terça-feira, 29 de setembro de 2020

PREFEITO, ONDE ESTÁ O SALÁRIO INTEGRAL E VALE TRANPORTE - AUXÍLIO LOCOMOÇÃO DOS CONTRATOS TEMPORÁRIOS?




PREFEITO, ONDE ESTÁ O SALÁRIO INTEGRAL E VALE TRANPORTE - AUXÍLIO LOCOMOÇÃO DOS CONTRATOS TEMPORÁRIOS?


Vários trabalhadores da educação que tiveram o contrato renovado e voltaram ao trabalho, foram pegos de surpresa, pois de forma automática o contrato foi desligado e ficaram esse mês sem receber, mesmo tendo trabalhado. 


Tais servidores foram beneficiados por um projeto sancionado no dia 13 de agosto, registrado no Diário Oficial do Município, na página 22, que prorrogava os contratos por igual período ao tempo suspenso. 


O que explica essa situação, Senhor Prefeito e Secretário de Educação?! Exigimos respostas!


O Ano de 2020 veio carregado de duros golpes aos trabalhadores da educação de Goiânia, com ataques históricos, como cortes de salário dos contratos temporários, não reajuste da data base aos administrativos, desrespeito ao direito de ensinar e aprender. 


Para piorar temos centenas de trabalhadores administrativos de contrato temporário indo para o trabalho presencial sem receber o vale transporte. Além deles, vários professores e professoras trabalhando o dobro de forma remota para receber um auxílio que é menos da metade do salário acordado quando prestaram o processo seletivo. E sem receber nenhuma ajuda financeira para bancar os gastos com internet, energia, aparelhos eletrônicos, indispensáveis para a realização das aulas remotas. Mês passado até receberam o auxílio locomoção, porém esse mês foi novamente cortado, com o argumento de que não deveriam ter pago no mês anterior. 


A data base que deveria ter sido paga em janeiro aos trabalhadores administrativos também é ignorada pela prefeitura. 


No entanto, na última prestação de contas, foi demonstrado que não existe falta de dinheiro na prefeitura para cumprir com os direitos dos trabalhadores da educação. O superávit referente ao último quadrimestre foi de 13,63% em relação ao mesmo período do ano passado, as despesas acumularam alta de 9,06%, abaixo das receitas. 


O que se demonstra é uma grande economia às custas dos direitos básicos dos trabalhadores da educação, que enfrentam uma situação delicadíssima. 


Por isso, cobramos que se sancione o projeto de lei que garanta o pagamento dos contratos e retorno das dobras. Que se cumpra o direito a data-base aos trabalhadores administrativos.


NÃO AOS CORTES DE SALÁRIOS! 

DATA BASE JÁ!