Conseguimos muitas conquistas com as greves organizadas pelo
SIMSED. Em 2013 (com ocupação da Câmara) conseguimos o auxílio à manutenção e
extensão do Auxílio locomoção, data-base e piso; em 2014 (com ocupação da Câmara) conseguimos o
direito ao recesso dos administrativos, o retorno do planejamento coletivo,
data-base e piso, além do quinquênio de 10%; em 2015 conseguimos os 30% para os
Auxiliares e o direito de substituir a regência em sala de aula para os Auxiliares
com licenciatura em pedagogia ou em outra área profissional, em casos de atestado médico e licença maternidade. Também
conseguimos o pagamento da data-base e do piso; além pagamento das
titularidades aos professores e progressões aos administrativos. Como
resultado, ainda formamos uma comissão para garantir e acompanhar o cumprimento
desses acordos.
Em 2016 não houve greve. No entanto, conseguimos garantir o
cumprimento de nossos direitos através da comissão e conquistamos o
reivindicado concurso. Organizamos um curso preparatório, gratuito, para os
cargos de agentes educativas e administrativos.
Em 2017, ano
profundamente injusto para a categoria, com greve e com a ocupação da SME e a
reintegração covarde pela ROMU, a mando de Íris Rezende e Marcelo Ferreira da Costa,
conseguimos o piso e a data-base, que posteriormente foi retirada, de forma
COVARDE, pelo prefeito e com a anuência do MP.
Ainda nesse mesmo ano, no início da gestão de Íris Rezende e
Marcelo Ferreira da Costa, foram retirados: a gratificação dos 30% para os
novos auxiliares, o direito ao recesso dos administrativos, o direito à
substituição dos auxiliares, congelou o pagamento das titularidades e
progressões, retirada a possibilidade de substituições sem vínculo com a SME, o
que tem causado profundos transtornos na rede e prejudicando os alunos,
prioridade da educação. Também foi diminuído o número de cuidadores e de auxiliares,
além de não terem concedido o direito constitucional à data-base dos
administrativos, mais uma vez com a concordância do MP. Também foi retirado o
direito à eleição dos coordenadores pelo
coletivo das escolas e o inesquecível corte do ponto dos grevistas, com o
pagamento errado das reposições. Além disso tudo, vimos a coerção e a
perseguição aos profissionais, tais como a última e tórrida: o afastamento do diretor
Hugo Rincon e da coordenadora Cirlene Rocha.
Por isso, devemos levantar a cabeça e LUTAR, nada foi
conquistado ou garantido sem batalha! Precisamos refrescar nossa memória e
tomar coragem para assumir a nossa profissão e cobrar por nossa valorização!
E não podemos esquecer, que em todos esses anos de lutas,
manifestações, greves e ocupações, de 2013 à 2018, o SINTEGO se manteve ao lado
dos governos e contra a categoria. Conforme vemos hoje, mais uma vez, na luta
contra a Reforma da Previdência, que somente após a pressão popular,
derradeiramente, passaram a cobrar o arquivamento, pois inicialmente insistiam
em incluir emendas ao projeto de lei, como foi a atitude do Sindigoiânia.
Por isso, não há unificação com eles, pois estamos com a
categoria na luta por seus direitos, escolhemos esse caminho!
Não podemos esquecer toda a luta que construímos ao longo
dos últimos anos. Mesmo com toda a ofensiva das classes dominantes e do Estado,
temos que fortalecer os princípios que unificaram os trabalhadores mais
conscientes da categoria de trabalhadores da educação.
Ousar lutar, ousar vencer!
O BRASIL PRECISA DE UMA GRANDE TRANSFORMAÇÃO POPULAR!