sábado, 10 de novembro de 2018

09 de novembro de 2018, 100 dias de afastamento de Hugo Rincon e Cirlene Rocha!



Atenção trabalhadores (as) da RME Goiânia, Comunidade Escolar da Escola Municipal Prof. Hilarindo Estevam de Souza e demais interessados:



O SIMSED, Sindicato Municipal dos Servidores da Educação de Goiânia informa que o Diretor Hugo Alves Rincon e a Coordenadora Cirlene de Matos Rocha ainda estão afastados de suas funções na escola. JÁ SÃO 100 DIAS DESTE AFASTAMENTO POLÍTICO ABSURDO!
Hugo e Cirlene foram punidos com o afastamento das funções na escola antes mesmo de terem direito a defesa. Pior ainda: este afastamento está sendo mantido e prolongado ao máximo mesmo após os acusados terem entregado sua defesa por escrito ao Ministério Público e a Secretaria Municipal de Educação e Esporte no dia 22 de agosto de 2018.
Além desta defesa escrita que prova que as acusações contra os dois servidores são falsas, Cirlene prestou esclarecimento ao MP nos dia 29/08 e Hugo no dia 30/08. Ficou ainda mais claro que as acusações são mentirosas.
Hoje, dia 09 de novembro de 2018, completam-se 100 dias de investigação por parte do MP, e 55 dias do início do andamento da sindicância na Prefeitura.
Não encontraram absolutamente NADA que prove as acusações contra Hugo e Cirlene, mesmo já tendo sido ouvidas mais de quarenta testemunhas!
De fato, desde o início do processo era evidente que as acusações eram falsas. Mesmo assim, insistem em investigar os professores. Parece que estão procurando algo para incriminá-los. Quem conhece Hugo e Cirlene sabe que não irão encontrar nada que desabone a conduta deles.
Por que tanto interesse, de repente, do Ministério Público e da Prefeitura de Goiânia em apurar minuciosamente todos os passos já dados por Hugo e Cirlene?
Para quem não se lembra o MP recebeu uma denúncia anônima por telefone contra Hugo e Cirlene e abriu um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar os fatos denunciados. Para proceder a investigação pediu para a SMEE o afastamento dos dois.
A SMEE determinou de imediato o afastamento dos servidores, mesmo tendo ciência do histórico e de documentos que provavam a inocência deles. Ainda, os apoios regionais e Conselho Municipal de Educação de Goiânia apuraram os fatos e comprovaram que as denúncias eram falsas.
Por que a SMEE não informou nada ao MP? Por que o MP, depois de tomar ciência de depoimentos, documentos e provas, mantém o afastamento?
O processo tramitou normalmente no MP desde o início de agosto. Já na prefeitura, a Sindicância ficou suspensa por 45 dias porque Hugo e Cirlene ficaram muito abalados com a notícia do afastamento de suas funções, que ocorreria a partir do dia 01/08/2018, e precisaram tirar uma licença médica. Mesmo sendo o desejo de ambos que o processo andasse logo, isto não poderia ocorrer enquanto estivessem de licença. Assim, mesmo sem condições, os acusados voltaram da licença, o que tem prejudicado muito a saúde deles.
Atualmente, os servidores estão prestando serviços longe da sua residência e em locais diferentes.
Duas determinações que foram impostas exclusivamente para o caso de Hugo e Cirlene: devem prestar serviços em local distante da residência e, ainda, separados um do outro. Ambas as atitudes não têm qualquer previsão legal. Isto evidencia a vontade da SMEE de mantê-los isolados.
Ao que parece tanto a Prefeitura quanto o Ministério Público estão mais preocupados em prejudicar servidores sem qualquer histórico de conduta inadequada do que com a educação pública, com os alunos, funcionários e pais da Escola Hilarindo. Está claro que os alunos não estão tendo condições adequadas para aprender, os funcionários estão adoecendo devido ao medo e a sobrecarga de trabalho e as famílias reclamam da falta de organização.
Por fim, Hugo e Cirlene estão se sentindo assediados, doentes e extremamente prejudicados em relação a sua imagem como educadores. Todo este imbróglio leva as pessoas a desconfiar do caráter dos servidores, de modo a julgar que realmente possam ter feito algo errado. Este processo está expondo os dois a uma situação vexatória e não podem sequer esclarecer sobre o processo porque foi pedido sigilo pelo MP e SMEE.
A luta não é só para que Hugo e Cirlene voltem as suas funções na escola, mas que este tipo de situação não volte a acontecer no Hilarindo e na RME Goiânia! Temos mostrar que somos fortes e que não iremos aceitar que servidores públicos sérios e comprometidos com o trabalho sejam afastados, sem poderem se defender e por motivação política!
No dia 17 de novembro se encerra o prazo para que a prefeitura dê uma resposta sobre a sindicância e decida se Hugo e Cirlene continuarão afastados ou retornarão a escola. Contudo, este prazo pode ser prorrogado por mais 60 dias!
Precisamos dar um basta nesta situação! Manifeste seu apoio a Hugo e Cirlene nas Redes Sociais. Manifeste seu repúdio a SMEE e ao MP diante dessa situação absurda! Estejam atentos (as) porque será marcada uma reunião em que discutiremos medidas contra este afastamento absurdo que parece não ter fim!
Goiânia, 09 de novembro de 2018 – Simsed