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SIMSED REPUDIA O FECHAMENTO DE 20 TURMAS DE EXTENSÃO DA EDUCAÇÃO DE
JOVENS E ADULTOS (EAJA) PROMOVIDO PELO SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO MARCELO E
PELA NOVA GERENTE DO EAJA FABÍOLA!
O
SIMSED protocolou, no dia 11 de abril, uma denúncia à Comissão Especial
de Investigação (CEI), responsável por investigar a educação municipal,
que ocorre na Câmara Municipal de Goiânia. A presidente da CEI,
vereadora Sabrina Garcêz, tomou várias iniciativas contra essas ações
arbitrárias da SME após a denúncia do SIMSED. Ela denunciou na tribuna
da Câmara, buscou informações do secretário e protocolou uma
representação ao Ministério Público. Paralelamente, o SIMSED protocolou
outra representação ao Ministério Público.
O
fechamento das turmas de extensão é um verdadeiro desrespeito contra
esses estudantes. Essas turmas funcionavam em vários locais da cidade
como extensões de algumas escolas. Eram compostas em sua maioria por
trabalhadores, como é o caso da COMURG, onde funcionava uma extensão.
Esses estudantes trabalhadores já tiveram o seu direito de estudar
negado no passado e agora estão sofrendo com o descaso da Administração
Pública através do fechamento de turmas. Ao invés de incentivar, o
secretário Marcelo e a gerente Fabíola buscam dificultar o acesso à
educação pública dessas pessoas.
A
desculpa do secretário Marcelo e da gerente Fabíola para o fechamento
são: economia de recursos e que existem escolas perto das extensões que
ofertam essa modalidade. Porém, são dois argumentos absurdos e sem
embasamento. Primeiro, de acordo com o próprio prefeito, as contas da
Prefeitura estão em dias. Ou seja, esse fato demonstra a concepção
economicista e arcaica do secretário de educação e da gerente do EAJA,
que enxerga essa modalidade como um custo e não como um benefício
público. Em segundo lugar, a distância para esses estudantes chegarem às
novas escolas levará sem dúvida a evasão escolar. Muitos vão desistir
pela distância. Ou seja, é perceptível que a política educacional da SME
é a de enfraquecer o EAJA.
Os
professores dessas extensões foram tratados da pior forma possível. O
secretário Marcelo e a gerente Fabíola demonstraram não ter o mínimo de
humanidade. Não houve o mínimo de sensibilidade e diálogo. Mesmo que
fossem fechar essas turmas, jamais deveriam fazer isso no decorrer do
ano letivo. Porém, com o seu habitual despreparo, fecharam as turmas em
pleno mês de abril. Os professores já tinham organizado toda a sua vida
no início de ano letivo e agora foram pegos de surpresa. Estavam
modulados nas extensões e com o seu fechamento foram enviados de uma
hora para outra para escolas completamente distantes de suas atuais.
Todo ano a prefeitura faz um estudo de rede, onde aponta os locais em
que precisa abrir mais turmas e onde vai fechar, o local onde os
professores vão ser modulados, entre outras questões. Então, o
secretário Marcelo e a gerente Fabíola nem leram o Estudo de Rede? Para
que serve o Estudo de Rede?
Por
esses motivos, consideramos as ações do secretário Marcelo e da gerente
Fabíola completamente absurdas e as repudiamos. Exigimos o debate
público sobre tais medidas. Exigimos a reabertura dessas extensões.
PELO FORTALECIMENTO DO EAJA!