CEI DA EDUCAÇÃO COBRA ESCLARECIMENTOS SOBRE O FECHAMENTO DE
TURMAS NA EAJA
Na segunda-feira, dia 22 de abril, a gerente da EAJA, Fabíola
Correia de Souza Araújo Moreira, foi convocada pela Comissão Especial de
Investigação (CEI) para esclarecer sobre o fechamento de turmas de extensão
dessa modalidade.
Os vereadores realizaram vários questionamentos a gerente da
EAJA e se demonstraram contrários ao fechamento das extensões da EAJA. O
primeiro questionamento foi sobre a apresentação dos estudos técnicos que
fundamentaram o fechamento dessas turmas. A gerente respondeu que a SME se
embasou no Estudo de Rede para tomar tal decisão. Porém, os vereadores
questionaram o fato desse Estudo de Rede estar pronto desde o ano passado e o
fechamento das turmas ter ocorrido apenas ao longo desse ano letivo, levando a
transtornos aos estudantes e aos profissionais da educação. A gerente se esquivou
afirmando que a SME possui a prerrogativa para fechar turmas da EAJA durante o
decorrer do ano letivo. Questionada pelos vereadores sobre o remanejamento dos
estudantes para outras instituições, a gerente respondeu que não existe prazo definido
pela SME para alocação dos estudantes. Para fechar com “chave de ouro”, a
gerente Fabíola ainda atacou os professores da EAJA, dizendo que muitos
lecionam de forma infantilizada. Porém, ela não mostrou nenhuma prova para a
sua fala contra os professores, sendo apenas mais um artifício para desviar do
assunto a qual havia sido convocada. Esse ataque aos professores serve para
entendermos a mentalidade da nova gerente da EAJA e dos gestores da SME.
Como resolução, a CEI solicitou os estudos técnicos sobre o
fechamento dessas turmas da EAJA e a relação dos estudantes afetados e a sua
matrícula nas novas instituições, com o objetivo de verificar se esses
estudantes vão evadir ou não a partir dessa ação da SME em fechar turmas.
Como podemos perceber, as posições da gerente foram truncadas
ou sem fundamentos técnicos. A mesma buscou somente justificar o fechamento das
turmas de extensão por motivos econômicos e a nenhum momento tocou na questão
da qualidade, que é a discussão central.
O SIMSED repudia o fechamento de turmas e alerta que essa
ação da SME levará a evasão dos estudantes e a redução da oferta da EAJA. O
objetivo da SME é bastante claro, fechar turmas para economizar recursos para
outros fins que não sejam os da população goianiense e dos estudantes em
particular. O SIMSED convoca todos os trabalhadores da EAJA a não aceitar tais
arbitrariedades e organizar a luta.