Desafio público do SIMSED ao escritor Augusto Cury!
O SIMSED organizou uma manifestação no dia 24/11/14 em uma palestra do escritor Augusto Cury, no Centro de Convenções de Goiânia. O objetivo da manifestação foi o de denunciar a retirada de direito dos trabalhadores municipais e convidar o escritor para um debate público com o SIMSED. Esse escritor oferece um programa de orientação pedagógica para a Secretaria Municipal de Goiânia intitulado Escola da Inteligência (programa que também existe em Aparecida de Goiânia). Foi selado um acordo estimado em R$ 3 milhões com o município de Goiânia, sem contar o valor gasto na aquisição de livros do autor voltados para os estudantes, pais e professores. A questão da Escola da Inteligência foi pauta da greve dos trabalhadores do município que questionaram a adesão obrigatória das escolas e os valores gastos com o programa. Além disso, os trabalhadores questionaram vários aspectos ideológicos e pedagógicos que envolvem a escola da inteligência. Como sempre, a SME agiu de maneira autoritária, selou um acordo com o autor sem um debate apropriado com a comunidade escolar. Esse evento do vídeo foi mais um exemplo das atividades promovidas pela SME, onde não dão espaço para o debate com o autor. Diante disso, o SIMSED lançou o desafio ao escritor Augusto Cury: queremos um debate público com os trabalhadores. O desafio está feito. Segue abaixo o link do momento do desafio.
Link do vídeo mostrando o desafio: SIMSED desafia Augusto Cury para o debate
Em relação a manifestação:
Novamente a SME foi autoritária e não queria permitir a entrada e fala do Simsed com a categoria presente. Marcos Pedro disse que não haveria e necessidade de manifestarmos, já que tínhamos uma audiência marcada com o executivo e que o público presente estaria ali para ver a palestra.
Mas claro que não iríamos aceitar sermos podados no direito de expressar o nosso descontentamento e conversar com a categoria. Assim, as guerreiras do Simsed tentaram entrar no local da palestra (até porque estavam inscritas), mas a segurança não queria permitir porque portavam cartazes, armas perigosíssimas aos olhos da SME. Claro que foi em vão. Conseguimos entrar.
Na entrada fomos muito aplaudidos e descemos com os cartazes até a frente da palestra. De maneira cortês pedimos a fala e o palestrante disse que antes do encerramento teríamos a oportunidade. Porém, tentaram nos boicotar de toda a forma, sorteando brindes, fazendo o encerramento e inclusive tocando músicas enquanto falávamos. Mesmo assim boa parte dos presentes nos ouviu e demonstrou apoio. Como haviam trabalhadores de Goiânia e Aparecida denunciamos o autoritarismo presente nas duas redes que têm a frente da Educação dois ex-sindicalistas do Sintrego: Domingos Pereira e Neyde Aparecida. Tambpem falamos do decreto e de outros direitos retirados e divulgamos a assembleia do dia 04.
É importante dizer que não houve nenhum espaço para questionamento e nem perguntas ao palestrante. Diante disso, fizemos o convite ao debate público sobre o projeto da escola da inteligência.
