Reunião com Carlos Eduardo, relator do projeto da Reforma administrativa na Câmara, Paulo César Fornazier, Secretário Municipal de Gestão de Pessoas (Semgep), Rafael do SEMGEP, e o Simsed.
Na sexta-feira, dia 10/04, aconteceu uma reunião entre membros do SIMSED e o vereador Carlos Soares (PT), representante do prefeito na Câmara que nos chamou para ouvir as nossas demandas em relação ao projeto da Reforma Administrativa. Para tratar das outras reivindicações, também estiveram presentes Paulo Cesar Fornazier, que assumiu em janeiro de 2014 a Secretaria Municipal de Gestão de Pessoas (Semgep) e Rafael, da mesma secretaria e que costuma estar presente nas reuniões de negociação.
A reunião foi chamada pelo vereador Carlos Soares, que alegou que já havia conversado com outros representantes do movimento sindical sobre a Reforma Administrativa e faltava falar com o SIMSED.
A reunião foi dividida em duas partes, a primeira, sobre a Reforma Administrativa, e a segunda, sobre as reivindicações da categoria em greve.
Sobre a primeira parte da reunião, os membros do Simsed fizeram uma dura crítica do teor da reforma, em que pressupostos do mercado são transpostos para o setor público. Em seguida, foi colocado que a categoria não aceita a redução do quinquênio, nem a sua limitação a 7 quinquênios durante a carreira. Foi defendida a incorporação da gratificação de diretores e secretários e que não será aceito a mudança na nomenclatura do cargo de diretor, que segundo a Reforma, passa a ser de confiança, abrindo brecha para as politicagens. Além disso, foi discutido a questão das férias e recesso, que segundo Paulo César, não há nenhuma mudança prevista para a educação. O vereador falou que estava anotando as questões para “aprimorar” o projeto da Reforma que, segundo ele, não vai entrar na pauta de votação da próxima semana no Circo dos Horrores (Câmara Municipal). Ao que parece, o projeto seria revisto no que diz respeito ao quinquênio e à incorporação. Se isso vai acontecer ou não, dependerá da pressão que podemos exercer, mas fica claro que o fato de termos entrado em greve já fez grande diferença.
Vencido o primeiro ponto de pauta, os presentes passaram a discutir sobre as reivindicações dos grevistas. Os membros do Simsed apresentaram primeiro as questões dos administrativos, como retroativo da data-base, salário, progressões atrasadas, e das auxiliares, cobrando principalmente a gratificação de 30% prometida desde maio de 2014. Sobre os professores foi falado sobre o retroativo do (sub)piso de 2014, das titularidades e progressões atrasadas e incertas, o sucateamento do IMAS, entre outros. O decreto também foi contestado.
Para encerrar a reunião, os membros do Simsed reafirmaram a dificuldade de negociação entre os trabalhadores e a prefeitura, que sempre procura os meios repressivos contra os trabalhadores, como a política da chibata, ao invés da negociação franca, honesta e aberta. Como exemplo disso foi apresentado o caso da repressão política contra os professores Valmer Medeiros e Antônio Gonçalves, que são vítimas de processos políticos administrativos disciplinares, lembrando a época da ditadura militar. O vereador Carlos Soares tomou nota, como se desconhecesse o assunto. Os representantes reafirmaram o compromisso de que ninguém vai ser deixado para trás.
A reunião terminou e o SIMSED reafirmou a abertura da categoria para o diálogo e negociação e que a intransigência sempre partiu da prefeitura e nunca dos trabalhadores, que estão apenas em busca dos seus direitos. Ao final, Paulo César afirmou que a incorporação da estabilidade dos diretores entra na folha neste mês.
Para que fique claro: esta não foi uma reunião de negociação! Fomos chamados para apresentarmos os pontos de discordância da reforma e as nossas reivindicações, que alegaram ser de desconhecimento do Paço. Este foi um primeiro passo que pode significar o atendimento as nossas demandas, mas para isso temos que continuar lutando e mobilizando. Ficou claro na reunião que não entramos em greve somente por conta da reforma, mas pela soma das pautas não atendidas com o novo corte de direitos. A luta continua!
A reunião foi chamada pelo vereador Carlos Soares, que alegou que já havia conversado com outros representantes do movimento sindical sobre a Reforma Administrativa e faltava falar com o SIMSED.
A reunião foi dividida em duas partes, a primeira, sobre a Reforma Administrativa, e a segunda, sobre as reivindicações da categoria em greve.
Sobre a primeira parte da reunião, os membros do Simsed fizeram uma dura crítica do teor da reforma, em que pressupostos do mercado são transpostos para o setor público. Em seguida, foi colocado que a categoria não aceita a redução do quinquênio, nem a sua limitação a 7 quinquênios durante a carreira. Foi defendida a incorporação da gratificação de diretores e secretários e que não será aceito a mudança na nomenclatura do cargo de diretor, que segundo a Reforma, passa a ser de confiança, abrindo brecha para as politicagens. Além disso, foi discutido a questão das férias e recesso, que segundo Paulo César, não há nenhuma mudança prevista para a educação. O vereador falou que estava anotando as questões para “aprimorar” o projeto da Reforma que, segundo ele, não vai entrar na pauta de votação da próxima semana no Circo dos Horrores (Câmara Municipal). Ao que parece, o projeto seria revisto no que diz respeito ao quinquênio e à incorporação. Se isso vai acontecer ou não, dependerá da pressão que podemos exercer, mas fica claro que o fato de termos entrado em greve já fez grande diferença.
Vencido o primeiro ponto de pauta, os presentes passaram a discutir sobre as reivindicações dos grevistas. Os membros do Simsed apresentaram primeiro as questões dos administrativos, como retroativo da data-base, salário, progressões atrasadas, e das auxiliares, cobrando principalmente a gratificação de 30% prometida desde maio de 2014. Sobre os professores foi falado sobre o retroativo do (sub)piso de 2014, das titularidades e progressões atrasadas e incertas, o sucateamento do IMAS, entre outros. O decreto também foi contestado.
Para encerrar a reunião, os membros do Simsed reafirmaram a dificuldade de negociação entre os trabalhadores e a prefeitura, que sempre procura os meios repressivos contra os trabalhadores, como a política da chibata, ao invés da negociação franca, honesta e aberta. Como exemplo disso foi apresentado o caso da repressão política contra os professores Valmer Medeiros e Antônio Gonçalves, que são vítimas de processos políticos administrativos disciplinares, lembrando a época da ditadura militar. O vereador Carlos Soares tomou nota, como se desconhecesse o assunto. Os representantes reafirmaram o compromisso de que ninguém vai ser deixado para trás.
A reunião terminou e o SIMSED reafirmou a abertura da categoria para o diálogo e negociação e que a intransigência sempre partiu da prefeitura e nunca dos trabalhadores, que estão apenas em busca dos seus direitos. Ao final, Paulo César afirmou que a incorporação da estabilidade dos diretores entra na folha neste mês.
Para que fique claro: esta não foi uma reunião de negociação! Fomos chamados para apresentarmos os pontos de discordância da reforma e as nossas reivindicações, que alegaram ser de desconhecimento do Paço. Este foi um primeiro passo que pode significar o atendimento as nossas demandas, mas para isso temos que continuar lutando e mobilizando. Ficou claro na reunião que não entramos em greve somente por conta da reforma, mas pela soma das pautas não atendidas com o novo corte de direitos. A luta continua!
ATENÇÃO A TODOS!!!
O
nosso companheiro de luta Cristiano fez outra arte bem mais legal e
chamativa para a foto de perfil. Como a nossa intenção é que fiquemos
com a imagem de perfil trocada até o final da greve, penso que ainda
está em tempo de recomeçarmos a nossa campanha e adotarmos esta nova
imagem. A mobilização via redes sociais é muito importante para divulgar
a luta e mostrar a força da categoria. Vamos trocar a foto do perfil
para esta nova imagem e contribuir com o movimento!!!Nos
desculpem pela mudança, mas a intenção é mudar para melhor! Com certeza
teremos maior impacto com esta imagem! A luta continua, prefeito a
culpa é sua!
