quinta-feira, 30 de setembro de 2021

PELA AUTONOMIA DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO! NÃO ÀS IMPOSIÇÕES DA SME!


 

PELA AUTONOMIA DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO! NÃO ÀS IMPOSIÇÕES DA SME!

 

Mais uma vez vemos o autoritarismo presente na Rede Municipal de Educação através da chamada Semana do Saco Cheio. De repente, de uma hora para outra, as instituições foram informadas que serão obrigadas a aderir a semana do saco cheio. Sem discutir com as comunidades escolares, sem conversar com os profissionais da educação, sem ao menos constar no calendário escolar, a secretaria da educação decidiu impor a semana do saco cheio às instituições educacionais.

 

Apesar de ser realizada uma votação interna nas escolas e CMEIs, com pouquíssimo tempo de debate inclusive, e sem conseguir ouvir todos os profissionais, a decisão individual de cada instituição não foi respeitada.

 

O mais absurdo nessa proposta da secretaria de educação é que os trabalhadores terão que repor posteriormente os dias da semana do saco cheio. Como se não bastasse, a reposição ainda vai acontecer no sábado. Ou seja, vamos trabalhar a semana inteira e ainda vamos ter que trabalhar no sábado. Além do desgaste físico, aí existe uma estratégia política, pois se aceitarmos passivamente essa imposição, nos próximos anos a SME vai legalizar os sábados letivos, o que é algo inaceitável.

 

Ou seja, se essa semana do saco cheio ocorrer, vai ser uma enganação, pois será uma semana de descanso e depois inúmeras outras de cansaço e árduo trabalho nos sábados. Se não ocorre o descanso ao sábado, o descanso mental é insuficiente.

 

Queremos esclarecer, que diferente do que a SME e os apoios estão pregando, cada instituição possui autonomia para decidir sobre os seus dias letivos, garantindo o cumprimento dos 200 dias letivos e 800 horas, mantendo o início e o fim do ano letivo em única data. Por este motivo, conclamamos todas as instituições a lutarem por sua autonomia, para terem o direito de adesão ou não à essa "semana do saco cheio" e decidirem por si próprias as formas de reposição dos dias não trabalhados.

 

sexta-feira, 17 de setembro de 2021

PANELAÇO PELA DATA-BASE NO PAÇO: dia 22, quarta-feira, às 9 horas.


 

 PANELAÇO PELA DATA-BASE NO PAÇO: dia 22, quarta-feira, às 9 horas.

 

O SIMSED e outras entidades dos servidores municipais convidam os trabalhadores da educação para um panelaço no Paço Municipal em defesa do pagamento da data-base. O ato ocorrerá na próxima quarta-feira, dia 22 de setembro, às 9 horas. 

Depois de inúmeras manifestações dos trabalhadores, o Prefeito ainda não enviou para a Câmara o projeto de pagamento da data-base. O ano está quase acabando e ele está nos enrolando. Essa é a hora de pressionar a Administração para que garanta os nossos direitos. 

Ajude a mobilizar os trabalhadores de sua escola e CMEI, converse com os colegas e tire representantes para participarem do Panelaço. As conquistas só acontecem com a luta!


PANELAÇO PELA DATA-BASE

LOCAL: Paço Municipal;

DIA: 22 de setembro;

HORÁRIO: 9 h.

quarta-feira, 15 de setembro de 2021

DIGAMOS NÃO AS ORDENS INFUNDADAS DA SME!


 

DIGAMOS NÃO AS ORDENS INFUNDADAS DA SME!
 
Saudações companheiras e companheiros!

Não dá mais para seguir cumprindo tudo que a SME tem imposto às e aos professores/as, auxiliares, administrativos e estudantes.

Aos administrativos, permitindo que inúmeras instituições funcionem normalmente na modalidade de retorno com déficit de profissionais, o que inviabiliza o cumprimento dos protocolos de biosegurança.

Impondo às auxiliares, apoio  e professores, remoções arbitrárias e extemporâneas para cobrir déficits, deixando as instituições com o quadro de profissionais deficitário, como no dito popular: "Descobre um santo para cobrir outro".

Uma outra questão, ainda mais grave, são as continuadas "orientações", como  chama a SME, que têm chegado às instituições, uma após a outra, sem nenhuma fundamentação teórico-metodológica. Uma  desrespeitosa invasão da sala de aula, desconsiderando a autonomia, a liberdade de cátedra; total desrespeito à gestão democrática em todos os aspectos e, ainda, sequer são capazes de se reunirem com os/as trabalhadores(as) para ouvir as suas demandas ou mesmo para dialogar sobre os rumos  educacionais na Rede Municipal de Educação de Goiânia.

O Simsed já fez inúmeros pedidos de agenda para expor as angústias da categoria, mas nunca obteve a abertura do diálogo. Ao contrário, fazem questão de se reunirem com o Sintego e outros sindicatos, que historicamente, não se  posicionam em prol dos reais  interesses dos/as trabalhadores/as e, notadamente, isso ocorre geralmente, quando há crescimento da mobilização da categoria. Nessas circunstâncias, abrem a agenda para reunião com os pelegos para "apaziguar " a situação com afirmativas de que estão "resolvendo", estão "dialogando", sempre nesse gerundismo, quando na verdade, não há nenhuma intenção de resolver as demandas da categoria. É apenas uma artimanha para criar expectativas, arrefecer a luta e sem dar justificativas para tais ações absurdas.  

O fato é que, precisamos por um ponto final nessa confusão de mandos e desmandos cotidianos, que além de estarem adoecendo os professores com a  sobrecarga de trabalhos absurdos,  estão deixando de lado o que deveria ser o primordial: o desenvolvimento do processo de alfabetização dos agrupamentos A's e B's, por exemplo.
Qual é o sentido de fazer uma prova de leitura com as turmas B's?
Quem nesta rede não sabe que, devido à pandemia da covid-19, os alunos dos agrupamentos B's não adquiriram o processo de leitura e escrita?
Claro que  muitos pais não levaram suas crianças para essa avaliação. Eles são mais sensatos que a própria SME. Qual é o objetivo de expor as crianças a uma prova para avaliar a aquisição de habilidades que elas, logicamente, não receberam?   
Afinal, qual é  realmente  a necessidade dessas maratonas do conhecimento?
 Com certeza não é para promover o conhecimento. Certamente, é para justificar os milhões pagos à empresa de quem compraram as Plataformas "Conexão Escola" e "AVAH" e outros, ferramentas estas  totalmente desnecessárias e sem sentido algum.
A avaliação deve acontecer dentro do processo de ensino-aprendizagem, e cabe aos professores determinarem as formas e métodos avaliativos.
Companheiros/as, vamos nos posicionar diante dessas situações em nossas instituições e lutar pelo direito à autonomia de atuação em sala de aula!

Outro problema gravíssimo é a notícia de que os/as coordenadores/as pedagógicos/as serão cargo de confiança da direção das instituições.
Mais uma vez a SME age, sorrateiramente, retirando o direito legítimo do coletivo de profissionais de elegerem, democraticamente, o coordenador/a e permitir a participação de todo coletivo nesse processo.
Se aceitarmos essa ingerência, o próximo passo será o fim das eleições para diretores.

Enfim, é urgente que todos nós servidores, tracemos um plano de resistência, inclusive, de não cumprimento dessas ordens arbitrárias. Cumpramos com a nossa tarefa de ensinar os filhos do povo, de acordo com a formação que recebemos em nossas graduações e pós graduações; que os/as diretores/as eleitos/as se sintam sustentados pelo o coletivo e possam exercer o que prevê a LDB, primando por uma gestão democrática. Não tenhamos medo dessa situação. Vamos questionar esses ofícios coletivamente!

Sabemos que o Secretário de Educação e muitos que estão na SME, nem de longe, conhecem a realidade do nosso povo, tão  pouco possuem a formação para tal atividade. Exigimos que a SME apresente fundamentações teórico-metodológicas adequadas para a educação das nossas crianças e adolescentes, caso contrário, não cumpramos essas normas arbitrárias!

Não é possível que tenhamos diante de nós crianças não alfabetizadas ou com defasagem de aprendizagem, devido à ineficiência da Plataforma AVAH, que desde o início discordamos veementemente da sua utilização e, agora, mais uma vez a SME nos obriga a  ficarmos perdendo tempo de trabalho "pintando gráficos", fazendo avaliações, uma atrás da outra, sendo que, neste momento, o essencial é dedicar  todo tempo de aula para minimizar as defasagens e intensificar o trabalho pedagógico de verdade.

Abaixo a ditadura pedagógica na Rede Municipal de Goiânia!

Está na hora de darmos um sonoro NÃO às ordens infundadas da SME

sexta-feira, 10 de setembro de 2021

ABAIXO A PRÁTICA DA SME DE JUNTAR TURMAS PARA SOLUCIONAR OS PROBLEMAS DE DÉFICITS DA REDE! CONCURSO PÚBLICO JÁ!


 

ABAIXO A PRÁTICA DA SME DE JUNTAR TURMAS PARA SOLUCIONAR OS PROBLEMAS DE DÉFICITS DA REDE! CONCURSO PÚBLICO JÁ!

 

O SIMSED denuncia a prática absurda da SME, ao juntar turmas de escolas e CMEIs, tentando "solucionar" os problemas de déficits da rede, realocando os funcionários e aglomerando mais estudantes em uma única sala. O que irá causar um déficit futuro (e breve) nas instituições que estão cedendo funcionários.

 

É preciso salientar que a pandemia continua, e os órgãos de poder precisam tomar medidas que facilitem o distanciamento social e os protocolos de segurança. A SME age na contramão dessa prática. 

 

A secretaria e a prefeitura tiveram condições de resolver a questão do déficit durante todo o período de aulas remotas, porém não se planejaram, mesmo conseguindo economizar gastos com a menor demanda de serviços nas instituições, que poderia ser revertido na solução de problemas, garantindo um retorno mais seguro e organizado.  O que evidencia o que já denunciamos, a falta de organização prévia para o retorno das aulas presenciais.

 

Convocamos a categoria a questionar e se posicionar contra essas práticas que agem na contramão do controle da pandemia e da garantia de uma educação pública que sirva ao povo.

 

Não se soluciona um problema causando outro!

 

As instituições de ensino não são depósitos de crianças e jovens!

 

Por concurso público já!