segunda-feira, 15 de outubro de 2018

FELIZ DIA DOS PROFESSORES - POESIA - SUBVERSIVO



FELIZ DIA DOS PROFESSORES!

F.Heymbeeck

A vocês companheiros e companheiras subversivos!

SUBVERSIVO

Falem o que for
Não importe o teor
De alegria ou de dor
É preciso um autor

Subversivo!
Que alguns chamam bandido
Que de tal invasivo
Nos assalta os sentidos

Pois sentido nos dá
Junto as tramas no ar
Resgatando o pensar
Ao comum sabotar

Destruir o exclusivo
Sem qualquer mero aviso
De atitude? Abusivo!
É o subversivo!

Seu amor não se esquece
E parece nocivo
Mas no fundo merece
Cada tom de sorriso!

É aquele que assusta
Na atitude robusta
Que tão pouco se ajusta
Ao padrão que lhe custa

Pois lhe custa tão caro
Visto como é tratado
Onde nada lhe é dado
Como herói? Isso é raro!

O subversivo...
É um sub-aversivo...
O rebelde incluído
No avesso excessivo

É um subversivo!

Aversivo ordinário
Com seu tom libertário
Quebra a ordem e o horário
Com seu ar visionário

O subversivo...

É um libertário!
Um transgressor voluntário
Da ordenança? Um falsário!
Um marginal necessário!

É um subversivo!

Um marginalizado!
Um desautorizado!
E se autorizado?
É um autor-irado!

De autorias... marcado!
De euforias... levado!
De alegrias... pintado!
E de avarias... cercado!

É um desautorizado!
Um des-autor...

Des-autor da rotina
Des-autor da doutrina
Des-autor que combina
Com essa essência traquina

Se autorizado
É um autor-irado...

Irado com a instância
Do pensar que a distância
Entre o ser e a abundância
É a maldita ganância!

É um autor-irado

É irado com a escola
Que lhe bota pra fora
E desconhece onde mora
O sentido da história!

Autor-irado!

Irado com o povo
Os cabeça de ovo
Que iludidos de novo
Só patinam... danoso!

Esse subversivo
Desautorizado
E um autor-irado

É irado na luta
Na luta e no impasse
De uma gente fajuta
Sem consciência de classe

Que classe?
A dos subversivos!

Que transgridem aos gritos
Pra que sejam ouvidos
Que não ligam pros ritos
Que arruínam esses mitos
Que dominam os conflitos!

É a classe explorada!
Marginalizada!
Da cultura roubada
Pela indústria farsada!

O subversivo
É também um excluído

Dos padrões sugeridos
Que lhe são requeridos
Sutilmente inseridos
Na rotina e aplaudidos

A sedução dos aplausos
Não lhe cabem nos autos
Pois conhece os percalços
Da aparência dos passos

Excluídos na estrada
Aquela estrada...

A da forma adequada
Da fala copiada
Da ideia passada
Que pra ele? Antiquada!

É um ser dividido
Repulsivo e cativo
Casmurrice e sorriso
É um subversivo!

SUBVERTA-SE!
SUBVERTAM-SE!

Do singular ao plural
Do sujeito ao social
Do indivíduo ao geral

Subverta-se agora!
E não fique de fora
De livrar-se na tora
Das prisões de outrora!

Que outrora entre as grades
Lhe mataram as frases
Tantos “NÃOS” derrotares
Subverta os altares!

Pois o subversivo...

É o senhor da bagunça
Da bagunça que assunta
O teor da pergunta

É o autor da recusa
Que ao cinismo desnuda
Desnudado o acusa
Das questões que ele muda

É um rebelde engraçado
Esse subversivo...
É que o botam de lado
E disfarçam o sorriso!

E ao sorrir se humanizam
No humano um do outro
E por fim polemizam:
“-Subvertam-se um pouco!”

O subversivo
É um libertário!

É um carcereiro da liberdade
É um criminoso justo
É um ladrão da ordem

Que ordem?

Das ordinárias questões do viver
Ordinárias questões do pensar
Ordinárias questões do ser
Ordinárias questões do sentir
E ordinárias questões do falar

Ao subverter-se...

É um ladrão do ordinário!
Do ordinário do Estado
E que insubordinado
Se opõe ao normado!

É um guardião da ambivalência
Ora nu, ora vestido
Ora cinzento, e até colorido

Desnuda o sentido
E se veste de agito
Seu tom discursivo
O colore efusivo

É um subversivo!

Transgressor de padrão
Do padrão que diz: “NÃO!”
Um feroz guardião
Do padrão transgressão!

Despadronizar-se
É julgar-se e livrar-se

Livrar-se de quê?

Desses sons repetidos
E dos mesmos ouvidos
Desses olhos altivos
Que não vêem os motivos
Desse jeito robô
Que não sabe se opor
Mesmo diante da dor
Que lhe abate o vigor

É na contra-cultura
Resistência e refuta
Que se torna madura
A consciência da luta!

São as vozes de aviso
Desse subversivo...

São as vozes gritadas
Da mentira instaurada
Propriedade privada?
Liberdade comprada?
Mais-valia é passada
Pra essa classe abastada
Que de novo farsada
Enganosa é endossada!

Mas a luta nos chama!
Subverta! Ela clama!

E é na luta
E no agito
Na labuta
E no grito!

Nesse grito de aviso

Que as vozes cansadas
Que outrora caladas
Que de tão exploradas
Pela classe abastada
Se juntam embaladas
Na força encontrada
Nessas vozes gritadas!

Marginal transgressor?
Ou transgressor marginal?
É um rebelde a dispor
A fugir do normal

Desnuda intenções
E até opiniões
Desnuda as ações
Que peladas? Razões!

Essas subversões

O trazem dores e danos
De palavras e anos
De pessoas que amamos
E daquelas que estamos
Punições que enfrentamos
Em defesa de ideias
Entre várias plateias
De jagunço a plebeias!

Esse subversivo...
É o que sempre é punido!

Legitimidade?
De punir sua ação?
Isso é só crueldade
É por sua condição!

A de subversão!

Que não bunda pro “não!”
Que não bunda pra vida!
Sej’argumentação
Que abundante... é servida!

Que é servida na mesa
Das palavras de sempre
Que nos ditam a certeza
Da verdade aparente!

É que o subversivo
É um desavisado!

Do padrão colocado
Do horário marcado
Do que é destinado
Ao fazer-lhe calado!

É um desavisado...
Num avisaram pra ele

Que a terra é quadrada
Que a lógica errada
De que o povo é de nada
É uma grande furada!

Pois a democracia

Abraça e afeiçoa
Vai do povo à pessoa
Liberdade ressoa
Mesmo a quem se destôa

É a voz que ecôa!

A essa democracia

Lhe anunciam perigos
Ameaças lhe rondam
Mas os subversivos?
Guardiões que a respondam!

Se ela acaso acabar
Se por fim fraquejar
Sentiremos saudade...

Saudade de quê?

De falar da aparência
Da piada e do riso
De gritar à dormência:
“- Olha o dia colorido!”

Saudade da essência
Do humano festivo
Dessa tal divergência
E do subversivo!

Então eis a questão:
SUBVERTA-SE ENTÃO!
Pois a subversão
Está em plena extinção!

Ao humano um do outro
Um bem-vindo efusivo
Se você não é louco
É só um... SUBERSIVO!

F.Heymbeeck

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

DATA-BASE É UM DIREITO CONSTITUCIONAL DOS TRABALHADORES!









O que deveria ser tratado como um DIREITO, foi utilizado como moeda para negociata.

Não deveria ser motivo de surpresa e de comemoração a notícia de que os trabalhadores administrativos da educação receberão a tão desejada e justa data base.


Um misto de surpresa e tristeza foi ver os trabalhadores que passaram mais de um ano e meio sem reajuste, comemorando as migalhas dadas parceladas em 8x, as quais foram concedidas em troca da aprovação da Reforma da Previdência Municipal (IPSM).

A data base que desde 2017 era para estar em vigor, infelizmente foi retirada do bolso dos trabalhadores e usada como triunfo dos vereadores e sindicatos pelegos para enganação, barganha e manobra politiqueira.

Abram os olhos trabalhadores!! Não caiam na lábia desses que nos traíram e continuarão a fazê-lo todos os dias.

Em primeiro lugar, o Projeto de Lei n°0265 que concede a Data base ainda não foi decidido. Ele foi votado na CCJ, e passou pela primeira votação no Plenário da Câmara. Agora ele será submetido à segunda votação no Plenário, que ainda não foi nem marcada.

A proposta de aumento é de 2,76%+4,08% (6,84%), que divididos em, verdadeiramente absurdas, OITO PARCELAS, ficará em 0,85% por mês! Com essa quantia irrisória os  servidores nem perceberão aumento algum.

Quanto ao retroativo de, pelo menos, 17 meses, não consta nem uma linha no Projeto de Lei n°0265 enviado à Câmara.

Diante dessa situação, o Simsed vem a público repudiar tamanha covardia e humilhação do prefeito IRIS REZENDE em relação aos servidores desse Município.

A LUTA CONTINUA!
NENHUM DIREITO A MENOS!

terça-feira, 2 de outubro de 2018

"Mas que *absurdo*, ovos lançados no painel de votação da Câmara Municipal!"



Essa foi uma frase repetida por uma parte dos trabalhadores da educação, após uma longa e árdua luta contra a prefeitura pelo arquivamento do Projeto de Reforma da Previdência do Município.

Mas não foi *absurdo* a aprovação dessa injusta Reforma para sanar dívidas adquiridas ao longo de vários governos corruptos do Íris e seus comparsas.

Não foi *absurdo* o processo autoritário e repleto de manobras e barganhas para a aprovação dessa Reforma.

Não foi *absurdo* incluir no Projeto da Reforma áreas públicas desafetadas que, futuramente,  serão um encalço para o fundo de nossa previdência.

Não foi *absurdo* ter no Projeto uma cláusula que permite ao prefeito usar como bem entender o fundo saudável da nossa previdência.

Não foi *absurdo* atrelar a aprovação da Reforma ao cumprimento de Direitos Constitucionais, como o pagamento da data-base.

Não é *absurdo* até o momento, décimo mês do ano, outubro, nenhum professor e professora ter recebido o Piso Salarial, Lei Nacional.

Não é *absurdo* os profissionais da educação não poderem usufruir do seu Plano de Carreira: não recebimento da titularidade, da progressão, o não gozo das licenças prêmio e aprimoramento.

Não é *absurdo* as salas de aulas abarrotadas de alunos, sem infraestrutura adequada.

Não é *absurdo* o déficit de funcionários e a não convocação dos aprovados no último concurso.

Não é *absurdo* a sobrecarga dos profissionais por conta do déficit de funcionários e o consequente adoecimento dos mesmos por conta do acúmulo de tarefas por um lado, e por outro, o impacto negativo dessa situação no desenvolvimento dos alunos.

Não é *absurdo* ficarmos dois anos sem diretrizes e as mesmas serem anunciadas sem a mínima participação dos profissionais da educação.

Não é *absurdo* sermos cobrados pelos índices baixos de alfabetização como se a responsabilidade fosse única e exclusiva dos professores e professoras.

Poderíamos elencar diversos *NÃO ABSURDOS*, mas por ora esses bastam.

Diante desse cenário, ainda bem que existem profissionais da educação que ainda estão vivos e lutam por sua dignidade e por sua carreira!

Profissionais que participaram ativamente e na linha de frente contra a aprovação dessa Reforma da morte! Que estudaram, que perceberam quão nefasta aos servidores ela será.

Que lutaram pelo cumprimento dos direitos dos profissionais, independente da aprovação dessa Reforma, tais como: o piso, a data base, a convocação e prorrogação do concurso.

Profissionais que enfrentaram a repressão e a perseguição da prefeitura e da sme , com assédios e cortes de ponto, para se organizarem para a luta.

E profissionais que se indignaram e não se contiveram com tamanha arbitrariedade e lançaram ovos no painel de votação.

Então, eis os dois pontos de vista: para parte da categoria de todos os absurdos, o único e o maior deles foram os ovos lançados, e os que o fizeram mereceram tamanha repressão. Para outra parte, os ovos foram a expressão de repúdio e indignação por tudo que estamos passando!

Continuaremos na luta, apesar de tantas injustiças!

E estaremos sempre abertos para acolher e  incluir na luta qualquer trabalhador que não aceite essa situação.

Lutar não é crime!
Nenhum direito a menos!
Viva a luta dos profissionais da educação!
A luta não acabou!
Abaixo a repressão!


segunda-feira, 1 de outubro de 2018

DENÚNCIA CONTRA O PAPEL TRAIDOR DO VEREADOR ROMÁRIO POLICARPO E DO SINDIGOIANIA NA APROVAÇÃO DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA MUNICIPAL


O SIMSED denuncia o papel traidor do vereador Romário Policarpo e do Sindigoiânia na aprovação da Reforma da Previdência Municipal.

O Sindigoiânia sempre cumpriu um papel pelego em toda a sua história. O  Sindigoiânia foi dirigido por grupos que somente se preocuparam com os seus interesses particulares e jamais o dos trabalhadores. Agora, mais uma vez agiram como serviçais do prefeito.


O vereador Romário Policarpo até recentemente era presidente do Sindigoiânia e foi eleito vereador com um discurso de que agiria na Câmara em defesa  do servidor público. Porém, o vereador Romário Policarpo e o Sindigoiânia traíram os servidores para se aliarem ao prefeito Íris Rezende.

O voto do vereador Romário Policarpo foi decisivo para a aprovação da reforma da previdência municipal. Foi o voto do vereador que empatou a votação e permitiu com que o presidente da Câmara, Andrey Azeredo, pudesse dar o seu voto de minerva para a aprovação.

Por isso, denunciamos o seu papel oportunista. O vereador Romário Policarpo, junto com outros vereadores, havia declarado publicamente o seu voto pelo arquivamento. Porém, minutos antes da votação, depois de uma conversa com o secretário de governo, Paulo Ortegal, surpreendentemente mudou de voto, deixando todos os presentes perplexos com essa súbita mudança.


AS MENTIRAS DE ROMÁRIO POLICARPO PARA A GUARDA


Para justificar o seu oportunismo e traição, o vereador Romário Policarpo divulgou para os guardas que havia mudado de posição devido à aceitação de algumas emendas para a Guarda (GCM). Dentre essas emendas, a aposentadoria especial para os mesmos.

Tal emenda foi incorporada ao projeto, porém, ainda será avaliada pelo prefeito e poderá ser vetada ou não.

O SIMSED defende a incorporação e conquista de direitos para qualquer categoria de trabalhadores. Mas provavelmente essa questão será questionada futuramente na justiça, pois é vedada a concessão de aposentadoria especial através do Regime Próprio de Previdência.


Ou seja, mesmo que o prefeito aceite tal emenda, a insegurança jurídica permanecerá.


Além do mais, mesmo que tal situação se efetive, a maioria dos guardas demorarão para aposentar, pois a maior parte da corporação entrou no último concurso, ocorrido em 2010.


Ou seja, a prefeitura vai demorar para custear a aposentadoria dos guardas no futuro, enquanto resolverá as questões de caixa da prefeitura em curtíssimo prazo. No imediato vai jogar uma dívida de 35 milhões ao mês para o IPSM. O Tesouro Municipal terá acesso aos recursos dos fundos, da aplicação financeira, o que vai comprometer a saúde financeira da previdência, que levará à dificuldades no pagamento futuro da aposentadoria de todos os servidores públicos, inclusive dos guardas.

Mesmo com a comprovação por outros vereadores de que a prefeitura pretende entregar áreas podres para o IPSM, com áreas já desafetadas para a expansão da marginal e até mesmo uma área ambiental, que já deveria servir de critério para o arquivamento, foi desconsiderado pelo vereador Romário Policarpo e pelo Sindigoiânia.

Portanto, o vereador Romário Policarpo e o Sindigoiânia mentiram para os guardas e traíram os servidores públicos.


ALGUNS QUESTIONAMENTOS AO VEREADOR ROMÁRIO POLICARPO

Um dia após a aprovação do projeto, o vereador Romário Policarpo e o Sindigoiânia gravaram um vídeo parabenizando o prefeito Íris Rezende e se justificando.

Temos que fazer alguns questionamentos sobre esses vídeos.

Alguém pode nos explicar se um vereador pode trabalhar somente para um grupo específico de pessoas?


Que tipo de vereador é esse que fala publicamente que se sente feliz e satisfeito por completo por beneficiar somente 2 mil servidores ao invés de 48 mil?


Aposentadoria especial para GCM (Guarda Civil Metropolitana) em troca da reforma da morte para os demais servidores?

Certo. A GCM agora são seres supremos, devem estar acima da EDUCAÇÃO e da SAÚDE que serve também a população?


Nós da EDUCAÇÃO fomos acusados(as) de não saber ler, de não entender o projeto.


Quanto absurdo nisso! Pois bem, nós entendemos sim e muito bem por sinal. Tanto que foi necessário convocar a tropa de choque para tentar nos intimidar com o uso da força já que na argumentação política e jurídica não conseguiram nos superar, muito menos nos convencer.

Quanta COVARDIA hein senhor supremo?! A revolta é grande contra o senhor que deveria nos respeitar além de procurar se preparar mais para servir o público com uma política séria de valorização de todos os servidores públicos municipais. Deveria aprender a ser mais humilde, humano, e mais digno para ouvir as pessoas que lutam muito para não perder direitos há tempos.

Entenda de uma vez por todas: lutar não é crime! E a Revolta contra esse tipo de Política Velha e ultrapassada, só irá aumentar a partir de agora, pois a medida que a sua covardia cúmplice com a prefeitura aumenta, do lado de cá nossa força e resistência vibra em nosso sangue. E vamos persistir com a nossa luta por Educação pública, gratuita e de qualidade para a população.

Não esqueceremos jamais nenhuma de suas manobras, muito menos esqueceremos sua soberba e incompetência por não se posicionar a favor da educação, da saúde e dos demais setores.


Será difícil esquecer sua política corporativista de beneficiar somente o seu grupo opressor e desqualificado para atender o cidadão goianiense.


Nossa luta não cessará!
Fascistas não passarão!
Abaixo a repressão!
A luta continua!