Conforme decisão da Assembleia, o SIMSED realizou nesta
semana importantes atividades contra a Aprovação da Reforma da Previdência
Municipal, defendendo o Arquivamento desse absurdo projeto, que será a destruição
do nosso fundo previdenciário.
No dia 15, quarta-feira, estivemos na Câmara Municipal, manifestando nosso posicionamento, que é em defesa do ARQUIVAMENTO do projeto. Foram distribuídos vários panfletos explicando os motivos do nosso posicionamento, com falas e palavras de ordem, deixando claro aos Vereadores e à todos, que não somos favoráveis à essas emendas, pois são apenas periféricas e não tocam na essência dos pontos mais desastrosos, que levarão à falência do nosso fundo previdenciário.
No dia 15 estava previsto uma votação na CCJ - Comissão de
Constituição e Justiça - das emendas à reforma apresentadas por
sindicatos pelegos, que concordaram com a proposta de negociação imposta pelo Paço. A proposta chantagista do prefeito diz que
só pagará os direitos constitucionais dos servidores, Piso e data-base divididos em 8 parcelas,
mediante a aprovação da reforma da previdência.
Porém, essa votação foi prorrogada para a próxima
quarta-feira próxima, dia 22/08, conforme informação repassada pela presidente
da CCJ, vereadora Sabrina Garcêz. A votação na CCJ foi adiada devido à
negociação das emendas propostas pelos sindicatos pelegos, dando legitimidade
ao projeto e permitindo que o mesmo vá para votação no plenário e não seja
vetado na própria CCJ, conforme ocorreu com o projeto de reforma da previdência
enviado anteriormente pelo Paço Municipal.
Mesmo com essa manobra, o SIMSED e a categoria permaneceram
mobilizados na plenária, entoando palavras de ordem que exigiam o arquivamento
da reforma e denunciando que direitos não são moedas de troca.
Conseguimos, mais uma vez, atrapalhar a votação desse
projeto nefasto contra os servidores. Também ficou clarividente a armação do SINTREGO, em querer manter a categoria inerte, para que eles pudessem passar as
emendas superficiais que fizeram.
Ainda pior, foi o momento em que este sindicato,
simplesmente convidou os trabalhadores a voltarem para suas casas, pois não
havia nada a se fazer nesses dois dias de paralisação.
Paralisação convocada e denominada de "greve" por
eles, mas que foi realizada com o intuito de reforçar a aprovação de emendas e não para exigir o arquivamento, conforme defendeu o SIMSED e a maioria dos trabalhadores. Diante da categoria, mobilizada e decidida à lutar contra mais um golpe
em seus direitos, eles simplesmente recuaram e tentaram desmobilizá-la.
Porém, essa manobra foi em vão! A categoria ocupou o
plenário e a plenos pulmões exigiu o arquivamento da reforma! Dos vereadores
ali presentes, aproximadamente 40% do total, uma parcela deles ficou intimidada
com a força popular, e mesmo não sendo pauta da plenária, tiveram que se
colocar a favor do arquivamento do projeto.
À tarde aconteceu a reunião de balanço do ato e organização
para as atividades de quinta, dia 16/08,
em que compareceram dezenas de pessoas. Na avaliação de todos, vários foram os pontos
positivos, com destaque na grande participação da Assembleia, mesmo com toda
repressão e assédio que a Categoria vem sofrendo por parte da SME, intimidando
e punindo com o corte de ponto. Entendemos que cada participante neste momento,
representa uma força de residência e demonstra que a SME não conseguiu, o cerco
foi rompido.
Por outro lado, as pessoas presentes na reunião ressaltaram a importância de mais pessoas se
colocarem na colaboração das atividades, principalmente nos debates com os
colegas, na mobilização e visitas às
instituições, pois esse trabalho de base deve ser feito para maior
esclarecimento dos trabalhadores.
Na quinta, dia 16/08, às 8h, estávamos novamente presentes
na Câmara, para cobrar o posicionamento dos demais vereadores, que ainda estavam calados em relação ao ARQUIVAMENTO
da reforma previdenciária. O vereador Paulo Magalhães xingou os servidores, conforme vídeo publicado na internet. Os servidores conseguiram a fala na tribuna e demonstraram algumas discordâncias com o projeto e solicitaram um posicionamento por parte dos vereadores da CCJ. Em manifestação, os servidores foram aos gabinetes cobrar a posição de cada um dos vereadores membros da CCJ e descobriu que a maioria deles já se encontram fechados com o prefeito. Ao final da atividade, reforçamos o nosso compromisso de lutar contra a reforma da previdência.
À tarde, fomos ao MP - Ministério Público para protestarmos
contra o afastamento injusto e de fundo político, do diretor Hugo Rincon e da
coordenadora Cirlene, de sua unidade escolar.
A luta permanece!
Não vamos sossegar enquanto a reforma não for arquivada!
LUTAR, RESISTIR!