Iniciamos mais um ano letivo na incerteza. Conforme a lei, a Prefeitura já devia ter enviado o projeto de lei sobre a data-base de 2023 e sobre o piso do magistério desde o dia primeiro de janeiro, mas até agora nada foi encaminhado.
O secretário de educação foi até uma emissora de TV afirmar que a prefeitura vai cumprir com o piso do magistério. Porém, não disse nada sobre a data-base do Administrativo e o retroativo de 2022, bem como não tomou nenhuma medida concreta para o cumprimento do pagamento de ambos os direitos dos trabalhadores para o ano de 2023.
Até que a Prefeitura tome uma posição oficial, não podemos descartar a possibilidade do prefeito e do secretário pagarem o valor integral apenas pra o p1 e alegarem que os outros já recebem acima, desvirtuando o papel das progressões etc...
Outro ponto é sobre o Plano Carreira dos Administrativos. Ele foi tão usado no período de Greve do ano passado, que o sindicato burocrático tentou usá-lo para desviar a atenção, tirando o foco da data-base de 2022. E eis que estamos em 2023 e nada se fala mais sobre o tal plano, que aliás, é preciso que estejamos bem atentos, às verdadeiras vantagens que sejam de interesse dos trabalhadores.
Este plano, na realidade, só sairá quando a categoria movimentar em luta por ele. Por enquanto vão usando disso (de que a minuta já foi protocolada) pra deixar a categoria em banho Maria.
Desta forma, o SIMSED exige IMEDIATAMENTE o pagamento da data-base do Administrativo referente ao ano de 2023 e o piso do magistério em valores reais que cubram o índice da inflação e valorize de fato a categoria de Trabalhadores da Educação. Se não cumprirem com os nossos direitos não temos outra alternativa que não seja organizar uma nova jornada de luta em direção a uma greve.
Avante!!!
