagunça que assunta
O teor da pergunta

É o autor da recusa
Que ao cinismo desnuda
Desnudado o acusa
Das questões que ele muda

É um rebelde engraçado
Esse subversivo...
É que o botam de lado
E disfarçam o sorriso!

E ao sorrir se humanizam
No humano um do outro
E por fim polemizam:
“-Subvertam-se um pouco!”

O subversivo
É um libertário!

É um carcereiro da liberdade
É um criminoso justo
É um ladrão da ordem

Que ordem?

Das ordinárias questões do viver
Ordinárias questões do pensar
Ordinárias questões do ser
Ordinárias questões do sentir
E ordinárias questões do falar

Ao subverter-se...

É um ladrão do ordinário!
Do ordinário do Estado
E que insubordinado
Se opõe ao normado!

É um guardião da ambivalência
Ora nu, ora vestido
Ora cinzento, e até colorido

Desnuda o sentido
E se veste de agito
Seu tom discursivo
O colore efusivo

É um subversivo!

Transgressor de padrão
Do padrão que diz: “NÃO!”
Um feroz guardião
Do padrão transgressão!

Despadronizar-se
É julgar-se e livrar-se

Livrar-se de quê?

Desses sons repetidos
E dos mesmos ouvidos
Desses olhos altivos
Que não vêem os motivos
Desse jeito robô
Que não sabe se opor
Mesmo diante da dor
Que lhe abate o vigor

É na contra-cultura
Resistência e refuta
Que se torna madura
A consciência da luta!

São as vozes de aviso
Desse subversivo...

São as vozes gritadas
Da mentira instaurada
Propriedade privada?
Liberdade comprada?
Mais-valia é passada
Pra essa classe abastada
Que de novo farsada
Enganosa é endossada!

Mas a luta nos chama!
Subverta! Ela clama!

E é na luta
E no agito
Na labuta
E no grito!

Nesse grito de aviso

Que as vozes cansadas
Que outrora caladas
Que de tão exploradas
Pela classe abastada
Se juntam embaladas
Na força encontrada
Nessas vozes gritadas!

Marginal transgressor?
Ou transgressor marginal?
É um rebelde a dispor
A fugir do normal

Desnuda intenções
E até opiniões
Desnuda as ações
Que peladas? Razões!

Essas subversões

O trazem dores e danos
De palavras e anos
De pessoas que amamos
E daquelas que estamos
Punições que enfrentamos
Em defesa de ideias
Entre várias plateias
De jagunço a plebeias!

Esse subversivo...
É o que sempre é punido!

Legitimidade?
De punir sua ação?
Isso é só crueldade
É por sua condição!

A de subversão!

Que não bunda pro “não!”
Que não bunda pra vida!
Sej’argumentação
Que abundante... é servida!

Que é servida na mesa
Das palavras de sempre
Que nos ditam a certeza
Da verdade aparente!

É que o subversivo
É um desavisado!

Do padrão colocado
Do horário marcado
Do que é destinado
Ao fazer-lhe calado!

É um desavisado...
Num avisaram pra ele

Que a terra é quadrada
Que a lógica errada
De que o povo é de nada
É uma grande furada!

Pois a democracia

Abraça e afeiçoa
Vai do povo à pessoa
Liberdade ressoa
Mesmo a quem se destôa

É a voz que ecôa!

A essa democracia

Lhe anunciam perigos
Ameaças lhe rondam
Mas os subversivos?
Guardiões que a respondam!

Se ela acaso acabar
Se por fim fraquejar
Sentiremos saudade...

Saudade de quê?

De falar da aparência
Da piada e do riso
De gritar à dormência:
“- Olha o dia colorido!”

Saudade da essência
Do humano festivo
Dessa tal divergência
E do subversivo!

Então eis a questão:
SUBVERTA-SE ENTÃO!
Pois a subversão
Está em plena extinção!

Ao humano um do outro
Um bem-vindo efusivo
Se você não é louco
É só um... SUBERSIVO!

F.Heymbeeck

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

DATA-BASE É UM DIREITO CONSTITUCIONAL DOS TRABALHADORES!









O que deveria ser tratado como um DIREITO, foi utilizado como moeda para negociata.

Não deveria ser motivo de surpresa e de comemoração a notícia de que os trabalhadores administrativos da educação receberão a tão desejada e justa data base.


Um misto de surpresa e tristeza foi ver os trabalhadores que passaram mais de um ano e meio sem reajuste, comemorando as migalhas dadas parceladas em 8x, as quais foram concedidas em troca da aprovação da Reforma da Previdência Municipal (IPSM).

A data base que desde 2017 era para estar em vigor, infelizmente foi retirada do bolso dos trabalhadores e usada como triunfo dos vereadores e sindicatos pelegos para enganação, barganha e manobra politiqueira.

Abram os olhos trabalhadores!! Não caiam na lábia desses que nos traíram e continuarão a fazê-lo todos os dias.

Em primeiro lugar, o Projeto de Lei n°0265 que concede a Data base ainda não foi decidido. Ele foi votado na CCJ, e passou pela primeira votação no Plenário da Câmara. Agora ele será submetido à segunda votação no Plenário, que ainda não foi nem marcada.

A proposta de aumento é de 2,76%+4,08% (6,84%), que divididos em, verdadeiramente absurdas, OITO PARCELAS, ficará em 0,85% por mês! Com essa quantia irrisória os  servidores nem perceberão aumento algum.

Quanto ao retroativo de, pelo menos, 17 meses, não consta nem uma linha no Projeto de Lei n°0265 enviado à Câmara.

Diante dessa situação, o Simsed vem a público repudiar tamanha covardia e humilhação do prefeito IRIS REZENDE em relação aos servidores desse Município.

A LUTA CONTINUA!
NENHUM DIREITO A MENOS!