ABAIXO A PERSEGUIÇÃO DO SINTEGO CONTRA O PROFESSOR THIAGO OLIVEIRA E O
COMANDO DE LUTA DE APARECIDA!
O SIMSED torna pública a sua posição e denuncia o SINTEGO por mais uma
prática anti-sindical e de repressão contra um professor. Agora, a presidente
do Sintego, Maria Euzébia de Lima, a Bia, está processando por dano moral o
professor Thiago Oliveira Martins. Valor da causa é de R$ 10 mil e o seu
objetivo é intimidá-lo.
O professor Thiago Oliveira é membro do Mobilização dos Professores de
Goiás (MPG) e se destacou na última greve da rede estadual denunciando as
várias manobras promovidas pelo sindicato, como quando este manobrou na votação
de uma assembléia para não ocorrer a greve ou quando este encerrou a greve com
outra manobra. Em vários momentos o professor Thiago foi ofendido por diretores
do Sintego no microfone.
O professor Thiago começou a fazer breves vídeos nas redes sociais
denunciando as manobras e sabotagens da diretoria do Sintego e como forma de
intimidação a presidente Bia o processou. Enquanto a senhora Bia possui toda a
estrutura de uma entidade para ingressar na Justiça, o professor Thiago está
tendo que pagar um advogado com os seus recursos e mesmo sem ter recebido o seu
salário de dezembro. O professor Thiago está sendo processado somente por esse
pensar diferente da atual diretoria do SINTEGO.
Esse tipo de prática anti democrática não aconteceu apenas neste caso.
Em Aparecida de Goiânia, o SINTEGO procurou o Judiciário para solicitar que o
juiz indeferisse todos os processos movidos pelo Comando de Luta, que é um
sindicato independente e de luta surgido nessa cidade. Esses eram processos de
cobrança de direitos elementares, tais como: 1) Direito de Reposição dos Dias
de Paralisações; 2) Direito do Intérprete de Libras e Instrutor surdo cumular
outro cargo na Educação; 3) Nulidade do Ponto Eletrônico; 4) Direito de Eleição
para Diretor das Unidades Escolares e outros direitos básicos dos trabalhadores
da educação. A alegação do Sintego foi de que o Comando de Luta não possui
carta sindical. Ou seja, para tentar manter o seu controle sobre o movimento
dos trabalhadores da educação de Aparecida, o Sintego prejudicou as ações em
defesa dos direitos dos trabalhadores movidas na Justiça pelo Comando de Luta.
Por esses motivos o SIMSED torna pública a sua posição em desagravo a
mais essa medida autoritária e intimidatória promovida pela direção do Sintego
contra um professor de luta. O SIMSED conclama todos os trabalhadores a se
solidarizarem com o professor Thiago e denunciar essa atitude da presidente do
Sintego, para que recue e deixe o trabalhador em paz.